E, como ele, as instituições de ensino estão cheias de casos semelhantes, de brancos usando as cotas raciais, se passando por negros.
Correção, as universidades estão cheias de brancos ou negros ricos que estudaram em colégios de ponta e passaram por cotas.
Boa correção. 
Pra entrar por cota tem que ter estudado a vida inteira em colégio público.
Não sei agora, mas na minha época era: Ou negro ou estudou o ensino médio em escola pública (aqui na UnB).
Me lembro de ter assistido um documentário na TV-Escola que aludia para o fato de na UnB as cotas raciais não exigirem qualquer critério sócio-econômico. Ou seja, um negro rico com capacidade de pagar a universidade, entrava através do sistema de cotas, e/ou um branco e/ou pardo, que se declarava negro, o mesmo.
No final das contas, as cotas que eram direcionadas para ajudarem a adentrarem na universidade aqueles que não teriam condições de fazerem isso por contra própria, não era um objetivo alcançado. Pois um negro rico e/ou um branco/pardo que se declarava negro ia melhor na prova de seleção e tomava a vaga daquele para a qual a cota fora "verdadeiramente" direcionada.
Isso para não falar no antagonismo e rivalidade que este sistema falho gerou nos grupos sociais e raciais distintos, negros e brancos se tornaram ainda mais radicais em seus desafetos "raciais" do que antes, e um reflexo disso era os acalorados debates sobre a validade ou não do sistema de contas, onde branco e negros debatiam entre si. Parte dele foi transmitido pela TV-Escola, e se percebeu ânimos exaustados e agressões verbais de de ambos os lados.
Ou seja, o sistema de cotas raciais não só não cumpria o seu objetivo de ajudar quem precisava e a promover a igualdade, como piorava a situação ainda mais, gerando ainda mais antagonismo entre estes grupos raciais/sociais.
Abraços!