Autor Tópico: Analisando o "Perigo Islâmico"  (Lida 74129 vezes)

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Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #150 Online: 07 de Maio de 2016, 09:51:51 »
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Trabalhista Sadiq Khan se torna o primeiro prefeito muçulmano de Londres


Trabalhista Sadiq Khan se torna o primeiro prefeito muçulmano de Londres

Filho de um motorista de ônibus, Sadiq Khan se tornou o primeiro prefeito muçulmano de Londres nesta sexta-feira (6), derrotando um adversário conservador que tentou ligá-lo ao extremismo e garantindo uma vitória mais que necessária para o opositor Partido Trabalhista.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, enviou seus parabéns antes mesmo de Khan ter recebido a notificação oficial de seu triunfo, um remédio parcial para as dores dos Trabalhistas, que sofreram derrotas em várias outras eleições locais na quinta-feira.

Duramente golpeados na Escócia, onde ficaram na terceira colocação, atrás do Partido Nacionalista Escocês e do governista Partido Conservador, os Trabalhistas se saíram melhor do que o esperado na Inglaterra, poupando seu líder de inclinação esquerdista de um questionamento precoce.

Mas o grande prêmio foi a disputa por Londres, que colocou em confronto Khan, de 45 anos, que cresceu em moradias populares da capital, e o conservador Zac Goldsmith, de 41 anos, filho de um bilionário do setor financeiro.



Uma fonte a par da apuração disse que Khan não podia mais ser derrotado. De Blasio disse no Twitter: "Enviando felicitações ao novo prefeito de Londres e colega na defesa das moradias acessíveis, @SadiqKhan".

A margem de vitória de Khan promete ser menor do que o imaginado, um possível sinal de que a campanha violenta, marcada por acusações de antissemitismo entre os Trabalhistas, pode ter cobrado seu preço.

O legislador irá substituir o conservador Boris Johnson, que comandou a metrópole de 8,6 milhões de habitantes durante oito anos. Um dos principais defensores da saída britânica da União Europeia, Johnson é visto como um forte concorrente para a sucessão do primeiro-ministro britânico, David Cameron, como líder partidário e premiê.

Os Conservadores estavam determinados a manter o cargo, que não controla o centro financeiro londrino, mas exerce influência na defesa dos interesses da capital junto ao governo. O prefeito é responsável por áreas como policiamento, transporte, moradia e meio-ambiente.

Para o mundo que eu quero descer! Onde já se viu? Uma Europa sendo invadida por esses terroristas ou projeto de terroristas que se multiplicam como coelhos, a Europa virando uma Eurábia em poucos anos e esses londrinos idiotas elegendo esse prefeito muçulmano com cara de bonzinho, mas uma cobra venenosa por dentro, vão se aproximando como quem não quer nada e dão o bote! Onde vamos parar? Temos que proteger a nossa querida Europa desses vermes! Vamos fazer uma campanha alertando esses londrinos imbecis antes que seja tarde e contamine o restante da Europa.

Que treta desonesta  :olheira:... É evidente que o homem venceu como trabalhista e não como muçulmano..., nem a mulher usa qualquer cobertura na cabeça de justificação religiosa nem ele fez campanha em prol de princípios muçulmanos a aplicar em Londres..., até ouvi dizer que era um defensor dos direitos humanos de raiz liberal ocidental... Se separa a religião da política porquê destacá-lo como "muçulmano" em vez de democrata ou trabalhista ou defensor dos direitos humanos?... Ou porque não apontar que defensor de casamento homossexual vence câmara de Londres (como é o caso)????

Como é que Sadiq encara pessoalmente o islamismo?... E, já agora, como o vêem os militantes combatentes islamitas?... Tudo isso é relevante para levar a sério um título que destaca o islamismo do presidente da câmara antes de qualquer outra das suas caraterísticas...
 
http://economico.sapo.pt/noticias/muculmano-sadiq-khan-eleito-mayor-de-londres_248944.html

Que tal antes o título de: Muçulmano derrota Judeu para a câmara de Londres? :idea: (se o que importa é a origem ou a crença religiosa...).

Só mais uma "curiosidade" especialmente relevante... Em 2008, Sadiq  foi nomeado Ministro de Estado das Comunidade... Bem antes de ser presidente de câmara já fora ministro trabalhista...

