Autor Tópico: Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.  (Lida 31832 vezes)

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Offline Skeptikós

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #100 Online: 24 de Julho de 2014, 22:08:13 »
Citação de: Diegojaf
Citação de: _Juca
Citação de: Skeptikós
Como o Art. 319 do CP somente, não dá aos homens a mesma estrutura e velocidade de atendimento oferecidas pelo Estado, que dá as mulheres, por estas estarem amparadas pela Lei 11.340 (Maria da Penha). Nada mais lógico do que concluir que neste caso (de violência doméstica), quando homens e mulheres recorrem ao Estado, estes recebem tratamentos desiguais.

Pelo fato da mulher estar amparada por uma estrutura que lhe garante maior atenção e velocidade no atendimento da queixa, em comparação ao homem, não é nem um pouco absurdo concluir que em casos de violência doméstica, a mulher em comparação ao homem, recebe sim, um tratamento privilégiado.

Você ignora totalmente o contexto histórico. Pelalinhadefundo !

Ali atrás eu comentei sobre como há menos de 10 anos, ainda tínhamos a figura da "mulher honesta" na lei. A estrutura que foi criada para ajudar a mulher não se deu por uma maquiavélica conspiração feminista contra homens, mas por historicamente, mulheres sofrerem com esse tipo de crime e não terem uma estrutura especializada para atendê-las.

Mulheres se sentem vulneráveis pra relatar uma agressão. Elas não gostam de discutir isso com homens, policiais ou não, e não se sentem confortáveis em um ambiente como uma delegacia onde alguns policiais tratavam a agressão como algo merecido.

"O cara não sabe porque bateu, mas ela sabe porque apanhou.", "A cabeça do casal é o homem, a mulher tem que agradá-lo." "Nem pra apanhar presta."

Essas são só algumas das bobagens que ouvi recentemente de colegas meus que não possuem o menor tino pra lidar com esse tipo de situação e é por isso que delegacias especializadas de mulheres (que normalmente também são as mesmas que lidam com casos de estupro e de violência contra crianças) com pessoas com algum mínimo de empatia.

Se hoje homens sentem vergonha de denunciar que apanham, há pouco tempo eram as mulheres que tinham essa vergonha por não possuírem um ambiente adequado para relatar as agressões, e principalmente, não possuir nenhuma garantia de que a violência cessaria em seguida.
No entanto, as mulheres JÁ possuem toda uma estrutura estatal para ampara-las, enquanto os homens continuam a enfrentar os mesmos (ou piores) problemas que as mulheres enfrentavam a 10 anos, quando tentavam registrar queixas de agressão.

Hoje, homens e mulheres vitimas e autores de violência doméstica, recebem tratamento desigual e discriminatório, simplesmente pelo fato de serem homens/mulheres. E a balança aqui pesa negativamente para o lado do homem.

Me lembro de ter lido de uma psicologa, que disse ser favorável sim, a medidas, políticas e estruturas especificas para tratarem de casos de violência doméstica, desde que essas atendessem igualmente a ambos os gêneros, coisa que todos nós sabemos, não acontece na prática com a estrutura atual. Mulheres recebem tratamento privilégiado enquanto os homens que se virem como podem.

Citação de: Diegojaf
Eu já tive meus conflitos com a LMP,  mas depois de 8 anos vendo casos de mulheres que apanham caladas do marido há 20 anos, de pais que estupram as filhas na frente da mãe, que fica calada porque o pastor disse que "ela tem que ser compreensiva porque ele está passando por uma fase difícil.", eu tenho tranquilidade para afirmar que meu círculo social não reflete de jeito nenhum a realidade da vasta maioria da população, especialmente entre mulheres mais velhas ou aquelas de baixa renda. Ainda existe um cabresto enorme entre mulheres pobres que sofrem todo tipo de agressão e humilhação graças a religião ou pressão da família.
É óbvio que estas mulheres merecem o amparo do Estado, assim como aqueles homens (mesmo que em menor número) que estiverem passando por situação semelhante, deveriam merecer de igual maneira. Isso seria a verdadeira igualdade de gênero PERANTE A LEI.

Abraços!
« Última modificação: 24 de Julho de 2014, 22:12:16 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
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Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Diegojaf

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #101 Online: 24 de Julho de 2014, 22:33:10 »
Você quer falar de prática? Ok...

Se tirarmos as delegacias especializadas, a desigualdade contra as mulheres volta. Como eu disse lá trás (uau, como eu disse coisas), 10 anos é um tempo muito curto pra corrigir uma distorção histórica tão grande. A LMP ainda não completou 10 anos. Delegacias especializadas em crimes domésticos sequer têm 5 anos em grandes cidades e em pequenas nem foram implementadas.

Então, fique tranquilo, pois NA PRÁTICA, Se na capital os homens são "oprimidos", na grande maioria das cidades e nos interiores, as mulheres ainda não podem relatar casos de violência doméstica em um ambiente não intimidador. :ok:
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Skeptikós

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #102 Online: 24 de Julho de 2014, 23:03:31 »
Você quer falar de prática? Ok...

Se tirarmos as delegacias especializadas, a desigualdade contra as mulheres volta. Como eu disse lá trás (uau, como eu disse coisas), 10 anos é um tempo muito curto pra corrigir uma distorção histórica tão grande.
Eu não disse que deve-se acabar com as politicas e medidas que visam amparar e proteger a mulher dos crimes de violência doméstica, e sim que a lei deve ser revista, formulada e aplicada de uma maneira que não prejudique possíveis inocentes, como nos casos de falsa acusação.

