Corrigindo: facada num apologista da ditadura e da tortura e matança de inocentes.
Um verdadeiro ato cívico. Talvez devêssemos fazer isso mais vezes, o que de mal pode acontecer?
(by the way: essa facada não vai mudar a maneira que Bolsonaro e seus eleitores pensam, mas só reafirma aquilo que eles já acreditavam, e, indiferente de quem seja, dar facada em alguém por conta de seus posicionamentos políticos ainda é algo moralmente errado).
É apenas Bolsonaro e seus fãs que defendem matar e torturar adversários políticos e inocentes, e acabar com a democracia.
Definitivamente não, isso não é verdade
O que seria evidência disso, segundo seus critérios de "verdade"?
O gauss já ilustrou bem isso.
Não entendi. Nas citações dos esquerdistas? Então são os esquerdistas
e o Bolsonaro que têm problemas com a democracia, ou só os/aqueles esquerdistas?
https://www.youtube.com/v/-fMdCwlwg8E
Não vai falar de ditadura militar aqui. Só desapareceram 282. A maioria marginais, assaltantes de bancos, sequestradores.
Não há menor dúvida, daria golpe no mesmo dia! Não funciona! E tenho certeza de que pelo menos 90% da população ia fazer festa, ia bater palma, porque não funciona. O Congresso hoje em dia não serve pra nada, só vota o que o presidente quer. Se ele é a pessoa que decide, que manda, que tripudia em cima do Congresso, dê logo o golpe, parte logo para a ditadura.
Através do voto você não vai mudar nada nesse país, nada, absolutamente nada! Só vai mudar, infelizmente, no dia em que partir para uma guerra civil aqui dentro, e fazendo o trabalho que o regime militar não fez. Matando uns 30 mil, começando pelo FHC, não deixar ele pra fora não, matando! Se vai morrer alguns inocentes, tudo bem, tudo quanto é guerra morre inocente.
Acho que ele vai fazer o que os militares fizeram no Brasil em 1964, mas com muito mais força.
Pinochet devia ter matado mais gente.
O único erro foi torturar e não matar
Quem procura osso é cachorro.
Um completo imbecil, isso todo mundo sabe, mas ainda não justifica a facada nele por coisas idiotas que ele tenha dito há 10 ou 15 anos atrás.
E? Isso não foi colocado como "justificativa"!
É ele dizendo letra por letra que despreza a democracia e é a favor de matar inimigos políticos, exatamente como seu agressor, ou, potencialmente até mais, por enfatizar números elevados de matança, ao passo que o agressor tem a favor dele ter tentado matar apenas um que disse que deveriam ser mortos milhares, que um que matou 40 mil não matou suficiente. Isso corrobora o que eu havia afirmado,
"Bolsonaro e seus fãs que defendem matar e torturar adversários políticos e inocentes, e acabar com a democracia". Já me disseram pessoalmente ser bom o vice de Bolsonaro ser general, por aumentar as chances da volta de um "regime militar"!
Dentre os seus eleitores estão praticamente todos os skin-heads e neonazistas do Brasil, e praticamente toda gradação entre eles e os direitistas e centro-direitistas que é favorável a ditadura e matança de opositores políticos, tortura, etc. Todas as viúvas da ditadura e os adolescentes que fantasiam com isso.
E dentre os apoiadores dos candidatos de esquerda, também encontraremos quem apoie o Maduro, a Coréia do Norte, figuras como Marighela e Che Guevara. E daí? Podemos tirar conclusões do restante do eleitorado de esquerda por conta de alguns grupos de extrema-esquerda?
Podemos dizer que, dentre os eleitores dos "vermelhos", estarão essencialmente todos aqueles que apoiam os mais violentos movimentos esquerdistas, sendero luminoso, baader meinhoff, o que for. Mesmo que estes acreditem que os candidatos comumente ficam muito aquém do ideal, praticamente indo ao delírio quando um bosta daqueles cita o "poema" de que o "homem bom" terá um "bom fuzilamento", num "bom paredão", e vai para uma "boa cova". Esse contingente, bem como os anti-democratas menos explicitamente extremistas, parecem algo mais raros/diluídos, mas em boa parte pode ser maior cuidado com a linguagem e em não ser tão explícito sobre o que realmente pensam ser o ideal. Em alguns casos serão velados, farão rodeios, até quanto as partes mais fundamentais do socialismo, a estatização/"socialização" da indústria.
