Autor Tópico: Os estragos do chavismo na Venezuela  (Lida 123328 vezes)

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Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2150 Online: 30 de Março de 2018, 08:56:17 »
Curiosamente os que tem mais renda e se dizem mais entusiastas da iniciativa privada são os que mais usam universidades públicas, que são melhores em questões de ensino.

O principal incentivo para os que tem mais renda as preferirem é justamente a gratuidade para o usuário  (bancada pelo povo como um todo).

Quanto  “a ser melhor em questões de ensino” :

1)A maioria do povo realmente  se beneficia com esse suposto melhor ensino ?


2)Melhor como e para quem ?  E qual a parcela da população que realmente se beneficia com os grandes gastos nessas  "melhores" ?

E

3) Pessoas que se formam em instituições privadas de ensino superior (que são a maioria) estão sendo normalmente rejeitados pelo mercado pelo fato de terem estudado nestas instituições privadas ?


« Última modificação: 30 de Março de 2018, 09:07:25 por JJ »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2151 Online: 30 de Março de 2018, 09:00:20 »
Os mais ricos já que ganham mais deveriam pagar esse tal voucher, os mais pobres deveriam ficar isentos, assim como acontece com imposto de renda com quem tem renda abaixo de certo valor mínimo.
Por que os mais ricos entusiastas da iniciativa privada, pra dar exemplo e por coerência ideológica, não deixa as vagas das universidades públicas pros mais pobres e vão pras privadas?


Porque eles não são burros,  pois  se o sistema já tira dinheiro deles  de forma coercitiva,  porque é que eles não deveriam tentar reaver um pouco desse dinheiro aproveitando que o sistema oferece essa oportunidade ?


« Última modificação: 30 de Março de 2018, 10:20:17 por JJ »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2152 Online: 30 de Março de 2018, 09:05:34 »
E aqui um exemplo de como o sistema público de ensino superior tem melhor ensino e  traz benefício para o povo:


Pesquisador baiano é criticado por fazer estudo de sexo entre homens em banheiros públicos;

Publicado por  Jorge Gauthier em  19 de abril de 2016 Categorias Marcações

 
Por quatro anos, o pesquisador e jornalista baiano Tedson da Silva Souza frequentou dezenas de banheiros públicos de Salvador para observar o comportamento de homens que se relacionavam sexualmente com outros homens nesses espaços. Como resultado da sua pesquisa, desenvolveu a dissertação de mestrado  “Fazer banheirão: as dinâmicas das interações homoeróticas nos sanitários públicos da estação da Lapa e Adjacências”, que lhe rendeu o título de mestre em antropologia pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). A defesa foi em 2012, mas, recentemente, o vlogger Izzy Nobre – que tem mais de 250 mil  seguidores nas redes sociais – acusou o pesquisador de ter usado ‘o dinheiro público para financiar seus desejos sexuais’.


Tedson Souza pesquisou interações em banheiros de Salvador

Na opinião do vloger seria um absurdo bancar um hobby de chupar pirocas em banheiro público com o apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  (Capes) . Izzy escreveu isso referindo-se ao fato de Tedson ter sido bolsista durante o período do mestrado.

A polêmica foi tão grande que entidades educacionais de antropologia e grupos de estudos de sexualidade divulgaram notas de apoio ao pesquisador, como  UFBA, UFPB e UFRB. “Por meio de observações in loco, realização de entrevistas e seguindo orientações teórico-metodológicas de correntes da antropologia, a dissertação se propõe a pensar as variáveis de homossexualidade, raça e gênero articuladamente. Nesse sentido, a dissertação apresenta contribuições relevantes à   linha de pesquisa sobre gênero e sexualidades (…) Manifestamos repúdio aos ataques homofóbicos, virtuais e presenciais, sofridos por Tedson desde a divulgação dos vídeos do vlogger Izzy Nobre”, escreveu o  Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Ufba.

Em conversa com o Me Salte, Tedson explicou  que o tipo de pesquisa que ele fez “ chamada auto-etnografia “ tem forte expressividade nos estudos antropológicos. A crítica é normal. O problema é que ele errou no momento em que ele agrediu a minha integridade, a minha honra, com palavras de baixo calão. Eu espero que ele pague por esse erro, destacou Tedson que teve o projeto orientado pelo professor Edward MacRae, e avaliado por Júlio de Assis Simões e Robério Marcelo Rodrigues Ribeiro, pesquisadores e docentes de renome na antropologia.

O pesquisador argumenta que a pegação em banheiros acompanha sua sexualidade desde jovem e por esse motivo resolveu fazer esse trabalho como forma de desmarginalizar esse tipo de comportamento. Não seria justo que eu, adepto da pegação, escrevesse um texto em terceira pessoa. Eu tinha que escrever para dar o ponto de vista de me colocar no lugar de quem é colocado na marginalidade. É preciso falar de sexualidade sem tratá-la como uma patologia, informou Tedson ressaltando que durante os trabalhos de observação e pesquisa teve algumas interações homoeróticas nos banheiros.

