Autor Tópico: Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo  (Lida 24616 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #225 Online: 01 de Dezembro de 2015, 12:47:39 »
Bem, então o sigilo do voto seria algo reduzido a um análogo do "sigilo bancário". A relação eleitor-voto é uma informação protegida por algum sistema, em vez de algo que efetivamente "não existe".

Como sabemos, é possível violar sigilo bancário quando interesses políticos estão em jogo.

Offline Lorentz

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #226 Online: 01 de Dezembro de 2015, 14:10:22 »
Bem, então o sigilo do voto seria algo reduzido a um análogo do "sigilo bancário". A relação eleitor-voto é uma informação protegida por algum sistema, em vez de algo que efetivamente "não existe".

Como sabemos, é possível violar sigilo bancário quando interesses políticos estão em jogo.

No fundo, o sistema de apresentar o título e depositar na urna o seu voto em papel, com fiscais evitando fraudes como depositar mais votos, parece ser o melhor.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #227 Online: 01 de Dezembro de 2015, 16:05:16 »
O melhor mesmo era não ter eleição nenhuma, e as pessoas apenas contratarem os serviços que consideram necessários em vez de se ter todos esse trabalho em criar mecanismos seguros para decidir quem administrará os espólios da sociedade. #anarcocapitalismojá

Offline DDV

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #228 Online: 01 de Dezembro de 2015, 17:46:22 »
O ideal seria um sistema híbrido, com votos em papel, porém escritos/impressos com a ajuda de máquinas (um sistema de cartões perfurados, ou como aquelas máquinas antigas de bater ponto no trabalho).
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #229 Online: 01 de Dezembro de 2015, 18:57:37 »
Mas aí acaba o sigilo do voto.







Pode ser mera coincidência com haver toda a situação de problemas orçamentários fazendo a presidente até cancelar viagens, mas talvez possa ser também uma coincidência que calha de ser conveniente.


Mas não acho que a coisa seja tal que as urnas sejam fraudadas de forma que uma inspeção agora fosse necessariamente constatar a fraude em larga escala. Acho que haveria maior cuidado em acobertamento, além de talvez mecanismos mais assegurados que independem de adulteração das urnas, algo na contagem. Ainda assim seria interessante que houvesse uma inspeção dessas.

O PT em peso votou CONTRA o voto impresso, isso para mim já é motivo para acreditar que existe algo bem errado no meio de tudo.

E o velho Lúcifer não acredita em coincidências assim, SE o PT tivesse votado a favor do voto impresso, talvez eu acreditasse em falta de verbas.

E talvez eu acreditasse em falta de verbas se um deputado do PT não tivesse feito um discurso dizendo exatamente que as cédulas de papel eram um custo a mais na eleição e por isso era contra.

E por coincidência, o partido mais imundo que existe resolveu abandonar as infalíveis e seguras urnas justamente na eleição em que o voto impresso será obrigatório.

Cara, tem algo cheirando a merda nisso, muita merda mesmo.

Acho que seria mais condizente com as suas teorias se eles mantivessem a urna eletrônica pura e sem voto impresso, em vez de efetivamente atenderem a necessidade levantada pela motivação da exigência da segunda via impressa.



Bom, o caso é que como comentaram, ao que parece que fazem questão de voto eletrônico sem impressão ou votos em cédulas de papel sem registro eletrônico.

Um ou outro, não os dois juntos.

Nada de voto eletrônico com comprovante de votação.

E levando em consideração que se trata quase apenas do PT a ser contra o voto impresso, acho que já é motivo mais que suficiente para saber que existe algo errado nisso.


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #230 Online: 01 de Dezembro de 2015, 19:00:15 »
Bem, então o sigilo do voto seria algo reduzido a um análogo do "sigilo bancário". A relação eleitor-voto é uma informação protegida por algum sistema, em vez de algo que efetivamente "não existe".

Como sabemos, é possível violar sigilo bancário quando interesses políticos estão em jogo.

No fundo, o sistema de apresentar o título e depositar na urna o seu voto em papel, com fiscais evitando fraudes como depositar mais votos, parece ser o melhor.

Essa é a idéia da urna eletrônica com impressora, vc sabe que tem um eleitor e um voto.

Não vai votar uma vez e dar mais três votos para o adversário sem que vc mesmo saiba disso.

Skorpios

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #231 Online: 02 de Dezembro de 2015, 07:28:26 »
A respeito:
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Em 2016 não teremos voto eletrônico – lamentar ou festejar?