Isso não é a afirmação de que todos ou a maioria realmente é a favor de extremismo ou mesmo de estatização generalizada. Mas todos os favoráveis ao extremismo esquerdistas votarão no do PT para mais a esquerda, com exceção talvez de gatos pingados que achem que uma vitória de Bolsonaro possa reavivar "o necessário impulso guerrilheiro" na esquerda.
novamente, você parece estar confundindo o sintoma com a doença. A doença aqui é a grave crise socio-econômica causada pelo governo petista, junto a escalada de violência e sentimento de impunidade que impera entre a população; Bolsonaro é só o cara que diz que vai acabar com esses problemas.
Como dizem todos os políticos, nenhum diz que manterá os problemas e não resolverá nada.
Bolsonaro se destaca por resolver o problema da violência com base em mais violência, nas palavras dele, "dar carta branca para o policial matar" (para uma das polícias que mais mata no mundo, se não for a primeira). Dentre os seus eleitores será muito comum ouvir dizer que "bandido bom é bandido morto", que "direitos humanos" só servem para os bandidos, defensores do aprisionamento em massa de adolescentes nos presídios já superlotados, etc.
Isso tudo que você escreveu acima é só o senso comum, o que quase todo mundo acha, resultado da incompetência do estado em resolver crimes e punir os culpados, causando essa sensação de injustiça e sentimento de vingança. Bolsonaro só diz o que o povo quer ouvir.
O que não torna nada disso mais aceitável. É o que fez o agressor de Bolsonaro. Também deve ser "senso comum" em redutos medievalóides islâmicos que mulheres devem ser apedrejadas em certas circunstâncias e etc.
[...]
"Giving up free institutions," especially the freedoms of unpopular groups, is recurrently attractive to citizens of Western democracies, including some Americans. We know from tracing its path that fascism does not require a spectacular "march" on some capital to take root; seemingly anodyne decisions to tolerate lawless treatment of national "enemies" is enough.
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... novelist Thomas Mann noted in his diary on March 27, 1933, two months after Hitler had become German chancellor, that he witnessed a revolution of a kind never seen before, "without underlying ideas, against ideas, against everything nobler, better, decent, against freedom, truth and justice." The "common scum" had taken power, "accompanied by vast rejoicing on the part of the masses."
[...]
... fascism is more plausibly linked to a set of "mobilizing passions" that shape fascist action than to a consistent and fully articulated philosophy. At bottom is a passionate nationalism. Allied to it is a conspiratorial and Manichean view of history as a battle between the good and evil camps, between the pure and the corrupt, in which one's own community or nation has been the victim. In this Darwinian narrative, the chosen people have been weakened by political parties, social classes, inassimilable minorities, spoiled rentiers, and rationalist thinkers who lack the necessary sense of community. These "mobilizing passions," mostly taken for granted and not always overtly argued as intellectual propositions, form the emotional lava that set fascism's foundations:
- a sense of overwhelming crisis beyond the reach of any traditional solutions;
- the primacy of the group, toward which one has duties superior to every right, whether individual or universal, and the subordination of the individual to it;
- the belief that one's group is a victim, a sentiment that justifies any action, without legal or moral limits, against its enemies, both internal and external; 60
- dread of the group's decline under the corrosive effects of individualistic liberalism, class conflict, and alien influences;
- the need for closer integration of a purer community, by consent if possible, or by exclusionary violence if necessary;
- the need for authority by natural leaders (always male), culminating in a national chief who alone is capable of incarnating the group's destiny;
- the superiority of the leader's instincts over abstract and universal reason;
- the beauty of violence and the efficacy of will, when they are devoted to the group's success;
- the right of the chosen people to dominate others without restraint from any kind of human or divine law, right being decided by the sole criterion of the group's prowess within a Darwinian struggle.
