O engraçado nisso tudo é que eu acho que um monte de coisa de filosofia é perda de tempo (inclusive nuances como a posição de "agnóstico", ironicamente). O problema é que uns vêem não considerar filosofia generalizadamente como "groselha" arcaica como "colocar palavras para fazer as coisas parecerem mais importantes", quando essa posição só pode ser, na melhor das hipóteses, uma questão de preferência semântica, ser avesso não à idéia de que há filosofia na ciência, mas apenas a se usar o termo "filosofia" aí (um pouco como quando desdenham questões "metafísicas" como se não houvesse quase sempre por trás disso geralmente uma assunção metafísica, inquestionada). Na pior das hipóteses, é uma visão da ciência como uma espécie de mágica/"iluminação" de xamans. Talvez haja algum meio termo aí que não tenha percebido.
Poderia se levar a "discussão" ao próximo estágio: "ciência" é groselha. O que importa é método. Não tem por que ficar usando o termo "ciência" só para fazer parecer importante. Descobriu-se X, Y e Z, com o tal método. Pronto, acabou, não tem mais o que ficar glamurizando. "Oh, assim a Ciência avança, lalalalá, os passos da Ciência, oh meu deus, que impressionante a Ciência."