Fala isso pro David Cameron, pra esse cara que virou a bunda e pra todos da extrema direita européia!


Offline Gabarito

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #151 Online: 07 de Maio de 2016, 10:05:50 »
Será que a recíproca seria verdadeira?

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Londres-Meca
Mundo 06.05.16 20:01

Londres terá o primeiro prefeito muçulmano.

O multiculturalismo será perfeito quando o prefeito de Meca puder ser um cristão.


Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #152 Online: 07 de Maio de 2016, 10:29:09 »
Será que a recíproca seria verdadeira?

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Londres-Meca
Mundo 06.05.16 20:01

Londres terá o primeiro prefeito muçulmano.

O multiculturalismo será perfeito quando o prefeito de Meca puder ser um cristão.



Só depois que a Arábia Saudita virar uma democracia. Mais fácil acontecer na Tunísia...

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #153 Online: 07 de Maio de 2016, 11:37:06 »
Talvez não haja, mas sob essas colocações parece um pouco haver a sugestão com uma "lógica" de que "não deveria haver prefeitos da religião X numa região de religião majoritária Y até que haja prefeitos da religião Y em regiões com religião majoritária X". O que na prática é a afirmação de que os prefeitos tem sempre que ser da religião majoritária.

OK mencionar o contraste como uma "cobrança" do mesmo tipo de tolerância, liberdade, e cidadania, mas então não deve haver qualquer aversão a situação presente onde há toda essa tolerância, liberdade, e cidadania.

Apenas analisando pelo fato superficial. Se estiver havendo políticas preferenciais, discriminatórias, como uma espécie de secessão/invasão através da democracia, então isso é todo um outro problema distinto.

Assim como é OK qualquer permutação de prefeitos católicos ou protestantes lá naquelas bandas da Irlanda e etc e tal.




Mas "multiculturalismo" como quase "indivíduos-embaixadas", legislação a grupos adaptada a diferentes origens nacionais e étnicas, isso eu acho bastante indesejável e algo que em última instância não deva existir, muito embora talvez seja razoável ter uma espécie de política de "assimilação gradual", aumentando a "hospitalidade" do país a pessoas de culturas diferentes (e logo sua integração), desde que não atropelando os direitos dos outros ou mesmo dos próprios imigrantes.


Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #155 Online: 11 de Maio de 2016, 21:06:19 »
Onde está no Alcorão a passagem que fala que deve-se matar/decapitar cristãos que não se convertem ao islamismo?

Offline Lorentz

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #156 Online: 11 de Maio de 2016, 21:35:05 »
Onde está no Alcorão a passagem que fala que deve-se matar/decapitar cristãos que não se convertem ao islamismo?

Assim bem específico não tem, mas aqui tem vários similares:

http://www.thereligionofpeace.com/pages/quran/violence.aspx

Há 30 ocorrências ao termo "kill" nesta página.
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Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #157 Online: 11 de Maio de 2016, 22:06:07 »
Um post sobre contradições do Alcorão: tirem suas conclusões:

:muculmano:  Se um muçulmano tiver a coragem da simples tarefa de enxergar as várias contradições em seu livro sagrado, acabará abandonando a religião. Desconfio haver muitos muçulmanos que já perceberam isso. O problema é que muitas pessoas necessitam de alguma religião e acabam se enganando e ficando só com as partes boas do livro. :louva:

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2.62 Os fiéis, os judeus, os cristãos, e os sabeus, enfim todos os que crêem em Deus, no Dia do Juízo Final, e praticam o bem, receberão a sua recompensa do seu Senhor e não serão presas do temor, nem se atribuirão.

5.51 Ó fiéis, não tomeis por confidentes os judeus nem os cristãos; que sejam confidentes entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por confidentes, certamente será um deles; e Deus não encaminha os iníquos.

5.82 Constatarás que os piores inimigos dos fiéis, entre os humanos, são os judeus e os idólatras. Constatarás que aqueles que estão mais próximos do afeto dos fiéis são os que dizem: Somos cristãos!, porque possuem sacerdotes e não ensoberbecem de coisa alguma.


Vou postando aos poucos...

Offline Geotecton

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #158 Online: 11 de Maio de 2016, 22:09:50 »
Onde está no Alcorão a passagem que fala que deve-se matar/decapitar cristãos que não se convertem ao islamismo?

