Autor Tópico: O Erro Espírita  (Lida 6489 vezes)

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Offline O Babuíno de Madame Blavatsky

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #200 Online: 08 de Agosto de 2018, 13:48:11 »
O problema é que o "teste" é uma experiência pessoal onde você é o cientista e o paciente ao mesmo tempo pensando com o mesmo cérebro e ambos iludidos pelo livre arbítrio (Lembra do experimento de Libet? ) e pelas interpretações favoritas, pré-concebidas através da leitura e estudo.
E é justamente por isso que "esoterismo" sempre foi, é e será associado a "autoconhecimento". O teste, a experiência, o cientista e o paciente são o mesmo - você e suas faculdades, projeções e camadas das mais superficiais às mais profundas da mente. Descobrir isso é, inclusive, parte do próprio caminho esotérico. Não digo "saber" isso, de forma meramente abstrata e argumentativa, mas efetivamente experimentar, em primeira pessoa, a realidade desse engano.
O que você chama de fatos que podem ser submetidos a testes pressupõe que eles pertençam a uma natureza comum a todos os experimentadores, tanto que existe uma tradição oculta que os descreve e que ajuda a construir a interpretação dos fenômenos de acordo com a visão apropriada do ocultismo.
A natureza comum é justamente todos os experimentos terem, como fim e ponto de partida, a própria mente que descobre a si mesma em suas diversas dimensões. Exatamente por isso, em todos os esoterismos sérios, e até na teosofia não-newager, os planos "superiores" são declaradamente chamados de "mundos internos" ou "planos interiores".
Do mesmo modo que as batidas na madeira são "batidas na madeira" e não "espíritos", os seus "fatos" são suas criações mentais fruto de processos bioquímicos que acontecem no cérebro e não "leis" ou "planos superiores".
Aí entra um erro fundamental. O "processo bioquímico", ou melhor, o que a gente percebe e entende por "processo bioquímico", é uma projeção da própria mente, fruto de um certo estado de consciência. A mente projeta um diferente holograma de acordo com suas próprias ondas, sua própria frequência. Um destes hologramas é a realidade convencional, cotidiana, tridimensional.
Não existe uma realidade mental, só existe pensamento encaixotado no cérebro, incomunicável e incapaz de influenciar o mundo além-caixote.
Ao contrário. O cérebro, visto, percebido e interpretado dessa maneira física, tridimensional, é um holograma projetado pela mente. A mente é o background da experiência, de forma que sem ela não poderia se falar em existência. O "caixote" é percebido por fora, por uma mente que percebe. O conjunto dos sentidos agregados dá a ilusão de se estar em um determinado ponto, a mente não tem localização. O fato de você ver o que está diante dos olhos, escutar o que está ao redor dos ouvidos, etc, dá a impressão ilusória de que nos encontramos "dentro" de nosso corpo, mas isso é um holograma, uma conveniência para a sobrevivência e evolução da espécie. A mente antecede e sucede o tempo e o espaço.
Você acredita que existe um verdadeiro esoterismo. Por que? Verdade pessoal?
"Esoterismo" é apenas uma palavra, um mapa. Como qualquer outra palavra ou conceito, apenas aponta para algo, sem sê-lo efetivamente. Há que trilhar uma senda ou não trilhá-la. O resto são labirintos conceituais que não levarão a nada.
Você também acredita que existe uma senda que pode ser trilhada. Por que? Verdade pessoal?
Basta seguir pela via negativa. Pense em tudo que a verdade "não é". Pense em tudo que a vida "não é". Despindo todas essas artimanhas, articulações, conceitos e jogos de palavras, inicia-se um caminho silencioso rumo ao encontro com a experiência direta. Não experiência ilusória, onírica, fantasiosa, "para dentro", mas justamente o contrário, uma ponte lançada para fora, entre a contemplação mais pura da mente em sua verdadeira natureza e o encontro desta com o Logos que se expressa através da natureza e de todos os seres - o "casamento alquímico" da "anima" com a "anima mundi", a "reintegração" martinista, entre outros termos conforme outras tradições e culturas.
