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Para suceder Obama, qual candidato você preferiria caso a disputa fosse entre:

Donald Trump
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Hillary Clinton
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8 (22.9%)

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Autor Tópico: Trump vs Hillary  (Lida 79791 vezes)

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Offline Pagão

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1300 Online: 10 de Novembro de 2016, 17:55:48 »
Hillary representava a "ideologia insana do imperialismo messiânico daqueles que acreditam, ou pretendem acreditar, que os EUA são uma "nação indispensável". O que o mundo quer – e precisa – é dos EUA como uma nação 'normal".


Os que querem os "EUA como uma nação normal" hoje... não serão bastante parecidos com os queriam os "EUA como uma nação indispensável" quando se tratou dos americanos se meterem na 1ª e na 2ª guerra mundial alterando o curso da História?  ::)
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Peter Joseph

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1301 Online: 10 de Novembro de 2016, 18:05:09 »
Hillary representava a "ideologia insana do imperialismo messiânico daqueles que acreditam, ou pretendem acreditar, que os EUA são uma "nação indispensável". O que o mundo quer – e precisa – é dos EUA como uma nação 'normal".


Os que querem os "EUA como uma nação normal" hoje... não serão bastante parecidos com os queriam os "EUA como uma nação indispensável" quando se tratou dos americanos se meterem na 1ª e na 2ª guerra mundial alterando o curso da História?  ::)

Os tempos são outros. Não existe mais isto de pais indispensável pra ganhar uma guerra. Existem os dispensáveis, que são aqueles que não tem bomba nuclear.
"Não é sinal de saúde estar bem adaptado a uma sociedade doente." - Krishnamurti

"O progresso é a concretização de Utopias." – Oscar Wilde
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Offline Pasteur

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1302 Online: 10 de Novembro de 2016, 18:12:39 »
Emails vazados pelo Wikileaks revelam: todo o establishment está com ela – em especial a oligarquia financeira e o complexo industrial-militar. Veja por quê.

http://outraspalavras.net/destaques/julian-assange-hillary-e-a-candidata-do-1/

Putz...

"O ISIS foi criado com dinheiro da Fundação Clinton"

Povinho não tem vergonha de falar uma besteira dessa!

E esse Assange deve ser amante do Putin mesmo!

Nunca se demonstrou que nenhum documento já vazado pelo WikiLeaks fosse falso. Então, é só a sua falácia Ad hominem contra documentos verdadeiros.

Mostra então o documento vazado que trata dessa besteira. Acho que nem isso deve ter.

Offline JJ

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1303 Online: 10 de Novembro de 2016, 19:09:58 »
Assim, aconteceu: Hillary não venceu! Digo isso ao invés de dizer "Trump venceu" porque considero a afirmação anterior mais importante do que a última. Por que? Porque não faço ideia do que Trump fará a seguir. Contudo, tenho uma excelente ideia do que Hillary teria feito: guerra com a Rússia. Trump mais provavelmente não a fará. De facto, ele disse especificamente no seu discurso de aceitação:

Quero dizer à comunidade mundial que apesar de sempre colocarmos os interesses da América em primeiro lugar, trataremos correctamente toda a gente – todos os povos e todas as outras nações. Procuraremos terrenos comuns, não hostilidade; parcerias, não conflito.

E a resposta de Putin foi imediata:

Ouvimos as declarações que ele fez como candidato a presidente exprimindo um desejo de restaurar relações entre nossos países. Percebemos e entendemos que isto não será uma estrada fácil dado o nível a que se desagradaram nossos relações, lamentavelmente. Mas, como disse antes, não é por culpa da Rússia que as nossas relações com os Estados Unidos chegaram a este ponto.

A Rússia está pronto e procura um retorno a relações plenas com os Estados Unidos. Deixe-me dizer outra vez: sabemos que isto não será fácil, mas estamos prontos a seguir esta estrada, a tomar passos do nosso lado e a fazer tudo o que pudermos para por as relações russo-estado-unidenses de volta num caminho de desenvolvimento estável.

Isto beneficiaria tanto o povo russo como o americano e teria um impacto positivo sobre o clima geral dos negócios internacionais, dada a responsabilidade particular que a Rússia e os EUA partilham para manter a estabilidade e a segurança globais.

