Autor Tópico: Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo  (Lida 24613 vezes)

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #150 Online: 24 de Setembro de 2015, 22:07:18 »
O que fala alguém com responsabilidade de conduzir bem um país, que sabe que não existe essa coisa de dinheiro público, que o Estado não tem outra fonte de recursos que não seja o dinheiro que as pessoas ganham por si próprias. Se o Estado deseja gastar mais, vai ter que cobrar mais impostos e não adianta pensar que mais "alguém" vai pagar a conta. Esse "alguém" somos todos nós, que não fomos perguntados se a máquina de cobrar e distribuir podia ser reduzida (que não foi).

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“Não existe essa coisa de dinheiro público, apenas dinheiro do pagador de impostos”, dizia Thatcher
Por: Rodrigo Constantino 08/12/2014 às 15:25

Margaret Thatcher foi provavelmente a maior estadista que o mundo já teve. Sou fã de sua trajetória, de seu legado, de sua coragem, de sua luta contra o coletivismo e o socialismo. Que falta faz uma Thatcher no mundo atual, com lideranças tão medíocres! E a ex-premier britânica continua extremamente atual.

Vejam, por exemplo, essa breve explicação sobre os “recursos públicos”. Thatcher derruba sem dó nem piedade toda a falácia coletivista que trata o estado como um ente acima dos indivíduos que produz sua riqueza do nada, como se seus recursos caíssem do céu ou brotassem do solo, em vez de serem obtidos por meio da subtração daquilo que cada um produziu por conta própria:

<a href="https://www.youtube.com/v/WFIN5VfhSZo" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/WFIN5VfhSZo</a>

Não é possível ser mais objetiva. E quando vemos o governo Dilma fazendo de tudo para rasgar a Lei de Responsabilidade Fiscal, justamente para poder gastar aquilo que é nosso, para ignorar os limites legais impostos aos governos perdulários, lamentamos profundamente a ausência de uma Thatcher por aqui.

Quem nasce para lagartixa nunca chega a jacaré. Quem não tem cão caça como um gato. E quem não tem Thatcher, vai de Dilma mesmo. Corremos algum risco de dar certo?


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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #151 Online: 24 de Setembro de 2015, 22:07:56 »
Aproveito e publico o caso de um inquilino estelionatário que tem mais em comum conosco do que imaginamos:

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Oliver: A inquilina
22/09/2015 às 10:16 \ Opinião

VLADY OLIVER

Minha mãe, quando viva, na pressa de alugar um imóvel ao lado de onde morava, acabou colocando um estelionatário profissional como seu vizinho. O cara só pagou o primeiro aluguel e montou um bordel no local. Junto com as “meninas”, vieram os bandidos, os traficantes e a coisa se transformou numa zona de meretrício.

Num misto de justiça lenta com excesso de proteção ao inquilino, aquela desgraceira durou dois anos. Não sem antes minha mãe gastar uma pequena fortuna com advogados, ser acusada pelo resto do conjunto residencial onde morava de ser “dona de bordel” e entrar na fila do “fiel depositário” na prefeitura, pois o vigarista deixou mobília no imóvel, que tem que ser fotografada e retirada com a supervisão da prefeitura, sob o risco de cadeia para o proprietário, é mole?

Não restou a ela outra alternativa que não vender o imóvel para pagar as contas de água e luz deixadas para trás, as ligações clandestinas feitas pelo bandidão e outros prejuízos igualmente indecentes, impostos a uma “senhora exploradora do sistema” . Quem estiver pensando: “Puxa, que azar. Ainda bem que não foi comigo”, pode tirar seu cavalinho da chuva, que está molhando a crina.

É essa, exatamente essa, a história do Brasil. Ou alguém aqui acha que a inquilina daquele palácio está fazendo algo diferente do estelionatário que invadiu a casa de minha falecida mãe? O bordel é o mesmo, as ligações clandestinas as mesmas… Trabalho de profissionais do crime, meus caros. Gente disposta a não sair do lombo nunca. E com uma justiça ainda aparelhada em favor da criminalidade reinante.

Precisa comparar mais? O que dizer dos extintores? Alguém engoliu a tramóia? Coube ao “ministro das cidades” dar a boa notícia ao público pagante. O mesmo, por sinal, que nos meteu um “Controlar” no lombo, lembram-se? Ou será que a gente esquece fácil o desfile de gatunos que passaram pela nossa vida? O fato é que escancaram que o método é “aplicar um golpe”, para fazer o cidadão idefeso pagar uma conta qualquer. Voltaram atrás nessa vergonha escancarada, mas e nas outras?