Acredita numa senda séria. Por que? Verdade pessoal?
Não é preciso acreditar em uma senda séria. Basta constatar a existência das sendas falsas. O Esquisoterismo New-Ager propagado para formar seitas e cultos ou vender mandalas e incensos, além de pedir mensalidades e hipnotizar incautos. Tudo isso conduz à ilusão e autoengano. Como disse anteriormente, começamos a busca da verdade pelo que ela Não É, e definitivamente não é nada disso. O que mais a verdade Não É? Fazer essa pergunta já é colocar os pés na senda.
Fornece vários exemplos de sendas que podem ser trilhadas e que começam por uma porção de coisas com as quais você simpatiza. Simpatiza por que? Verdade pessoal?
Todas convergem para o mesmo ponto, apesar de terem sido explicadas com imagens, símbolos e palavras de suas respectivas épocas e culturas. O resto é apenas roupagem.
Aonde você acredita que essas trilhas "sérias" podem conduzir? Verdade pessoal?
A senda conduz ao encontro com a Verdade Una, necessariamente Impessoal, não conceitual e não relativa.
Ma se verdades pessoais  não interessam e são contraprodutivas, um obstáculo para trilhar uma senda, qual é o seu objetivo?
Começar uma prática com um objetivo declarado pelo eu é usar os meios certos para os fins errôneos. Todos os objetivos do eu convencional, ordinário, visam a algum tipo de vantagem, lucro, benefício e aperfeiçoamento, o que induz, de todas as formas, à sua perpetuação, sendo que o Eucentrismo é justamente a própria barreira que impede o encontro da mente com sua verdadeira natureza. Todos os que se sentam para meditar com "objetivos" só estão se iludindo. Não se pode trilhar uma verdadeira senda mística com uma meta "do Eu para o Eu", pelo simples motivo que é justamente este Eu que deve se esvaziar, desmascarar, apagar e dissolver até que leve consigo suas falsas projeções e representações do mundo.
Você vai sempre ser vítima do autoengano porque o funcionamento do seu cérebro independe da sua vontade objetiva. O comando dos seus pensamentos é uma ilusão que só acontece para você acreditar que tem tem controle sobre a sua realidade, um recurso evolutivo para garantir a sobrevivência da espécie.
Descobrir isso, por exemplo, também é outra etapa da senda. É por isso que O Aprendiz, antes de ser levado à iniciação ao primeiro grau do Rito Escocês, é vendado e tem uma corda colocada no pescoço, para que entenda que quem realmente o governa é o automatismo inconsciente. Pelo mesmo motivo, as primeiras iniciações no astral servem para que o adepto descubra seu próprio inconsciente, com todas as imagens arraigadas que governam suas supostas decisões e atitudes "voluntárias" conscientes, e, explorando-o, comece a compreender as estruturas profundas de seu próprio ser.
Uma área do seu cérebro foi irradiada por estímulos elétricos nanosegundos antes de você "decidir"  se sentar em zazen para "dominar" a sua mente e trilhar a senda do autoconhecimento. Alguma coisa de natureza bioquímica decidiu por você antes e você foi enganado. Chato, né?
Você confunde "Mente" com "Consciência Objetiva". Longe de mostrar a "pequenez da mente", muito pelo contrário, experimentos como estes demonstram que a mente é muito mais vasta e profunda do que a pequena pontinha do iceberg que experimentamos convencionalmente, a qual tolamente tomamos por nossa totalidade. Esse Inconsciente Da Natureza, a Vontade de Schopenhauer, a "Potência" de Nietzsche, o "Trisna" do Budismo Esotérico, é justamente mais uma mostra de todo o mistério e grandiosidade dos processos inteligentes da natureza, que visa a seu próprio fim (e não à moral humana) e, novamente, mais um tapa na cara do humanocentrismo.
« Última modificação: 08 de Agosto de 2018, 13:58:45 por O Babuíno de Madame Blavatsky »
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