No banheiro da estação da Lapa, onde concentrou sua pesquisa, Tedson conta que observou diversos comportamentos sexuais. Vi muitos homens fazendo pegação “ termo usado para classificar a interação nos banheiros “ por lá. Muitos desses homens tinham práticas homoeróticas, mas não necessariamente tinham identificação enquanto homossexuais. Inclusive, encontrei tipos como os heterossexuais passivos, que permitiam serem penetrados por outros homens.

O banheiro, segundo a pesquisa de Tedson, é considerado o pior lugar de engate sexual pela tensão, fetiche, segurança e condições físicas. Ele destaca que a interações acontecem em diversos banheiros da cidade. Fiz um mapeamento imenso de pegações em banheiros até em igrejas evangélicas. Em alguns lugares, a violência dos seguranças era forte. No Centro comercial de Paripe, por exemplo, os seguranças entravam com a arma em punho para flagrar as interações. Encontrei vários homens de vários tipos que tinham as interações nos banheiros por vários motivos: busca pelo perfil do ˜homem de verdade™, que fosse másculo e viril; ser anônimo em meio ao público e o desejo associado ao medo e a excitação pelo risco, destaca.



http://blogs.correio24horas.com.br/mesalte/pesquisador-baiano-e-atacado-por-fazer-estudo-de-sexo-entre-homens-em-banheiros-entenda/


1) Fazer banheirão: as dinâmicas das interações homoeróticas na Estação da Lapa e adjacências.

Curso: Mestrado em Antropologia na Universidade Federal da Bahia.

Trecho: “Percebo que, para além de um simples terminal com um sanitário, a Estação da Lapa é ressignificada como espaço de práticas sexuais de desejos dissidentes, na direção de interesses tão diversificados quantos são os sujeitos que interagem na cena e que só são reunidos aqui pelo traço em comum dos desejos, diversificadamente, homo-orientados”.



« Última modificação: 30 de Março de 2018, 09:10:11 por JJ »

Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2153 Online: 30 de Março de 2018, 10:38:24 »
Não desmerecendo empresas privadas, mas essa crença absoluta de que tudo que é privado é sempre melhor do que é público/estatal eu não tenho. Se fosse assim universidades particulares (mais preocupadas com lucro e manter alunos a todo custo que seja possível) seriam as de melhor qualidade.

Segundo o "Shanghai Jiao Tong University’s Institute of Higher Education", oito das dez melhores universidades do mundo são privadas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_das_melhores_universidades_do_mundo

E não adianta o Estado de uma nação ter as melhores universidades, se o efeito disso sobre os indicadores sociais é pífio. Relação custo-benefício global da política social educacional é muito mais importante do que preencher majoritariamente o topo dos rankings das melhores universidades. Para entender isso, basta comparar a população universitária brasileira com a população universitária chilena na época em que os dois países ainda tinham renda per capita semelhante, isto é, em algum momento de meados da década de 1990.
« Última modificação: 30 de Março de 2018, 10:48:39 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2154 Online: 30 de Março de 2018, 10:52:49 »
Não desmerecendo empresas privadas, mas essa crença absoluta de que tudo que é privado é sempre melhor do que é público/estatal eu não tenho. Se fosse assim universidades particulares (mais preocupadas com lucro e manter alunos a todo custo que seja possível) seriam as de melhor qualidade.


E não adianta o Estado de uma nação ter as melhores universidades, se o efeito disso sobre os indicadores sociais é pífio. Relação custo-benefício global da política social educacional é muito mais importante do que preencher majoritariamente o topo dos rankings das melhores universidades. Para entender isso, basta comparar a população universitária brasileira com a população universitária chilena na época em que os dois países ainda tinham renda per capita semelhante, isto é, em algum momento de meados da década de 1990.


Pois é, o que que adianta aumentar muito a produção de artigos acadêmicos,  e  ao  mesmo  tempo  ter uma economia  que dá uns voos de galinha, e depois volta a ter crises e desemprego elevado e/ou permanece com baixo crescimento econômico (ou até tem recessões periódicas) ?

Muito artigos acadêmicos, muitas publicações,  e o povo na pobreza.  Muito legal... para quem não está na pobreza.


« Última modificação: 30 de Março de 2018, 10:57:01 por JJ »

Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2155 Online: 30 de Março de 2018, 10:59:13 »
Os mais ricos já que ganham mais deveriam pagar esse tal voucher, os mais pobres deveriam ficar isentos, assim como acontece com imposto de renda com quem tem renda abaixo de certo valor mínimo.
Por que os mais ricos entusiastas da iniciativa privada, pra dar exemplo e por coerência ideológica, não deixa as vagas das universidades públicas pros mais pobres e vão pras privadas?


Porque eles não são burros,  pois  se o sistema já tira dinheiro deles  de forma coercitiva,  porque é que eles não deveriam tentar reaver um pouco desse dinheiro aproveitando que o sistema oferece essa oportunidade ?

Claro que não. Mas querem que pobres sejam burros, tentando de toda forma criar um apartheid social contínuo, quando pobre fala em cotas aí ficam todos se queixando, com vitimismo e drama contra isso.

