Natural é o que acontece na natureza, se espíritos existirem (pessoalmente não acho que existam), serão parte do mundo natural. Só chamamos de sobrenatural porque ainda não sabemos como funciona, quando descobrimos, passa a ser natural. Os índios chamavam Bartolomeu Bueno de "Diabo Velho" por colocar fogo em álcool, pra eles aquilo era sobrenatural, até que aprenderam como funcionava e viram que isso fazia parte da natureza.
Talvez a minha dificuldade de expressão não esteja permitindo que eu consiga me fazer entender.
Pegando o exemplo que você citou, os índios
viam e sentiam o fogo. A evidência que demonstrava a existência estava ali à frente. Diante disso, há duas possibilidades: investigar ou mistificar.
Isso não é diferente de se afirmar "dragões na garagem", sem nada que evidencie a existência do mesmo?
Eu entendo que seu objetivo é alertar sobre dogmatismo e falta de imaginação, fatais para a pesquisa científica. Mas eu, de minha parte, não estou indo de encontro a isso mas sim tentando apresentar a questão de que há uma diferença entre mistificar algo natural e ir em busca de algo sem evidências, considerado sobrenatural.
Acho que essa filosofia toda já extrapolou a sensatez. Acho que vou parar por aqui.
Saudações