[...] Analyses of data stretching farther back in time, when there were many more executions and thus more opportunities to test the hypothesis, are far less charitable to death penalty advocates. On top of that, as we wrote in Freakonomics, if you do back-of-the-envelope calculations, it becomes clear that no rational criminal should be deterred by the death penalty, since the punishment is too distant and too unlikely to merit much attention. As such, economists who argue that the death penalty works are put in the uncomfortable position of having to argue that criminals are irrationally overreacting when they are deterred by it.
http://freakonomics.com/2007/06/11/does-the-death-penalty-really-reduce-crime/
Não entendi bem o trecho negritado.
O que eles querem dizer é que, racionalmente, compensa praticar os crimes que pratiquem, a intimidação é irracional, pelo baixo risco e distância.
Não sei se é uma crítica lá muito boa, de qualquer forma, meio que já assume a validade de que as pessoas agem de forma mais racional do que deve ser verdade, mas é uma assunção/simplificação comum dos economistas. Talvez seja mais uma piada nerd do que uma crítica de verdade.
De toda forma, de novo, estão tratando da dificuldade da aplicação da pena mais do que a pena de mor
te ou fuzilamento em si.
Estão tratando dos casos reais de pena de morte no país, não de uma aplicação ideal de pena de morte imaginária a la Sergiomgbr.
Duas penas de gravidade diferente, uma pesada e outra leve, e com mesma probabilidade de serem aplicadas, tem efeito igual em termos de dissuadir um potencial criminoso?
Acho que não. Mas acho que já vi que o que mais dissuade não é tanto a gravidade da possível pena, mas a "certeza" dela, chances mais elevadas de ser pego e não sair impune.
O que vai ser meio inerentemente mais raro com a pena de morte em sociedades civilizadas, já que, a menos que todos considerassem que vale a pena matar alguma fração de inocentes para ter um efeito de intimidação preventivo, é meio inevitável que seja um processo demorado e custoso para evitar a execução de inocentes.
Voltando... 501 criminosos executados pelo governo num ano e isso é efeito zero? Cuma?
É engraçado ver alguns filmes antigos, como do fim dos anos 60 aos anos 70, quando as drogas como cocaína eram mais caras.
Você vê todo o investimento que fazem só por uns míseros saquinhos do tamanho dos sachês de tempero de miojo, mesmo não estando bem por dentro dos preços, nos filmes de hoje essa quantidade seria traficada por "trombadinhas" sem importância nas ruas, jamais os bandidos principais de um filme, que moveriam pelo menos uma quantidade de "sacos de farinha".
Independentemente disso ser ou não um retrato realístico da mudança de preços, apesar de todo o empenho na guerra contra as drogas, o preço só barateou ao longo dos anos.
Acho que o que acontece é simplesmente que, de um lado, em curto prazo, quem já atuava na área simplesmente tem sua fatia do bolo um pouco aumentada, e, eventualmente, também vão aparecer outros concorrentes às "vagas" criadas pela pena de morte ou prisão. Incluindo presos libertos da "safra" anterior, alguns desses com a tendência a serem criminosos piores, agora, graças a terem sido presos antes.