Sobre ricos pagarem mais impostos, há controvérsias:

As estratégias dos ricos brasileiros para pagar menos impostos

http://www.bbc.com/portuguese/brasil-41019093


Entenda como os ricos pagam menos impostos

http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2017/agosto/entenda-como-os-ricos-pagam-menos-impostos










Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2156 Online: 30 de Março de 2018, 11:12:42 »
Não desmerecendo empresas privadas, mas essa crença absoluta de que tudo que é privado é sempre melhor do que é público/estatal eu não tenho. Se fosse assim universidades particulares (mais preocupadas com lucro e manter alunos a todo custo que seja possível) seriam as de melhor qualidade.


E não adianta o Estado de uma nação ter as melhores universidades, se o efeito disso sobre os indicadores sociais é pífio. Relação custo-benefício global da política social educacional é muito mais importante do que preencher majoritariamente o topo dos rankings das melhores universidades. Para entender isso, basta comparar a população universitária brasileira com a população universitária chilena na época em que os dois países ainda tinham renda per capita semelhante, isto é, em algum momento de meados da década de 1990.


Pois é, o que que adianta aumentar muito a produção de artigos acadêmicos,  e  ao  mesmo  tempo  ter uma economia  que dá uns voos de galinha, e depois volta a ter crises e desemprego elevado e/ou permanece com baixo crescimento econômico (ou até tem recessões periódicas) ?

Muito artigos acadêmicos, muitas publicações,  e o povo na pobreza.  Muito legal... para quem não está na pobreza.

Em compensação a Escola técnicas federais públicas são voltadas pro mercado de trabalho. Já universidades privadas deixam muito a desejar perante as escolas técnicas e até mesmo universidades públicas, mesmo essa muitas vezes tendo menos verba.



Expressão Nacional - Injustiça tributária | 30/05/2017

<a href="https://www.youtube.com/v/K5_GtVSGRrk" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/K5_GtVSGRrk</a>









Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2157 Online: 30 de Março de 2018, 11:27:53 »

Em compensação a Escola técnicas federais públicas são voltadas pro mercado de trabalho. Já universidades privadas deixam muito a desejar perante as escolas técnicas e até mesmo universidades públicas, mesmo essa muitas vezes tendo menos verba.


Certamente que as escolas privadas podem  oferecer cursos  voltados para o mercado de trabalho  com menores custos por aluno, com mais eficiência,  do  que instituições estatais federais.



Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2158 Online: 30 de Março de 2018, 11:36:44 »
E aqui um exemplo de como o sistema público de ensino superior tem melhor ensino e  traz benefício para o povo:


Pesquisador baiano é criticado por fazer estudo de sexo entre homens em banheiros públicos;

Publicado por  Jorge Gauthier em  19 de abril de 2016 Categorias Marcações

 
Por quatro anos, o pesquisador e jornalista baiano Tedson da Silva Souza frequentou dezenas de banheiros públicos de Salvador para observar o comportamento de homens que se relacionavam sexualmente com outros homens nesses espaços. Como resultado da sua pesquisa, desenvolveu a dissertação de mestrado  “Fazer banheirão: as dinâmicas das interações homoeróticas nos sanitários públicos da estação da Lapa e Adjacências”, que lhe rendeu o título de mestre em antropologia pela Universidade Federal da Bahia (Ufba). A defesa foi em 2012, mas, recentemente, o vlogger Izzy Nobre – que tem mais de 250 mil  seguidores nas redes sociais – acusou o pesquisador de ter usado ‘o dinheiro público para financiar seus desejos sexuais’.


Tedson Souza pesquisou interações em banheiros de Salvador

Na opinião do vloger seria um absurdo bancar um hobby de chupar pirocas em banheiro público com o apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  (Capes) . Izzy escreveu isso referindo-se ao fato de Tedson ter sido bolsista durante o período do mestrado.

A polêmica foi tão grande que entidades educacionais de antropologia e grupos de estudos de sexualidade divulgaram notas de apoio ao pesquisador, como  UFBA, UFPB e UFRB. “Por meio de observações in loco, realização de entrevistas e seguindo orientações teórico-metodológicas de correntes da antropologia, a dissertação se propõe a pensar as variáveis de homossexualidade, raça e gênero articuladamente. Nesse sentido, a dissertação apresenta contribuições relevantes à   linha de pesquisa sobre gênero e sexualidades (…) Manifestamos repúdio aos ataques homofóbicos, virtuais e presenciais, sofridos por Tedson desde a divulgação dos vídeos do vlogger Izzy Nobre”, escreveu o  Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Ufba.

Em conversa com o Me Salte, Tedson explicou  que o tipo de pesquisa que ele fez “ chamada auto-etnografia “ tem forte expressividade nos estudos antropológicos. A crítica é normal. O problema é que ele errou no momento em que ele agrediu a minha integridade, a minha honra, com palavras de baixo calão. Eu espero que ele pague por esse erro, destacou Tedson que teve o projeto orientado pelo professor Edward MacRae, e avaliado por Júlio de Assis Simões e Robério Marcelo Rodrigues Ribeiro, pesquisadores e docentes de renome na antropologia.

