A opinião pública, ou partes dela, tem algum apego religioso a linhas soluções imaginadas; para uns é "mais estado", para outros, indiscriminadamente menos (ao menos em seus bordões), sem levar em consideração que o estado brasileiro já é menor que o do Chile.
Um lado enxergar os buracos na argumentação do outro também deve reforçar as próprias convicções. "Como é que menos estado é a solução se aqui não tem nem professor, médico, polícia? Esse pessoal anti-estado é doido, é óbvio que o estado precisa crescer, já pensou se tivesse ainda menos professor, médico e polícia do que tem? Eles devem poder pagar tudo particular, então nem se importam."