Este intercâmbio, exactamente agora, é razão suficiente para todo o planeta rejubilar-se com a derrota de Hillary e a vitória de Trump.


Exatamente, se a  "Falcoa" belicista  tivesse ganho ela certamente iria implementar uma zona de exclusão aérea na Síria (sonho do Pasteur)  no primeiro semestre de 2017  (talvez no primeiro trimestre)  e isto levaria certamente a guerra com a Rússia.

Felizmente a "Falcoa" não ganhou.  :ok:




Offline Pasteur

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1304 Online: 10 de Novembro de 2016, 19:13:29 »
Não levaria a guerra porque a Rússia teria mais a perder.

Talvez o Trump surpreenda e resolva esse abacaxi.

Offline JJ

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1305 Online: 10 de Novembro de 2016, 19:14:41 »
Será que agora Trump terá a coragem, a vontade e a inteligência para expurgar o executivo dos EUA da cabala de neocons que nele se infiltrou durante décadas? Terá ele a fortaleza para enfrentar um Congresso e os media extremamente hostis? Ou tentará atende-los com meias medidas e esperar ingenuamente que não utilizarão o seu poder, dinheiro e influência para sabotar a sua presidência?

Não sei. Ninguém sabe.

Um dos primeiros sinais a procurar serão os nomes e os antecedentes dos indivíduos que nomeará na sua nova administração. Especialmente seu Chefe do Estado-Maior e o secretário de Estado.


Essa também é a minha dúvida.  Afinal de contas o sistema não se reduz ao presidente.



Sempre disse que a opção pelo mal menor é moralmente errada e pragmaticamente desorientada. Ainda acredito nisso. Neste caso, contudo, o mal maior era a guerra termonuclear com a Rússia e o mal menor pode acabar por ser o de gradualmente abandonar o Império para salvar os EUA ao invés de sacrificar os EUA para as necessidades do Império. No caso de Hillary versus Trump a escolha era simples: guerra ou paz.


Pelo menos por enquanto parece que a possibilidade de uma guerra mais séria  deu uma boa diminuída.





Offline Gabarito

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1306 Online: 10 de Novembro de 2016, 19:27:22 »
Pasteur, numa boa, numa boa de verdade, eu acabei topando com um negócio chamado Caneta Desislamizadora por aí (o que não vão inventar mais?).

Eu estou por fora dos conflitos do Oriente Médio, mundo árabe, islâmico, Fatah, Wikileaks, essas coisas todas.
Não mergulhei nos fatos nem tenho opinião formada.
Mas achei que podia trazer isso que vai abaixo para ouvir as críticas/apoios para me inteirar mais.
Sem querer polêmica, tudo bem? Numa boa. :)

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Algumas coisas que a mídia militante não publica, mas que sabemos graças aos emails do chefe de campanha de Hillary Clinton, John Podesta, recentemente vazados pelo Wikileaks:

- Hillary Clinton sempre esteve ciente de que os governos da Arábia Saudita e do Catar, clandestinamente, apoiam o Estado Islâmico financeira e logisticamente (https://goo.gl/e8j5WD). No entanto, recebe propina destas mesmas pessoas, utilizando-se da Clinton Foundation para vender favores políticos e lavar o dinheiro (https://goo.gl/MW4CvZ).

- Bill Clinton ganhou $1 milhão de dólares do Catar como “presente de aniversário” (https://goo.gl/oNhhi6) e cobrou $6 milhões de dólares, na forma de uma "doação" à Clinton Foundation", só para poder conversar com o Sheik Saudita por telefone (https://goo.gl/bByqRF).

Lamentavelmente, porém, o Washington Post, o New York Times, a CNN e outros veículos de comunicação preferiram ocupar quase todo o seu espaço com notícias de tablóide nas últimas semanas. Quando não, preocupavam-se em atacar o mensageiro (inclusive atribuindo tais vazamentos do Wikileaks à Russia) do que analisar a mensagem. As eleições americanas somente confirmam aquilo que todos nós já sabíamos: a grande mídia não informa, ela desinforma. Tornou-se somente mais um grupo de interesse, irrigado pelos petrodólares de Estados terroristas e pela fortuna de globalistas como George Soros.