O pesquisador argumenta que a pegação em banheiros acompanha sua sexualidade desde jovem e por esse motivo resolveu fazer esse trabalho como forma de desmarginalizar esse tipo de comportamento. Não seria justo que eu, adepto da pegação, escrevesse um texto em terceira pessoa. Eu tinha que escrever para dar o ponto de vista de me colocar no lugar de quem é colocado na marginalidade. É preciso falar de sexualidade sem tratá-la como uma patologia, informou Tedson ressaltando que durante os trabalhos de observação e pesquisa teve algumas interações homoeróticas nos banheiros.

No banheiro da estação da Lapa, onde concentrou sua pesquisa, Tedson conta que observou diversos comportamentos sexuais. Vi muitos homens fazendo pegação “ termo usado para classificar a interação nos banheiros “ por lá. Muitos desses homens tinham práticas homoeróticas, mas não necessariamente tinham identificação enquanto homossexuais. Inclusive, encontrei tipos como os heterossexuais passivos, que permitiam serem penetrados por outros homens.

O banheiro, segundo a pesquisa de Tedson, é considerado o pior lugar de engate sexual pela tensão, fetiche, segurança e condições físicas. Ele destaca que a interações acontecem em diversos banheiros da cidade. Fiz um mapeamento imenso de pegações em banheiros até em igrejas evangélicas. Em alguns lugares, a violência dos seguranças era forte. No Centro comercial de Paripe, por exemplo, os seguranças entravam com a arma em punho para flagrar as interações. Encontrei vários homens de vários tipos que tinham as interações nos banheiros por vários motivos: busca pelo perfil do ˜homem de verdade™, que fosse másculo e viril; ser anônimo em meio ao público e o desejo associado ao medo e a excitação pelo risco, destaca.



http://blogs.correio24horas.com.br/mesalte/pesquisador-baiano-e-atacado-por-fazer-estudo-de-sexo-entre-homens-em-banheiros-entenda/


1) Fazer banheirão: as dinâmicas das interações homoeróticas na Estação da Lapa e adjacências.

Curso: Mestrado em Antropologia na Universidade Federal da Bahia.

Trecho: “Percebo que, para além de um simples terminal com um sanitário, a Estação da Lapa é ressignificada como espaço de práticas sexuais de desejos dissidentes, na direção de interesses tão diversificados quantos são os sujeitos que interagem na cena e que só são reunidos aqui pelo traço em comum dos desejos, diversificadamente, homo-orientados”.

Pegando evidências anedóticas pra fazer generalização? Pensei que fosse melhor que isso. Eu poderia pegar N exemplo pra "provar" o contrário.





Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2159 Online: 30 de Março de 2018, 11:50:03 »
Pegando evidências anedóticas pra fazer generalização? Pensei que fosse melhor que isso. Eu poderia pegar N exemplo pra "provar" o contrário.


Não generalizei,  veja que eu escrevi explicitamente que era um exemplo.


Mas,   podemos fazer uma colocação de outra forma,  dado o objetivo de aumentar o acesso ao ensino superior, qual a forma mais eficaz para isso ?


1) Expandir as caras instituições federais de ensino superior  (cujos custos por vaga/aluno são bem mais altos do que nas privadas);

ou

2) Instituir sistemas  do tipo bolsas e/ou vouchers  para que alunos com menores condições econômicas possam fazer cursos em instituições privadas (que são mais eficientes);


e/ou


3) Implementar  uma sistemática redução do Estado e consequentemente da gastança, corrupção e desperdícios estatais,  e consequentemnte poder reduzir a carga tributária sobre o consumo dos pobres, de modo que eles passem a ter maior poder de compra.


« Última modificação: 30 de Março de 2018, 11:52:12 por JJ »

Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2160 Online: 30 de Março de 2018, 11:59:58 »

Em compensação a Escola técnicas federais públicas são voltadas pro mercado de trabalho. Já universidades privadas deixam muito a desejar perante as escolas técnicas e até mesmo universidades públicas, mesmo essa muitas vezes tendo menos verba.


Certamente que as escolas privadas podem  oferecer cursos  voltados para o mercado de trabalho  com menores custos por aluno, com mais eficiência,  do  que instituições estatais federais.

podem  oferecer 

Viu? É disso que falo apenas hipóteses, evidência anedóticas.

Privatistas agem que nem crentes religiosos, quando crêem num coisa, pra largar, mesmo se mostrando indício que rebatem a visão utópica deles.

Por isso permaneço cético pro estatismo absoluto, pro privatismo absoluto, esquerda, direita, etc, cada um tentando converter os outros pra sua ideologia de interesse.










Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2161 Online: 30 de Março de 2018, 12:06:20 »
Pegando evidências anedóticas pra fazer generalização? Pensei que fosse melhor que isso. Eu poderia pegar N exemplo pra "provar" o contrário.


Não generalizei,  veja que eu escrevi explicitamente que era um exemplo.


Mas,   podemos fazer uma colocação de outra forma,  dado o objetivo de aumentar o acesso ao ensino superior, qual a forma mais eficaz para isso ?


