Ontem, ocorreu uma coletiva de imprensa na Casa Branca.
Por mais de uma hora, o presidente Trump respondeu perguntas de jornalistas.
Mais tarde, no Jornal Nacional, vem o repórter Fernando Silva Pinto dizer que o presidente passou todo esse tempo se esquivando das perguntas...
Trump nega caos na Casa Branca em ataque agressivo à imprensa
Edição do dia 16/02/2017
'As notícias falsas tornam muito mais difícil um acordo com a Rússia', disse.
Governo afirma que desistiu de brigar na Justiça por decreto anti imigração.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a atacar a imprensa do país. Mas, desta vez, com mais agressividade em meio a uma crise grave logo no início do mandato.
O presidente americano acusou, se defendeu e se esquivou de perguntas durante uma hora e 15 minutos.
Donald Trump começou fazendo um balanço do governo, que tem menos de um mês. Disse que herdou "uma bagunça", sem dar detalhes. E que a equipe está trabalhando como uma máquina bem lubrificada. E que as reportagens falando sobre caos na Casa Branca são culpa de uma imprensa desonesta, que divulga notícias falsas.
Trump defendeu o assessor de Segurança Nacional que se demitiu na segunda-feira (13). Disse que o problema não foi Michael Flynn ter se comunicado com o governo russo antes da posse, mas o fato de essa informação ter vazado para a imprensa.
Os vazamentos foram reais, ele disse. As notícias, não.
A controvérsia vai muito além dos vazamentos, se concentra no conteúdo das conversas entre integrantes da equipe de Donald Trump e os russos.
Trump se recusou a responder se assessores dele tiveram contato com autoridades russas antes da eleição em novembro. Em relação às provocações militares feitas pela Rússia nos últimos dias, o presidente Trump se recusou a dizer se haverá resposta americana.
Entre as informações veiculadas na imprensa, um navio militar russo estaria perto dos Estados Unidos e um novo tipo de míssil que viola o tratado de controle de armas entre os dois países foi testado.
“As notícias falsas de vocês tornam muito mais difícil um acordo com a Rússia”, se queixou o presidente aos jornalistas.
Quando a pergunta foi se ele se sente responsável pelo aumento do antissemitismo nos Estados Unidos, Trump disse: “Você não vai encontrar uma pessoa menos antissemita do que eu”.
Mais cedo, o advogado escolhido por Trump para assumir o posto de embaixador americano em Israel enfrentou protestos durante a sabatina no Senado.
David Friedman é um nome polêmico porque defende a construção de assentamentos israelenses em território palestino e já se declarou contrário à criação de um estado palestino.
Na quarta-feira (15), Trump deu uma guinada na política americana para a região ao declarar que pode apoiar um acordo de paz entre israelenses e palestinos que não inclua, obrigatoriamente, a criação de um estado palestino.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, disse que está pronto para trabalhar com Trump pela paz e que continua comprometido com a criação de um estado palestino.
Trump disse também que vai apresentar um novo decreto sobre imigração, mas não disse quando nem o que seria.
Logo depois da entrevista, o governo anunciou que desistiu de brigar na Justiça para restaurar a ordem de barrar imigrantes e refugiados.
Não é igual ao PT chamar de PIG.
É a evidência solar da distorção dos fatos que grande parte da imprensa, tanto aqui quanto lá, tem arduamente trabalhado.
O discurso de ódio daqueles que falam no espelho. Eles mesmos falam de ódio com relação a Trump, mas suas manchetes pingam sangue.
Acuse-os do que você é, acuse-os do que você faz.
A seguir, o próprio Trump se referiu a isso e disse que as manchetes seriam exatamente como foram, tom agressivo, ataques à imprensa, etc.
O JN prova aí acima: "Ataque agressivo à imprensa". Ao se defender de
Fake News em abundância o cara se passa por agressivo...
Que "demônho", que tinhoso esse laranja!
Ele disse: "Não estou tendo nenhum surto de raiva, estou me divertindo".
Mas os jornalistas só veem ódio.
"Estou deixando de chamar vocês (CNN) de
Fake News. Agora chamo de
Very Fake News".
Até o cara da CNN riu.
"O público não acredita mais na imprensa".
E é uma verdade crescente.
A mídia tradicional está em colapso, jornais fechando, equipes se enxugando.
Apesar da CNN e sua tonelada de notícias más sobre Trump, ele ganhou. É o que diz ao final do vídeo.
O público está, cada vez mais, perdendo contato com essas fábricas de
Fake News.
O público vê. A imprensa ainda não entendeu essa parte.
https://www.youtube.com/v/efaPYI6Fz9Y