Autor Tópico: Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?  (Lida 5875 vezes)

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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #25 Online: 22 de Julho de 2018, 13:09:31 »

Se a intenção de voto daqui for verdadeira, a maioria deve votar num nanico.


Acho que Collor não era exatamente visto como só "menos pior" em 1989, mas meio que um Lula ou Bolsonaro antes de Lula e Bolsonaro. Mais para Bolsonaro no lado de liberalismo econômico. Era o "caçador de marajás".


Offline Gauss

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #26 Online: 22 de Julho de 2018, 13:42:18 »

Se a intenção de voto daqui for verdadeira, a maioria deve votar num nanico.


Acho que Collor não era exatamente visto como só "menos pior" em 1989, mas meio que um Lula ou Bolsonaro antes de Lula e Bolsonaro. Mais para Bolsonaro no lado de liberalismo econômico. Era o "caçador de marajás".
O pior é se que analisarmos friamente os economistas de Collor na época, esse negócio de 'liberalismo econômico' não procedia.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline JJ

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #27 Online: 22 de Julho de 2018, 15:15:15 »

Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?



“O Brasil nunca será um país em paz enquanto o companheiro Luiz Inácio Lula da Silva não restaurar a sua liberdade. Eu luto por isso”, disse, durante encontro com dirigentes sindicais.



https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/07/sem-centrao-ciro-faz-aceno-a-siglas-de-esquerda-e-reconhece-erros.shtml


Offline Buckaroo Banzai

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #28 Online: 22 de Julho de 2018, 16:26:38 »

Se a intenção de voto daqui for verdadeira, a maioria deve votar num nanico.


Acho que Collor não era exatamente visto como só "menos pior" em 1989, mas meio que um Lula ou Bolsonaro antes de Lula e Bolsonaro. Mais para Bolsonaro no lado de liberalismo econômico. Era o "caçador de marajás".
O pior é se que analisarmos friamente os economistas de Collor na época, esse negócio de 'liberalismo econômico' não procedia.

Me lembro vagamente do Collor ter sido defendido em algum grau até por um dos mais vocais defensores do liberalismo nesses fóruns, o user F.K.A. Cabeção/Karl Rove. Acho que no Religião é Veneno, mais provavelmente. Mas talvez na sua primeira encarnação ainda. O que mais destoa são os congelamentos de preços, apesar de serem admitidas exceções quando feitas por homens de bem, como Richard Nixon. Mas extinção de ministérios, de cargos, e redução de salários, deve ser comumente algo aplaudido por todo mundo da centro-esquerda à direita, ainda que nem sempre ou apenas raramente rotulem como liberalismo de maneira não-pejorativa.


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Privatizações do governo Collor
Ver artigo principal: Governo Collor
Fernando Collor (1990-1992) prosseguiu com as privatizações como parte de seu programa econômico, ao instituir o PND – Programa Nacional de Desestatização pela Lei nº 8.031, de 1990. No entanto, das 68 empresas incluídas no programa, apenas 18 foram efetivamente privatizadas, pois Fernando Collor teve sua ação obstaculizada com os problemas surgidos na privatização da Viação Aérea São Paulo – VASP. O Plano Collor, elaborado pela ministra Zélia Cardoso de Mello, implementou um modelo neoliberal de abertura às importações, privatização, modernização industrial e tecnológica. A política econômica implementada por Zélia desencadeou um dos maiores programas de privatização do mundo.[2]

A privatização das empresas siderúrgicas começou com a extinção da empresa holding Siderurgia Brasileira S.A. – SIDERBRAS, após absorver os passivos das empresas subsidiárias. A primeira estatal privatizada, no dia 24 de outubro de 1991, foi a USIMINAS, siderúrgica mineira localizada no município de Ipatinga, fato que gerou grande polêmica na época pois, das empresas estatais, ela era uma das mais lucrativas. O grande beneficiário no processo de privatização de siderúrgicas foi o Grupo Gerdau, que adquiriu a maior parte das empresas siderúrgicas.