Além disso critiquei não o fato de existirem políticas e medidas de amparo e proteção especificos para tratar crimes de violência doméstica, e sim o fato destas medidas e políticas focarem somente a mulher, deixando desta forma o homem ainda desamparado. Logo, se deve existir politicas para evitar a violência doméstica, estas politicas devem serem feitas e aplicadas de forma que protejam a ambos os lados (homens e mulheres), quando estes precisarem de assistência.

Citação de: Diegojaf
A LMP ainda não completou 10 anos. Delegacias especializadas em crimes domésticos sequer têm 5 anos em grandes cidades e em pequenas nem foram implementadas.

Então, fique tranquilo, pois NA PRÁTICA, Se na capital os homens são "oprimidos", na grande maioria das cidades e nos interiores, as mulheres ainda não podem relatar casos de violência doméstica em um ambiente não intimidador. :ok:
O problema é o fato das Delegacias das Mulheres, como o próprio nome já diz, são especializadas e voltadas para atenderem mulheres, não homens, o que por consequência os deixam desamparados, mediante uma estrutura assistêncial desigual e descriminatória, que trata a mulher com primazia, enquanto o homem com secundariedade.

 :ok:
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Offline Barata Tenno

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #103 Online: 25 de Julho de 2014, 00:50:34 »
Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Fabrício

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #104 Online: 25 de Julho de 2014, 08:36:11 »
Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!

 :biglol:

Mas fiquei impressionado com uma coisa: em São Paulo só existem 92 delegacias???  :o Caramba, acho MUITO pouco.
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Offline Diegojaf

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #105 Online: 25 de Julho de 2014, 08:49:26 »
Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!

 :biglol:

Mas fiquei impressionado com uma coisa: em São Paulo só existem 92 delegacias???  :o Caramba, acho MUITO pouco.

Se o mimimi já está nesse nível com o sistema completamente ineficiente, eu imagino que eles já teriam pulado de um prédio se a lei tivesse alcançado seu objetivo, criando igualdade plena, como por exemplo, com um Congresso formado pela proporção de mulheres na sociedade.
« Última modificação: 25 de Julho de 2014, 09:04:19 por Diegojaf »
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Offline Fabrício

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #106 Online: 25 de Julho de 2014, 09:39:16 »
Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!

 :biglol:

Mas fiquei impressionado com uma coisa: em São Paulo só existem 92 delegacias???  :o Caramba, acho MUITO pouco.

Se o mimimi já está nesse nível com o sistema completamente ineficiente, eu imagino que eles já teriam pulado de um prédio se a lei tivesse alcançado seu objetivo, criando igualdade plena, como por exemplo, com um Congresso formado pela proporção de mulheres na sociedade.

É, eu concordo que existem distorções, muitas das bandeiras dos movimentos feministas atuais são por privilégios e não igualdade.

Mas no geral, ações afirmativas de proteção às mulheres são importantes e necessárias. Delegacias especializadas no atendimento a mulheres são uma das medidas mais obviamente necessárias, não faz sentido implicar com isso. Talvez, em um futuro distante e utópico, elas sejam desnecessárias, mas este dia ainda está longe de chegar.
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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #107 Online: 25 de Julho de 2014, 09:46:35 »

Mas no geral, ações afirmativas de proteção às mulheres são importantes e necessárias. Delegacias especializadas no atendimento a mulheres são uma das medidas mais obviamente necessárias, não faz sentido implicar com isso. Talvez, em um futuro distante e utópico, elas sejam desnecessárias, mas este dia ainda está longe de chegar.

Basta ver o relato da forista Brienne of Tarth.

Offline Skeptikós

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #108 Online: 25 de Julho de 2014, 10:05:29 »
Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!
A mesma delegacia que o homem "pode" usar, a mulher também podia. Agora, se lá elas não recebiam o atendimento adequado, "porque em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher", e por isso se fez necessário criar uma delegacia própria para elas, imagina a cena com os homens então, apanhando de suas mulheres, os policiais destas delegacias comuns não só não metem a colher, como também ridicularizam o pobre coitado.

Então, se é necessário estruturas próprias para atenderem casos de violência doméstica, que estas atendam a todos igualmente (tanto homens como mulheres), ou está difícil de entender o significa igualdade de tratamento?




Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!

 :biglol:

Mas fiquei impressionado com uma coisa: em São Paulo só existem 92 delegacias???  :o Caramba, acho MUITO pouco.

Se o mimimi já está nesse nível com o sistema completamente ineficiente, eu imagino que eles já teriam pulado de um prédio se a lei tivesse alcançado seu objetivo, criando igualdade plena, como por exemplo, com um Congresso formado pela proporção de mulheres na sociedade.

Com uma lei desigual (favorecendo um grupo em detrimento do outro) não se cria igualdade "plena" meu caro. Estas medidas nunca atingirão seus objetivos, se continuarem a tratarem um dos gêneros (os homens) com secundariedade.



Mas no geral, ações afirmativas de proteção às mulheres são importantes e necessárias.
Ações afirmativas não são medidas de proteção, e sim de inclusão forçada (muitas vezes de pessoas incapazes) para atuarem e/ou participarem de uma atividade onde seu grupo é minoria, com o objetivo de aumentar a representatividade de seu grupo social nesta área.

Mas eu já citei diversos exemplos e argumentos do porque isso não dá certo

Citação de: Fabrício
Delegacias especializadas no atendimento a mulheres são uma das medidas mais obviamente necessárias, não faz sentido implicar com isso. Talvez, em um futuro distante e utópico, elas sejam desnecessárias, mas este dia ainda está longe de chegar.
Se a delegacia é só para mulheres, elas discriminam os homens. Se de fato é necessário uma delegacia que atenda casos específicos de violência doméstica, que ela então atenda a ambos os lados (tanto homens quanto mulheres), isso sim seria a VERDADEIRA igualdade de tratamento. Caso contrário, só teremos mais um exemplo de discriminação de gênero, e é isto que esta acontecendo, e é por este motivo que estas medidas que privilegiam apenas um lado, nunca atingem o objetivo de promover a igualdade.