SURSUM CORDA

Offline O Babuíno de Madame Blavatsky

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #201 Online: 08 de Agosto de 2018, 13:54:24 »
Quanto aos fenômenos espíritas, mesmerismo e inconsciente coletivo explicam todos.
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

SURSUM CORDA

Offline Gorducho

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #202 Online: 08 de Agosto de 2018, 13:58:38 »
 :ok:
Os experimentos não envolvem "moral" nenhuma. Muito menos "imoralidades", claro :!:
É (i) ler um trecho de texto OU ver imagens OU ler n°s gerados no Excel;
OU (ii) balançar uma mesa;
OU (iii) mover objetos;
OU (iv) se condensar.
Não tem nada que ver com morals.
Aliás o grande Espírito Emmânuel não se importava em se materializar.
Sim: falo no tempo pretérito porque segundo é sabido ele tá reencarnado aí por SP  :ok:

Também o Espírito do Léon Denis não se importa de escrever espelhado...

« Última modificação: 08 de Agosto de 2018, 14:07:28 por Gorducho »

Offline Gigaview

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #203 Online: 08 de Agosto de 2018, 14:22:33 »
Impressionante!!!!!!11!!!! Nenhum erro de francês. Já não se pode dizer o mesmo de CX que produziu cartas em inglês cheias de erros.

Isso mostra que não basta ser médium. É preciso ser de circo.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Gigaview

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #204 Online: 08 de Agosto de 2018, 14:33:32 »
Citar
Aí entra um erro fundamental. O "processo bioquímico", ou melhor, o que a gente percebe e entende por "processo bioquímico", é uma projeção da própria mente, fruto de um certo estado de consciência. A mente projeta um diferente holograma de acordo com suas próprias ondas, sua própria frequência. Um destes hologramas é a realidade convencional, cotidiana, tridimensional.

Cito processo bioquímico e você rebate com holograma tridimensional da realidade convencional projetado pela mente.

Estamos quase chegando na mecânica quântica mental.

E assim você vai alimentando suas fantasias, criando párabolas, figuras de linguagem, conceitos amplos de interpretação ambígua ou esotérica com fragmentos convenientes de pensamento filosófico com o objetivo de criar um terreno seguro e ao mesmo tempo inacessível para a sua fé.
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Offline Gigaview

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #205 Online: 08 de Agosto de 2018, 14:35:20 »
Quanto aos fenômenos espíritas, mesmerismo e inconsciente coletivo explicam todos.

Só para nos situarmos na conversa, o que você entende por mesmerismo e inconsciente coletivo?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline O Babuíno de Madame Blavatsky

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #206 Online: 08 de Agosto de 2018, 14:37:12 »
Não é fé, não tem a ver com fé. A mente também não é processos bioquímicos? E processos bioquímicos também são mente. Na verdade, é tudo uma coisa só. A separação e consequente categorização e separação só ocorre dentro das representações mentais. A mente é o fundamento, princípio e fim de toda e qualquer experiência, existência ou fenômeno.
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

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Offline Gigaview

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #207 Online: 08 de Agosto de 2018, 14:39:18 »
Não é fé, não tem a ver com fé. A mente também não é processos bioquímicos? E processos bioquímicos também são mente. Na verdade, é tudo uma coisa só. A separação e consequente categorização e separação só ocorre dentro das representações mentais. A mente é o fundamento, princípio e fim de toda e qualquer experiência, existência ou fenômeno.