1) Expandir as caras instituições federais de ensino superior  (cujos custos por vaga/aluno são bem mais altos do que nas privadas);

ou

2) Instituir sistemas  do tipo bolsas e/ou vouchers  para que alunos com menores condições econômicas possam fazer cursos em instituições privadas (que são mais eficientes);


e/ou


3) Implementar  uma sistemática redução do Estado e consequentemente da gastança, corrupção e desperdícios estatais,  e consequentemente poder reduzir a carga tributária sobre o consumo dos pobres, de modo que eles passem a ter maior poder de compra.

Não generalizou, mas citando logo exemplo, omitindo outros pode causar essa impressão de que há só essa situação ou na maioria das vezes.

Qualquer meio seria válido, privado, estatal, misto. Mas baseado no que já vejo em empresas privadas da educação por aqui na prática, tenho motivos pra desconfiar.
Tô aqui como advogado do diabo.

Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2162 Online: 30 de Março de 2018, 12:23:27 »
Não existe educação plenamente privada no Brasil. Quem tem a legislação educacional e o Ministério da Educação que temos, não é possível isso.

A educação no Brasil é majoritariamente pública, e se formos considerar somente o universo dos pobres, isso aqui é quase um estatismo total da educação. E o resultado é essa bosta que vemos aí, enquanto do outro lado temos os bem educados países desenvolvidos ou quase desenvolvidos do Leste Asiático, que tem uma cultura de maior privatização da educação. E ainda tem gente que defende "Estado-altruísta-superior-ao-setor-privado".

« Última modificação: 30 de Março de 2018, 12:28:02 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2163 Online: 30 de Março de 2018, 12:43:04 »
O que pode ser pior do que a educação básica estatal brasileira? Uma crítica recente surgiu é que os alunos da escola privada tem apenas um desempenho pouco superior ao da pública. Segundo o pesquisador da educação Naércio Menezes Filho, a maior parte do diferencial das notas é explicado pela melhor situação de renda desses alunos. Todavia, esse argumento ignora o fato do alto custo da educação estatal. Ou seja, uma qualidade pouco inferior com um custo mais alto é, na verdade, uma inferioridade maior do que a se supõe ao utilizar o argumento mencionado.

Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2164 Online: 30 de Março de 2018, 17:22:42 »
Pra complicar mais a coisa, olha isso, educação pública e privada tem seus prós  contras nos EUA:


Comparando Escolas Públicas E Particulares Nos EUA

http://passaportebrasilusa.com/2013/11/escolas-publicas-privadas-eua

Não consegui opiar o texto de forma correta, mas ata aqui:

Citar

  Comparando Escolas Públicas E Particulares Nos EUA
 

 Se você possui filhos pequenos e mora nos Estados Unidos, uma das primeiras coisas que você vai procurar saber é sobre a qualidade das escolas americanas. Afinal, todos queremos que nossos filhos estudem nas melhores escolas possíveis.
 E um dos fatos mais interessantes ao começarmos nossa pesquisa sobre o assunto é que, ao contrário do Brasil, escolas públicas em sua maioria são melhores do que escolas particulares.
Certamente há escolas particulares excelentes e escolas públicas ruins. As coisas não são tão simples assim e há sempre exceções.
Mas qual é a diferença mais aparente entre escolas públicas e privadas americanas? Bem, vamos direito ao ponto que interessa a muitos, o bolso. A principal diferença é o dinheiro que você gastará a cada ano.
  O Seu Bolso:Escolas privadas não possuem o incentivo financeiro do governos (seja o Federal, Estadual ou do distrito aos quais elas pertencem) e precisam arrecadar fundos regularmente.
Isso pode ser bom ou ruim. Ruim para seu bolso mas bom para o currículo do seu filho. Afinal, quando a escola particular é boa, ela costuma ser de boa qualidade pois ela tem a liberdade de melhorar e criar uma grade de ensino mais avançada. Porém ela também pode ter um currículo que deixa a desejar.
Quanto aos valores, há diferenças do valor anual por ano (tuition) entre diferentes tipos de escolas americanas privadas. As mais baratas costumam ser escolas religiosas (sendo as católicas as mais em conta) e as mais caras costumam ser as boarding schools (internatos).
Já as escolas públicas são de graça mas praticamente seguem à risca o que os governos ditam. Isso também pode ser bom ou ruim. Bom em certos casos e ruim quando elas seguem maluquices ditadas por políticos que estão mais interessados em não ir contra a ideologia dos partidos políticos aos quais eles pertencem do que em melhorar o sistema educacional para todos.
O que pode acontecer também é que às vezes os governos citados acima entram em conflito em relação ao que é para ser feito no ramo educacional e acabam fazendo nada ou empacando a implementação de boas soluções para problemas e/ou ainda criando problemas onde não havia problema algum para começo de conversa. E quem paga o pato são os estudantes. O processo de seleção de alunos:Escolas públicas não podem negar estudo à crianças (filhos de americanos, cidadãos naturalizados, filhos de portadores do visto de trabalho ou de estudante) por lei. Mas a lei também dita onde seu filho vai estudar, na chamada homeschool, ou seja, a escola mais próxima da sua casa.
Então se a escola mais perto de você é boa, você está com sorte mas se ela for ruim, trocar seu filho de escola é tarefa difícil. Você tem que ter um “bom motivo”, passar por um processo e ter o mesmo aprovado para conseguir tal coisa.
Já escolas particulares se dão ao direito de escolher seus alunos a dedo, seja por mérito (dos alunos e até dos pais em certos casos ou os dois) ou por qualquer outra razão (incluindo o tamanho do seu bolso). Isso quer dizer que elas também podem negar a matrícula para seu filho por seja la que “motivo”.
Se sua criança for especial, conseguir ser aceito e/ou obter ensino de qualidade também costuma ser uma tarefa mais complicada ainda, mais uma vez dependendo do estado onde você mora. Já ouvi dizer que os estados do noroeste americano possuem melhor nível educacional e melhores programas para crianças com necessidades especiais e para todos tipos de alunos. Infelizmente não podemos dizer o mesmo do nível de estados, como o estado onde vivo, a Flórida.
 Os professores:Professores que trabalham para o estado precisam de certificação estadual. Infelizmente o mesmo não ocorre com professores em escolas particulares. E os salários entre eles também muda, sendo que os professores do estado ganham mais do que aqueles que trabalham para escolas privadas.
No fim das contas é importante lembrar que aqui as coisas são invertidas até certo ponto. Onde muitas das escolas de alta qualidade ainda são as públicas e que a maioria dos estudantes americanos ainda estudam no sistema público de ensino justamente por esse motivo.Outras alternativas:Em certos casos escolas privadas podem ser uma boa opção. No entanto se você está se perguntando se há outras escolhas disponíveis para seus filhos, sim, você ainda pode educar seu filho em casa, ou como os americanos dizem homeschool your kid.
Como sempre (praticamente tudo nos EUA é assim, específico para a área em questão) os regulamentos de homeschooling variam de estado para estado. É possível fazer isso com professores particulares, através da internet ou os pais podem ensinar o currículo para seus filhos.
Em alguns estados as crianças que são homeschooled passam por testes, em outros isso sequer é um requerimento, em alguns oficiais visitam regularmente para ver o progresso do homeschooling, em outros estados isso não é prática comum.
Mas se há uma coisa que se aprende nos EUA é que tudo depende do seu estado de residência, incluindo a qualidade e regulamentos do ensino para seus filhos. Portanto há muitos fatores a serem considerados antes de fazer a matrícula.