Abraços!
 
« Última modificação: 25 de Julho de 2014, 10:09:37 por Skeptikós »
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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #109 Online: 25 de Julho de 2014, 10:22:38 »
O que políticas discriminatórias e desiguais, que privilegiam um lado em detrimento do outro provocam:


Desigualdade e Discriminação.


Antagonismo e conflito.

Thomas Sowell, nos vídeos sobre ações afirmativas, por exemplo, justifica muito bem como tratar um grupo de forma privilegiada e arbitrária em relação ao outro, pode provocar os problemas citados acima. E se pararmos para observar, é bem isso que vem acontecendo hoje; Por decorrência dos abusos e discriminações cometidos por grupos feministas, grupos anti-feministas já surgiram como uma resposta contrária ao primeiro (antagonismo), e com razão, pois devido aos abusos do feminismo, a desigualdade e discriminação contra os homens aumentou de forma impactante (a exemplo de enquanto as mulheres recebem tratamento privilégiado em casos de violência doméstica, eles são completamente ignorados).
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Offline Fabrício

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #110 Online: 25 de Julho de 2014, 10:37:01 »
Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!
A mesma delegacia que o homem "pode" usar, a mulher também podia. Agora, se lá elas não recebiam o atendimento adequado, "porque em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher", e por isso se fez necessário criar uma delegacia própria para elas, imagina a cena com os homens então, apanhando de suas mulheres, os policiais destas delegacias comuns não só não metem a colher, como também ridicularizam o pobre coitado.

Então, se é necessário estruturas próprias para atenderem casos de violência doméstica, que estas atendam a todos igualmente (tanto homens como mulheres), ou está difícil de entender o significa igualdade de tratamento?




Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!

 :biglol:

Mas fiquei impressionado com uma coisa: em São Paulo só existem 92 delegacias???  :o Caramba, acho MUITO pouco.

Se o mimimi já está nesse nível com o sistema completamente ineficiente, eu imagino que eles já teriam pulado de um prédio se a lei tivesse alcançado seu objetivo, criando igualdade plena, como por exemplo, com um Congresso formado pela proporção de mulheres na sociedade.

Com uma lei desigual (favorecendo um grupo em detrimento do outro) não se cria igualdade "plena" meu caro. Estas medidas nunca atingirão seus objetivos, se continuarem a tratarem um dos gêneros (os homens) com secundariedade.



Mas no geral, ações afirmativas de proteção às mulheres são importantes e necessárias.
Ações afirmativas não são medidas de proteção, e sim de inclusão forçada (muitas vezes de pessoas incapazes) para atuarem e/ou participarem de uma atividade onde seu grupo é minoria, com o objetivo de aumentar a representatividade de seu grupo social nesta área.

Mas eu já citei diversos exemplos e argumentos do porque isso não dá certo

Citação de: Fabrício
Delegacias especializadas no atendimento a mulheres são uma das medidas mais obviamente necessárias, não faz sentido implicar com isso. Talvez, em um futuro distante e utópico, elas sejam desnecessárias, mas este dia ainda está longe de chegar.
Se a delegacia é só para mulheres, elas discriminam os homens. Se de fato é necessário uma delegacia que atenda casos específicos de violência doméstica, que ela então atenda a ambos os lados (tanto homens quanto mulheres), isso sim seria a VERDADEIRA igualdade de tratamento. Caso contrário, só teremos mais um exemplo de discriminação de gênero, e é isto que esta acontecendo, e é por este motivo que estas medidas que privilegiam apenas um lado, nunca atingem o objetivo de promover a igualdade.

Abraços!
 

Skeptikós, o que você não vê ou não quer ver é que homens, brancos, heterossexuais, de classe média ou ricos são naturalmente privilegiados pela sociedade. Não vamos conseguir reduzir desigualdades tratando esta parcela da população de maneira totalmente igualitária em relação a mulheres, negros, homossexuais e pobres. Temos que proteger mais as chamadas "minorias" para contrabalançar o privilégio natural que existe em relação à parcela da população que eu citei.

Claro, existem homens que apanham de mulheres. Claro, existem exageros e distorções nas ações afirmativas. Mas no geral a idéia é boa, temos que diminuir as distorções.

As delegacias especiais para mulheres, por exemplo, são o óbvio ululante de uma ação afirmativa necessária. Afirmar que "não existem delegacias especializadas para homens que apanham de mulheres" como contraponto não faz o menor sentido. Apesar de concordar com muitas coisas que você e principalmente o Donatello escrevem, querer igualar a violência de homens contra mulheres com a violência de mulheres contra homens não dá, é como comparar a violência de um gato contra um pitbull com o contrário.
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Offline Lorentz

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #111 Online: 25 de Julho de 2014, 10:58:35 »
Apesar de concordar com muitas coisas que você e principalmente o Donatello escrevem, querer igualar a violência de homens contra mulheres com a violência de mulheres contra homens não dá, é como comparar a violência de um gato contra um pitbull com o contrário.

Acho que o que o Skeptikos quer defender e eu concordo com ele é que não dá pra criar uma lei ou mecanismos que amparem a mulher quando esta mesma lei pode ser usada para o mal. Se a lei abre brechas para praticar atos desonestos, talvez não precisemos eliminá-la, mas pelo menos corrigí-la. Eu não consigo conciliar esta ideia de que se a lei ajuda em algo os pontos negativos podem ser ignorados.

Alguém consegue dormir tranquilo com a ideia de que a pena de morte, mesmo quando condena inocentes, é boa e deve ser mantida do jeito que está (onde é exercida) porque ela "corrige" algo?