Com a destituição de Fernando Collor e a posse de seu vice-presidente Itamar Franco (1992-1995) – o qual também sempre foi a favor das privatizações, apesar de que em menor grau –, o processo também não foi adiante.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Privatiza%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil#Privatiza%C3%A7%C3%B5es_do_governo_Collor


Citar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Collor_de_Mello#Economia

Liberalismo no Brasil

No governo Collor, os produtos importados passaram a entrar no mercado brasileiro, com a redução dos impostos de importação. A oferta de produtos cresceu e os preços de algumas mercadorias caíram ou se estabilizaram. Os efeitos iniciais destas medidas indicavam que o governo estava no caminho certo, ao debelar a inflação que havia atingido patamares elevados no final da década de 1980 e início da década de 1990, mas isso durou pouco tempo.[15] Ao mesmo tempo, o governo passou a incentivar os investimentos externos no Brasil mediante incentivos fiscais e privatização das empresas estatais. No entanto, estes investimentos chegaram um pouco mais tarde, dado o receio dos investidores frente à instabilidade econômica do país naquele momento.

O processo de privatização

No Brasil, a concessão para exploração do sistema de transportes, o fim da proibição da participação estrangeira nos setores de comunicação, o fim do monopólio da Petrobras para a exploração de petróleo e a privatização de setores estratégicos ligados à energia e à mineração foram medidas adotadas em curto espaço de tempo[15] no contexto da aplicação do neoliberalismo.[16]

O argumento favorável a essas políticas era que as estatais eram improdutivas, davam prejuízo, estavam endividadas, eram cabides de emprego, um canal propício à corrupção e sobreviviam somente devido aos subsídios governamentais, enquanto as principais empresas privatizadas, como são os casos da Companhia Vale do Rio Doce e da Companhia Siderúrgica Nacional, eram empresas lucrativas e competitivas.

Não eram poucas as críticas à venda do patrimônio público. Uma delas apontava o fato de que o dinheiro arrecadado pelo Estado brasileiro, através da privatização, havia sido emprestado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).[15] Isto é, o governo financiou a juros baixos as empresas que ele próprio vendeu.[17]

Os recursos captados com o processo de privatização deveriam servir para diminuir a dívida pública – todas as dívidas do setor público, incluindo governo (federal, estadual e municipal) e empresas estatais, com empréstimos e emissões de títulos de dívida negociados a prazo e juros definidos. No entanto, seu objetivo foi inviabilizado em pouco tempo. A política de juros altos para conter a inflação e atrair investimentos externos levou a uma elevação da dívida em valores superiores aos conseguidos com a venda das empresas estatais.[13]



[...]


Popularidade antes e depois do mandato
Segundo levantamento do instituto Datafolha em março de 1990, quando Collor tomou posse, 71% dos eleitores tinham uma expectativa de que o governo federal fosse "ótimo" ou "bom". Três meses depois, em junho de 1990, esse percentual de Collor já havia caído para 36%. No final, entretanto, a administração collorida foi rejeitada (respostas "ruim" e péssimo") por 68% dos pesquisados. Collor terminou o seu governo com apenas 9% de aprovação popular.[36]

Ainda assim, melhor que o Temer. :/




"[...] enquanto as principais empresas privatizadas, como são os casos da Companhia Vale do Rio Doce e da Companhia Siderúrgica Nacional, eram empresas lucrativas e competitivas[carece de citação]"

Offline Pasteur

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #29 Online: 22 de Julho de 2018, 16:55:28 »
Eu provavelmente votarei num candidato nanico. Então, povo do CC, que todos, menos eu, tentem salvar o Brasil de um segundo turno "Bolsonaro x Ciro".

Creio num segundo turno entre Alckmin e um candidato indicado pelo Lula, provavelmente Haddad.

Bolsonaro está em  primeiro mas com pouca porcentagem em relação aos brancos,  nulos e indecisos. Não tem tanto potencial num país onde a maioria da população é centro esquerda.

Alckmin se alia ao Centrão e tem maior tempo de propaganda.

Lula tem potencial de transferência de votos. Se demorar pra desistir da eleição será pior pro seu candidato.

Deve ser mais uma vez PSDB X PT.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #30 Online: 22 de Julho de 2018, 19:38:56 »

Bolsonaro está em  primeiro mas com pouca porcentagem em relação aos brancos,  nulos e indecisos. Não tem tanto potencial num país onde a maioria da população é centro esquerda.

Uma "centro-esquerda" conservadora que acha que direitos humanos é "direito dos bandidos", que quer um estado forte para que os chineses não roubem nossos minérios, etc.


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Nível de escolaridade afeta percepção de mundo do brasileiro, diz sociólogo


Já que a discussão hoje (4) está se direcionando para o ensino, colocarei mais este post que saiu hoje no site do Senado Federal. Perdoem de encher vocês, caros leitores deste blog, com este tema, mas acredito serem imprescindíveis estas discussões.

