A direita acha certo uma pessoa ter 10 imóveis e 10 pessoas não terem nenhum para morar.
A esquerda acha certo pegar os imóveis excedentes de quem tem para dar aos que não tem.
Expropriar os bens alheios além dos impostos legais e distribuir para quem não tem, por que ninguém pensou nisso antes? Genial! Se a ideia é tão boa, por que não fazer isso com tudo? Imóveis, automóveis, fogão, geladeira, máquina de lavar, smartphone, comida, etc. Só tem um problema.
No livro Macroeconomia de Olivier Blachard (última edição traduzida no Brasil) é mostrado um gráfico que demonstra que os países melhores rankeados no índice de proteção à expropriação (Estados Unidos, Cingapura, Suíça, etc.) são justamente aqueles que apresentam maior prosperidade material e os que estão pior rankeados (certos países da África Subsaariana, por exemplo), os que apresentam menor prosperidade. Ou seja, nação expropriadora geralmente abriga muitos sem-tetos e uma nação que protege bem os cidadãos da expropriação geralmente tem, proporcionalmente, bem menos sem-tetos do que no primeiro caso. Curioso, não é?