Portaria publicada no "Diário Oficial da União" (Portaria Conjunta nº 3/2015) altera o processo eleitoral para 2016. Perguntamos: o possível retorno à votação manual é de fato um retrocesso à ser lamentado se tomado em consideração o modelo das urnas que o Brasil utiliza? Este "contingenciamos" viria para a maior ou menor confiabilidade do escrutínio de 2016? Daremos uma resposta preliminar, que representa apenas parcela da resposta, quando promoveremos seu complemento ao longo e na conclusão, ao final da exposição. De fato, quanto a velocidade da apuração dos votos, haverá sim um retrocesso, não sei se capaz de promover lamentação a partir de uma análise global, pois então vejamos:

O primeiro modelo ou primeira geração de máquinas eletrônicas de votar tem por característica a desmaterialização do voto e sua gravação em meio digital eletrônico para posterior apuração. Por isso, na literatura internacional, são denominadas por "Direct Recording Electrocnic voting machines" ou, simplificadamente, "máquinas DRE". Devido a essa característica, são equipamentos eleitorais cuja confiabilidade do resultado apurado é diretamente dependente da confiabilidade técnica do próprio software neles instalado.

As dificuldades para se determinar, na prática, a confiabilidade técnica do software instalado em milhares de equipamentos no dia da eleição, levou ao surgimento de uma segunda leva ou segunda geração de máquinas de votar, que passaram a adotar o princípio da Independência do Software em Sistemas Eleitorais. O modelo de terceira geração de máquinas de votar, é caracterizada pelo uso de voto escaneado e criptografado com recursos técnicos tais que permite ao próprio eleitor acompanhar e conferir a correta apuração do seu voto, independentemente de confiar no software, mas sem que possa revelar o próprio voto para terceiros.

Com o abandono da Índia a urna similar à brasileira, depois de especialistas provarem que o sistema estava sujeito a fraudes, o Brasil restou como o único país a insistir em equipamento de "primeira geração".

Não é possível realizar votação puramente eletrônica com verificação independente dos resultados. Por esse motivo, a maioria das alternativas para se permitir essa verificação envolvem materializar o voto em algum veículo que permita apuração posterior sem permitir simultaneamente que o eleitor possa comprovar sua escolha para uma terceira parte interessada. Um exemplo recente é a urna argentina, que produz como cédula um acoplamento das versões digital e impressa do voto. A versão digital é utilizada para apuração rápida, e a versão impressa, para se verificar a integridade dos votos computados eletronicamente. Como a integridade dos resultados depende unicamente da integridade desse software, fica montado um cenário perfeito para fraudes que não deixam vestígios.

O Paraguai utilizou a urna em diversas ocasiões em 2001, 2003, 2004 e 2006, porém na eleição presidencial de 2008 o uso da urna eletrônica brasileira (de 1ª geração) foi proibida pela Justiça Eleitoral do país motivada pela desconfiança no equipamento pelos partidos de oposição.

A Argentina testou o equipamento brasileiro em 2003, mas apenas os estrangeiros residentes em Buenos Aires puderam utilizar o equipamento na eleição oficial. Posteriormente, experiências com outros modelos foram feitas, culminando em 2009 com um teste de um sistema eletrônico inovador que usava cédulas eleitorais com dupla gravação do voto dado: impressa e gravado em chip eletrônico. Finalmente em 2011, os argentinos decidiram definitivamente não utilizar o modelo brasileiro de urnas eletrônicas (tipo DRE sem voto impresso) e iniciou-se a implantação de equipamentos eletrônicos Vot-Ar de segunda geração, com registro simultâneos impresso e digital do voto.

Em 2008, a Holanda proibiu o uso de urnas eletrônicas, tais como os modelos de urnas eletrônicas usadas no Brasil, por falta de segurança.

Tal proibição também ocorreu na Alemanha em março de 2009, pela Corte Constitucional Federal, relativa às urnas eletrônicas que não atendem ao Princípio da Independência do Software em Sistemas Eleitorais.