Pra mim uma lei que abre brechas para injustiças e fere direitos fundamentais como a Maria da Penha, já está errada. Melhor ela do sem ela? Sim (assim como o SUS). É perfeita e deve ser mantida do jeito que está? Pra mim, não.

O caso de alienação parental apresentava pelo Skeptikos é aterrorizante. Sou pai e sei o quanto algo assim destruiria minha vida.
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Offline Fabrício

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #112 Online: 25 de Julho de 2014, 11:08:06 »
Lorentz,  se tem uma área onde os homens tem direito de reclamar, é em casos de separação com filhos. Aí sim a mulher já passou da posição de igualdade para privilégio. Os homens sempre (ou quase sempre) estão em desvantagem nestes casos, mesmo sendo bons pais.
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Offline Diegojaf

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #113 Online: 25 de Julho de 2014, 11:28:24 »
Apesar de concordar com muitas coisas que você e principalmente o Donatello escrevem, querer igualar a violência de homens contra mulheres com a violência de mulheres contra homens não dá, é como comparar a violência de um gato contra um pitbull com o contrário.

Acho que o que o Skeptikos quer defender e eu concordo com ele é que não dá pra criar uma lei ou mecanismos que amparem a mulher quando esta mesma lei pode ser usada para o mal. Se a lei abre brechas para praticar atos desonestos, talvez não precisemos eliminá-la, mas pelo menos corrigí-la. Eu não consigo conciliar esta ideia de que se a lei ajuda em algo os pontos negativos podem ser ignorados.

Alguém consegue dormir tranquilo com a ideia de que a pena de morte, mesmo quando condena inocentes, é boa e deve ser mantida do jeito que está (onde é exercida) porque ela "corrige" algo?

Pra mim uma lei que abre brechas para injustiças e fere direitos fundamentais como a Maria da Penha, já está errada. Melhor ela do sem ela? Sim (assim como o SUS). É perfeita e deve ser mantida do jeito que está? Pra mim, não.

E quais mudanças você propõe?

O caso de alienação parental apresentava pelo Skeptikos é aterrorizante. Sou pai e sei o quanto algo assim destruiria minha vida.
Alienação parental pode ocorrer dos dois lados. A lei de guarda compartilhada não mudou muito o comportamento dos homens, que ainda preferem deixar a criança sob os cuidados da mãe, situação em que eles ficam muito mais confortáveis.

Basta dar uma ida na vara de família assistir a uma audiência. Eu sou chamado pra ser testemunha nos casos de pais que estavam de quebra pau e é algo bem comum. Quando o juiz fala sobre a guarda compartilhada, a situação é sempre a mesma: "Mas eu trabalho o dia inteiro...", "Moro muito longe, fica inviável.". Apesar da possibilidade jurídica, homens ainda preferem a situação da comodidade que pagar 1/3 por mês proporciona a arcar com a educação integral dos filhos.
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Offline Donatello

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #114 Online: 25 de Julho de 2014, 11:40:12 »
O caso de alienação parental apresentava pelo Skeptikos é aterrorizante. Sou pai e sei o quanto algo assim destruiria minha vida.
Alienação parental pode ocorrer dos dois lados. A lei de guarda compartilhada não mudou muito o comportamento dos homens, que ainda preferem deixar a criança sob os cuidados da mãe, situação em que eles ficam muito mais confortáveis.

Basta dar uma ida na vara de família assistir a uma audiência. Eu sou chamado pra ser testemunha nos casos de pais que estavam de quebra pau e é algo bem comum. Quando o juiz fala sobre a guarda compartilhada, a situação é sempre a mesma: "Mas eu trabalho o dia inteiro...", "Moro muito longe, fica inviável.". Apesar da possibilidade jurídica, homens ainda preferem a situação da comodidade que pagar 1/3 por mês proporciona a arcar com a educação integral dos filhos.
Na capital da Bahia parece que os homens têm uma cabeça muito diferente da do resto do país (a prevalência de guardas compartilhadas é 8 vezes maior que em São Paulo, a segunda colocada, e cerca de metade das guardas são divididas entre o pai e a mãe). Ou, alternativamente, pode ser que a absurda diferença soteropolitana na proporção de guardas compartilhadas evidencie que o problema não está  na cabeça dos homens, mas na cabeça dos membros do judiciário que ainda interpretam a nova legislação de modo muito peculiar, criando uma jurisprudência que na prática ignora o avanço da legislação.

A sua esposa me contou uma vez que está mais para a segunda hipótese: olhe aqui: ../forum/topic=26101.0.html :)
« Última modificação: 25 de Julho de 2014, 11:47:48 por Pai Donatello de Ifá »

Offline Barata Tenno

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #115 Online: 25 de Julho de 2014, 11:41:25 »
No caso de guarda dos filhos existe a desculpa usada pra defender isso, vamos analisa-las usando o pensamento vigente e a desculpa dada por "masculinistas". O mais comum é a cultura machista, que diz que filhos tem que ficar com a mãe, sempre, pois é ela quem sabe cuidar dos filhos. Muitas mulheres e homens estão presos nessa cultura, inclusive juízes, o que faz a balança pender pro lado das mães na maioria dos casos.
Agora, se formos analisar a desculpa usada pelos masculinistas para as diferenças de salário e porque mulheres não devem ser policiais e bombeiros, os juízes estão certos, segundo eles, a evolução tornou o homem mais apto para certos tipos de trabalho, por isso eles são melhores que as mulheres e conseguem mais sucesso em certas profissões. Ora, a mesma evolução tornou a mulher mais apta a criar os filhos, então segundo essa lógica, nada mais justo que elas consigam a maioria da guarda dos filhos. 