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Another seductive fascist offer was a way to overcome the climate of disorder that the fascists themselves had helped cause. Having unleashed their militants in order to make democracy unworkable and discredit the constitutional state, the Nazi and Fascist leaders then posed as the only nonsocialist force that could restore order. It was not the last time that the leaders capitalized on that ambiguity: "Being in the center of the movement," Hannah Arendt wrote in one of her penetrating observations, "the leader can act as though he were above it." Fascist terms for a deal were not insuperably high. Some German conservatives were uneasy about the ant' capitalist rhetoric still flaunted by some Nazi intellectuals, as were Italian conservatives by Fascist labor activists like Edmondo Rossoni. But Mussolini had long come around to "productivism" and admiration for the industrial hero, while Hitler made it clear in his famous speech to the Düsseldorf Industrialists' Club on January 26, 1932, as well as in private conversations, that he was a social Darwinist in the economic sphere, too.
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Did a majority of the population support fascist regimes consensually, even with enthusiasm, or were they bent to submission by force and terror? The terror model has prevailed, partly because it serves as an alibi for the peoples concerned. But recent scholarship has tended to show that terror was selective and that consensus was high in both Nazi Germany and Fascist Italy.
Neither regime was conceivable without terror. Nazi violence was omnipresent and highly visible after 1933. The concentration camps were not hidden, and executions of dissidents were meant to be known. The publicity of Nazi violence does not mean that support for the regime was coerced, however. Since the violence was directed at Jews, Marxists, and "asocial" outsiders (homosexuals, Gypsies, pacifists, the congenitally insane or crippled, and habitual criminals-groups that many Germans were often happy to see the last of), Germans often felt more gratified than threatened by it. The rest soon learned to keep silent. Only at the end, as the Allies and the Russians closed in, when the authorities attacked anyone accused of giving in, did the Nazi regime turn its violence upon ordinary Germans.
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The Nazi regime, too, aroused considerable popular enthusiasm within Germany by the mid-1930s. Full employment plus a long string of bloodless foreign policy victories raised approval far above the Nazis' initial 44 percent in the March 1933 elections. Although Germans grumbled a lot about restrictions and shortages, and although the outbreak of war in September 1939 was received glumly, the Hitler cult was exempt from the criticism reserved for party officials and bureaucrats.
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Even if public enthusiasm was never as total as fascists promised their conservative allies, most citizens of fascist regimes accepted things as they were. The most interesting cases are people who never joined the party, and who even objected to certain aspects of the regime, but who accommodated because its accomplishments overlapped with some of the things they wanted, while the alternatives all seemed worse.
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Fascism was not the first choice of most businessmen, but most of them preferred it to the alternatives that seemed likely in the special conditions of 1922 and 1933-socialism or a dysfunctional market system. So they mostly acquiesced in the formation of a fascist regime and accommodated to its requirements of removing Jews from management and accepting onerous economic controls. In time, most German and Italian businessmen adapted well to working with fascist regimes, at least those gratified by the fruits of rearmament and labor discipline and the considerable role given to them in economic management. Mussolini's famous corporatist economic organization, in particular, was run in practice by leading businessmen.
Peter Hayes puts it succinctly: the Nazi regime and business had "converging but not identical interests." Areas of agreement included disciplining workers, lucrative armaments contracts, and job-creation stimuli.
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Much more dangerous are movements that employ authentically American themes in ways that resemble fascism functionally. [...] Today a "politics of resentment" rooted in authentic American piety and nativism sometimes leads to violence against some of the very same "internal enemies" once targeted by the Nazis, such as homosexuals and defenders of abortion rights.
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Of course the United States would have to suffer catastrophic setbacks and polarization for these fringe groups to find powerful allies and enter the mainstream. I half expected to see emerge after 1968 a movement of national reunification, regeneration, and purification directed against hirsute antiwar protesters, black radicals, and "degenerate" artists. I thought that some of the Vietnam veterans might form analogs to the Freikorps of 1919 Germany or the Italian Arditi, and attack the youths whose demonstrations on the steps of the Pentagon had "stabbed them in the back." Fortunately I was wrong (so far). Since September ii, 2001, however, civil liberties have been curtailed to popular acclaim in a patriotic war upon terrorists.