E de onde saiu o holograma tridimensional da realidade convencional?
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Re:O Erro Espírita
« Resposta #208 Online: 08 de Agosto de 2018, 14:42:19 »
Só para nos situarmos na conversa, o que você entende por mesmerismo e inconsciente coletivo?
Não no entendimento de fluidos vitais literais, mas pela linhagem mentalista do Marquês de Puységur, que tomou a mente (e sua capacidade de cocriar e interagir com a realidade) como o verdadeiro responsável pelos efeitos de Mesmer. Essa corrente, aliás, desembocou no pensamento do Émile Coué, um dos primeiros a escrever sobre o poder da sugestão subconsciente, e que fez diversos experimentos, estudos e resultados compilados em seus escritos. A ideia de "hipnose" se desenvolveu a partir da mesma corrente que o sr. Coué seguia. Já o inconsciente são as camadas mais profundas da mente, situadas fora de nosso controle consciente e objetivo, capazes de trazer, interagir e processar informações fora da nossa observação e controle.
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #209 Online: 08 de Agosto de 2018, 14:44:22 »
E de onde saiu o holograma tridimensional da realidade convencional?
É a forma como percebemos a vida cotidiana. É um holograma criado pela mente. Quando uma árvore cai, sem mentes que possam criar o holograma, não há barulho. Aliás, não há "árvore" também. Também não há o verde das folhas. Até mesmo as distâncias só se constroem relativamente quando percebidas por uma mente. Tempo e espaço, assim como todas as supostas "percepções sensoriais" acontecem dentro da mente, e não fora.
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #210 Online: 08 de Agosto de 2018, 15:04:48 »
S/Pessoa é solipsista então :?:
Eu tenho consciência que anti-solipsismo é axiomático, mas é m/postura.
E ninguém age na vida prática solipsisticamente, como se nada existisse fora de si mesmo.
O serviço, o patrão, não existem.
A mulher não existe, os filhos não existem... a prisão do Hitler lá em Plutão não existe (visto que ninguém tá olhando pra ela agora...)...
Não se sustenta como heurismo pra vida prática em sociedade.
Eu acredito num real externo a nós e em geral BEM diferente do que nós GOSTARÍAMOS (aliás outro dos tantos erros do espiritismo: querer construir voluntaristicamente um real ideologicamente agradável, "consolador").
Porque se é por solipsismo os espíritas têm razão: reencarnação existe porque eu quero que exista, SINTO que existe PERIOD
« Última modificação: 08 de Agosto de 2018, 15:11:12 por Gorducho »

Offline Correio

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #211 Online: 08 de Agosto de 2018, 15:15:11 »
Citação de: Gigaview
Você acredita que existem sendas sérias, inclusive que existe um rosacrucianismo diferenciado, e até valoriza instruções teosóficas. A base da sua crença, que gera essa percepção de seriedade, é aquilo que você reconhece nelas mesmo sem segui-las mas que você usa para construir a sua crença pessoal dissimulada num estilo de vida, ou seja, a preocupação com esvaziamento do copo, a busca do desmascaramento do Eu, a dissolução das expectativas pessoais e o abandono do conforto das projeções psicológicas. Você não segue crença alguma porque já tem a sua própria. Se conseguir alguns seguidores pode até fundar o crisoísmo.

Por que tu não me deu essa resposta há anos atrás? Lógica perfita!
Quando se tem pouco, pouco se tem a perder.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #212 Online: 08 de Agosto de 2018, 15:17:11 »
E de onde saiu o holograma tridimensional da realidade convencional?
É a forma como percebemos a vida cotidiana. É um holograma criado pela mente. Quando uma árvore cai, sem mentes que possam criar o holograma, não há barulho. Aliás, não há "árvore" também. Também não há o verde das folhas. Até mesmo as distâncias só se constroem relativamente quando percebidas por uma mente. Tempo e espaço, assim como todas as supostas "percepções sensoriais" acontecem dentro da mente, e não fora.

Há que se enfatizar que não se trata de um 'holograma" na concepção tradicional do termo em holografia, de registro de um campo de luz em vez da imagem resultante numa câmera, mas de uma versão mais sofisticada do termo, envolvendo não apenas um registro de fótons, mas de todo o tecido do espaço tempo, tal como descritos pela física quântica e teoria de cordas, e portanto, altamente vibracional. O "registro" não é feito num substrato de emulsão fotográfica de alta resolução, mas no próprio tecido do espaço tempo (de resolução infinitamente maior, diga-se de passagem), onde se pode dizer, de maneira mais simplificada, que as variações na sua superfície correspondem às ondas cerebrais dos indivíduos (capturada em EEGs apenas de maneira muito pobre, algo análogo a meramente gravidade versus ondas gravitacionais). A "realidade" coletiva é a consonância ou sintonia entre essas ondas de diferentes "indivíduos" que constituem o todo (holos).