Em 2014 a Índia passou a usar urnas com voto impresso que atendem ao Princípio da Princípio da Independência do Software em Sistemas Eleitorais. O relatório BRISA (mantido em sigilo por muitos anos, cujo resultado expôs a falta de atendimento aos parâmetros internacionais de transparência pelo principal engenheiro por trás da urna eletrônica), o relatório CMTES (que diagnosticou que o sistema de DRE utilizado pelo Brasil possui defeitos sanáveis), desmentido pelo relatório CMIND (que demonstrou que o sistema brasileiro não se atenta às normas internacionais de segurança), quando seu modelo é de segurança fragilizada.

o relatório UNB (realizado por uma equipe de professores da instituição ao TSE) atesta a possibilidade de quebra do sigilo e uma possível adulteração dos votos. Em apenas um teste, conseguiu quebrar não apenas a suposta existência de um sigilo dentro das eleições no Brasil, como demonstrar que a transparência e auditabilidade se encontram severamente comprometidas com esse sistema.

Tendo em vista que a própria Constituição Republicana afirma como cláusula pétrea o voto direto, secreto e universal, a mera dúvida sobre a existência dessa violação do sigilo já seria motivo suficiente para, no mínimo, questionarmos se a urna eletrônica seria realmente o melhor instrumento para se decidir uma eleição no modelo brasileiro de 1ª geração. Quando a instância jurídica máxima da justiça eleitoral, a qual deveria zelar pela lisura, ignora este problema e sequer se dispõe a fazer novos testes públicos em relação à segurança de seus aparelhos, a desconfiança aos mais engajados é imensurável.

Conforme assentamos, mesmo os países que já importaram a urna eletrônica brasileira perceberam que o aparelho não consegue oferecer uma eleição verdadeiramente segura: como a Justiça Eleitoral Paraguaia, a justiça holandesa e a Corte Constitucional Alemã. Em todos esses casos houve o reconhecimento que a lisura da eleição não pode ser tida através de um software de caráter duvidoso.

Em tese, o Brasil adota o conceito principiológico de Independência do Software em Sistemas Eleitorais. O STF declarou inconstitucional o dispositivo da mini reforma do Código Eleitoral que estabelecia a impressão do voto a partir das eleições de 2014, “sigilo dos votos e o reconhecimento internacional quanto às benesses da urna eletrônica brasileira” – mitos que se perpetuam e que são derrubados em perfunctória análise de evidências. Lembramos, como escusa aos senhores ministros, para não aventarmos de estarem ratificando as possibilidades de se manipularem as eleições, que seriam eles ignorantes na matéria, e por certo, não logaram tempo hábil para um mínimo aprofundamento, quando optaram por colocar uma pá de cal nas especulações de fraudes e manter a “paz social”.

Ainda, que a aliança do Estado com modelos instrumentais de gestão que promovem fraudes, corrupção, desvios, aniquilam com o Estado Democrático de Direito e propugnam um Estado despido de legitimidade por ludibriar a sociedade induzindo-a a erro.

Para finalizarmos nossa exposição concluímos brevemente, que no tocante ao aspecto possibilidade de fraudes eleitorais, a votação manual, se bem auditada, poderá oferecer um ganho para o modelo de 1ª geração das conhecidas “vetustas urnas brasileiras”, que de fato são facilmente corrompíveis por seus “aleijados” softwares como grande parte de nossas instituições, e que funcionavam sim, em fina sintonia, nos termos ditados pelo Poder.

Existe a possibilidade de a portaria ser cancelada com a liberação dos valores necessários para o escrutínio eletrônico com a concretização do processo licitatório de aquisição das urnas, as mesmas urnas arcaicas, por analogia um poderoso "pc 486", vale dizer.


Offline Geotecton

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #232 Online: 02 de Dezembro de 2015, 08:54:30 »
Eu me pergunto: Excluindo aqueles que se beneficiam direta ou indiretamente do sistema, ou seja, a escumalha política (de qualquer partido), os estatólatras, os ministros do TSE (por profissão de fé) e os petistas et caterva, quem mais realmente não reconhece que as urnas brasileiras são extremamente vulneráveis à fraude?
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Offline -Huxley-

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #233 Online: 02 de Dezembro de 2015, 09:55:09 »
Com os números desoladores da economia no terceiro trimestre, há quem diga que a economia brasileira caminha para encolher quase 4% neste ano. Enquanto a economia do país vai para o ralo, na política, tem-se a seguinte troca mesquinha... Se o PT, por intermédio de seus três votos no Conselho de Ética, não ameaçar o seu mandato de Cunha, então ele não ameaça o de Dilma. Para piorar, aquele que iniciou a mudança da política econômica do PT que está levando o Brasil para o buraco, Lula, lidera a pesquisa de simulação para eleição presidencial de 2018.