Offline Gabarito

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1307 Online: 10 de Novembro de 2016, 19:29:44 »
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Olha só quem mais está triste com a vitória de Trump: A Irmandade Muçulmana.

Tradução

Irmandade Muçulmana disse que: “A vitória de Trump é um "desastre"

Goliath está chegando-se, com os seus cavalos e os homens.”

Oh, você é David agora?

Vamos esperar que "Goliath” venha demitir os infiltrados da Irmandade Muçulmana e idiota úteis no Departamento de Segurança Interna, do FBI, e em outras partes do governo.

"Irmandade Muçulmana: A vitória de Trump é um “desastre”, conforme Lookmann, editor do site Monitor do Oriente Médio, relatou hoje, 09 de novembro de 2016:
------------
Um porta-voz da Irmandade Muçulmana afirmou hoje - “A vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas é um "desastre" para o mundo árabe e muçulmano.”

Mamdouh Al-Munir, um membro do órgão supremo do Partido Liberdade e Justiça, escreveu em mídia social que os resultados das eleições foram uma catástrofe como um "racista" subiu para a Casa Branca.

"Goliath está chegando-se, com os seus cavalos e os homens ... que nossa nação tem testemunhado no último período é algo e que está por vir é algo diferente. Se Deus quiser, será para nós, não contra nós. "...
-----------

https://www.jihadwatch.org/2016/11/muslim-brotherhood-trump-victory-a-disaster


Offline Gabarito

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1308 Online: 10 de Novembro de 2016, 19:30:35 »
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Eles estão já estão com medo de Donald Trump interromper a imigração muçulmana ilegal desenfreada!

Offline Gabarito

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1309 Online: 10 de Novembro de 2016, 19:33:00 »
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Coreia do Sul se recusa a receber refugiados muçulmanos “Preferimos proteger nossas mulheres contra as agressões sexuais!"

Tradução

O governo sul-coreano concedeu o estatuto de refugiado a apenas três sírios desde 2014, de acordo com informações confirmadas por The Korea Observer quinta-feira.
O Ministério da Justiça disse ao jornal que eles rejeitam sírios que requeira o estatuto de refugiado aplicando-se com base unicamente na guerra na Síria.
"Parte dos sírios procuraram asilo em razão da guerra civil", disse o ministério.
"No entanto, a guerra civil não é motivo suficiente para a concessão do estatuto de refugiado."
Kim afirma que o governo está estrategicamente negar vistos a requerentes de asilo para minimizar o número de pedidos recebidos.
Preocupações foram também levantadas sobre o risco de agressões sexuais que podem ocorrer devido a situação do que está acontecendo na Alemanha e em outros países. "A julgar pelo que vemos na Europa, nós preferimos proteger nossas mulheres, em vez de potencialmente colocá-los em risco." Além disso, o país precisa para atender a seus próprios desafios demográficos colocados pela queda da natalidade e envelhecimento da população antes de abrir as suas portas aos refugiados.
Parece como se o resto do mundo está finalmente acordando para a realidade da situação ... Esperamos que eles permanecerão
Firme em sua posição, que esta decisão irá proteger seu país no longo prazo ...

South Korea REFUSES To Allow Muslim ‘Refugees” We Prefer To Protect Our Women From Sexual Assault!”


Offline JJ

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1310 Online: 10 de Novembro de 2016, 19:42:00 »
Hillary Clinton, a Rainha do caos

- Um livro de Diana Johnstone

 Miguel Urbano Rodrigues     06.Jun.16     Colaboradores

Nas eleições presidenciais de 2008 nos EUA, a técnica de vender ao mundo um presidente foi, desde início, um enorme logro coroado de sucesso.


Ao contrário, os candidatos que parecem estar destinados à disputa eleitoral de 2016, Hillary Clinton e Donald Trump, não só não suscitam qualquer entusiasmo no mundo como levantam por todo o lado uma indignada interrogação: como é possível?


Neste texto, Miguel Urbano chama a atenção para um livro a lançar esta semana em Portugal que, «apoiando-se numa documentação exaustiva, apresenta de Hillary um perfil tão assustador que muitos eleitores norte-americanos podem concluir que ela é mais perigosa do que Donald Trump.»