Embutido nos vários trechos que incitam e clamam a morte dos infiéis?
Foto USGS

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #159 Online: 11 de Maio de 2016, 23:35:46 »
Onde está no Alcorão a passagem que fala que deve-se matar/decapitar cristãos que não se convertem ao islamismo?

Embutido nos vários trechos que incitam e clamam a morte dos infiéis?

Você viu como o Alcorão se refere aos cristãos no meu último post.

Por que será que os muçulmanos ficaram 700 anos em Portugal e Espanha e houve tolerância?  Esse argumento é poderoso pois 700 anos não é 700 dias.  Lá o islamismo não é maioria.

Igrejas há na maioria dos países com maioria muçulmana.


Offline Gauss

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #160 Online: 12 de Maio de 2016, 00:03:32 »

Você viu como o Alcorão se refere aos cristãos no meu último post.

Por que será que os muçulmanos ficaram 700 anos em Portugal e Espanha e houve tolerância?  Esse argumento é poderoso pois 700 anos não é 700 dias.  Lá o islamismo não é maioria.

Igrejas há na maioria dos países com maioria muçulmana.


Os muçulmanos, quando dominaram a Península ibérica, viviam sob uma outra perspectiva em  sua religião.  A dos Mutazilites, que exaltava o uso da razão para chegara "verdade" em sua religião. Esse texto explica um pouco isso:

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O Oriente Médio precisa de um Voltaire?

[...]Felizmente, não obstante, o Islã teve os seus próprios Voltaire; mas, lamentavelmente, esses foram enterrados pelo fanatismo há vários séculos, e seguem sepultados. Nesse sentido, a salvação do Islã não está na importância de Voltaire, mas no desenterro destas figuras “voltaireanas”, mas não por outro senão o da própria civilização islâmica.

Todas essas figuras defenderam o uso da racionalidade. Averróis, por exemplo, disse que uma doutrina a qual chega-se pela razão, pode-se argumentar, ainda que contradiga os parâmetros da fé. Ibn al-Rawandi foi ainda mais longe, ao ponto de rechaçar a historicidade dos milagres, a veracidade das história sobre Maomé, e a própria existência de Deus.[...]

[...]Até o século VIII, os mutazilites, uma escola filosófica que exaltava o uso da razão (mas, não ao ponto de abraçar o ateísmo), influenciou sobre o califado. Foi a época dourada da civilização islâmica. Mas, tal como conta Robert Reilly em seu livro The Closing of the Muslim Mind, o declive do Islã começou quando os mutazilites perderam o favor dos califas, e foram reprimidos, no século X. Em seu lugar, os azarias foram favorecidos. Os mutazilites opuseram-se à doutrina de que o Corão é um livro não-criado e eterno (crer-se que é eterno seria idolatria, pois isso faria do Corão um deus em si mesmo, opinavam os mutazilites), enquanto que os azarias opinavam que o Corão não foi criado. Até hoje, a interpretação dos azarias tem prevalecido. E isso propicia o fanatismo, pois, ao considerar que o Corão é um livro não-criado e eterno, considera-se que ele é atemporal, e nesse sentido, não é propriamente contextualizável em épocas históricas: é um livros para todas as épocas, e, sendo assim, deve interpretar-se literalmente em sua totalidade.

De acordo com Reilly e outros historiadores, o maior responsável individual do declive do Islã no fanatismo, na ignorância e na barbárie, foi o filósofo Al-Ghazali, o máximo exponente dos azarias. Al-Ghazali promovia a ideia de que Deus não está sujeito a nenhuma lei, e pode atuar caprichosamente. Assim, as coisas não sucedem porque obedecem a uma sequência de causa e efeito, mas simplesmente porque Deus decide como cada coisa ocorra. Essa doutrina, que hoje é chamada “ocasionalismo”, basicamente destrói qualquer noção de causalidade: evento X não é causa de evento Y; evento X ocorre porque Deus quis assim, e evento Y ocorre porque Deus quis assim. Se Deus quiser atuar de forma diferente, assim o fará, e é inútil que tratemos de entender suas razões. Em frente a isso, sugeria Al-Ghazali, não vale a pena aplicar a racionalidade, pois Deus simplesmente não está sujeito à lógica. Tratar de compreender a Deus e de aplicar a racionalidade do mundo é, pois, a incoerência dos filósofos (este é o título da obra-prima de Al-Ghazali).[...]

https://www.universoracionalista.org/o-oriente-medio-precisa-de-um-voltaire/


Al Ghazali viveu entre 1058 e 1111, quando os muçulmanos começaram a entrar em decadência na Península Ibérica, e a mergulhar em sua própria Idade das Trevas.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #161 Online: 12 de Maio de 2016, 09:08:29 »
Onde está no Alcorão a passagem que fala que deve-se matar/decapitar cristãos que não se convertem ao islamismo?