Tudo isso que descrevi agora parece o roteiro de uma tragicomédia. Mas é o Brasil. Deveríamos mudar o nome para República Federativa do Masoquistão.
« Última modificação: 02 de Dezembro de 2015, 09:59:09 por -Huxley- »

Offline Geotecton

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #234 Online: 02 de Dezembro de 2015, 10:39:02 »
[...]
Tudo isso que descrevi agora parece o roteiro de uma tragicomédia. Mas é o Brasil. Deveríamos mudar o nome para República Federativa do Masoquistão.

Ou Desrepública Bananativa do Sifuquistão.
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Offline Gaúcho

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #235 Online: 02 de Dezembro de 2015, 11:02:17 »
 
E de outros 51% de eleitores válidos.

Dado que o sistema BRASILEIRO é o único incorruptível em todo o mundo. Chorem, coxinhas.
Não existe sistema incorruptível e com certeza o brasileiro não o é. Ainda assim, pouco provável que a eleição atual tenha sido fraudada. O problema é a incapacidade de se aceitar um resultado diferente daquele que determinado grupo gostaria. A propósito, acho coxinha tão ofensivo quanto petralha. Existem grupos com ideias e atitudes diferentes e as ideias do PSDB são mais uma e válidas ao seu modo. Escolher entre uma vertente ou outra, tem a ver mais com afinidade ou aproximação político-ideológica. Existem vários caminhos para a construção do País, esses caminhos passam por escolhas que devem ser feitas para que se chegue a um determinado modelo. Para que se possa atingir um modelo de país que considero ideal (não, não é Cuba ou Venezuela, meu modelo de país seria algo como o Canadá ou os escandinavos), entre os dois caminhos que se apresentaram naquele momento (PSDB/PT), acho e continuo achando que o melhor é o PT. Em um futuro próximo pode ser um outro qualquer ou mesmo o PSDB (mas não esse PSDB que saiu das eleições).

Never forget

:lol:
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Lorentz

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #236 Online: 02 de Dezembro de 2015, 13:12:38 »
Hoje eu entendo que o que os países escandinavos tem não um governo grande, mas apenas imposto grande. O governo é enxuto e a economia é bem livre. O Brasil quer copiar a Suécia apenas crescendo a burocracia e o intervencionismo.
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Offline Sergiomgbr

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #237 Online: 02 de Dezembro de 2015, 13:39:23 »
Com os números desoladores da economia no terceiro trimestre, há quem diga que a economia brasileira caminha para encolher quase 4% neste ano.
Um número que se for fruto de "predição criativa" pode ser ainda maior se não estiverem levando em consideração a taxa de aumento populacional.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Muad'Dib

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #238 Online: 02 de Dezembro de 2015, 14:03:19 »
A entrevista do Loyola na Folha de São Paulo de hoje foi bem interessante.

Ele dá um excelente argumento do porquê que o processo de impeachment tem que ser absolutamente responsável e que a incompetência grotesca do atual governo não pode de forma alguma ser motivo para remover a presidente do cargo em que ela foi democraticamente eleita.

Skorpios

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #239 Online: 02 de Dezembro de 2015, 14:59:32 »
Uma matéria muito interessante.

Vem surpresa boa por aí

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #240 Online: 02 de Dezembro de 2015, 15:11:28 »
Mais uma proposta de exercício de imaginação de realidade alternativa:

Como seria o cenário político e econômico hoje se Aécio tivesse sido eleito?

Offline Fabrício

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #241 Online: 02 de Dezembro de 2015, 16:53:46 »
Mais uma proposta de exercício de imaginação de realidade alternativa:

Como seria o cenário político e econômico hoje se Aécio tivesse sido eleito?

Estaria caótico do mesmo jeito que está hoje, e com o agravante de que os petistas estariam todos ouriçados e proclamando que o PSDB mais uma vez quebrou o país. Lula ganharia com votação recorde em 2018. Teríamos que acabar com nossos facebooks e fechar o fórum. A melhor coisa que aconteceu nos últimos tempos foi o Aécio ter perdido.
"Deus prefere os ateus"

Offline -Huxley-

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #242 Online: 02 de Dezembro de 2015, 23:17:00 »
Mais uma proposta de exercício de imaginação de realidade alternativa:

Como seria o cenário político e econômico hoje se Aécio tivesse sido eleito?