Claro que a pesquisa em questão tem suas limitações, mas é positiva para pensarmos um pouco sobre nossas posturas no dia a dia, que muitas vezes beira a corrupção, mas, entretanto, enganamo-nos quando pensamos que a corrupção só ocorre quando é com políticos. Muitas vezes somos corruptos sem perceber, em nossos pequenos gestos e modos de inventar nossos cotidianos.

Segue a matéria:

da Agência Senado

Para o sociólogo Alberto Almeida, coordenador da Pesquisa Social Brasileira e autor do livro “A cabeça do brasileiro”, o nível de escolaridade da população afeta sua percepção sobre ética, família, cor e raça, economia, política e igualdade.

A pesquisa, que ouviu 2.363 pessoas em 102 municípios, foi inspirada nas idéias do antropólogo Roberto Da Matta, que participou de debate promovido pela Universidade do Legislativo Brasileiro (Unilegis) com o autor do livro na noite desta segunda-feira (3), no auditório do Interlegis. O evento, que contou com a participação do cientista político Lúcio Rennó e da jornalista Dad Squarisi, integrou o Ciclo de Conferências do Unilegis, série de debates que já discutiu, entre outros temas, a reforma política.

Almeida procurou identificar valores básicos que se encontram enraizados na mentalidade do brasileiro e que tendem a sofrer alguma alteração apenas quando uma geração substitui a outra. Ao aliar antropologia e métodos quantitativos de análise, concluiu que, enquanto pessoas de baixa escolaridade cultivam uma visão “mágica” do mundo, grupos mais escolarizados privilegiam a visão “histórica”.

O professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) verificou, por exemplo, que quanto mais baixa a escolaridade, maior a tolerância do brasileiro com a corrupção, maior o conservadorismo em relação à sexualidade e maior a tolerância com a utilização da violência como método de promoção da justiça.

- Quem tem baixa escolaridade tende a ser tolerável com o chamado “jeitinho”. O que é corrupção muitas vezes é entendido como favor – disse Alberto Almeida.

A pesquisa também aponta uma certa tendência, principalmente entre a população de baixa escolaridade, a valorizar o papel regulatório do Estado, entendido como único responsável pelo cuidado com a coisa pública.

Em relação às questões de raça e cor, a análise do sociólogo traz uma novidade: ao contrário do que se pensa, para o brasileiro, a cor importa mais que a origem ou a posição social. A pesquisa também aponta que as pessoas têm uma visão mais negativa dos pardos que dos negros, e que este primeiro grupo tende a se “misturar” mais que o segundo, ainda que sempre com brancos.

Ao comentar os dados apresentados, o antropólogo Roberto Da Matta, autor, entre outras obras, de “A casa e a rua”, ressaltou que a sociedade não é constituída de indivíduos, mas de relações que determinam como os indivíduos agem, em detrimento de como agiriam de acordo com seus próprios valores.

Para Da Matta, o chamado “dilema brasileiro” se expressa de forma clara na relação entre Estado e sociedade:

- As pessoas têm esperança de que o Estado mude a sociedade. Mas quem ocupa o Estado? Nossos representantes atuam exatamente como nós. Não se transformam em outro ser social; carregam as mesmas dívidas, o mesmo capital social – disse ele.

Por uma certa disposição a “escolher não escolher” e de sempre desobedecer regras criadas que eles mesmos criam, os brasileiros repetiriam a prática de “adiar o problema” de tal forma que reformas importantes, como a econômica e a política, só encontrariam espaço para se efetivar diante da corrosão total dos sistemas, na visão do antropólogo.

- É melhor rezar para que o Senado melhore ou escolher melhor em que senador votar? – questionou Da Matta.

O cientista político Lúcio Rennó observou que seria interessante que o método utilizado por Alberto Almeida procurasse englobar outras variáveis, já que as pessoas de escolaridade mais alta, em sua visão, podem ter orientado suas respostas a partir do que consideram ser politicamente correto.

- Seria interessante mensurar a prática diária das pessoas, e não necessariamente o que elas dizem pensar ou fazer – disse.

Já a jornalista Dad Squarisi, do Correio Braziliense, observou que a tendência, verificada na pesquisa, à valorização da hierarquia, principalmente entre os menos escolarizados, se expressa no apego dos brasileiros aos pronomes de tratamento, que, em sua opinião, deveriam ser extintos.