E a inquilina, roubando água e luz dos brasileirinhos, afirmando que não fez nada de errado para ser defenestrada rampa abaixo? O Brasil precisa de uma limpeza ampla, geral e irrestrita, meus amigos. Se bobear, as duas poltronas deixadas para trás pelo vigarista profissional que atacou minha mãe anos atrás ainda dormem em algum galpão da prefeitura. Tudo pago com o meu, o seu, o nosso dinheiro. É uma afronta. Um embuste. Uma picaretagem. Até quando?

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #152 Online: 27 de Setembro de 2015, 14:17:48 »
Nesse domingo maravilhoso, uma entrevista de alto quilate.
Em azul, os pontos altos da fala do ex-deputado.

Mais um ex-petista (1980 a 1989) que soube usar muito bem a inteligência que possui e caiu fora quando se viu rodeado de bandidos.
Sempre é tempo para encontrar a si mesmo em erro e, para aqueles que a possuem, usar a inteligência.
Pena que outros não possuam essa inteligência e prefiram continuar onde estão, ou seja... (complete a frase).


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'O impeachment é o caminho para a recuperação'
Fernando Gabeira fala que Dilma é uma irresponsável por oferecer o Ministério da Saúde a um grupo de oportunistas do PMDB e afirma que sua continuidade no poder é a garantia de um não-futuro para o Brasil

Por: Thiago Prado, do Rio de Janeiro26/09/2015 às 08:30 - Atualizado em 26/09/2015 às 08:30


Fernando Gabeira em seu apartamento em Ipanema, Rio de Janeiro(Eduardo Martino/Documentography/VEJA)

Hélio Bicudo não é mais o único ex-petista histórico a defender abertamente o impeachment de Dilma Rousseff. Em entrevista ao site de VEJA, o ex-deputado federal Fernando Gabeira afirma o mesmo, apostando que este será o destino da presidente nos próximos meses. Gabeira ainda aborda os riscos que a Operação Lava-Jato corre no Supremo Tribunal Federal (STF) - ocupada, segundo ele, por ministros "medíocres" indicados pelo PT - e abre o jogo sobre o que pensa dos caciques do PMDB, protagonistas da atual luta política. Leia trechos da entrevista.

Como o senhor projeta o cenário político brasileiro para os próximos meses?
Tenho uma dedução de que a Dilma não completa o mandato por falta de credibilidade e capacidade política. Sobre a campanha dela pesam acusações muito pesadas e graves vinculadas ao Petrolão. Não é possível que o maior escândalo do mundo moderno não tenha repercussão no partido e no governo. São bilhões desviados e isso precisa ser punido de alguma forma. O presidente da Volkswagen, por exemplo, renunciou imediatamente após a descoberta de um erro esta semana (a empresa instalou um software em automóveis para enganar agências reguladoras e usuários sobre a emissão de gases poluentes em veículos a diesel).

O senhor acha então que o melhor para o Brasil seria a saída de Dilma?
Eu acho. É preciso raciocinar: o que é mais traumático para o país? Em uma visão mais imediata, o impeachment, de fato, traz alguns transtornos e solavancos. Mas a médio e longo prazo, ele é o caminho para a recuperação. A continuidade da Dilma é um não-futuro, uma falta geral de perspectivas. Dilma sabia de tudo, era presidente do conselho de administração da Petrobras na compra da refinaria de Pasadena e foi durante muito tempo ministra de Minas e Energia. Temos um tesoureiro do PT condenado a 15 anos de prisão (João Vaccari Neto, condenado esta semana por corrupção pelo juiz Sérgio Moro). Como assim? Ele colocou todo o dinheiro numa mochila e não usou para nada? É um absurdo. Neste processo ela e o país vão sangrar muito. Acho até que era melhor uma renúncia, mas não sou ingênuo politicamente para achar que o PT adotará este caminho. O impeachment dá a eles o discurso de vítima.

Em 2005, durante o escândalo do mensalão, o senhor deu uma entrevista para a VEJA dizendo que "o PT acabou". Se naquele tempo o senhor já dizia isso do partido, o que falar atualmente?
Lá atrás eu disse isso porque o PT havia acabado como proposta de renovação. Hoje é pior ainda. Ele morreu e não quer ser enterrado. Existe uma rejeição ao mau cheiro agora e desenvolveu na sociedade uma ira com o partido. Principalmente pela forma como o PT nega os feitos e tenta driblar a consciência das pessoas. Eles se recusam a assumir as consequências. O máximo que a Dilma consegue fazer é admitir que errou tentando fazer o bem.