Manifestantes ligados ao PT e às centrais sindicais pararam ontem a Avenida Paulista, em São Paulo, em protesto contra o anúncio do governo federal de cortar 70 bilhões de reais do orçamento. Também houve manifestações em Brasília, onde cerca de 400 pessoas tentaram impedir a reunião do presidente Aécio Neves com a chefe do FMI, Christine Lagarde.

O ex-presidente Lula classificou a reunião com o FMI como um ato de submissão do Brasil ao sistema financeiro internacional. “As elites conseguiram o que queriam: curvar o país ao FMI e tirar o dinheiro da saúde e da educação”, disse Lula. “Não podemos interromper a nossa luta contra o sistema neoliberal tucano.”

Paredes de sete ministérios amanheceram pichadas com as frases “Contra o ajuste neoliberal”, “Fora Aécio, Fora FMI”, “Volta, Dilma” e “Fora, tucanos”.

Em protesto contra o corte do orçamento da Educação, pelo menos quarenta universidades federais decidiram manter a greve que já completa três meses. “Se Dilma tivesse sido reeleita, não estaríamos passando esse vexame”, afirmou o presidente do sindicato dos professores.

Celebridades ligadas à esquerda também se pronunciaram. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, o ator José de Abreu e o escritor Fernando Morais preparam uma marcha de intelectuais a Brasília. O cantor Chico Buarque publicou nas redes sociais uma foto vestindo uma camiseta com a frase “Ajuste fiscal não”.

Em Porto Alegre, a ex-presidente Dilma Rousseff classificou o corte de gastos como absurdo e inadmissível. Ao lado de Arno Augustin, ex-secretário do Tesouro Nacional, ela disse: “O que eu posso dizer a vocês, no sentido de afirmar mesmo, é que o Brasil está numa posição, ou melhor, num posicionamento de atitudes que jamais aconteceriam se a eleição tivesse outro resultado, não aquele resultado que teve efetivamente”. Pelo que a reportagem conseguiu entender da declaração, a presidente quis dizer que jamais colocaria um banqueiro no Ministério da Fazenda ou concordaria com cortes de gastos.

@lnarloch

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/politica/e-se-aecio-tivesse-ganhado-a-eleicao/

COMENTÁRIOS MEUS:

Com Armínio Fraga e outros economistas menos estatólatras do que os do PT no comando econômico, as expectativas dos juros futuros talvez caíssem num mandato do PSDB (o que faria a inflação cambial ser menor do que a atual); eu disse "talvez", pois sei que o PT na oposição tem potencial de causar tanto estrago quanto no cargo máximo do Executivo. 

Offline -Huxley-

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #243 Online: 02 de Dezembro de 2015, 23:30:26 »
Esse último post do Fabrício me lembrou uma fala de um petista graúdo:

“Para salvar o governo, a única solução é piorar o governo. Seria melhor ter perdido a eleição”. Jorge Viana (PT-AC)

Traduzindo (Reinaldo Azevedo no seu blog):

“A gente deveria ter deixado para Aécio acertar todas as burradas que fizemos. Depois que ele arrumasse a casa, para o país não quebrar, a gente voltava para bagunçar tudo de novo”.

 :histeria:  :histeria:  :histeria:  :histeria:

Às vezes, para se livrar de um câncer, é preciso uma quimioterapia. Eu me pergunto se não precisaremos de uma recessão prolongada para haver uma despetização bastante ampla (no Executivo e no Legislativo). Uma despetização assim beneficiaria o país por muitos anos, quem sabe por décadas.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #244 Online: 03 de Dezembro de 2015, 00:40:25 »
Esse texto postado pelo Huxley parece saído de alguma tecnologia produzida em parceria do google com extraterrestres, capaz de pesquisar por notícias de universos paralelos próximos. Assombroso.

Skorpios

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #245 Online: 03 de Dezembro de 2015, 07:39:31 »
Será que é uma esperança de moralização? O Nardes defendeu muito a instituição desse Conselho.

Citar
Senado aprova regulamentação do Conselho de Gestão Fiscal

Depois de 15 anos da sua criação, o Conselho de Gestão Fiscal irá sair do papel e atuar como auxiliar na análise do equilíbrio fiscal. O Senado aprovou, nesta terça-feira (1º ), projeto que amplia as atribuições do conselho e viabiliza a instalação e o funcionamento do órgão. A proposta (PLS 141/2014 – Complementar), do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), integra a pauta da Agenda Brasil.