São poucos os escritores progressistas norte-americanos cujos livros denunciam a estratégia de dominação planetária dos EUA como ameaça à Humanidade.


Diana Johnstone é quase uma exceção. Não é marxista nem revolucionária e acredita nos valores da democracia ocidental. O que critica é o funcionamento da engrenagem do poder, a ambição, a perversidade, a irresponsabilidade, o belicismo da elite oligárquica que no seu país controla o sistema e define a sua relação com o mundo.


Ligada aos Verdes, colaboradora de Counterpunch, especializada em temas políticos europeus, Diana (81anos) reside em Paris e a maioria das suas obras foi escrita em França.


O seu último livro, Hillary Clinton Rainha do Caos* tem entre outros o mérito de chamar a atenção para a ameaça potencial que representa para a Humanidade a candidata à Casa Branca que será provavelmente a próxima presidente dos Estados Unidos.


Diana, apoiando-se numa documentação exaustiva, apresenta de Hillary um perfil tão assustador que muitos eleitores norte-americanos podem concluir que ela é mais perigosa do que Donald Trump. O multimilionário novaiorquino é um beócio ignorante, xenófobo, racista, ultra reacionário. Conta com o apoio da extrema-direita por defender projetos tão monstruosos como a construção de um alto muro eletrificado na fronteira com o México e a expulsão massiva dos imigrantes ilegais. É uma personalidade megalómana, um irresponsável.


Mas, inesperadamente, Trump critica a corrida às armas, pretende reduzir o Orçamento de Defesa, e melhorar as relações com a Rússia e a China. Discorda do envolvimento dos EUA em novas guerras. Para ele a saída da crise passa pela economia, pela expansão do comércio.


O escritor australiano John Pielger afirma que Hillary é favorável ao emprego de armas nucleares táticas em algumas «guerras preventivas». Seria abrir a porta à destruição da Humanidade.


FAVORITA DO COMPLEXO MILITAR INDUSTRIAL


O livro de Diana Johnstone transcende pelo seu conteúdo e significado os problemas ligados à eleição presidencial.


Grande parte dos seus sete capítulos é dedicada a iluminar o funcionamento de um sistema criminoso, montado por uma oligarquia que aspira a modelar o mundo sob a égide dos EUA. No vértice dessa engrenagem situa-se o Complexo Militar Industrial. O seu poder nocivo já era tamanho que Eisenhower, há mais de meio século, no seu discurso de despedida alertou o povo americano para a sua perigosidade.


O desaparecimento do «inimigo comunista» estremeceu os alicerces da poderosa indústria que produz armas, considerada pelo sistema base da prosperidade nacional.


O governo Truman recusou todas as propostas de desarmamento da União Soviética, que aspirava a uma paz duradoura para reconstruir o país, devastado pela guerra.


A elite do poder estado-unidense decidiu que era imprescindível inventar novos inimigos e desencadear em cadeia guerras para os destruir.


A estratégia agressiva de dominação universal foi o complemento da política imposta pela sobrevivência e agigantamento do Complexo Militar Industrial.


Iniciou-se então um ciclo de agressões bélicas que perdura desde meados do século XX: Coreia, Vietnam, Camboja, Laos, Iraque, Afeganistão, Somália, Iémen, Líbia. O estado neofascista de Israel foi no Médio Oriente o aliado permanente do imperialismo estado-unidense.


Diana Johnstone analisa em pormenor os mecanismos utilizados para anestesiar a consciência dos povos de modo a viabilizar essa estratégia.


As agressões militares são apresentadas como iniciativas humanitárias em defesa da liberdade e da democracia. A fórmula tem sido repetida com êxito, tendo como instrumento um sistema mediático manipulado pelo imperialismo.


Campanhas massacrantes de deformação da história precedem as agressões militares. As «guerras preventivas» são justificadas pela necessidade de destruir ditaduras e tiranos que oprimem os seus povos e ameaçariam «a segurança dos EUA». A demonização dos comunistas do Vietnam, de Sadam Hussein, de Khadafi foi prólogo de intervenções militares que devastaram os países «libertados», matando centenas de milhares de pessoas.


