Dias de muita coisa acontecendo naquele Senado e nas cercanias de Lula.
Tempos históricos que figurarão nos livros que vão contar a história do Brasil para as gerações futuras.
E pouco tempo para reportar aqui a avalanche de eventos, notícias, artigos e comentários que tudo isso tem gerado.
Mas não faz mal. Certamente, muito de vocês estão acompanhando tudo, na internet e na TV.
A defesa da Presidente Afastada vem brandindo o relatório do procurador Ivan Marx como se ele fosse benéfico à sua tese.
Nada mais falso.
Abaixo, excelente intervenção da dra. Janaína Paschoal, a musa do
impeachment, sempre com participação decisiva:
https://www.youtube.com/v/laA0VorEQc0Esse mesmo Beluzzo é editor de nada mais, nada menos do que Carta Capital. Será que é comprometido com um dos lados?
Interessante é que ele mesmo teve suas contas rejeitadas quando foi presidente do Palmeiras e, por isso, foi suspenso por 1 ano.
E foi
o responsável por dois momentos de naufrágio da economia do país, na época Sarney e na época Dilma.
Ele não reconhece a Lei de Responsabilidade Fiscal, como explica a matéria do
link aí acima.
Trecho da matéria:
[...]
Belluzzo explicou por que, a seu ver, a presidente Dilma não cometeu crime nenhum. Sabem o que é? Ele não considera que as, digamos, operações a descoberto dos bancos públicos para financiar ações do governo, sem os devidos repasses do Tesouro, sejam operações de crédito. Para ele, são meras questões fiscais.
ATENÇÃO! É PRECISAMENTE ESSA VISÃO DE MUNDO QUE LEVOU O BRASIL À BANCARROTA QUANDO BELLUZZO ERA GOVERNO, NA GESTÃO SARNEY, E QUE LEVOU O PAÍS AO DESASTRE ECONÔMICO QUANDO ESTE SENHOR SE TORNOU GOVERNO DE NOVO!
[...]
E o que é uma “operação de crédito”? É justamente o que fez Dilma: deixar que o banco público arque com uma conta que é do governo, sem lhe repassar o dinheiro do Tesouro.
Mas Belluzzo, a testemunha de Dilma, deixou claro: discorda da lei. Para ele, é questão só fiscal. Se é, resolve-se tudo com o papelório burocrático e pronto. Na genial visão do economista, na prática, Tesouro, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES são uma coisa só: é tudo dinheiro do estado, e o governante, pois, usa isso tudo como quiser.
Olhem aqui, meus caros: foi essa concepção de estado que conduziu o Brasil à ruína duas vezes. Foi essa concepção de estado que foi posta de lado, felizmente, com o Plano Real. Foi essa concepção de estado que, ao ser retomada por Dilma, pôs tudo a perder: até mesmo as magras conquistas do PT na área social.
[...]