Então se vamos dizer que a disparidade de salários e afins não é culpa do machismo, o problema de guarda não é culpa do feminismo, é só a diferença entre homens e mulheres agindo.

 :stunned:
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Offline Brienne of Tarth

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #116 Online: 25 de Julho de 2014, 11:59:47 »
Respeito muito a opinião de todos e minha colher aqui pode elucidar os pontos de vista de quem está do outro lado da balança; sou contra a Lei Maria da Penha, por sua especificidade, por entender que violência é violência, independente se o lado agredido é branco, negro, mulher, homem, criança, homo ou hetero, deverá sempre haver o desestímulo à impunidade do infrator.

Mas isso num mundo cor-de-rosa onde não houvesse nenhum tipo de desigualdade. Mas o mundo não é cor-de-rosa. Os judeus e os palestinos não vão tão cedo dar as mãos e cantar "Kumbaya".

Quero lembrar que não foi apenas a ausência de uma delegacia específica para mulheres o pior no caso da lavratura do BO, mas o despreparo dos policiais para lidar com a situação, fato corriqueiro ainda hoje em qualquer delegacia. O homem que é ridicularizado por seus pares por ter apanhado de uma mulher está sendo vítima duas vezes, física e psicologicamente, ferido em seus brios de homem e incapaz de encontrar apoio e compreensão em sua desdita.

Mas não acho que exista uma "perseguição" ou uma "inquisição" do macho, apenas vejo a dificuldade da maioria das pessoas de se adaptarem às mudanças, ao que é novo, tanto do lado dos apregoadores de proteção às "minorias", quanto do lado dos tementes da própria exclusão e ostracismo.

No início do casamento (25 anos atrás) eu e meu marido ralamos que nem uns condenados pra ter e poder dar conforto aos filhos; hoje temos uma relativa segurança financeira, mas eu me lembro que eu sempre reclamava: "não somos pobres o suficiente nem ricos o bastante", pois sempre houveram programas de inclusão social, mas o piso era "subssólico" em demasia, inalcançável para que tentava viver com um mínimo de dignidade.

Não sou petista e nem comunista, mas entendo que realmente "quem tem fome tem pressa", mas vejam, muitos dos atendidos pelos programas sociais, quando têm suas vidas estabilizadas, abrem mão do benefício, assim como muitos também usam-nos de maneira ilícita; a perfídia é parte inerente do Sapiens, nos permitiu sobreviver ao Neander e dominar este planeta, e o fato de nossa realidade diferir de outrem não invalida sua experiência, sua necessidade e sua urgência; quando penso em políticas de proteção à "minorias", penso em subterfúgios e paliativos os quais, longe de resolver o problema o perpetuariam, mas quando se está no fogo, qualquer brisa é alívio.

Quanto à questão da guarda dos filhos, não vejo como chantagem e terrorismo psicológico poderia beneficiar mentes em formação; adultos deveriam se comportar como tal.
GNOSE

Offline Donatello

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #117 Online: 25 de Julho de 2014, 12:02:22 »
O texto abaixo não foi retirado de um site masculinista e sim da Coordenadoria da Infância e da Juventude do TJBA

Citar
Especialistas defendem guarda compartilhada para evitar a alienação parental
   
Especialistas em direito de família que participaram de audiência da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa nesta segunda-feira (9) defenderam a adoção da guarda compartilhada como forma de se evitar a prática da alienação parental.

Segundo eles, por questões culturais, a guarda materna ainda é adotada de forma majoritária no país, e a divisão, entre pai e mãe, das responsabilidades sobre os filhos ajudaria no equilíbrio da relação.

– O Judiciário está fazendo pouco. Temos de ser realistas. A guarda compartilhada tem que ser regra geral nos processos e não exceção. Na maioria dos casos, a alienadora é a mãe. E o problema pode começar antes mesmo do parto e aflora na separação. Além disso, muitas vezes a alienação é inconsciente, e o responsável nem sempre tem a noção do prejuízo que está causando à criança e ao companheiro – alertou Delma Silveira Ibias, presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família (Ibdfan) do Rio Grande do Sul.

Prevista na Lei 12.318/2010, a alienação parental é a interferência negativa na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida por um dos pais contra o outro. Conforme a lei, a prática “fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda”.

Depois das exposições, os convidados passaram a responder questões enviadas pelo público, que participa da audiência pelo portal e-Cidadania., pelo Facebook, pelo Twitter e pelo Alô Senado (0800-612211).
http://www5.tjba.jus.br/infanciaejuventude/option=com_content&view=article&id=779
« Última modificação: 25 de Julho de 2014, 12:56:17 por Pai Donatello de Ifá »

Offline Skeptikós

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #118 Online: 25 de Julho de 2014, 12:06:20 »
Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!
A mesma delegacia que o homem "pode" usar, a mulher também podia. Agora, se lá elas não recebiam o atendimento adequado, "porque em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher", e por isso se fez necessário criar uma delegacia própria para elas, imagina a cena com os homens então, apanhando de suas mulheres, os policiais destas delegacias comuns não só não metem a colher, como também ridicularizam o pobre coitado.

Então, se é necessário estruturas próprias para atenderem casos de violência doméstica, que estas atendam a todos igualmente (tanto homens como mulheres), ou está difícil de entender o significa igualdade de tratamento?




Oh my god, em São Paulo existem 92 delegacias e mais 81 na grande São Paulo, desse total apenas 1 é especializada no atendimento a mulher, os homens podem usar todas as outras, para de chorar, não tem homem nenhum desamparado!!!!

 :biglol:

Mas fiquei impressionado com uma coisa: em São Paulo só existem 92 delegacias???  :o Caramba, acho MUITO pouco.