A Pesquisa Social Brasileira foi realizada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com recursos da Fundação Ford. Abriram o debate do Unilegis o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, a diretora acadêmica do Unilegis, Vânia Maione, a diretora executiva do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), Denise Zogbi, e a diretora da Secretaria de Pesquisa e Opinião Pública do Senado, Elga Mara Teixeira Lopes.


http://acertodecontas.blog.br/atualidades/nivel-de-escolaridade-afeta-percepcao-de-mundo-do-brasileiro-diz-sociologo/

<a href="https://www.youtube.com/v/8vkRqg-02Qc" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/8vkRqg-02Qc</a>


Citar
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,pesquisa-poe-em-xeque-discurso-do-pt,70001725545

...

Segundo a pesquisa Percepções e Valores Políticos nas Periferias de São Paulo, o eleitor da periferia vê o Estado não como indutor de qualidade de vida e oportunidades, mas como “inimigo” responsável por se apropriar do dinheiro dos impostos e fornecer serviços de baixa qualidade. A única forma de ascensão social é o mérito pessoal. Neste sentido, os eleitores que abandonaram o PT veem tanto Lula quanto Silvio Santos e Doria como principais exemplos de homens que “saíram de baixo” e venceram na vida.

...

Tendência conservadora é forte no país, diz Datafolha

A maioria dos brasileiros é tolerante com a homossexualidade, mas é contra a liberação do uso de drogas. A maioria acha que a desigualdade social alimenta a pobreza, mas acredita que a maldade das pessoas é a principal causa da criminalidade. Esse contraste entre posições liberais e conservadoras é uma marca da sociedade brasileira, de acordo com pesquisa nacional feita pelo Datafolha no último dia 13. Foram realizadas 2.588 entrevistas em 160 municípios. Inspirado por uma metodologia adotada por institutos de pesquisa estrangeiros, o Datafolha submeteu os entrevistados a uma bateria de perguntas sobre assuntos polêmicos para verificar a inclinação das pessoas por valores liberais e conservadores. Entre os temas explorados pelo levantamento, a questão que menos divide a sociedade brasileira diz respeito à influência da religião na vida das pessoas. Para 86%, crer em Deus torna as pessoas melhores. Só 13% acham que isso não é necessariamente verdadeiro, afirma o Datafolha. A questão que mais divide os brasileiros, de acordo com a pesquisa, tem a ver com o papel dos sindicatos. Para 49%, eles são importantes para defender os interesses dos trabalhadores. Mas 46% acham que eles servem mais para fazer política do que para representar seus filiados. Para 61% dos entrevistados, parte da pobreza brasileira pode ser explicada pela falta de oportunidades iguais para que todos possam subir na vida. Para 37% o problema é a preguiça de pessoas que não querem trabalhar. A desigualdade é o fator principal na opinião dos mais jovens, e uma explicação menos convincente para os mais velhos. Na região Sul do país, 50% acham que a falta de oportunidades é o problema, e 48% culpam a preguiça.



Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/12/25/tendencia-conservadora-e-forte-no-pais-diz-datafolha.jhtm


Offline Gauss

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #31 Online: 22 de Julho de 2018, 19:52:33 »
"Tendências liberais". Menos na parte de controle de armas e sindicatos...


E esses números da posse de armas da pesquisa são bem fakes, hein.
« Última modificação: 22 de Julho de 2018, 19:56:53 por Gauss »
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Muad'Dib

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #32 Online: 22 de Julho de 2018, 20:11:13 »
A pesquisa é de 2012 Gauss.

Essa onda toda pró-armamento é algo bem recente. O que impressiona mesmo nesta pesquisa é o quão maleáveis são as opiniões públicas.

A gente tem que tomar cuidado para não confundir fake news com notícias que nos desagradam. Deixa isso para os bolsonaretes e trumpsters.

Offline Muad'Dib

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #33 Online: 22 de Julho de 2018, 20:13:50 »
O que me revolta nessa onda conservadora imbecil que estamos vivendo em pleno 2018 é que os jovens estão com os dois pés na merda.

Ouvir um muleque de 18 anos clamando por intervenção militar é de cair o cu da bunda.

Offline Gauss

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #34 Online: 22 de Julho de 2018, 20:13:56 »
A pesquisa é de 2012 Gauss.

Essa onda toda pró-armamento é algo bem recente. O que impressiona mesmo nesta pesquisa é o quão maleáveis são as opiniões públicas.

