Achei um link que contém os principais movimentos segundo a visão dos próprios esquerdistas
http://www.comunistas.spruz.com/guerrilha1.htm#MNRAqui tem uma descrição de todos os movimentos, com fotos interessantes. Para quem têm estômago, pode entrar na groselhada mais profundamente
MNR
Formou-se logo após o golpe militar. durou entre 1966 e 1967. Seu líder era o ex-governador gaúcho Leonel Brizola que, mesmo exilado no Chile, conseguiu junto a Fidel Castro
financiamento do governo cubano.
Os guerrilheiros se inspiravam no revolucionário Che Guevara, o grupo baseou-se no Parque Nacional do Caparaó, sul de Minas, de difícil acesso, cheio de esconderijos. Mas o grupo não conseguiu apoio do povo e foi descoberto quando um guerrilheiro foi fazer compras em alguma aldeia próxima. Foram levados para o presídio de Linhares em Juiz de Fora, sofreram ...
ALN - Ação Libertadora Nacional
Nascida da cisão do PCB, a ALN foi a organização de maior expressão e contingente entre os grupos de guerrilha urbana que atuaram entre 1968 e 1973. Sua história está indissoluvelmente ligada ao nome de
Carlos Marighella, antigo dirigente do PCB. Crítico da linha oficial desse partido, propôs a resistência armada após 1964 e, no campo das alianças,
a troca do binômio burguesia-proletariado pelo proletariado-campesinato. Desde seu nascimento, a ALN estabeleceu fortes laços com Cuba. “A ação faz a vanguarda” torna-se lema central da organização, que passa a realizar operações de forte impacto, como o sequestro do embaixador americano no Brasil, em conjunto com o
MR-8
O grupo começou a nascer em 1966 como “DI da Guanabara”, ou seja, Dissidência da Guanabara do PCB.
Contrário à aliança com a burguesia brasileira, defendida pelo partido, a organização via os estudantes como “vanguarda tática”, que não deveria nem substituir os operários na condução da luta pelo socialismo nem esperá-los para poder fazer alguma coisa. A partir de 1969, o acirramento da repressão levou à militarização de sua estrutura e à execução de operações armadas, como o sequestro do embaixador americano Charles Elbrick, realizado conjuntamente com a ALN em setembro daquele ano. Em 1971, o MR-8 passou a debater a necessidade de se manter ou não as ações armadas, gerando um racha na organização. O grupo remanescente definiu uma linha de autocrítica da fase anterior e lançou um projeto de reunificação dos comunistas brasileiros.
No entanto, em 1976, o MR-8 aprovou uma resolução política que assumia novamente a defesa de um caminho insurrecional ao socialismoPOLOP - Política Operária
A Organização Revolucionária Marxista-Política Operária (Polop) nasceu em 1961, reunindo grupos de estudantes provenientes da L
iga Socialista de São Paulo e da Mocidade Trabalhista de Minas Gerais. Inicialmente, voltou-se para o debate teórico e doutrinário, rejeitando o conteúdo nacionalista e desenvolvimentista da propaganda do Partido Comunista:
rechaçava, assim, a ideia de aliança com setores da burguesia brasileira. O caráter da revolução era apontado, portanto, como socialista. Em 1967, a direção da Polop começou a ser criticada pelas bases por imobilismo e por incorrer em posicionamentos reformistas. A questão da deflagração imediata da luta armada, nos moldes propostos em 1967 pela Organização Latino-Americana de Solidariedade (Olas), sediada em Cuba, gerou disputas internas. No fim de 1967 e início de 1968, o que restou da Polop fundiu-se à Dissidência Leninista do PCB no Rio Grande do Sul para formar uma nova organização, intitulada Partido Operário Comunista (POC).
Bom só para ficar entre os movimentos que têm os heróis dos petistas.