« Última modificação: 30 de Março de 2018, 17:26:18 por Agnoscetico »

Offline Cumpadi

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2165 Online: 31 de Março de 2018, 07:44:13 »
A maioria dos alunos estudam em escolas públicas porque são “de graça”, ele viajou bonito nesse texto aí.
http://tomwoods.com . Venezuela, pode ir que estamos logo atrás.

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2166 Online: 31 de Março de 2018, 07:54:07 »

Em compensação a Escola técnicas federais públicas são voltadas pro mercado de trabalho. Já universidades privadas deixam muito a desejar perante as escolas técnicas e até mesmo universidades públicas, mesmo essa muitas vezes tendo menos verba.


Certamente que as escolas privadas podem  oferecer cursos  voltados para o mercado de trabalho  com menores custos por aluno, com mais eficiência,  do  que instituições estatais federais.

podem  oferecer 

Viu? É disso que falo apenas hipóteses, evidência anedóticas.

Privatistas agem que nem crentes religiosos, quando crêem num coisa, pra largar, mesmo se mostrando indício que rebatem a visão utópica deles.

Por isso permaneço cético pro estatismo absoluto, pro privatismo absoluto, esquerda, direita, etc, cada um tentando converter os outros pra sua ideologia de interesse.





ESTUDANTE DE UNIVERSIDADE PÚBLICA CUSTA 89% A MAIS QUE ALUNO FIES


12/04/2017 | Por: ABMES |  4162     

Divulgação/ABMES


O custo do aluno da instituição de ensino superior federal (IFES) é 89% mais alto que do aluno mantido pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A informação é resultado do levantamento “A relação entre o Fies e o Ensino Superior no Brasil”, realizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) em parceria com a Educa Insights, que fez uma recapitulação do histórico do programa, tanto em termos de matrículas quanto de custos. Também foi abordado o futuro do Fies.


Em 2015, o custo médio de um estudante de uma instituição federal foi de R$ 20 mil. No mesmo período, o gasto com o estudante do Fies foi de aproximadamente R$ 10 mil anuais. Assim, além de ampliar o acesso à graduação no Brasil, o Fies também é uma alternativa mais barata.


Ainda de acordo com as informações, 83% dos egressos do Fies são oriundos de escolas públicas e 73% têm renda familiar mensal inferior a 4,5 salários mínimos. Já 64% trabalham no último ano de curso. As áreas de estudo mais escolhidas pelos alunos do Fies são: Saúde (33 % das matriculas regulares), Engenharias e TI (22%) e Direito (17%). Ao comparar com alunos sem o financiamento, o cenário muda. Saúde e Negócios têm 23% cada, seguido de Engenharias e TI (20%) e Direito (16%).