A gente tem que tomar cuidado para não confundir fake news com notícias que nos desagradam. Deixa isso para os bolsonaretes e trumpsters.
Nope. Sempre foi uma lei impopular.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Referendo_no_Brasil_em_2005
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Muad'Dib

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #35 Online: 22 de Julho de 2018, 20:18:48 »
Nossa.  :o

Acabei de ter um vislumbre do que é falsa memória.

Tinha certeza que o plebiscito tinha tido outro tipo de teor e o resultado havia sido diferente.

Offline Gauss

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #36 Online: 22 de Julho de 2018, 20:34:20 »
Nossa.  :o

Acabei de ter um vislumbre do que é falsa memória.

Tinha certeza que o plebiscito tinha tido outro tipo de teor e o resultado havia sido diferente.
Como assim? O que você pensava que havia ocorrido?
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline JJ

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #37 Online: 23 de Julho de 2018, 10:48:15 »

Creio num segundo turno entre Alckmin e um candidato indicado pelo Lula, provavelmente Haddad.

Bolsonaro está em  primeiro mas com pouca porcentagem em relação aos brancos,  nulos e indecisos. Não tem tanto potencial num país onde a maioria da população é centro esquerda.

Alckmin se alia ao Centrão e tem maior tempo de propaganda.

Lula tem potencial de transferência de votos. Se demorar pra desistir da eleição será pior pro seu candidato.

Deve ser mais uma vez PSDB X PT.



Se isso acontecer teremos mais  uma porcaria de 2° turno:



Gilmar manda soltar Paulo Preto, apontado como operador do PSDB


O ex-diretor da Dersa foi preso no começo de abril pela Polícia Federal


O engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, apontado como operador do PSDB - Geraldo Magela/Agência Senado

11.mai.2018 às 18h29

Letícia Casado

BRASÍLIA

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes concedeu habeas corpus a Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, apontado pela Lava Jato como operador do PSDB.

Conforme mostrou a Folha, Paulo Preto é suspeito de receber R$ 173 milhões de propina em obras da Prefeitura de São Paulo.

O ex-diretor da Dersa está preso preventivamente desde o dia 6 de abril, após ação da Polícia Federal a pedido da força-tarefa do Ministério Público Federal em São Paulo.

Ele foi denunciado em março, sob suspeita de desvio de recursos destinados ao realojamento de famílias para a construção do Rodoanel, obra realizada na gestão do tucano José Serra (2007-2010).


Durante as investigações da Lava Jato, o ex-diretor foi citado por sete delatores (da Odebrecht, Andrade Gutierrez e pelo operador Adir Assad), e apareceu em depoimentos de outros três executivos da OAS e da Queiroz Galvão que negociam acordo com procuradores.

Na decisão, o ministro afirmou que ele não pode ficar preso porque foi submetido a constrangimento ilegal.

“Na hipótese dos autos, está patente o constrangimento ilegal. A justificação processual da prisão preventiva não encontra amparo em fatos. Aparentemente, a fundamentação da prisão preventiva não revela os reais propósitos da medida”, escreveu o magistrado.

O habeas corpus ainda não foi analisado pelas outras instâncias —TRF (Tribunal Regional Federal) e STJ (Superior Tribunal de Justiça).

No entanto, para Gilmar, isso não implica em dupla supressão de instância.

De acordo com o ministro, “em obediência ao princípio da proteção judicial efetiva” oferecida pela Constituição Federal, “a aplicação desse entendimento jurisprudencial pode ser afastada no caso de configuração de patente constrangimento ilegal ou abuso de poder”.

Além do inquérito sobre as desapropriações, o ex-diretor da Dersa também está citado em outra investigação, na Lava Jato. Segundo procuradores, ele manteve na Suíça uma conta com US$ 34,4 milhões (R$ 123,8 milhões) e transferiu o montante para as Bahamas em 2016.

Por isso, a defesa de Vieira teme que ele seja preso novamente e manteve os planos de negociar delação premiada.

O engenheiro é uma exceção na Lava Jato: outros investigados que receberam propinas em contas no exterior, como o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) e o ex-diretor Paulo Roberto Costa, foram presos.

Com Vieira, ocorreu algo ainda mais grave, na avaliação de investigadores da Lava Jato: ele transferiu os recursos para as Bahamas, um paraíso fiscal no Caribe, quando a Suíça já apontara suspeitas de lavagem de dinheiro nas contas.