De acordo com o autor, a instalação desse conselho continuava pendente porque a redação da lei torna muito difícil a regulamentação. Para ele, somente a exigência da composição, extensa e paritária dos entes da federação gera uma série de problemas, visto que não seria simples, por exemplo, escolher os representantes dos legislativos municipais.

A primeira alteração do projeto é remeter à lei ordinária, de iniciativa do poder Executivo, a composição desse novo conselho. O texto também aumenta as atribuições do órgão quanto à obrigação de normatizar e padronizar práticas contábeis aplicáveis ao setor público, inibindo manobra dos governos conhecida como “contabilidade criativa”.

Outra atribuição específica do Conselho é avaliar a relação custo-benefício das políticas públicas propiciando uma melhora na qualidade de gestão, além de fazer a chamada estimativa independente dos recursos orçamentários.

— A partir de agora, haveremos de ter uma nova configuração do conselho e por isso mesmo uma gestão fiscal mais moderna, adequada e próxima do que querem os brasileiros — disse.

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS), relatora do projeto, apresentou emenda para deixar claro que o conselho será único, em nível federal, para evitar que estados também busquem criar entidades semelhantes. Simone destacou que o conselho “abarca a questão federal e também a estadual” e vai buscar a normatização contábil da União e de estados e municípios.

Para Simone, a Lei de Responsabilidade Fiscal foi um divisor de águas, mas ocorre hoje “um afrouxamento” na sua interpretação por parte dos gestores.

— Muitas vezes o gestor vem com receitas superestimadas e despesas subestimadas para, com isso, continuar gastando indevidamente e de forma ineficiente o dinheiro público. Ou no sentido inverso, quando quer retrair.


Controle

O projeto foi elogiado em Plenário por vários senadores, com voto favorável do líder do governo, José Pimentel (PT-CE). Também pelo PT, Walter Pinheiro (BA) afirmou que o texto preenche uma lacuna na legislação. João Capiberibe (PSB-AP) afirmou que a proposição aprimora os mecanismos de controle do Estado e convidou a sociedade a fazer um acompanhamento.

Pelo PSDB, Cássio Cunha Lima (PB) e José Serra (SP) também destacaram o avanço na gestão das finanças públicas com uma ação que complementa a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) ressaltou a importância do projeto no momento atual em superavit e déficit são discutidos no Congresso.

— Para que não se gaste mais do que se arrecada esse projeto complementa o arcabouço de instrumentos que é importante o governo lançar mão para que se atinja o que é o âmago da Lei de Responsabilidade Fiscal.

A matéria agora será remetida à Câmara dos Deputados, onde terá que passar por votação em dois turnos por alterar lei complementar.

Offline Sergiomgbr

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #246 Online: 03 de Dezembro de 2015, 07:58:11 »
Qualquer órgão de fiscalização e controle do Brasil na prática funciona mais via decisões políticas em vez de técnicas, ou só funciona tecnicamente a contento quando  não diz respeito a nada politicamente importante, então muito pouco pode estar sendo conquistado.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Geotecton

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #247 Online: 03 de Dezembro de 2015, 08:35:10 »
Qualquer órgão de fiscalização e controle do Brasil na prática funciona mais via decisões políticas em vez de técnicas, ou só funciona tecnicamente a contento quando  não diz respeito a nada politicamente importante, então muito pouco pode estar sendo conquistado.

Exatamente.

Se contrariar o desejo do grupo político majoritário, a decisão técnica é descartada ou contextualizada.

Exemplo: A mudança (criminosa!) de meta fiscal proposta pelo governo federal e aprovada ontem pelo Congresso, que passou de um superávit planejado de R$ 55,3 bilhões no início de 2015 para um déficit de quase R$ 120 bilhões no final do mesmo ano, em uma clara violação do princípio da moralidade para tentar não incorrer em crime previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
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Offline Gaúcho

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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #248 Online: 03 de Dezembro de 2015, 12:21:55 »


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Re:Crises Econômica e Política - O rastro e o rombo que Dilma vai fazendo
« Resposta #249 Online: 03 de Dezembro de 2015, 12:43:57 »
Calma gente, o Brasil não é o primeiro nem o ultimo a entrar nesta ciranda da avassaladora crise mundial iniciada em 2008 e sem previsão de fim, que vem moendo a economia mundial, inclusive nos países desenvolvidos. Nós somos só a bola da vez, mas brevemente a maior parte do mundo estará sob severa crise econômica também. É a estagnação do século e provavelmente a crise terminal do capitalismo.
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