Se não houvesse no corão a possibilidade de tal sugestão então os muçulmanos que matam aqueles que não se convertem ao islamismo não estariam realmente fazendo isso motivados por radicalismo religioso? :hein:

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #162 Online: 12 de Maio de 2016, 09:14:58 »
Onde está no Alcorão a passagem que fala que deve-se matar/decapitar cristãos que não se convertem ao islamismo?

Se não houvesse no corão a possibilidade de tal sugestão então os muçulmanos que matam aqueles que não se convertem ao islamismo não estariam realmente fazendo isso motivados por radicalismo religioso? :hein:


Não, é só uma estratégia para tomar o poder. Não tem suporte na religião como já mostrei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #163 Online: 12 de Maio de 2016, 09:33:34 »
Como que é?

Se perguntar a eles, qual é o suporte disso no corão, então eles vão ficar meio sem jeito "erm... hã... é que... bem, não importa, o corão não é completo mas sentimos que é o que temos que fazer", ou algo assim? Não vão conseguir fazer qualquer ligação com religião?

Você realmente acredita que eles não tem uma visão religiosa extremista, que é uma "fachada" para prejudicar o islamismo? :hein:

É uma das teorias de conspiração mais bizarras que eu já vi.






Onde está no Alcorão a passagem que fala que deve-se matar/decapitar cristãos que não se convertem ao islamismo?

Assim bem específico não tem, mas aqui tem vários similares:

http://www.thereligionofpeace.com/pages/quran/violence.aspx

Há 30 ocorrências ao termo "kill" nesta página.

Acho que em linhas gerais eles comandam não se ter amigos entre infiéis, e matá-los onde os encontrarem, com pequenas ressalvas, que podem racionalizadas dependendo de conforme puderem interpretar serem eles invasores, agressores, ou servos de Satã.

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #164 Online: 12 de Maio de 2016, 10:01:50 »
Como que é?

Se perguntar a eles, qual é o suporte disso no corão, então eles vão ficar meio sem jeito "erm... hã... é que... bem, não importa, o corão não é completo mas sentimos que é o que temos que fazer", ou algo assim? Não vão conseguir fazer qualquer ligação com religião?

Você realmente acredita que eles não tem uma visão religiosa extremista, que é uma "fachada" para prejudicar o islamismo? :hein:

É uma das teorias de conspiração mais bizarras que eu já vi.






Onde está no Alcorão a passagem que fala que deve-se matar/decapitar cristãos que não se convertem ao islamismo?

Assim bem específico não tem, mas aqui tem vários similares:

http://www.thereligionofpeace.com/pages/quran/violence.aspx

Há 30 ocorrências ao termo "kill" nesta página.

Acho que em linhas gerais eles comandam não se ter amigos entre infiéis, e matá-los onde os encontrarem, com pequenas ressalvas, que podem racionalizadas dependendo de conforme puderem interpretar serem eles invasores, agressores, ou servos de Satã.

Permita corrigir sua pergunta:

Você realmente acredita que eles não tem uma visão religiosa extremista, que é uma "fachada" para prejudicar o islamismo? que é usada pra tomar poder?

Esqueceu de propósito o que o Alcorão diz sobre os cristãos? E nem comentou nada sobre os 700 anos de domínio da península Ibérica. :(

Offline Lorentz

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #165 Online: 12 de Maio de 2016, 10:13:31 »
O corão não transforma as pessoas em extremistas. Ok.

Até porque as pessoas em geral só querem a paz, independente do que seus líderes ou livros sagrados pregam.

Mas o corão apoia o extremismo dos islâmicos. O corão dá legitimidade tranquilamente. Quem sabe se o corão fosse mais light como o novo testamento teríamos menos extremistas islâmicos.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #166 Online: 12 de Maio de 2016, 10:24:14 »


Permita corrigir sua pergunta:

Você realmente acredita que eles não tem uma visão religiosa extremista, que é uma "fachada" para prejudicar o islamismo? que é usada pra tomar poder?

