Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!
A mesma delegacia que o homem "pode" usar, a mulher também podia. Agora, se lá elas não recebiam o atendimento adequado, "porque em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher", e por isso se fez necessário criar uma delegacia própria para elas, imagina a cena com os homens então, apanhando de suas mulheres, os policiais destas delegacias comuns não só não metem a colher, como também ridicularizam o pobre coitado.
Então, se é necessário estruturas próprias para atenderem casos de violência doméstica, que estas atendam a todos igualmente (tanto homens como mulheres), ou está difícil de entender o significa igualdade de tratamento?
Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!

Mas fiquei impressionado com uma coisa: em São Paulo só existem 92 delegacias???
Caramba, acho MUITO pouco.
Se o mimimi já está nesse nível com o sistema completamente ineficiente, eu imagino que eles já teriam pulado de um prédio se a lei tivesse alcançado seu objetivo, criando igualdade plena, como por exemplo, com um Congresso formado pela proporção de mulheres na sociedade.
Com uma lei desigual (favorecendo um grupo em detrimento do outro) não se cria igualdade "plena" meu caro. Estas medidas nunca atingirão seus objetivos, se continuarem a tratarem um dos gêneros (os homens) com secundariedade.
Mas no geral, ações afirmativas de proteção às mulheres são importantes e necessárias.
Ações afirmativas não são medidas de proteção, e sim de inclusão forçada (muitas vezes de pessoas incapazes) para atuarem e/ou participarem de uma atividade onde seu grupo é minoria, com o objetivo de aumentar a representatividade de seu grupo social nesta área.
Mas eu já citei diversos exemplos e argumentos do porque isso não dá certo
Delegacias especializadas no atendimento a mulheres são uma das medidas mais obviamente necessárias, não faz sentido implicar com isso. Talvez, em um futuro distante e utópico, elas sejam desnecessárias, mas este dia ainda está longe de chegar.
Se a delegacia é só para mulheres, elas discriminam os homens. Se de fato é necessário uma delegacia que atenda casos específicos de violência doméstica, que ela então atenda a ambos os lados (tanto homens quanto mulheres), isso sim seria a VERDADEIRA igualdade de tratamento. Caso contrário, só teremos mais um exemplo de discriminação de gênero, e é isto que esta acontecendo, e é por este motivo que estas medidas que privilegiam apenas um lado, nunca atingem o objetivo de promover a igualdade.
Abraços!
Skeptikós, o que você não vê ou não quer ver é que homens, brancos, heterossexuais, de classe média ou ricos são naturalmente privilegiados pela sociedade.
Então um homem branco, rico e heterossexual está à salvo de sofrer violência doméstica, falsas acusações, e ter seu filho amado o odiando por ter sofrido alienação parental da mãe?
Claro que não, um homem como este citado acima também está sujeito a sofrer essas mazelas (mesmo que em menor número), e deve quando sofrer essas injustiças, ter o (mesmo) direito (que as mulheres) de receber justiça e assistência do Estado.
Além disso, meu caro, nem TODO homem esta numa posição sócio-econômica (e politica) mais privilégiada do que TODAS as mulheres.
Ou você acredita de fato no discurso feminista de que TODO homem é automaticamente opressor e privilégiado, somente por ser homem, enquanto TODA mulher é oprimida e discriminada, somente por ser mulher?
E mesmo que você não acredite nisso, ao apoiar um sistema-ideologia que interpreta explicitamente TODAS as mulheres como oprimidas e discriminadas, simplesmente por serem mulheres, e TODOS os homens como opressores e privilégiados, simplesmente por serem homens. Por consequência, mesmo que contraditório, é exatamente isso que você esta defendendo.
Não vamos conseguir reduzir desigualdades tratando esta parcela da população de maneira totalmente igualitária em relação a mulheres, negros, homossexuais e pobres. Temos que proteger mais as chamadas "minorias" para contrabalançar o privilégio natural que existe em relação à parcela da população que eu citei.
Não há necessidade de criar tratamento privilégiado para um grupo em detrimento a outros. Pois a Constituição Federal já proteje a todos igualmente (bastando apenas que ela seja aplicada corretamente).
Logo, se a imagem acima mais os vídeos que passei anteriormente, não foram suficientes para esclarecerem o porque destes privilégios baseados em gênero, raça e grupo étnico não é 100% justo e fracassam todos no objetivo de promover a igualdade, eu não sei mais o que argumentar.
Claro, existem homens que apanham de mulheres. Claro, existem exageros e distorções nas ações afirmativas. Mas no geral a idéia é boa, temos que diminuir as distorções.
como supracitado, não se deve empregar estas medidas privilegiadoras e discriminatória com um objetivo de um dia no futuro, chegar-se a igualdade, por que elas simplesmente não funcionam, existindo muitos exemplos mundo afora que apontam para o fato delas não só não funcionarem, como também em muitos casos surtirem um efeito contrário.