Documento das autoridades suíças revelado pela Folha na última segunda (7) aponta que Paulo Preto abriu quatro contas num banco suíço 43 dias depois de assumir o cargo de diretor de engenharia da Dersa, em maio de 2007.

Segundo executivos, Vieira pediu a dez empreiteiras que fizeram o trecho sul do Rodoanel, na região metropolitana da capital paulista, um suborno equivalente a 0,75% de tudo que elas recebessem. Vieira nega a acusação.

Como a obra custou R$ 3,5 bilhões em valores da época que foi inaugurada, em abril de 2010, a propina de 0,75% seria de R$ 26,3 milhões.



https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/05/gilmar-manda-soltar-paulo-preto-apontado-como-operador-do-psdb.shtml

Offline JJ

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #38 Online: 23 de Julho de 2018, 10:49:37 »


Neste caso a escolha será entre ladrões de esquerda ou ladrões de centro direita.



Offline Pasteur

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #39 Online: 23 de Julho de 2018, 15:15:54 »
Que vença aquele ladrão que puder levar o progresso ao país. Considerarei o produto do roubo como uma taxa administrativa...

Antes um ladrãozinho competente do que um honesto que afunde o país.


Offline JJ

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #40 Online: 30 de Julho de 2018, 10:08:40 »
Ciro fala em pôr Justiça na 'caixinha' e soltar Lula

A declaração do pré-candidato à Presidência da República foi dada em resposta a uma pergunta sobre a estratégia do PT em insistir com a candidatura de Lula


Estadão Conteúdo

postado em 25/07/2018 11:12 / atualizado em 25/07/2018 11:35


São Paulo - O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - preso e condenado na Operação Lava-Jato - só terá chance de sair da cadeia se ele, Ciro, for eleito. A frase foi dita em entrevista concedida ao programa Resenha, da TV Difusora, no Maranhão, no dia 16 deste mês.


"Só tem chance de sair da cadeia se a gente assumir o poder e organizar a carga. Botar juiz para voltar para a caixinha dele, botar o Ministério Público para voltar para a caixinha dele e restaurar a autoridade do poder político", afirmou Ciro. A emissora disse que a entrevista foi ao ar no mesmo dia. Procurada, a assessoria de Ciro não respondeu até a publicação desta matéria.


https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2018/07/25/interna_politica,975619/ciro-fala-em-por-justica-na-caixinha-e-soltar-lula.shtml


« Última modificação: 30 de Julho de 2018, 21:14:50 por JJ »

Offline JJ

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #41 Online: 30 de Julho de 2018, 10:09:55 »


Se alguém que não tolerava mais o Lula,  mas estava pensando em votar no Ciro, agora tem um bom motivo para parar de pensar em votar no Ciro.  O cara fala em soltar o Lula e enquadrar a justiça e o MP.

Offline JJ

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #42 Online: 30 de Julho de 2018, 10:18:51 »
27.07.2018 | 11h14

O ‘Cangaciro’ e a ‘caixinha’ do Judiciário


Em comentário no Jornal da Gazeta 2, na quinta-feira, 26, o jornalista José Nêumanne Pinto comenta as declarações de Ciro Gomes, chamado por ele de “Cangaciro”, de que, se eleito, iria soltar Lula e colocar juízes e promotores na “caixinha” deles. Segundo Nêumanne, a afirmação de Ciro representa “a exata tradução do que ele acha que pode fazer”, apesar de ter dito depois que foi “mal interpretado”.


“Ele não tem nenhum apreço pelo Estado de Direito, nenhum respeito pelo eleitor e não tem respeito também pela nossa inteligência, quando tenta transferir as besteiras que diz à intriga, ao problema da Imprensa, à mídia vendida”, diz. / J.F.


http://br18.com.br/o-cangaciro-e-a-caixinha-do-judiciario/

« Última modificação: 30 de Julho de 2018, 21:16:30 por JJ »

Offline JJ

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #43 Online: 30 de Julho de 2018, 11:31:44 »
O tempo em que Ciro era amigo e admirador de Michel Temer

15/07/2018 às 10:13


O grande problema de Ciro Gomes são as inúmeras inconsistências de sua vida.


Na atual pré-campanha, Ciro tornou-se o grande algoz de Michel, xingando-o com frequência e sem nenhum respeito.


Entre os inúmeros impropérios desferidos, ‘chefe de quadrilha’ e ‘golpista’ tornaram-se uma constante.


