Cerca de 98 mil servidores da educação que foram efetivados sem concurso público em Minas em 2007 devem ser dispensados em até um ano. A decisão é do STF (Supremo Tribunal Federal), em votação unânime na tarde desta quarta-feira (26).
As notícias tratam sobre a LC 100. Quase cem mil pessoas efetivadas por essa lei complementar, do governo Aécio, serão dispensadas.
E não fica brabo, mas esse seu comentário soou demais como o Derfel falando sobre o SUS e o Juca sobre o PT. 
Eles foram efetivados, não contratados. Eles já pertenciam ao quadro de professores desde a década de 80, na modalidade contratação, empregados, sem serem servidores públicos.
Na prática o que aconteceu é que eles agora voltam a essa condição anterior. Eles não serão demitidos, mas a previdência deles, volta à situação de servidores privados. A lei que foi considerada inconstitucional tinha dado a eles "status" de servidores públicos, com todos os benefícios. Alguns tinham conseguido se aposentar anteriormente nessa situação. Outros iam se aposentar, mesmo depois da decisão do STF e o STF entendeu que eles teriam esse direito. Os que restaram vão voltar para o quadro anterior.
Ontem o Rubens postou algo do tipo "9.000 funcionários da Copasa serão demitidos." com o comentário "culpa do Aécio".
A mesma situação. Gente da década de 90 que havia sido contratada sem a observância de norma constitucional, mas por alguma razão, agora são culpa do Aécio.
Colocado de uma forma um pouco mais clara:
O efetivo foi contratado pelo Governo de Minas Gerais entre entre 1990 e 2006 e fazia parte da Previdência Estadual, o Ipsemig. Porém, segundo os petistas, a Reforma da Previdência aprovada em 1998 estabeleceu que os servidores não concursados devem se submeter ao regime geral da Previdência, o INSS. Ainda assim, o governo do estado manteve esses funcionários sob a Previdência estadual e, agora, o INSS cobra o cumprimento da nova regra. “Com isso, além da alteração do regime de contribuição, o órgão também exigiu o pagamento retroativo das contribuições dos servidores vinculados a Ipsemig”, explica. “Isso gerou uma dívida de 6 milhões de reais que Aécio achou melhor não pagar”, acusa.http://www.diariodopoder.com.br/noticias/partido-coloca-71-mil-demissoes-na-conta-de-aecio-neves/
A grande insatisfação é que eles agora terão que se submeter ao regime previdenciário "comum".