Já a discrepância em números absolutos de ogivas não parece ser tão relevante. Não faz muita diferença se você tem capacidade de destruir o mundo uma única vez ou 15 vezes. Acima de um certo número de ogivas operacionais, o excedente serve apenas para otimizar a distribuição territorial, e não como superioridade no "poder de fogo".
No caso em questão faz. E muita.
O EUA tem centenas de mísseis ICBMs na ativa e na reserva e podem produzir outras centenas rapidamente. Todos eles podem carregar múltiplas ogivas do tipo MARV.
Nos submarinos há pelo menos mais 300 mísseis SLBMs do tipo Trident II, que carregam até 14 ogivas do tipo MARV.
Há milhares de mísseis de cruzeiro que podem carregar ogivas nucleares e que podem ser lançados de aviões, navios, submarinos e de bases móveis terrestres.
E ainda tem centenas de bombardeiros B 1, B 2 e B 52 que podem lanças bombas nucleares de gravidade ou de planeio com guiagem terminal.
Por fim, o sistema ABM do EUA é considerado bastante eficiente, em especial contra países que tem arsenais pequenos a médios, como é a China.