HILLARY FAVORITA DO PENTÁGONO


Hillary aprova o famoso comentário da sua íntima amiga Madeleine Albright sobre o poder das forças armadas dos EUA: «Para que ter toda essa força militar se não a usamos?»


Apoiou, com entusiasmo por vezes, todas «as guerras preventivas» do seu país.


Na juventude foi admiradora do senador Barry Golwater, o caçador de bruxas, ideólogo da campanha de perseguição a intelectuais e artistas acusados de filo comunistas.


Em 1999 foi ela quem convenceu o marido, o presidente Bill Clinton, a iniciar o bombardeamento da Sérvia pela NATO e a expressar solidariedade com a mafia do Kosovo. O esfacelamento da Jugoslávia foi aliás o laboratório de «guerras preventivas» posteriores.


Quando senadora, em 2009, deslocou- se às Honduras para impedir que Cuba fosse readmitida na OEA. Semanas depois, o presidente Zelaya foi metido em pijama num avião e expulso do país. Hillary, então secretária de estado, qualificou o golpe militar de «crise», convidando «todas as partes» a resolver o problema «sem violência». Posteriormente aprovou a fraude eleitoral que «legitimou» o golpe. No seu livro de memórias Hard Choices (Escolhas difíceis) define o seu estilo diplomático como «O poder Inteligente». Esse poder – escreve Johnstone – significa para ela recorrer a todos os meios possíveis para promover a hegemonia mundial dos EUA».


Sionista desde a adolescência, afirmou repetidas vezes que é inquestionável o direito de Israel a assumir-se como «estado judeu».


Hillary defende a tese do «excecionalíssimo americano”. Para ela os EUA são uma nação predestinada a salvar a humanidade, a «ultima esperança da humanidade». No cumprimento dessa missão instalaram mais de 600 bases militares em 148 países.


Fiel a essa mundividência qualifica de criminosos os lideres de pequenos países que não se submetem às exigências de Washington. No que toca a Julian Assange, Edward Snowden e o soldado Maning, as suas revelações são para ela «ataques aos Estados Unidos e à comunidade internacional».


Como secretária de estado de Obama, intensificou a ingerência dos EUA nos assuntos internos de 50 países. Hillary Clinton – escreve Diana – parece estar totalmente convencida de que o progresso do mundo depende de os EUA dizerem a toda a gente como se deve comportar desde a oração até ao quarto».


É uma metodista fervorosa e gosta de rezar em público em grupos de estudo da Bíblia no Prayer Breakfast (Pequeno almoço de oração).A participação nessas iniciativas, promovidas pela Rede de direita Fraternidade, não é, porém, gratuita: custa 400 dólares.


Hillary, com frequência, invocava o genocídio de «povos oprimidos» para justificar as «intervenções humanitárias». Na realidade eram as agressões militares imperialistas que assumiam um carácter genocida, provocando autênticas hecatombes. Assim aconteceu no Afeganistão, no Iraque e na Líbia.
Washington recorreu algumas vezes ao Tribunal Penal Internacional, de cuja jurisdição os EUA aliás se excluíram, para obter a condenação de políticos do leste acusando-os de genocidas. Manipulado, esse Tribunal de farsa, criado ad hoc, julgou entre outros o ex-presidente da Sérvia, Milosevic, acusado de crimes que não tinha cometido, como sublinha Diana Johnstone.


A OBSESSÃO ANTI RÚSSIA


Hillary desenvolveu desde a juventude uma obsessão anti Rússia. O ódio que sentia pela União Soviética sobreviveu à destruição do regime socialista. Foi transferido para Putin.


Durante os mandatos do marido como presidente, empenhou-se na defesa de um projeto de reforma da saúde. Mal concebido e estruturado, fracassou. Ao ser nomeada chefe do Departamento de Estado, esqueceu rapidamente essa frente de luta.


Acarinhada pelos neocons e pelos generais e almirantes do Pentágono, desempenhou então um papel importante em todas as campanhas que precederam agressões militares desencadeadas pelos EUA em defesa dos «direitos humanos». Ao receber a notícia de que Kadhafi tinha sido torturado e mutilado, começou – segundo Johnstone – «a rir em gargalhadas felizes» e exclamou: «Viemos, vimos, ele morreu».