Qual o tamanho da responsabilidade de Lula no que aconteceu com o PT?
O poder o mudou ou ele sempre foi assim? Não sou um grande psicólogo do Lula porque ele desafia demais a minha capacidade de entendê-lo. No documentário Entreatos, em um determinado momento ele disse que se incomodava porque o tratavam como operário e que, na verdade, ele era da classe média. Ou seja, a primeira grande ambição do Lula era ascender socialmente. Aquilo já me mostrava que a questão não era levar a classe operária ao poder, mas sim ao paraíso. Depois que ele deixa o governo, passa a ser um lobista das grandes empreiteiras. E pelos dados divulgados agora - onde mora, a maneira como se veste e se desloca -, podemos dizer que Lula se tornou um milionário. É ele o coordenador de tudo o que está aí. Lula escolheu Dilma para sucedê-lo porque tem pavor de pessoas que querem fazer sombra a ele. Ele escolheu um poste. O problema é que depois os cachorros acabam achando o poste para fazer xixi".

Qual a importância da operação Lava-Jato para o futuro do Brasil?
É importante que se diga que as investigações nunca mais serão as mesmas no Brasil. Houve um avanço na modernização e evolução do trabalho de cooperação internacional. A questão é se o avanço acontecerá também nas punições dos investigados. Ou seja, se o avanço investigativo vai ser contido pelas instâncias judiciais superiores. O Supremo tem muitos ministros medíocres que foram colocados pelo PT. A gratidão do cara medíocre por estar naquele lugar é imensa.

E a postura do PMDB esta semana?
Parte recusou indicar ministérios e a outra começou a negociar cargos no governo federal... Neste pântano, o PMDB é o único que parece saber o que quer. Ele está se afastando um pouco do governo e prevê uma convenção nacional em 15 de novembro, no dia de proclamação da República, onde deverá sair do governo e se unir à oposição. Há ao menos um calendário a cumprir. Mas o PMDB também tem um grupo de oportunistas. Então a Dilma sempre terá alguém para conversar, sempre vai ter alguém para aceitar um ministério. Ela resolveu fazer algo extremamente irresponsável. Ofereceu o Ministério da Saúde, o de maior orçamento da Esplanada e que envolve a vida das pessoas.

Passados oito anos da eleição que o senhor perdeu para Eduardo Paes, é possível dizer se foi melhor ou pior para o Rio de Janeiro a sua derrota?
A experiência teria sido diferente. Mas acho que o Paes se comportou bem em alguns quesitos. A pessoa que ia ser a minha secretária de Fazenda foi a dele (Eduarda La Roque). Uma das coisas que eu pensava era colocar a prefeitura contribuindo mais com a segurança, usando inteligência, investindo em câmaras. A sensação que eu tenho que o governo do estado só não dá conta. O secretário José Mariano Beltrame parece isolado, o que está acontecendo é superior à capacidade da polícia. Tenho minhas dúvidas também se a Olimpíada é boa para o Brasil. Trouxemos o evento em um momento de euforia econômica e de ilusão de prosperidade. Hoje, a intenção de mostrar uma grandeza internacional pode trazer resultados opostos ao que esperávamos. Olha a fama que a Baía de Guanabara está trazendo para o país. A violência a mesma coisa. Estamos expondo as nossas fragilidades.

O senhor tem saudades da política e das últimas campanhas?
Não. Naquela ocasião o governador era o Sérgio Cabral e havia todo um esquema criminoso que estava presente e que só agora aparece, embora o Cabral tenha sido inocentado na Lava-Jato. Disputei contra ele em 2010, contra milhões de reais, e posso te dizer que este dinheiro não foi colocado para fortalecer a democracia. Era um dinheiro destinado a corromper. E quem fez a campanha do Eduardo Paes dois anos antes foi a mesma máquina do Cabral e do (Jorge) Picciani.

Offline Gaúcho

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Offline Diegojaf

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http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Jack Carver

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #155 Online: 01 de Outubro de 2015, 21:21:48 »
Opinião e sugestão.
<a href="https://www.youtube.com/v/sOw-LEFPnWA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/sOw-LEFPnWA</a>
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Gabarito

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #156 Online: 06 de Outubro de 2015, 16:03:40 »
Nem fazendo uso do grande mercado, da feira livre de ministérios, da nomeação de gente sem perfil técnico para as pastas colocadas em liquidação de estoque, nada disso foi suficiente para dar sustentação a esse governo, como chegou a anunciar ontem um ou outro articulador do Planalto.