O desconfortante para Ciro é que nem sempre foi assim…


A coluna do Estadão lembra uma declaração de Ciro sobre Michel, que consta nas notas taquigráficas da Câmara dos Deputados: “Vossa Excelência é um constitucionalista respeitado, um eminente jurista, além de político respeitabilíssimo”.



https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/10716/o-tempo-em-que-ciro-era-amigo-e-admirador-de-michel-temer


« Última modificação: 30 de Julho de 2018, 21:15:57 por JJ »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #44 Online: 30 de Julho de 2018, 18:17:20 »
"Tendências liberais". Menos na parte de controle de armas e sindicatos...


E esses números da posse de armas da pesquisa são bem fakes, hein.

Acredito que talvez a pergunta sobre armas pode ter sido mais "light", não falando em proibição, mas em restrição, versus liberação geral.

Sindicatos não tem conflito com liberalismo/progressivismo, e até mesmo alguns dos liberais clássicos propriamente ditos, como John Stuart Mill e Herbert Spencer, defendiam sua validade, e não se opunham a liberdade de se formá-los, mas às leis contrárias a isso:

Citar
https://ebooks.adelaide.edu.au/m/mill/john_stuart/m645p/book5.10.html

[...] I pass to another kind of government interference, in which the end and the means are alike odious, but which existed in England until not more than a generation ago, and in France up to the year 1864. I mean the laws against combinations of workmen to raise wages; laws enacted and maintained for the declared purpose of keeping wages low, as the famous Statute of Labourers was passed by a legislature of employers, to prevent the labouring class, when its numbers had been thinned by a pestilence, from taking advantage of the diminished competition to obtain higher wages. Such laws exhibit the infernal spirit of the slave master, when to retain the working classes in avowed slavery has ceased to be practicable.
[...]


Citar
https://archive.org/stream/principlesofsociv2pt3speniala/principlesofsociv2pt3speniala_djvu.txt

[...] Those who pursue like occupations,
being competitors, commonly have differences, as is implied
by the proverb " Two of a trade can never agree; " but in
relation to bodies of men otherwise occupied, their interests
are the same, and sameness of interests prompts joint actions
for defence. In preceding chapters history has shown how
this general law was illustrated in old times among traders.
Now we have to observe how in modern times it is illustrated
among their employes.

[...]

Evils habitually produce counter evils, and those
arising from the Combination Laws were, after repeal of
those laws, followed by others consequent upon misuse of
freedom. " Trade societies . . . sprang into existence on
all sides; " and artisans became as tyrannical as their mas-
ters had been. Cotton-operatives in Glasgow, seamen on
the Tyne, Sheffield grinders and London shipwrights, dic-
tated terms and used violence to enforce them. Actions and
reactions in various trades and numerous places made the
course of these combinations irregular; so that there came
many formations followed by many dissolutions: especially
when commercial depression and extensive suspensions of
work brought to unionists proofs that they could not settle
wages as they pleased.

[...]

For the trade-union
policy, in proportion as it spreads, tends to drive certain
occupations not from one part of England to another but
from England to the Continent: the lower pay and longer
hours of continental artisans, making it possible to produce
as good a commodity at a lower price. Nay, not only in for-
eign markets but in the home market, is the spreading sale
of articles " made in Germany " complained of. An in-
stance, to which attention has just been drawn by a strike,
is furnished by the glass-trade. It is stated that nine-tenths
of the glass now used in England is of foreign manufacture.
One striking lesson furnished by English history should
show trade-unionists hat permanent rates of wages are
determined by other causes than the wills of either employ-
ers or employed. When the Black Death had swept away a
large part of the population (more than half it is said) so
that the number of workers became insufficient for the work
to be done, wages rose immensely, and maintained their
high rate notwithstanding all efforts to keep them down by
laws and punishments. Conversely, there have been numer-
ous cases in which strikes have failed to prevent lowering of
wages when trade was depressed. Where the demand for
labour is great, wages cannot be kept down ; and where it is
small, they cannot be kept up.

[...]

832. What then are we to say of trade-unions? Under
their original form as friendly societies organizations for
rendering mutual aid they were of course extremely bene-
ficial ; and in so far as they subserve this purpose down to
the present time, they can scarcely be too much lauded.
Here, however, we are concerned not with the relations of
their members to one another, but with their corporate rela-
tions to employers and the public. Must we say that though
one set of artisans may succeed for a time in getting more
pay for the same work, yet this advantage is eventually at
the expense of the public (including the mass of wage-
earners), and that when all other groups of artisans, follow-
ing the example, have raised their wages, the result is a
mutual cancelling of benefits? Must we say that while ulti-
mately failing in their proposed ends, trade-unions do
nothing else than inflict grave mischiefs in trying to achieve
them?