Esqueceu de propósito o que o Alcorão diz sobre os cristãos? E nem comentou nada sobre os 700 anos de domínio da península Ibérica. :(

Essa revisão da pergunta não dissocia o Estado Islâmico do Islamismo, que é o que você tenta fazer, apenas coloca o islamismo como uma ferramenta para a conquista de poder. Se pudermos considerar o conjunto de motor e mapa como ferramenta, OK.


Já quanto ao resto, o que tem a ver uma coisa com outra?

Você parece querer que uma corrente religiosa/ideológica seja associada só a seu histórico supostamente positivo, enquanto tenta racionalizar um negacionismo dos seguidores com um histórico/presente negativo.

Eu me esquecer do que o corão por ventura diga sobre cristãos que amenizasse o que os radicais lembram sobre outras coisas que dizem sobre eles/infiéis, não tem relevância, mas sim o fato dos radicais só lembrarem isso, que também está lá, também faz parte.

É natural as religiões terem essas ambiguidades e as leituras pesarem para um lado ou outro no decorrer da história. Em parte, graças a essas leituras seletivas serem vastamente mais populares, o cristianismo não é proporcionalmente tão extremista.

Offline Johnny Cash

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #167 Online: 12 de Maio de 2016, 11:18:41 »
É meio básico, conforme demonstrado noutros tópicos, que o ISIS é bizarro justamente por seguir anacronicamente e ao pé da letra, quando conveniente, os dizeres de um livro do naipe do Corão.

O mesmo aconteceria com organizações cristãs que seguissem as recomendações mais bizarras encontradas na Bíblia.

Alguém aqui ainda não tinha visto esse argumento do Pasteur de que um muçulmano que mata outro não é, portanto, muçulmano de verdade?


Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #169 Online: 12 de Maio de 2016, 11:44:08 »
É meio básico, conforme demonstrado noutros tópicos, que o ISIS é bizarro justamente por seguir anacronicamente e ao pé da letra, quando conveniente, os dizeres de um livro do naipe do Corão.

O mesmo aconteceria com organizações cristãs que seguissem as recomendações mais bizarras encontradas na Bíblia.

Alguém aqui ainda não tinha visto esse argumento do Pasteur de que um muçulmano que mata outro não é, portanto, muçulmano de verdade?

Seguir o Corão ao pé da letra é não matar outros muçulmanos, nem cristãos e nem judeus.




Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #170 Online: 12 de Maio de 2016, 11:49:22 »
Incrível! Algumas pessoas que tendem à realidade caricata, quando lêem as palavras "700 anos" parece que estão vendo duas palavras frias, não lhe ocorrendo nenhum tipo a mais de emoção que essas palavras oferecem. Se você disser 700 anos ou 7 dias dá quase no mesmo pra elas!

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #171 Online: 12 de Maio de 2016, 11:50:37 »
É meio básico, conforme demonstrado noutros tópicos, que o ISIS é bizarro justamente por seguir anacronicamente e ao pé da letra, quando conveniente, os dizeres de um livro do naipe do Corão.

O mesmo aconteceria com organizações cristãs que seguissem as recomendações mais bizarras encontradas na Bíblia.

Alguém aqui ainda não tinha visto esse argumento do Pasteur de que um muçulmano que mata outro não é, portanto, muçulmano de verdade?

Seguir o Corão ao pé da letra é não matar outros muçulmanos, nem cristãos e nem judeus.





Exceto quando estiverem sob as circunstâncias em que o corão manda matar as pessoas.

Ou esses trechos são sempre anulados por outros e continuam lá, a toa?




Incrível! Algumas pessoas que tendem à realidade caricata, quando lêem as palavras "700 anos" parece que estão vendo duas palavras frias, não lhe ocorrendo nenhum tipo a mais de emoção que essas palavras oferecem. Se você disser 700 anos ou 7 dias dá quase no mesmo pra elas!

E algumas pessoas querem associar ideologias* seletivamente apenas a amostras supostamente ideais (no que aparenta ser m idealismo romântico) e racionalizar a negação da associação ao que for moralmente indefensável.

* ou ideologias seletas, também; não valendo a mesma lógica para qualquer outra.