Apoiou com entusiasmo as provocadoras, grupelho russo das Pussy Riot que em frente do altar-mor da Catedral de Cristo Salvador, em Moscovo, bolçaram obscenidades e, cantando em coro, chamaram «puta» ao patriarca da Igreja Ortodoxa Russa.


Quando as moças foram condenadas pela justiça russa, Hillary assumiu a sua defesa e em Nova York publicou no Twitter uma foto sua ao lado das Pussy Riot, de visita à cidade, com uma mensagem: “É ótimo encontrar-me com as fortes e corajosas jovens das Pussy Riot que recusam que as suas vozes sejam silenciadas na Rússia».


Autêntica candidata do Pentágono, Hillary acompanhou com paixão os trágicos acontecimentos da Ucrânia.


Ao saber que Victoria Nuland – «a minha querida porta-voz no Departamento de Estado», como lhe chamava – fora nomeada para assumir o comando da agressiva política de Washington na Ucrânia, Hillary congratulou-se com a escolha da amiga. Posteriormente manifestou-lhe solidariedade ao explodir o escândalo da sua conversa telefónica com o embaixador dos EUA naquele país, Geoffrey Pyatt. Discutiam quem deveria ser colocado no poder em Kiev e Noland e desabafou: “A União Europeia que se foda».


A reação de Hillary ao referendo em que o povo da Crimeia, por maioria esmagadora, decidiu que a Península voltaria a integrar-se na Rússia foi intempestiva e grotesca: qualificou Putin de «novo Hitler».


No conflito que levou à secessão das províncias russófonas do Leste da Ucrânia, Hillary Clinton atribui a Vladimir Putin toda a responsabilidade da guerra civil que assola o país. Não surpreende tal atitude vinda de quem não esconde a sua simpatia pelo partido neofascista ucraniano Svoboda.


Na opinião de Diana Johnstone, «o desempenho de Hillary Clinton como secretária de estado somente foi um grande êxito num aspecto: tornou-a a candidata favorita do Partido da Guerra».


No seu importante livro esboça bem o perfil da mulher que segundo as sondagens pode ser o próximo presidente dos EUA.


* Diana Johnstone, Hillary Clinton Rainha do Caos, Editora Página a Página,123 pág., Lisboa 2016 (Queen of caos: The Misadventures of Hillary Clinton, no original inglês).



http://www.odiario.info/?p=4037




« Última modificação: 10 de Novembro de 2016, 19:48:40 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1311 Online: 10 de Novembro de 2016, 20:01:55 »
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[...]
São poucos os escritores progressistas norte-americanos cujos livros denunciam a estratégia de dominação planetária dos EUA como ameaça à Humanidade.
[...]
O governo Truman recusou todas as propostas de desarmamento da União Soviética, que aspirava a uma paz duradoura para reconstruir o país, devastado pela guerra.
[...]
Iniciou-se então um ciclo de agressões bélicas que perdura desde meados do século XX: Coreia, Vietnam, Camboja, Laos, Iraque, Afeganistão, Somália, Iémen, Líbia. O estado neofascista de Israel foi no Médio Oriente o aliado permanente do imperialismo estado-unidense.
[...]

Pelos parágrafos supra, por mim destacados, já se pode perceber um 'esquerdalha' escrevendo mentiras e besteiras.
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Offline Pasteur

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1312 Online: 10 de Novembro de 2016, 20:04:17 »
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Coreia do Sul se recusa a receber refugiados muçulmanos “Preferimos proteger nossas mulheres contra as agressões sexuais!"

Tradução

O governo sul-coreano concedeu o estatuto de refugiado a apenas três sírios desde 2014, de acordo com informações confirmadas por The Korea Observer quinta-feira.
O Ministério da Justiça disse ao jornal que eles rejeitam sírios que requeira o estatuto de refugiado aplicando-se com base unicamente na guerra na Síria.
"Parte dos sírios procuraram asilo em razão da guerra civil", disse o ministério.
"No entanto, a guerra civil não é motivo suficiente para a concessão do estatuto de refugiado."
Kim afirma que o governo está estrategicamente negar vistos a requerentes de asilo para minimizar o número de pedidos recebidos.
Preocupações foram também levantadas sobre o risco de agressões sexuais que podem ocorrer devido a situação do que está acontecendo na Alemanha e em outros países. "A julgar pelo que vemos na Europa, nós preferimos proteger nossas mulheres, em vez de potencialmente colocá-los em risco." Além disso, o país precisa para atender a seus próprios desafios demográficos colocados pela queda da natalidade e envelhecimento da população antes de abrir as suas portas aos refugiados.
Parece como se o resto do mundo está finalmente acordando para a realidade da situação ... Esperamos que eles permanecerão
Firme em sua posição, que esta decisão irá proteger seu país no longo prazo ...