This is too sweeping a conclusion. They seem natural to
the passing phase of social evolution, and may have bene-
ficial functions under existing conditions. Everywhere ag-
gression begets resistance and counter-aggression; and in
our present transitional state, semi-militant and semi-indus-
trial, trespasses have to be kept in check by the fear of retali-
atory trespasses.

Judging from their harsh and cruel conduct in the past,
it is tolerably certain that employers are now prevented
from doing unfair things which they would else do. Con-
scious that trade-unions are ever ready to act, they are more
prompt to raise wages when trade is nourishing than they
would otherwise be; and when there come times of depres-
sion, they lower wages only when they cannot otherwise
carry on their businesses. [...]



De certa forma, são como empresas de terceirização.

Offline Gauss

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #45 Online: 31 de Julho de 2018, 19:17:38 »
O que há de liberal no sistema sindical brasileiro, Buckaroo?
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.


Offline Gauss

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #47 Online: 31 de Julho de 2018, 19:33:22 »
Talvez nada além de sua não-proibição.
Exato. O sistema britânico e americano é liberal, pelo que eu saiba. Mas o sistema brasileiro, argentino e italiano não (são sistemas corporativistas criados em regimes fascistas). As perguntas para os entrevistados, pelo que eu entendi, se referiam aos nossos sindicatos.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline 3libras

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #48 Online: 31 de Julho de 2018, 19:51:04 »
O Ciro Gomes é bem menos de "esquerda" do que se pinta.

Quando governou Fortaleza e o Ceará cortou custos, demitiu contratados, enxugou boa parte da burocracia, reduziu tempo de criação de empresas e trouxe alguns setores industriais pra lá.

As recentes acusações dele libertar o Lula foram bem maliciosamente modificadas pela mídia: o que ele diz faz sentido. Enquanto todo esse imbroglio do lula não se encerrar ele vai ser um fantasma na política do país.

Porém ele já disse algumas dezenas de vezes que jamais iria intervir no rito democrático e no poder judiciário para beneficiá-lo. mas que agiria pra impedir a justiça partidária, que convenhamos está ocorrendo para ambos os lados.

o real perido do ciro é que ele tem alguns conceitos contra o mercado financeiro que não são necessariamente válidos, por exemplo, considerar rolagem dívida como "juros" e dando a entender que é expoliação nacional.

Em um conceito amplo até é, porém é um cenário que o governo criou para si e que se tem que ser mudado tem que ser respeitando os players dessa área.
If you don't live for something you'll die for nothing.

Offline Lorentz

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Re:Por que NÃO VOTAR no Ciro Gomes?
« Resposta #49 Online: 01 de Agosto de 2018, 01:55:58 »
O Ciro Gomes é bem menos de "esquerda" do que se pinta.

Quando governou Fortaleza e o Ceará cortou custos, demitiu contratados, enxugou boa parte da burocracia, reduziu tempo de criação de empresas e trouxe alguns setores industriais pra lá.

As recentes acusações dele libertar o Lula foram bem maliciosamente modificadas pela mídia: o que ele diz faz sentido. Enquanto todo esse imbroglio do lula não se encerrar ele vai ser um fantasma na política do país.

Porém ele já disse algumas dezenas de vezes que jamais iria intervir no rito democrático e no poder judiciário para beneficiá-lo. mas que agiria pra impedir a justiça partidária, que convenhamos está ocorrendo para ambos os lados.

o real perido do ciro é que ele tem alguns conceitos contra o mercado financeiro que não são necessariamente válidos, por exemplo, considerar rolagem dívida como "juros" e dando a entender que é expoliação nacional.

Em um conceito amplo até é, porém é um cenário que o governo criou para si e que se tem que ser mudado tem que ser respeitando os players dessa área.

Ele quer revogar a pec do teto. É contra qualquer proposta que visa cortar gastos, sempre com a desculpa de que o governo pode subsidiar ou incentivar o crescimento econômico, de maneira keynesiana. É o moto perpétuo da economia e ele acredita piamente nisso. Muitas das ideias dele são parecidas com as já praticadas pelo Lula e Dilma, e não aprendeu nada com a crise. Aliás, deve achar que a crise é fruto da "corrupiçaum".
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

 

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