"E o cachimbo do índio continua proibido, mas se você quiser compar,é mais fácil que pão..."
Essa música do Gabriel é bastante emblemática; fala das mazelas do álcool versus a beatitude da cannabis, porém ainda peca por ser o ponto de vista de um usuário, pois ambos (álcool e cannabis) podem deflagrar doenças pré existentes, as quais sem a contribuição de substâncias psicoativas ficariam latentes, apenas.
Nos efeitos mentais, temos as Síndromes, de Pânico e Desmotivacional, as quais são consequências da utilização da cannabis, bem como a esquizofrenia, agravada pelo THC; nos efeitos físicos temos o câncer de boca, garganta e pulmões. O álccol pode causar cirrose, doença absurda que necrosa o único órgão humano capaz de se regenerar, assim como aumenta a pressão e os riscos de infarto, induz ao alcoolismo e deflagra um sem número de psicoses e neuroses.
Do outro lado, a utilização do cânhamo já criou mercados como o naval e o têxtil, e os fármacos de tintura de cannabis eram utilizados até em crianças, sendo que na atualidade já existem estudos conclusivos sobre os benefícios do Canabidiol no tratamento de convulsões que não respondem a nenhum outro medicamento; ao passo que para o álcool, os únicos pontos a favor seriam a desinibição forçada e a prevenção (!) de infartos, mas apenas se o consumo não ultrapassar os 25g/dia. Fonte:
http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/alcoolismo/beneficios-do-alcool/ Não existem casos de overdose causada pela cannabis, mesmo proibida, porém existem casos de coma alcóolica e até mesmo óbitos devido ao excesso de ingestão de álccol. Fonte Overdose de maconha:
http://www.brasilpost.com.br/2014/10/01/overdose-maconha_n_5916870.html Mas surtos psicóticos podem ocorrer se a cannabis for ingerida: Fonte
http://www.midiaindependente.org/pt/red/2006/11/365310.shtmlSegundo pude apurar, a maconha brasileira, vendida em bocas de fumo e alhures, não é de boa qualidade, e quando fumada dá um "barato" que dura entre 2 a 4 horas, obrigando muitos usuários a afrontarem a lei e plantar para consumo próprio, ou então correr o risco de ser acusado de tráfico internacional ao importar sementes de maconha de países onde o consumo recreativo é regulado.
Com a regulamentação, será possível controlar os índices de THC na droga, ou será como nos maços de cigarro: 3.700 substâncias, se quiser morrer,morra!
Minha pergunta: se o álcool que é (dentro de seus limites) liberado, e há os que dele abusam, quem garante que o mesmo não ocorrerá com a cannabis?