South Korea REFUSES To Allow Muslim ‘Refugees” We Prefer To Protect Our Women From Sexual Assault!”


Você desconfia de CNN, NBC, NYT, Washington Post e acredita numa porcaria dessas norwegiandefenceleague?

 :ok:

Offline Gabarito

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1313 Online: 10 de Novembro de 2016, 20:08:11 »

Você desconfia de CNN, NBC, NYT, Washington Post e acredita numa porcaria dessas norwegiandefenceleague?

Não, longe de mim. Nem sei que jornal é esse.
Como eu não acompanho, eu só queria uma confirmação ou negação.
O que você disser, nesse assunto, eu acredito.
É falso então?

Offline Pasteur

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1314 Online: 10 de Novembro de 2016, 20:25:52 »

Você desconfia de CNN, NBC, NYT, Washington Post e acredita numa porcaria dessas norwegiandefenceleague?

Não, longe de mim. Nem sei que jornal é esse.
Como eu não acompanho, eu só queria uma confirmação ou negação.
O que você disser, nesse assunto, eu acredito.
É falso então?

Pede desculpas pra CNN, NBC e companhia que eu te respondo!  :)


Brincadeira... :ok:

Offline Diegojaf

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1315 Online: 10 de Novembro de 2016, 20:42:24 »
Como estava pacífico o Trump hoje na reunião com o Obama. Fico esperando pra ver como vai ser o discurso de posse. Se vai assumir um tom conciliador ou vai dar paulada na administração anterior.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Agnoscetico

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1316 Online: 10 de Novembro de 2016, 20:43:34 »
Protesto ao vivo nos EUA, cheio de Trumpistas (não todos só maioria dos que vi) xingando pra variar... E as viaturas policiais chegaram:

https://www.periscope.tv/Whiteboy_GS/1rmxPbOVZnbGN




Offline Jack Carver

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1317 Online: 10 de Novembro de 2016, 21:17:32 »
Já estão ajustando o tamanho certo da coleira de Donald Trump. Vai ficar mansinho, mansinho.
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Pasteur

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1318 Online: 10 de Novembro de 2016, 21:27:16 »
Mais uma da caneta desislamizadora, só pra vocês verem o nível:


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Offline Gauss

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1319 Online: 10 de Novembro de 2016, 21:29:13 »
Mais uma da caneta desislamizadora, só pra vocês verem o nível:


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Meu Sagan do Túmulo(estou encarnando meu papel de crente científico cético).
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gabarito

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1320 Online: 10 de Novembro de 2016, 21:30:13 »
O fatídico botão do Armagedom:

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Chave do arsenal está ao alcance, mas usá-la não é fácil

Redação Internacional
10 Novembro 2016 | 05h00
Roberto Godoy

Na manhã fria do dia 20 de janeiro de 2017, o presidente Barack Obama e seu sucessor, Donald Trump farão uma reunião tão delicada quanto discreta – de acordo com uma tradição iniciada com John Kennedy há pouco menos de 55 anos.

Esse é o momento em que serão transmitidas de um governante para o outro as informações mais delicadas dos Estados Unidos. Um terceiro personagem, um militar, anônimo e invisível, conhecido na Casa Branca como Anjo do Apocalipse, explicará então como funciona a maleta dos códigos eletrônicos que permite ao presidente acionar o arsenal de armas nucleares. Pelos 1.460 dias e noites seguintes, a valise preta estará a não mais de 25 metros de distância. Será o meio de acesso mais rápido às 7.650 ogivas e bombas atômicas do estoque americano, 2.150 delas sempre prontas para uso em bases secretas, a bordo de submarinos e em aviões mantidos sob alerta permanente, prontos para partir.