Se o mimimi já está nesse nível com o sistema completamente ineficiente, eu imagino que eles já teriam pulado de um prédio se a lei tivesse alcançado seu objetivo, criando igualdade plena, como por exemplo, com um Congresso formado pela proporção de mulheres na sociedade.

Com uma lei desigual (favorecendo um grupo em detrimento do outro) não se cria igualdade "plena" meu caro. Estas medidas nunca atingirão seus objetivos, se continuarem a tratarem um dos gêneros (os homens) com secundariedade.



Mas no geral, ações afirmativas de proteção às mulheres são importantes e necessárias.
Ações afirmativas não são medidas de proteção, e sim de inclusão forçada (muitas vezes de pessoas incapazes) para atuarem e/ou participarem de uma atividade onde seu grupo é minoria, com o objetivo de aumentar a representatividade de seu grupo social nesta área.

Mas eu já citei diversos exemplos e argumentos do porque isso não dá certo

Citação de: Fabrício
Delegacias especializadas no atendimento a mulheres são uma das medidas mais obviamente necessárias, não faz sentido implicar com isso. Talvez, em um futuro distante e utópico, elas sejam desnecessárias, mas este dia ainda está longe de chegar.
Se a delegacia é só para mulheres, elas discriminam os homens. Se de fato é necessário uma delegacia que atenda casos específicos de violência doméstica, que ela então atenda a ambos os lados (tanto homens quanto mulheres), isso sim seria a VERDADEIRA igualdade de tratamento. Caso contrário, só teremos mais um exemplo de discriminação de gênero, e é isto que esta acontecendo, e é por este motivo que estas medidas que privilegiam apenas um lado, nunca atingem o objetivo de promover a igualdade.

Abraços!
 

Skeptikós, o que você não vê ou não quer ver é que homens, brancos, heterossexuais, de classe média ou ricos são naturalmente privilegiados pela sociedade.
Então um homem branco, rico e heterossexual está à salvo de sofrer violência doméstica, falsas acusações, e ter seu filho amado o odiando por ter sofrido alienação parental da mãe?

Claro que não, um homem como este citado acima também está sujeito a sofrer essas mazelas (mesmo que em menor número), e deve quando sofrer essas injustiças, ter o (mesmo) direito (que as mulheres) de receber justiça e assistência do Estado.

Além disso, meu caro, nem TODO homem esta numa posição sócio-econômica (e politica) mais privilégiada do que TODAS as mulheres.

Ou você acredita de fato no discurso feminista de que TODO homem é automaticamente opressor e privilégiado, somente por ser homem, enquanto TODA mulher é oprimida e discriminada, somente por ser mulher?


E mesmo que você não acredite nisso, ao apoiar um sistema-ideologia que interpreta explicitamente TODAS as mulheres como oprimidas e discriminadas, simplesmente por serem mulheres, e TODOS os homens como opressores e privilégiados, simplesmente por serem homens. Por consequência, mesmo que contraditório, é exatamente isso que você esta defendendo.


Citação de: Fabrício
Não vamos conseguir reduzir desigualdades tratando esta parcela da população de maneira totalmente igualitária em relação a mulheres, negros, homossexuais e pobres. Temos que proteger mais as chamadas "minorias" para contrabalançar o privilégio natural que existe em relação à parcela da população que eu citei.
Não há necessidade de criar tratamento privilégiado para um grupo em detrimento a outros. Pois a Constituição Federal já proteje a todos igualmente (bastando apenas que ela seja aplicada corretamente).

Logo, se a imagem acima mais os vídeos que passei anteriormente, não foram suficientes para esclarecerem o porque destes privilégios baseados em gênero, raça e grupo étnico não é 100% justo e fracassam todos no objetivo de promover a igualdade, eu não sei mais o que argumentar.

Citação de: Fabrício
Claro, existem homens que apanham de mulheres. Claro, existem exageros e distorções nas ações afirmativas. Mas no geral a idéia é boa, temos que diminuir as distorções.
como supracitado, não se deve empregar estas medidas privilegiadoras e discriminatória com um objetivo de um dia no futuro, chegar-se a igualdade, por que elas simplesmente não funcionam, existindo muitos exemplos mundo afora que apontam para o fato delas não só não funcionarem, como também em muitos casos surtirem um efeito contrário.

Citação de: Fabrício
As delegacias especiais para mulheres, por exemplo, são o óbvio ululante de uma ação afirmativa necessária. Afirmar que "não existem delegacias especializadas para homens que apanham de mulheres" como contraponto não faz o menor sentido. Apesar de concordar com muitas coisas que você e principalmente o Donatello escrevem, querer igualar a violência de homens contra mulheres com a violência de mulheres contra homens não dá, é como comparar a violência de um gato contra um pitbull com o contrário.
Eu não quero uma delegacia para homens especializada em crimes de violência doméstica, o que eu sugeri é que as delegacias para mulheres, especializadas em crimes de violência doméstica, sejam transformadas em simplesmente delegacias contra crimes de violência doméstica, que trate igualmente, tanto homens como mulheres.

 :ok:



Apesar de concordar com muitas coisas que você e principalmente o Donatello escrevem, querer igualar a violência de homens contra mulheres com a violência de mulheres contra homens não dá, é como comparar a violência de um gato contra um pitbull com o contrário.

Acho que o que o Skeptikos quer defender e eu concordo com ele é que não dá pra criar uma lei ou mecanismos que amparem a mulher quando esta mesma lei pode ser usada para o mal. Se a lei abre brechas para praticar atos desonestos, talvez não precisemos eliminá-la, mas pelo menos corrigí-la. Eu não consigo conciliar esta ideia de que se a lei ajuda em algo os pontos negativos podem ser ignorados.