A região Sudeste concentra 46% das matrículas nacionais do Fies, seguida do Nordeste com 25%, Sul e Centro-Oeste com 12% cada e Norte com 5%.


Mudanças


O governo federal anunciou que em breve apresentará um novo modelo do Fies como forma de garantir a sustentabilidade do programa. Desde sua criação em 1999, o Fies atendeu a 2,74 milhões de estudantes. Em 2015, o programa representava mais de 1/4 das matrículas presenciais particulares do Brasil. No primeiro semestre de 2017, foram disponibilizadas 150 mil vagas. Atualmente o valor limite das mensalidades financiadas é de R$ 5 mil.


A íntegra da pesquisa está disponível para os associados neste link.           



https://abmes.org.br/noticias/detalhe/2081/estudante-de-universidade-publica-custa-89-a-mais-que-aluno-fies



Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2167 Online: 31 de Março de 2018, 12:06:25 »

Em compensação a Escola técnicas federais públicas são voltadas pro mercado de trabalho. Já universidades privadas deixam muito a desejar perante as escolas técnicas e até mesmo universidades públicas, mesmo essa muitas vezes tendo menos verba.


Certamente que as escolas privadas podem  oferecer cursos  voltados para o mercado de trabalho  com menores custos por aluno, com mais eficiência,  do  que instituições estatais federais.

podem  oferecer 

Viu? É disso que falo apenas hipóteses, evidência anedóticas.

Privatistas agem que nem crentes religiosos, quando crêem num coisa, pra largar, mesmo se mostrando indício que rebatem a visão utópica deles.

Por isso permaneço cético pro estatismo absoluto, pro privatismo absoluto, esquerda, direita, etc, cada um tentando converter os outros pra sua ideologia de interesse.





ESTUDANTE DE UNIVERSIDADE PÚBLICA CUSTA 89% A MAIS QUE ALUNO FIES


12/04/2017 | Por: ABMES |  4162     

Divulgação/ABMES


O custo do aluno da instituição de ensino superior federal (IFES) é 89% mais alto que do aluno mantido pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A informação é resultado do levantamento “A relação entre o Fies e o Ensino Superior no Brasil”, realizado pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) em parceria com a Educa Insights, que fez uma recapitulação do histórico do programa, tanto em termos de matrículas quanto de custos. Também foi abordado o futuro do Fies.


Em 2015, o custo médio de um estudante de uma instituição federal foi de R$ 20 mil. No mesmo período, o gasto com o estudante do Fies foi de aproximadamente R$ 10 mil anuais. Assim, além de ampliar o acesso à graduação no Brasil, o Fies também é uma alternativa mais barata.


Ainda de acordo com as informações, 83% dos egressos do Fies são oriundos de escolas públicas e 73% têm renda familiar mensal inferior a 4,5 salários mínimos. Já 64% trabalham no último ano de curso. As áreas de estudo mais escolhidas pelos alunos do Fies são: Saúde (33 % das matriculas regulares), Engenharias e TI (22%) e Direito (17%). Ao comparar com alunos sem o financiamento, o cenário muda. Saúde e Negócios têm 23% cada, seguido de Engenharias e TI (20%) e Direito (16%).


A região Sudeste concentra 46% das matrículas nacionais do Fies, seguida do Nordeste com 25%, Sul e Centro-Oeste com 12% cada e Norte com 5%.


Mudanças


O governo federal anunciou que em breve apresentará um novo modelo do Fies como forma de garantir a sustentabilidade do programa. Desde sua criação em 1999, o Fies atendeu a 2,74 milhões de estudantes. Em 2015, o programa representava mais de 1/4 das matrículas presenciais particulares do Brasil. No primeiro semestre de 2017, foram disponibilizadas 150 mil vagas. Atualmente o valor limite das mensalidades financiadas é de R$ 5 mil.


A íntegra da pesquisa está disponível para os associados neste link.           



https://abmes.org.br/noticias/detalhe/2081/estudante-de-universidade-publica-custa-89-a-mais-que-aluno-fies


Isso vou conferir depois já que não tenho acesso a esses dados, nem colhi eles.

Mas, perguntas:

1) Esses alunos são mais custosos apenas por serem estatais ou por outro motivo que não tenha a ver com ser estatal ou privado?

2) A qualidade dos que saem de universidades públicas é melhor que as das privadas?









Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2168 Online: 31 de Março de 2018, 12:25:32 »
Isso vou conferir depois já que não tenho acesso a esses dados, nem colhi eles.

Mas, perguntas:

1) Esses alunos são mais custosos apenas por serem estatais ou por outro motivo que não tenha a ver com ser estatal ou privado?



Caro Agnoscético, me parece que você não sabe que normalmente orgãos  públicos  não primam por  esforçar para reduzir custos.  Pois, eu te digo que o normal é  que orgãos públicos gastem mais  para fazer algum serviço do que o mesmo sendo feito por entes privados (que podem falir se não oferecerem bons serviços no mercado). 

Custos altos, desperdícios e  não raramente corrupção  (com o dinheiro de coagidos pagadores de impostos)   são coisas que ocorrem com bastante frequência em orgãos públicos.