As delegacias especiais para mulheres, por exemplo, são o óbvio ululante de uma ação afirmativa necessária. Afirmar que "não existem delegacias especializadas para homens que apanham de mulheres" como contraponto não faz o menor sentido. Apesar de concordar com muitas coisas que você e principalmente o Donatello escrevem, querer igualar a violência de homens contra mulheres com a violência de mulheres contra homens não dá, é como comparar a violência de um gato contra um pitbull com o contrário.
Eu não quero uma delegacia para homens especializada em crimes de violência doméstica, o que eu sugeri é que as delegacias para mulheres, especializadas em crimes de violência doméstica, sejam transformadas em simplesmente delegacias contra crimes de violência doméstica, que trate igualmente, tanto homens como mulheres.

Apesar de concordar com muitas coisas que você e principalmente o Donatello escrevem, querer igualar a violência de homens contra mulheres com a violência de mulheres contra homens não dá, é como comparar a violência de um gato contra um pitbull com o contrário.
Acho que o que o Skeptikos quer defender e eu concordo com ele é que não dá pra criar uma lei ou mecanismos que amparem a mulher quando esta mesma lei pode ser usada para o mal. Se a lei abre brechas para praticar atos desonestos, talvez não precisemos eliminá-la, mas pelo menos corrigí-la. Eu não consigo conciliar esta ideia de que se a lei ajuda em algo os pontos negativos podem ser ignorados.
Alguém consegue dormir tranquilo com a ideia de que a pena de morte, mesmo quando condena inocentes, é boa e deve ser mantida do jeito que está (onde é exercida) porque ela "corrige" algo?
Pra mim uma lei que abre brechas para injustiças e fere direitos fundamentais como a Maria da Penha, já está errada. Melhor ela do sem ela? Sim (assim como o SUS). É perfeita e deve ser mantida do jeito que está? Pra mim, não.
E quais mudanças você propõe?
O caso de alienação parental apresentava pelo Skeptikos é aterrorizante. Sou pai e sei o quanto algo assim destruiria minha vida.
Alienação parental pode ocorrer dos dois lados. A lei de guarda compartilhada não mudou muito o comportamento dos homens, que ainda preferem deixar a criança sob os cuidados da mãe, situação em que eles ficam muito mais confortáveis.
Basta dar uma ida na vara de família assistir a uma audiência. Eu sou chamado pra ser testemunha nos casos de pais que estavam de quebra pau e é algo bem comum. Quando o juiz fala sobre a guarda compartilhada, a situação é sempre a mesma: "Mas eu trabalho o dia inteiro...", "Moro muito longe, fica inviável.". Apesar da possibilidade jurídica, homens ainda preferem a situação da comodidade que pagar 1/3 por mês proporciona a arcar com a educação integral dos filhos.
Fontes de que os homens preferem (na maioria das vezes) deixarem os filhos na guarda unilateral da mãe?
E mesmo que isso fosse verdade (algo que não acredito que seja), isso não isentaria a culpa da mãe, de promover alienação parental na criança, saindo praticamente impune disso.
E como elas possuem em maioria esmagadora, a guarda unilateral da criança, o mais natural é que de fato sejam elas as principais culpadas deste crime:
"[...]A necessária associação entre ambos os temas decorre do seguinte fato: a alienação parental é perpetrada, na maioria das vezes, pelas mães guardiãs, às quais o Judiciário sempre defere a guarda unilateral (que deveria ser exceção), muitas vezes também em violação direta a outro importante dispositivo, o artigo 1583, § 2º, I, Código Civil, que dispõe da guarda unilateral (quando for o caso) pelo genitor que revele melhores condições para exercê-la e possa propiciar afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar.
O Judiciário, deliberadamente, “revogou” a Lei da Guarda Compartilhada, eis que nunca a aplica quando “não há acordo entre as partes”. Basta que supostamente “não haja acordo” entre as partes”, para que essa circunstância seja entendida como a existência de um “clima não ameno” ou “beligerância” entre as partes, abrindo caminho para a ilegítima opção judicial pela guarda unilateral (que seria exceção), em evidente violação à lei e à doutrina da proteção integral do menor, plasmada no art. 227, caput, Constituição.[...]" (
Avoice For Men Brasil - Alienação parental, a negligência da magistratura brasileira)
Ou seja, apesar da lei exigir a guarda compartilhada sempre que possível, este sempre que possível é interpretado como quando existindo concordância com as partes, coisa que quase nunca acontece. Sendo quando não existe concordância com as partes, acaba-se optando pela guarda unilateral a favor da mãe, como uma decisão pensando no 'bem" da criança.
É por este motivo que um novo projeto de lei já esta em andamento, para tentar deixar a interpretação da lei ainda mais clara, evitando deste jeito distorções da mesma que venha a favorecer as mães em detrimento dos país.
PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 117, DE 2013Abaixo assinado para a APROVAÇÃO DO PLC-117/13 O que todos estes homens injustiçados, e todos estes ativistas a favor do PLC acima desejam, é simplesmente igualdade de tratamento, algo que inexiste no momento, pendendo ainda por cima, de forma desfavorável contra os homens.