The language and symbols of an authentic American fascism would, of course, have little to do with the original European models. They would have to be as familiar and reassuring to loyal Americans as the language and symbols of the original fascisms were familiar and reassuring to many Italians and Germans, as Orwell suggested. Hitler and Mussolini, after all, had not tried to seem exotic to their fellow citizens. No swastikas in an American fascism, but Stars and Stripes (or Stars and Bars) and Christian crosses. No fascist salute, but mass recitations of the pledge of allegiance. These symbols contain no whiff of fascism in themselves, of course, but an American fascism would transform them into obligatory litmus tests for detecting the internal enemy.
Around such reassuring language and symbols and in the event of some redoubtable setback to national prestige, Americans might support an enterprise of forcible national regeneration, unification, and purification. Its targets would be the First Amendment, separation of Church and State (creches on the lawns, prayers in schools), efforts to place controls on gun ownership, desecrations of the flag, unassimilated minorities, artistic license, dissident and unusual behavior of all sorts that could be labeled antinational or decadent.
[...]
http://www.thirdworldtraveler.com/Fascism/Anatomy_Of_Fascism.html
E ainda tem o fator de homofobia e "teocracia" sim, embora o último não seja tão explícito em seu discurso, só mais recentemente tendo dito que "as minorias tem que se curvar à maioiria". Mais comumente talvez adorne comentários homofóbicos. Ele se diz "preconceituoso com orgulho", com declarações inúmeras sobre como homossexuais são pervertidos, como que não devem poder adotar -- transformarão crianças em gays e o próximo passo é a legalização da pedofilia, etc. Mesmo nesse tema, já defendeu diversas vezes violência contra homossexuais, que se visse homens se beijando, iria bater; que os filhos precisam de atenção para levar surras corretivas de homossexualidade, etc.
Não acho que este seja um fator para que os eleitores do Bolsonaro votem nele, embora isso faça parte do pacote.
É menção regular em discussões do youtube onde estão defendendo Bolsonaro como melhor alternativa ao Amoedo. A favor da conspiração globalista 2030 da ONU, que vai promover "ideologia de gênero" (viadização generalizada e machização feminina), uso de drogas, aborto, e etc. Me surpreende o quanto isso é comum. Gostaria de acreditar serem bots com mensagens automáticas, mas não parece.
Não é que os eleitores dele queiram acabar com a vida de inocentes e instalar uma teocracia para perseguir minorias, mas a maioria deles não vêem outra alternativa para resolver o problema a não ser ele. Se ele diz que vai matar bandido, metralhar petralha ou coisas do tipo, e há sempre uma plateia ovacionando ele, talvez esse seja o indicativo de que o "fenômeno Bolsonaro" não esteja limitado à persona "Bolsonaro".
Os eleitores dele não são uma massa homogênea, monolítica. Dentre uma maioria de "empolgados" com o "mito", estará também praticamente toda a escória moral e intelectual da direita nacional, incluindo aqueles que defendem letra por letra o pior que Bolsonaro já declarou, e vão mais além. Essa gente existe e são seus eleitores. Muitos deles, vibrariam em vê-lo se tornar ditador. Eu chutei que fossem uns 10-15%, me disseram aqui que é um chute muito otimista.
10-15% é um número muito grande de pessoas. Daria algo como uns cinco a sete milhões e meio de pessoas, segundo a pesquisa do datafolha, algo como de 2% a 3% da população brasileira, e, ainda assim, eu nunca vi um neonazista na minha vida.
Talvez não um que usasse crachá, mas mesmo nesse fórum já passaram alguns, e mesmo declarados (um caso ao menos em que eu errei em dar o benefício da dúvida e achar que não era necessariamente nazista, só para na mensagem seguinte explicitar ser).
Mas eu não me referia estritamente a "nazistas", o grupo mais volumoso e crítico é apenas a favor do totalitarianismo e matança de opositores políticos. Vibrariam se Bolsonaro fizesse aquilo que disse que faria.
Há também uma massa ainda maior daqueles que não são a favor de um totalitarianismo, mas de uma "autoritarianismo moderado", a "intervenção militar constitucional", confiantes que os militares se limitariam a "purificar" a democracia e devolvê-la ao povo.
Uma fração não-desprezível desses dois/três grupos deverá ser também a favor do extermínio de opositores políticos, tal como declarou ser Bolsonaro.
https://cgn.inf.br/noticia/294858/manifestantes-se-ajoelham-em-frente-ao-exercito-e-clamam-por-intervencao-militar