Resultado: a votação dos vetos da presidente, que ocorreria em sessão conjunta do Senado e Câmara, teve que ser adiada por falta de quórum. Mesmo debaixo de artilharia pesada, Eduardo Cunha ainda manda. E manda muito. (Não estou fazendo defesa do deputado; se ele pecou, que seja punido conforme a lei).

Amanhã tem mais emoção: votação do TCU.

Citar
Reforma não impede novo revés do Planalto: votação de vetos é derrubada no Congresso

[...]

Quatro dias depois de a presidente Dilma Rousseff anunciar uma reforma ministerial em nome da 'governabilidade' - em que entregou sete pastas ao PMDB -, o Planalto sofreu nesta terça-feira mais um revés no Congresso: a sessão conjunta da Câmara e do Senado que analisaria os vetos presidenciais, entre eles o que barrou o reajuste de até 75% dos servidores do Judiciário, foi derrubada por falta de quórum. Mais uma vez, a decisão tem como pano de fundo uma queda de braço entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

[...]

"A não votação comprovou a desmoralização completa deste governo. Mesmo transformando a Esplanada dos Ministérios em balcão de negócios, um verdadeiro toma lá dá cá, Dilma não conseguiu quórum para votar os vetos. É o agravamento do quadro, é uma situação de ingovernabilidade. Um minuto depois a Câmara reabre a sessão com 297 deputados. Nem a base do governo quer se indispor com a população e assumir o desgaste de um governo como esse", afirmou o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

[...]


Matéria completa na fonte da notícia.

Offline Gaúcho

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Rhyan

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #158 Online: 29 de Outubro de 2015, 16:26:43 »
Repete comigo: pelo social.

O PT frauda mas faz!

Lula diz que Dilma 'fez pedaladas' para pagar Bolsa Família e Minha Casa
http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/10/lula-diz-que-dilma-fez-pedaladas-para-pagar-bolsa-familia-e-minha-casa.html

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #159 Online: 29 de Outubro de 2015, 18:23:22 »
Repete comigo: pelo social.

O PT frauda mas faz!

Lula diz que Dilma 'fez pedaladas' para pagar Bolsa Família e Minha Casa
http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/10/lula-diz-que-dilma-fez-pedaladas-para-pagar-bolsa-familia-e-minha-casa.html

Ele já foi desmentido.
Aliás, a emenda que ele tentou saiu muito pior do que o soneto, uma vez que confessou as pedaladas e, pior, que elas não se destinaram majoritariamente para esses programas sociais:

Pedaladas do governo Dilma bancaram grandes empresas e produtores rurais

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Os dados, enviados à Folha pelo BNDES e pelo Banco do Brasil, contrariam a versão apresentada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma Rousseff segundo a qual as pedaladas –aventadas como motivo para o impeachment da petista– foram destinadas a pagar programas sociais como o Bolsa Família.

continua...


Offline Gaúcho

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #160 Online: 30 de Outubro de 2015, 12:10:46 »
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Governo quer autorização para rombo de R$ 117,9 bilhões em 2015

Em ofício encaminhado nesta semana ao Congresso Nacional, para mudar a meta fiscal deste ano para um resultado negativo nas contas públicas, o governo pede autorização do Legislativo para que as suas contas possam ter um rombo recorde de R$ 117,9 bilhões - ou até mesmo mais caso os estados e municípios não entreguem sua parte da meta fiscal.

Entretanto, o valor das chamadas "pedaladas fiscais" - o atraso de pagamentos de anos anteriores para bancos públicos - ainda não tinha sido detalhado. Nesta quinta-feira, mais cedo, o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, declarou que as "pedaladas" fiscais do últimos anos, que o governo também pede autorização para abater na meta fiscal - aumentando o valor do rombo das contas públicas em igual proporção - não superaria a marca dos R$ 50 bilhões. Com isso, o déficit fiscal poderia subir a até R$ 112,8 bilhões.

Pelo social.
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Offline Gabarito

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #161 Online: 01 de Novembro de 2015, 18:01:05 »
Editorial de um jornal que costuma ser simpático ao governo:

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Economia sem rumos
01/11/2015 02h00

Os economistas da presidente Dilma Rousseff (PT) pareciam ter uma política econômica no segundo trimestre deste ano. Anunciaram metas para a inflação e para as contas públicas, pelo menos.