« Última modificação: 31 de Março de 2018, 12:51:11 por JJ »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2169 Online: 31 de Março de 2018, 12:37:23 »
2) A qualidade dos que saem de universidades públicas é melhor que as das privadas?


Isso dependerá do indivíduo. Se o indivíduo que  se formou  se esforçar o suficiente para atender bem o mercado, então poderemos dizer que ele tem uma boa qualidade. Se o mercado aprovar os seus serviços, então poderemos dizer que ele tem uma boa qualidade.   

« Última modificação: 31 de Março de 2018, 12:49:23 por JJ »

Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2170 Online: 31 de Março de 2018, 12:45:27 »


E outra coisa muito importante, com relação a está questão de qualidade de  formação, é que quem tem que se responsabilizar e preocupar  com isto são os próprios indivíduos  que estão estudando e se formando e não os pagadores de impostos.   

Se um indivíduo não se forma com boa qualidade, então é o indivíduo que tem que ser responsabilizado e não a sociedade  (os pagadores de impostos).

Um individuo que se esforça pode se formar bem numa instituição de ensino superior privada,  já um indivíduo preguiçoso que não se esforça, pode se formar mal numa  instituição de ensino superior estatal.




« Última modificação: 31 de Março de 2018, 12:52:34 por JJ »

Offline -Huxley-

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2171 Online: 31 de Março de 2018, 13:55:25 »
As pessoas não entendem que "qualidade e 'de graça'" acaba atraindo muitos alunos de muita qualidade para as melhores universidades públicas, o que gera capital humano para as mesmas. Grande parte do desempenho médio dos alunos é atribuída erroneamente a qualidade do capital físico da universidade pública.

Universidade pública "gratuita" é Robin Wood às avessas, as pessoas das classes altas são representadas em dobro ao que acontece na média da população. Além de ser excessivamente caro, com má relação custo-benefício.
« Última modificação: 31 de Março de 2018, 13:58:48 por -Huxley- »

Offline Agnoscetico

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2172 Online: 31 de Março de 2018, 23:02:59 »
2) A qualidade dos que saem de universidades públicas é melhor que as das privadas?


Isso dependerá do indivíduo. Se o indivíduo que  se formou  se esforçar o suficiente para atender bem o mercado, então poderemos dizer que ele tem uma boa qualidade. Se o mercado aprovar os seus serviços, então poderemos dizer que ele tem uma boa qualidade.

Então a questão não é se é público ou privado mas se os indivíduos forem esforçados, bem-sucedidos no que tiverem empreendendo.
Por isso tem empresas privadas que prestam serviço ruim. Assim como exemplo, u citei sobre ter escolas públicas melhores que privadas.


Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2173 Online: 01 de Abril de 2018, 10:55:35 »
2) A qualidade dos que saem de universidades públicas é melhor que as das privadas?
Isso dependerá do indivíduo. Se o indivíduo que  se formou  se esforçar o suficiente para atender bem o mercado, então poderemos dizer que ele tem uma boa qualidade. Se o mercado aprovar os seus serviços, então poderemos dizer que ele tem uma boa qualidade.

Então a questão não é se é público ou privado mas se os indivíduos forem esforçados, bem-sucedidos no que tiverem empreendendo.
Por isso tem empresas privadas que prestam serviço ruim. Assim como exemplo, u citei sobre ter escolas públicas melhores que privadas.



Empresas privadas que prestam serviços ruins, e/ou que sejam mal administradas,  tenderão a falência, e além do mais estas empresas numa economia realmente  liberal, não estarão usando usando dinheiro de pagadores de impostos para se manterem em atividade  (numa economia muito estatista, como a nossa atual, há empresas privadas que usam dinheiro público via BNDES para se manterem e /ou ampliarem,  mas isto é um defeito do estatismo e não do inexistente liberalismo (em termos de política ativa atual) no Brasil atual (e passado) ).



Offline JJ

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Re:Os estragos do chavismo na Venezuela
« Resposta #2174 Online: 01 de Abril de 2018, 11:14:15 »
Caro Agnoscético,

Eu não sei porque você faz essa atual defesa do estatismo,  pois esta é uma ideologia compiscuamente demonstrada como ineficiente, desperdiçadora de recursos e bastante favorável à criação de oportunidades de corrupção com dinheiro de pagadores de impostos.  Eu mesmo já fui defensor do estatismo, eu mesmo já fui anticapitalista e antiliberal (e não faz muito muito tempo, basta olhar nos antigos posts iniciais que eu postei aqui mesmo, e você poderá ver mensagens antiliberais e anticapitalistas e pró estatistas).  Mas, após alguma quantidade de novas leituras, e após a constatação das extensas e continuas maracutaias do partidão estatista que dominou o Brasil de 2003 a 2014,  torna-se praticamente impossível, a quem não fizer uma extensa negação da realidade (e/ou a quem não estiver obtendo reais benefícios advindos da aplicação desta ideologia) continuar a  acreditar e defender esta ideologia.

« Última modificação: 01 de Abril de 2018, 13:02:31 por JJ »

 

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