Alguém consegue dormir tranquilo com a ideia de que a pena de morte, mesmo quando condena inocentes, é boa e deve ser mantida do jeito que está (onde é exercida) porque ela "corrige" algo?

Pra mim uma lei que abre brechas para injustiças e fere direitos fundamentais como a Maria da Penha, já está errada. Melhor ela do sem ela? Sim (assim como o SUS). É perfeita e deve ser mantida do jeito que está? Pra mim, não.

E quais mudanças você propõe?

O caso de alienação parental apresentava pelo Skeptikos é aterrorizante. Sou pai e sei o quanto algo assim destruiria minha vida.
Alienação parental pode ocorrer dos dois lados. A lei de guarda compartilhada não mudou muito o comportamento dos homens, que ainda preferem deixar a criança sob os cuidados da mãe, situação em que eles ficam muito mais confortáveis.

Basta dar uma ida na vara de família assistir a uma audiência. Eu sou chamado pra ser testemunha nos casos de pais que estavam de quebra pau e é algo bem comum. Quando o juiz fala sobre a guarda compartilhada, a situação é sempre a mesma: "Mas eu trabalho o dia inteiro...", "Moro muito longe, fica inviável.". Apesar da possibilidade jurídica, homens ainda preferem a situação da comodidade que pagar 1/3 por mês proporciona a arcar com a educação integral dos filhos.
Fontes de que os homens preferem (na maioria das vezes)  deixarem os filhos na guarda unilateral da mãe?

E mesmo que isso fosse verdade (algo que não acredito que seja), isso não isentaria a culpa da mãe, de promover alienação parental na criança, saindo praticamente impune disso.

E como elas possuem em maioria esmagadora, a guarda unilateral da criança, o mais natural é que de fato sejam elas as principais culpadas deste crime:


"[...]A necessária associação entre ambos os temas decorre do seguinte fato: a alienação parental é perpetrada, na maioria das vezes, pelas mães guardiãs, às quais o Judiciário sempre defere a guarda unilateral (que deveria ser exceção), muitas vezes também em violação direta a outro importante dispositivo, o artigo 1583, § 2º, I, Código Civil, que dispõe da guarda unilateral (quando for o caso) pelo genitor que revele melhores condições para exercê-la e possa propiciar afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar.

O Judiciário, deliberadamente, “revogou” a Lei da Guarda Compartilhada, eis que nunca a aplica quando “não há acordo entre as partes”.  Basta que supostamente “não haja acordo” entre as partes”,  para que essa circunstância seja entendida como a existência de um “clima não ameno” ou “beligerância” entre as partes, abrindo caminho para a ilegítima opção judicial pela guarda unilateral (que seria exceção), em evidente violação à lei e à doutrina da proteção integral do menor, plasmada no art. 227, caput, Constituição.[...]" (Avoice For Men Brasil - Alienação parental, a negligência da magistratura brasileira)

Ou seja, apesar da lei exigir a guarda compartilhada sempre que possível, este sempre que possível é interpretado como quando existindo concordância com as partes, coisa que quase nunca acontece. Sendo quando não existe concordância com as partes, acaba-se optando pela guarda unilateral a favor da mãe, como uma decisão pensando no 'bem" da criança.

É por este motivo que um novo projeto de lei já esta em andamento, para tentar deixar a interpretação da lei ainda mais clara, evitando deste jeito distorções da mesma que venha a favorecer as mães em detrimento dos país.

PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 117, DE 2013

Abaixo assinado para a APROVAÇÃO DO PLC-117/13

O que todos estes homens injustiçados, e todos estes ativistas a favor do PLC acima desejam, é simplesmente igualdade de tratamento, algo que inexiste no momento, pendendo ainda por cima, de forma desfavorável contra os homens.

 :ok:
« Última modificação: 25 de Julho de 2014, 12:11:27 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #119 Online: 25 de Julho de 2014, 12:09:22 »
E todos aqui concordam que guarda compartilhada é melhor, a diferença é que vocês põe a culpa da guarda não compartilhada no feminismo, e eu coloco a culpa no machismo. É o machismo que diz que filhos devem ficar com as mães, que homens têm que dar o sustento, que mulheres são melhores fazendo X e homens são melhores fazendo y.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Donatello

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #120 Online: 25 de Julho de 2014, 12:17:43 »
E todos aqui concordam que guarda compartilhada é melhor, a diferença é que vocês põe a culpa da guarda não compartilhada no feminismo, e eu coloco a culpa no machismo. É o machismo que diz que filhos devem ficar com as mães, que homens têm que dar o sustento, que mulheres são melhores fazendo X e homens são melhores fazendo y.
Não tenho certeza se esta era a cena que eu tinha visto (não sei se tem outra parecida no filme em que só a criança e o Adam estão jogando ou se minha memória tinha cortado o outro ator) mas explica como eu vejo estes "a culpa é do machismo" que os feministas lançam para negar que existem aspectos em nossa sociedade em que a balança pende não para os homens mas para as fêmeas :)

Me sinto exatamente como o cara de uniforme:

<a href="https://www.youtube.com/v/8HUvTp8ZcJs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/8HUvTp8ZcJs</a>
« Última modificação: 25 de Julho de 2014, 12:39:36 por Pai Donatello de Ifá »