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #172 Online: 12 de Maio de 2016, 11:58:32 »
É meio básico, conforme demonstrado noutros tópicos, que o ISIS é bizarro justamente por seguir anacronicamente e ao pé da letra, quando conveniente, os dizeres de um livro do naipe do Corão.

O mesmo aconteceria com organizações cristãs que seguissem as recomendações mais bizarras encontradas na Bíblia.

Alguém aqui ainda não tinha visto esse argumento do Pasteur de que um muçulmano que mata outro não é, portanto, muçulmano de verdade?

Seguir o Corão ao pé da letra é não matar outros muçulmanos, nem cristãos e nem judeus.





Exceto quando estiverem sob as circunstâncias em que o corão manda matar as pessoas.

Ou esses trechos são sempre anulados por outros e continuam lá, a toa?

Em quais circunstâncias esses decapitados cristãos estavam?


Incrível! Algumas pessoas que tendem à realidade caricata, quando lêem as palavras "700 anos" parece que estão vendo duas palavras frias, não lhe ocorrendo nenhum tipo a mais de emoção que essas palavras oferecem. Se você disser 700 anos ou 7 dias dá quase no mesmo pra elas!

E algumas pessoas querem associar ideologias seletivamente apenas a amostras supostamente ideais e racionalizar a negação da associação ao que for moralmente indefensável.

Não disse?

 "700 anos" viraram simplesmente "amostras".

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #173 Online: 12 de Maio de 2016, 12:09:57 »
É meio básico, conforme demonstrado noutros tópicos, que o ISIS é bizarro justamente por seguir anacronicamente e ao pé da letra, quando conveniente, os dizeres de um livro do naipe do Corão.

O mesmo aconteceria com organizações cristãs que seguissem as recomendações mais bizarras encontradas na Bíblia.

Alguém aqui ainda não tinha visto esse argumento do Pasteur de que um muçulmano que mata outro não é, portanto, muçulmano de verdade?

Seguir o Corão ao pé da letra é não matar outros muçulmanos, nem cristãos e nem judeus.





Exceto quando estiverem sob as circunstâncias em que o corão manda matar as pessoas.

Ou esses trechos são sempre anulados por outros e continuam lá, a toa?

Em quais circunstâncias esses decapitados cristãos estavam?

Só posso especular, não tendo visto qualquer exposição vinda deles mesmos, mas imagino que mesmo isso servisse:

"2:191 And slay them wherever ye find them, and drive them out of the places whence they drove you out, for persecution is worse than slaughter. And fight not with them at the Inviolable Place of Worship until they first attack you there, but if they attack you (there) then slay them. Such is the reward of disbelievers."

No site indicado anteriormente pelo Lorentz bem como no Skeptic's annotated bible deve haver mais possibilidades de alguém intepretar "erroneamente" algumas instruções de como e quando matar para aquela situação:

http://skepticsannotatedbible.com/quran/cruelty/long.html
http://skepticsannotatedbible.com/quran/int/long.html



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Incrível! Algumas pessoas que tendem à realidade caricata, quando lêem as palavras "700 anos" parece que estão vendo duas palavras frias, não lhe ocorrendo nenhum tipo a mais de emoção que essas palavras oferecem. Se você disser 700 anos ou 7 dias dá quase no mesmo pra elas!

E algumas pessoas querem associar ideologias seletivamente apenas a amostras supostamente ideais e racionalizar a negação da associação ao que for moralmente indefensável.

Não disse?

 "700 anos" viraram simplesmente "amostras".

Tudo é "amostra", ou, não me ocorre agora termo melhor para se referir a essa seletividade florida do que "amostra", que ao mesmo tempo não sugerisse ser uma "fração pequena". Falta de vocabulário mesmo, não realidade caricata, apenas não-florida.

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La Convivencia ("The Coexistence") is the period of Spanish history from the Muslim Umayyad conquest of Hispania in the early eighth century until the expulsion of the Jews in 1492. In the different Moorish Iberian kingdoms, it is widely claimed that the Muslims, Christians and Jews lived in relative peace. This period of religious diversity differs from later Spanish and Portuguese history when Catholicism became the sole religion in the Iberian Peninsula as a result of expulsions and forced conversions.