Já não existe o telefone vermelho, a linha direta e segura que durante a Guerra Fria permitiu aos ocupantes do Salão Oval, em Washington, e da Sala Nicolau, em Moscou, falarem diretamente em situações de crise. As comunicações seguras podem ser feitas por dispositivos conectados por meio dos satélites de grande capacidade da rede de inteligência. E, sim, Trump vai poder lançar um ataque atômico. Mas só depois que mísseis inimigos tiverem sido detectados voando em direção aos EUA. E não existe um botão de disparo. A ordem é um sinal eletrônico – por quase três décadas uma singela sequência de oito zeros – 00 00 00 00.

O número só teria sido alterado e passou a ser variável a partir das modificações no sistema de defesa estratégica dos EUA implantadas por ordem do ex-presidente George W. Bush, depois do atentado de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas. O presidente americano pode muito como comandante supremo das Forças Armadas – as mais poderosas da história da civilização -, mas não pode tudo. Tomar a iniciativa de um bombardeio com armas nucleares é uma decisão colegiada que envolve o Estado Maior Conjunto, os secretários de Estado, de Defesa e de Justiça, os chefes do Congresso, além do assessor especial de Segurança, dos diretores das agências de informações e, claro, de especialistas de diversas áreas.

Na Casa Branca, o presidente comanda de uma sala blindada cinco andares abaixo do solo os procedimentos especiais como a operação da equipe que matou o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, no Paquistão – e eventualmente também uma ação nuclear. O Pentágono mantém armas estratégicas preposicionadas oficialmente em cinco países: Alemanha, Bélgica, Itália, Turquia e Holanda.

Sem comprovação, haveria reservas também na Grã-Bretanha e em navios deslocados para o Oriente Médio. No mundo, sob o mar, silenciosos, navegam os submarinos de ataque, 14 gigantes da classe Ohio, carregados com 24 mísseis Trident de ogivas múltiplas, destinados a atingir alvos independentes com alcance na faixa de 10 mil km.

Uma operação militar convencional, sem envolver os recursos atômicos, é mais fácil. Trump tem autonomia para mobilizar tropas equipadas para combate e só comunicar ao Congresso depois do movimento, sob a justificativa de haver ameaça real e imediata. Um ataque em larga escala precisa do aval do Legislativo – desde que haja uma declaração formal de guerra. A envergadura não é pequena. As tropas somam 1,4 milhão de homens e mulheres e um imenso conjunto de equipamentos.


Offline Agnoscetico

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1321 Online: 10 de Novembro de 2016, 21:31:37 »
Agora quem quem noticiou Trump como perdedor virou esquerdista e islamico?


Offline Gabarito

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1322 Online: 10 de Novembro de 2016, 21:41:55 »
Um pouquinho de humor:

         <a href="https://www.youtube.com/v/F_RBVCaijHQ" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/F_RBVCaijHQ</a>

Offline DDV

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1323 Online: 10 de Novembro de 2016, 21:43:37 »
Não levaria a guerra porque a Rússia teria mais a perder.

Talvez o Trump surpreenda e resolva esse abacaxi.


Não vai acontecer.

O Trump disse que seria melhor Saddam Hussein e Khadafi do que jihadistas/terroristas (e está certo).

Ele deve pensar o mesmo do Assad, e não vai se gastar pra derrubar um ditador laico pra que jihadistas assumam, e ainda de quebra se indispor feio com a Rússia.

Não se preocupe que ao menos essa besteira Trump não fará.  :)


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Offline DDV

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Re:Trump vs Hillary
« Resposta #1324 Online: 10 de Novembro de 2016, 21:48:07 »
Quanto ao questionamento sobre a proporção dos votos e delegados por estado, é bom lembrar que os EUA não são um país unitário, são uma federação de facto.

Em outras palavras: não se trata de uma entidade política que se dividiu em 'províncias' para melhor administração, trata-se de várias 'colônias' ou 'estados' que resolveram criar uma união, e na qual a completa autonomia e representatividade de cada estado foram considerados sagrados quando da criação da mesma (se não concordassem, não haveria união).

Os estados não podem sair da união, mas têm autonomia completa e representatividade garantida na eleição do presidente, com cuidados para que não sejam engolidos por estados populosos.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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