Apesar do texto acima não conter a fonte, gostaria de dar mais um pitaco.
Desde sempre nós, mulheres, assim que adquirimos capacidade para tal, corremos o "risco" de engravidar; digo risco pois todo o processo envolve uma imensa gama de acontecimentos que torna o nascimento, se não arriscado, no mínimo complicado e demandante de cuidados diversos. O artigo anexo trata com perfeição o assunto.
Sendo assim, parece realmente fácil para a mulher engravidar: bastaria um rala e rola "naqueles dias" e plim! mission acomplished. Mas a luta apenas está começando, e vamos primeiro ter que recuar no tempo e verificar se os "lutadores" têm condições de entrar sequer no ringue, dadas as exigências que a concepção requer, ipso facto.
Quantos, eu pergunto, QUANTOS casais (e aqui preciso definir casal como homem e mulher, nada tendo eu contra uniões homoafetivas e/ou demais) realmente se preparam para receber um novo ser humano nesse planeta? O pré-natal é imprescindível na prevenção e tratamento de várias ocorrências que podem interromper uma gestação, ou ainda gerar seres incapazes de se manterem por si mesmos, o que, como a Freya bem lembrou, geraria um estresse enorme nos pais e mães que sabem ser a ordem natural dos acontecimentos os pais morrerem antes dos filhos.
Seria uma falácia do escocês confessar a experiência da maternidade como sendo exclusiva das mulheres? Ou seria apenas a constatação do óbvio? E diversas vezes estarão sozinhas com o "fardo"?
As circunstâncias geradoras da gravidez são mais importantes talvez até que a própria, o que nos leva a incluir nesse caldo pró vida a necessidade humana além da procriação, a saber, as expectativas colocadas naquele que está por vir como membro de uma famíla, bem como as condições, repito, para sua vinda, as quais são decisivas não só para sua chegada, mas para que "vingue".
Vou fazer uma lista de algumas delas:
1. Genéticas - acusem-me de eugênica, mas se eu soubesse que iria ter um filho hemofílico, eu não o teria.
2. Psicológicas - ter filhos não é brincar de casinha.
3. Econômicas - cresci ouvindo minha mãe dizer "pobre não pode ter filho", e ficava horrorizada...hoje, fico horrorizada como algumas pessoas põem filhos no mundo sem nenhuma condição.
Algo mais a acrescentar? Esqueci algo?
Em tempo: sou contra o aborto como contraceptivo (acho que já disse isso, mas sempre é bom lembrar).
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232002000100013http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000200029