O silêncio quanto a planos e ações de mais longo alcance, além da falta de apoio dentro do próprio governo, minavam a confiança nesse programa. Ainda assim, tratava-se de orientação que pautava discussões políticas e cursos possíveis de ação tanto no setor público quanto no privado.

Dessa política restaram apenas intenções vagas. Os planos esfumaçaram-se de vez na semana que passou. Desconhece-se o tamanho da despesa; não se sabe dos objetivos quanto à inflação ou juros.

O governo ratificara a intenção de poupar R$ 55,3 bilhões ao final de maio, 1% do PIB, desconsideradas as despesas com juros. A meta foi abatida para 0,1% do PIB ao final de julho, menos de R$ 6 bilhões. Nos últimos dias, a equipe econômica reconheceu o deficit, mas ele parece imensurável.

Talvez seja de R$ 46 bilhões, a depender de alguma receita extraordinária; talvez chegue perto de R$ 118 bilhões, caso seja necessário pagar despesas atrasadas de 2014, as chamadas pedaladas.

A disparidade dos números já espanta. Pior, a meta fixada para 2016 é mera fantasia aritmética, pois se desconfia das projeções oficiais, as quais dependem dos débitos a serem liquidados neste ano –valor desconhecido, vale reiterar.

Reconheça-se que as estimativas foram desmoralizadas por vários fatores: recessão maior que a prevista, decisões irresponsáveis do Congresso e frustração de receitas extraordinárias, como as de concessões e privatizações. A equipe econômica, contudo, errou demais em suas estimativas e jamais deixou claro o tamanho do descalabro do primeiro mandato de Dilma.

A desordem nas contas públicas resultou em descrédito do governo e do país, refletido na desvalorização do real e na piora das expectativas de inflação.

Diante desse cenário, o Banco Central mais uma vez postergou a data em que pretende conduzir a inflação à meta –de 2016 provavelmente para 2017–, embora insinue que possa aumentar os juros caso vislumbre descontrole maior de preços. Na prática, elevou-se ainda mais a incerteza sobre as balizas da economia brasileira.

Não há rumo para o balanço das contas públicas, ampliam-se desconfianças sobre a inflação, não existe diretriz clara para os juros: no momento, esta é a constatação, não há propriamente política econômica –e ninguém no governo parece achar isso um absurdo.

Não tem como não ver o que já vem acontecendo há muito tempo: incompetência, desonestidade e mentiras sem conta. O rombo e a fatura, um dia, aparecem.

Offline Geotecton

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #162 Online: 01 de Novembro de 2015, 23:00:49 »
[...]
O rombo e a fatura, um dia, aparecem.

O pior é que nós teremos que pagar esta fatura resultante da soma (incompetência + roubo).

Ela deveria ser enviada apenas para os petistas.
Foto USGS

Offline JJ

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Offline DDV

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #164 Online: 02 de Novembro de 2015, 09:57:54 »
Quanto tempo vão deixar Dilma no poder destruindo o país?
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Geotecton

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #165 Online: 02 de Novembro de 2015, 11:27:11 »
Quanto tempo vão deixar Dilma no poder destruindo o país?

O país é a última preocupação dos políticos, sejam eles de situação (especialmente) ou de oposição.
Foto USGS

Offline Johnny Cash

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #166 Online: 03 de Novembro de 2015, 00:22:21 »
O jogo não muda...

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Governo distribui cargos de segundo escalão a leigos e partidos

Um turismólogo vai comandar a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) na Bahia. Um corretor de imóveis irá gerir a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) na Paraíba. Um engenheiro sem experiência no setor portuário assumiu a Companhia Docas no Rio Grande do Norte.

Sem especialização, apadrinhados de congressistas estão sendo abrigados em cargos estratégicos do governo. O sentido é o mesmo da recente reforma ministerial, que ampliou o espaço do PMDB na esplanada: pacificar a base da presidente Dilma Rousseff, concluir o ajuste fiscal e afastar o risco de impeachment.

Alguns casos motivaram protestos. Como o do novo superintendente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) na Bahia, Fernando Ornelas, que por indicação do deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), substitui Carlos Amorim, com mais de 30 anos de experiência.

O Instituto dos Arquitetos do Brasil repudiou a nomeação de um gestor "sem qualquer experiência ou qualificação na área de preservação do patrimônio cultural", indicado "exclusivamente por questões político-partidárias".