Offline Skeptikós

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Offline Donatello

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #122 Online: 25 de Julho de 2014, 13:24:31 »
Citar
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As delegacias especiais para mulheres, por exemplo, são o óbvio ululante de uma ação afirmativa necessária. Afirmar que "não existem delegacias especializadas para homens que apanham de mulheres" como contraponto não faz o menor sentido. Apesar de concordar com muitas coisas que você e principalmente o Donatello escrevem, querer igualar a violência de homens contra mulheres com a violência de mulheres contra homens não dá, é como comparar a violência de um gato contra um pitbull com o contrário.
Eu não quero uma delegacia para homens especializada em crimes de violência doméstica, o que eu sugeri é que as delegacias para mulheres, especializadas em crimes de violência doméstica, sejam transformadas em simplesmente delegacias contra crimes de violência doméstica, que trate igualmente, tanto homens como mulheres.
PRE CI SA MEN TE  :ok:

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querer igualar a violência de homens contra mulheres com a violência de mulheres contra homens não dá, é como comparar a violência de um gato contra um pitbull com o contrário
Querer comparar o potencial de gravidade da agressão entre homens e mulheres com base apenas nos aspectos fisioanatômicos e desconsiderar que nós primatas bípedes conseguimos nos desvencilhar de uma enorme parte das limitações biologicamente impostas às nossas ações através da tecnologia é que não dá: é como ignorar que apesar dos músculos temporais mega gigantescos (contra nossa musculatura chinfrim em um crânio esquisito com fenestra tampada), da mordedura exclusivamente vertical (contra nossa mordedura toda frouxa), da musculatura da pata fuderosa (contra nossas canelas finas), dos dentes carniceiros afiadíssimos (contra nossos molares e sisos que só servem pra gastar dinheiro no dentista), dos caninos desenvolvidaços (contra nossos caninos minúsculos), da visão noturna hardmente apurada (contra nossa dependência de lanternas para andar no mato), da postura digitígrada (contra nossa pisada nos calcanhares)... as onças são mais frequentemente presas do que predadoras em relação aos seres humanos. :)

Um exemplo melhor do que quero dizer (milhões de outros semelhantes estão disponíveis na internet):

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Mulher agride marido com água fervente e facadas

http://www.diarioweb.com.br/NOVOPORTAL/Noticias/Cidades/77216,,Mulher+agride+marido+com+agua+fervente+e+facadas.aspx
 
Uma briga de casal quase termina em morte nesse final de semana em Rio Preto. A ocorrência foi na rua Maria Mandrussato Stopa, no bairro João Paulo 2º, zona norte da cidade.

Segundo informações do boletim de ocorrência, por volta das 23h30 de sábado, dia 10, I.G.O., 40 anos, discutiu com o marido M.C.E., 34 anos. Durante a discussão, a mulher jogou água fervente no corpo dele, o que causou queimaduras de primeiro e segundo graus no tórax, braços e pescoço.

Após ser socorrido por vizinhos, o marido voltou à residência, onde foi novamente atacado pela mulher, sendo esfaqueado nas costas e braços. A vítima foi socorrida e levada ao Hospital de Base de Rio Preto, onde está em observação e fora de perigo. Ainda não se sabe o que motivou a agressão.

« Última modificação: 25 de Julho de 2014, 13:31:41 por Pai Donatello de Ifá »

Offline Barata Tenno

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #123 Online: 25 de Julho de 2014, 13:48:29 »
Vocês tem uma idéia sobre o que é  machismo muito estreita. Da mesma forma que homofobia não significa somente fobia de gays, machismo não é uma coisa que só prejudica mulheres. Toda vez que uma mulher diz que homem é tudo igual, isso é machismo, toda vez que alguém diz que tal atitude não é coisa de homem, isso é machismo, todo mundo que acha ruim o homem ser sustentado por uma mulher, essa pessoa é machista, independente de ser homem ou mulher. Propagandas não são machistas apenas dizendo que carrinho não é brinquedo de menina, mas dizendo também que fogãozinho não é brinquedo de menino, pra cada menina que deseja um carrinho tem um menino desejando um fogãozinho. O machismo atrapalha tanto homens quanto mulheres, em algumas coisas de maneira igual e em outras de maneira diferente e acabar com ele é vantajoso para os dois gêneros.
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Offline Fabrício

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Re:Fraudes e manipulações em estatísticas de violência doméstica contra mulheres.
« Resposta #124 Online: 25 de Julho de 2014, 13:56:18 »
Citação de: Donatello
Querer comparar o potencial de gravidade da agressão entre homens e mulheres com base apenas nos aspectos fisioanatômicos e desconsiderar que nós primatas bípedes conseguimos nos desvencilhar de uma enorme parte das limitações biologicamente impostas às nossas ações através da tecnologia é que não dá: é como ignorar que apesar dos músculos temporais mega gigantescos (contra nossa musculatura chinfrim em um crânio esquisito com fenestra tampada), da mordedura exclusivamente vertical (contra nossa mordedura toda frouxa), da musculatura da pata fuderosa (contra nossas canelas finas), dos dentes carniceiros afiadíssimos (contra nossos molares e sisos que só servem pra gastar dinheiro no dentista), dos caninos desenvolvidaços (contra nossos caninos minúsculos), da visão noturna hardmente apurada (contra nossa dependência de lanternas para andar no mato), da postura digitígrada (contra nossa pisada nos calcanhares)... as onças são mais frequentemente presas do que predadoras em relação aos seres humanos. :)

Donatello, estou ciente disso tudo, mas o grosso das agressões é causado pelos espancamentos, e neste caso as mulheres estão em franca desvantagem. Além do mais, todas as "ferramentas" agressivas usadas pelas mulheres  podem ser (e são) usadas pelos homens. Outro fator agravante é que as mulheres são extremamente suscetíveis a outro tipo de agressão masculina, o estupro, que não vale para o contrário (a não ser em casos excepcionalíssimos). Eu até aceito que em outros aspectos as mulheres estão sendo privilegiadas em excesso (como na citada guarda dos filhos), mas no caso da violência, os homens ainda são muito piores.
"Deus prefere os ateus"

 

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