However, the historicity of the above stereotypical view of the supposed intercultural harmony has also been argued by many to be a "myth" and to depend too strongly on unreliable documentation.[1] During the same time, the Christians' reclaiming of the parts of the Iberian Peninsula that the Moorish Muslims had conquered was ongoing.

https://en.wikipedia.org/wiki/La_Convivencia

Offline Agnoscetico

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #174 Online: 16 de Maio de 2016, 00:45:34 »

Você viu como o Alcorão se refere aos cristãos no meu último post.

Por que será que os muçulmanos ficaram 700 anos em Portugal e Espanha e houve tolerância?  Esse argumento é poderoso pois 700 anos não é 700 dias.  Lá o islamismo não é maioria.

Igrejas há na maioria dos países com maioria muçulmana.


Os muçulmanos, quando dominaram a Península ibérica, viviam sob uma outra perspectiva em  sua religião.  A dos Mutazilites, que exaltava o uso da razão para chegara "verdade" em sua religião. Esse texto explica um pouco isso:

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O Oriente Médio precisa de um Voltaire?

[...]Felizmente, não obstante, o Islã teve os seus próprios Voltaire; mas, lamentavelmente, esses foram enterrados pelo fanatismo há vários séculos, e seguem sepultados. Nesse sentido, a salvação do Islã não está na importância de Voltaire, mas no desenterro destas figuras “voltaireanas”, mas não por outro senão o da própria civilização islâmica.

Todas essas figuras defenderam o uso da racionalidade. Averróis, por exemplo, disse que uma doutrina a qual chega-se pela razão, pode-se argumentar, ainda que contradiga os parâmetros da fé. Ibn al-Rawandi foi ainda mais longe, ao ponto de rechaçar a historicidade dos milagres, a veracidade das história sobre Maomé, e a própria existência de Deus.[...]

[...]Até o século VIII, os mutazilites, uma escola filosófica que exaltava o uso da razão (mas, não ao ponto de abraçar o ateísmo), influenciou sobre o califado. Foi a época dourada da civilização islâmica. Mas, tal como conta Robert Reilly em seu livro The Closing of the Muslim Mind, o declive do Islã começou quando os mutazilites perderam o favor dos califas, e foram reprimidos, no século X. Em seu lugar, os azarias foram favorecidos. Os mutazilites opuseram-se à doutrina de que o Corão é um livro não-criado e eterno (crer-se que é eterno seria idolatria, pois isso faria do Corão um deus em si mesmo, opinavam os mutazilites), enquanto que os azarias opinavam que o Corão não foi criado. Até hoje, a interpretação dos azarias tem prevalecido. E isso propicia o fanatismo, pois, ao considerar que o Corão é um livro não-criado e eterno, considera-se que ele é atemporal, e nesse sentido, não é propriamente contextualizável em épocas históricas: é um livros para todas as épocas, e, sendo assim, deve interpretar-se literalmente em sua totalidade.

De acordo com Reilly e outros historiadores, o maior responsável individual do declive do Islã no fanatismo, na ignorância e na barbárie, foi o filósofo Al-Ghazali, o máximo exponente dos azarias. Al-Ghazali promovia a ideia de que Deus não está sujeito a nenhuma lei, e pode atuar caprichosamente. Assim, as coisas não sucedem porque obedecem a uma sequência de causa e efeito, mas simplesmente porque Deus decide como cada coisa ocorra. Essa doutrina, que hoje é chamada “ocasionalismo”, basicamente destrói qualquer noção de causalidade: evento X não é causa de evento Y; evento X ocorre porque Deus quis assim, e evento Y ocorre porque Deus quis assim. Se Deus quiser atuar de forma diferente, assim o fará, e é inútil que tratemos de entender suas razões. Em frente a isso, sugeria Al-Ghazali, não vale a pena aplicar a racionalidade, pois Deus simplesmente não está sujeito à lógica. Tratar de compreender a Deus e de aplicar a racionalidade do mundo é, pois, a incoerência dos filósofos (este é o título da obra-prima de Al-Ghazali).[...]

https://www.universoracionalista.org/o-oriente-medio-precisa-de-um-voltaire/


Al Ghazali viveu entre 1058 e 1111, quando os muçulmanos começaram a entrar em decadência na Península Ibérica, e a mergulhar em sua própria Idade das Trevas.

Isso tambem foi enterrado pelos cruzados, que muitos falam que foram herois. Eram barbaros cristaos que comparados com os arabes e islamicos de muitos locais eram muito mais atrasados em conhecimentos.



 

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