Na Paraíba, o corretor de imóveis Paulo Barreto virou superintendente da CBTU por indicação do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP). Barreto foi gestor da autarquia do governo da Paraíba que fiscaliza jogos de azar e assessor no ministério das Cidades.

A diretoria da Funasa na Bahia será chefiada pelo ex-presidente da Embratur Vicente Neto, turismólogo por formação, sem experiência na saúde. Atende a um pleito do PC do B, numa indicação da deputada Alice Portugal (BA).

A distribuição de cargos também envolveu parentes. No Rio Grande do Norte, o novo diretor financeiro da Companhia Docas é Emiliano Rosado, indicado pelo primo deputado, Beto Rosado (PP-RN). Engenheiro civil, Emiliano trabalhou em empreiteiras, mas não possui experiência no setor portuário.

DESFAXINA

A onda de nomeações também alcança cargos que foram palco da chamada faxina feita por Dilma em seu primeiro mandato, quando demitiu vários por suspeita de corrupção. Nesses casos, foram contemplados PTB, PP, PR, PSD e PRB, siglas que, em outubro, ajudaram a esvaziar a sessão do Congresso de análise de vetos presidenciais, impondo derrota ao governo.

Para a diretoria de administração e finanças do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), por exemplo, a presidente nomeou Fernando Fortes Melro Filho, indicação da bancada do PR de Alagoas na Câmara.

Responsável pela malha viária, o Dnit passou por uma devassa em 2011, que derrubou vários servidores, como o diretor-geral, Luiz Pagot (indicado pelo PR), e teve como desfecho a saída do ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, também do PR.

Na diretoria da Companhia Nacional de Abastecimento, o governo acomodou Igo Nascimento, do PSD-TO. Em 2011, Dilma ordenou uma faxina na empresa, vinculada à Agricultura, após denúncia de que Oscar Jucá Neto, então diretor da Conab, teria liberado pagamento irregular de R$ 8 milhões a uma empresa.

Irmão do senador Romero Jucá (PMDB-RR), Oscar saiu dizendo que havia um esquema de corrupção na pasta, o que foi refutado pelo então ministro Wagner Rossi.

Alvo também de denúncia no primeiro mandato, a Casa da Moeda foi entregue à bancada do PTB, que indicou o presidente Mauricio Luz. Em 2012, o então chefe da empresa, Luiz Felipe Denucci, também indicado pelo PTB, foi demitido por suspeita de recebimento de propina.

Dilma entregou ainda a Superintendência da Zona Franca de Manaus ao PP. E a Superintendência do Patrimônio da União em São Paulo para nome indicado pelo PRB. Os dois órgãos foram palco de crises no início do primeiro mandato, sempre por conta de denúncias.

Desde a faxina, esses cargos vinham sendo ocupados por servidores de carreira.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/11/1701216-governo-distribui-cargos-de-segundo-escalao-a-leigos-e-partidos.shtml

Offline Jurubeba

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #167 Online: 03 de Novembro de 2015, 08:14:19 »
Esse é o legado da era PT e do seu comandante, Lula. Se um torneiro mecânico, semi-analfabeto, pode ser presidente da República, por que uma pessoa formada em turismo não pode chefiar uma pasta da Saúde? Cultura é coisa de país ultrapassado. Progressista é outra coisa!

Saudações

Rhyan

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #168 Online: 03 de Novembro de 2015, 15:41:33 »
O jogo não muda...

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Governo distribui cargos de segundo escalão a leigos e partidos

Agora vai! Tenha fé!


Offline DDV

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #170 Online: 03 de Novembro de 2015, 23:00:12 »
Pra um cara ser petista hoje deve ser muito burro, beneficiário direto do PT ou bitolado por ideologia.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Lakatos

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #171 Online: 04 de Novembro de 2015, 01:33:11 »
Pra um cara ser defensor de qualquer partido brasileiro hoje deve ser muito burro, beneficiário direto do partido ou bitolado por ideologia.

Offline Sergiomgbr

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #172 Online: 04 de Novembro de 2015, 01:44:34 »
Pra um cara ser bitolado por ideologia de qualquer partido brasileiro hoje deve ser muito burro.
Até onde eu sei eu não sei.


Offline Jurubeba

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #174 Online: 04 de Novembro de 2015, 08:01:16 »
Pra um cara ser bitolado por ideologia de qualquer partido brasileiro hoje deve ser muito burro.
:histeria: :histeria: :histeria:

Esse foi um resumo certeiro!

Saudações

 

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