Offline O Babuíno de Madame Blavatsky

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #213 Online: 08 de Agosto de 2018, 15:20:17 »
S/Pessoa é solipsista então :?:
Eu tenho consciência que anti-solipsismo é axiomático, mas é m/postura.
E ninguém age na vida prática solipsisticamente, como se nada existisse fora de si mesmo.
O serviço, o patrão, não existem.
A mulher não existe, os filhos não existem... a prisão do Hitler lá em Plutão não existe (visto que ninguém tá olhando pra ela agora...)...
Na prática não se sustenta. mas reconheço que é axioma meu...
Se solipsismo é acreditar que só a Mente existe, e todos os fenômenos e representações são apenas projeções dela, então posso dizer não apenas que sou solipsista, mas que somente desta forma é possível entender toda a minha linha de pensamento. Entretanto, há uma mudança fundamental - o senso comum de "mente", como o utilizado pelo Gigaview, é o do Eu consciente objetivo e ordinário, e o que digo é que esse "eu" é apenas uma pontinha de um iceberg muito mais profundo e vasto do que ele mesmo, do qual ele é apenas uma pequena fração que erroneamente se toma pela totalidade. Assim sendo, a verdadeira mente não se restringe ao consciente individual, mas, mais do que isso, abrange ele e o inconsciente individual, o inconsciente coletivo, e o próprio inconsciente cósmico (da natureza) e todos os processos neles emaranhados. Essa "Vontade Universal" é a Wille de Schopenhauer, a Anima Mundi de Marco Aurélio e o Logos de Heráclito - a consciência cósmica que gera a si mesma e desprende centelhas individualizadas (microcosmos) que experimentam existências individuais em ciclos através dos quais crescem e despertam faculdades latentes (inerentes às qualidades da própria mente, como Criação, Inteligência, Percepção etc) através do amadurecimento de sua propriocepção. O instinto religioso natural se deve ao apercebimento desta condição de dissociação que a consciência-eu sente por experimentar o mundo de maneira fragmentada. O anseio de Reintegração consiste em realizar sua verdadeira natureza e cooperar proativamente com a ordem cósmica.
« Última modificação: 08 de Agosto de 2018, 15:23:44 por O Babuíno de Madame Blavatsky »
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Offline Gigaview

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #214 Online: 08 de Agosto de 2018, 15:30:12 »
Citação de: Gigaview
Você acredita que existem sendas sérias, inclusive que existe um rosacrucianismo diferenciado, e até valoriza instruções teosóficas. A base da sua crença, que gera essa percepção de seriedade, é aquilo que você reconhece nelas mesmo sem segui-las mas que você usa para construir a sua crença pessoal dissimulada num estilo de vida, ou seja, a preocupação com esvaziamento do copo, a busca do desmascaramento do Eu, a dissolução das expectativas pessoais e o abandono do conforto das projeções psicológicas. Você não segue crença alguma porque já tem a sua própria. Se conseguir alguns seguidores pode até fundar o crisoísmo.

Por que tu não me deu essa resposta há anos atrás? Lógica perfita!


Bem vindo a bordo!!!! Saudades de você. Ainda continua espírita ou já se mancou?

E a vida? Tudo tranquilinho?

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Mas eu disse isso, tanto que reconheci você como fundador do "espiritismo epistolar", lembra?
« Última modificação: 08 de Agosto de 2018, 15:35:19 por Gigaview »
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Re:O Erro Espírita
« Resposta #215 Online: 08 de Agosto de 2018, 15:32:38 »
E de onde saiu o holograma tridimensional da realidade convencional?
É a forma como percebemos a vida cotidiana. É um holograma criado pela mente. Quando uma árvore cai, sem mentes que possam criar o holograma, não há barulho. Aliás, não há "árvore" também. Também não há o verde das folhas. Até mesmo as distâncias só se constroem relativamente quando percebidas por uma mente. Tempo e espaço, assim como todas as supostas "percepções sensoriais" acontecem dentro da mente, e não fora.

Há que se enfatizar que não se trata de um 'holograma" na concepção tradicional do termo em holografia, de registro de um campo de luz em vez da imagem resultante numa câmera, mas de uma versão mais sofisticada do termo, envolvendo não apenas um registro de fótons, mas de todo o tecido do espaço tempo, tal como descritos pela física quântica e teoria de cordas, e portanto, altamente vibracional. O "registro" não é feito num substrato de emulsão fotográfica de alta resolução, mas no próprio tecido do espaço tempo (de resolução infinitamente maior, diga-se de passagem), onde se pode dizer, de maneira mais simplificada, que as variações na sua superfície correspondem às ondas cerebrais dos indivíduos (capturada em EEGs apenas de maneira muito pobre, algo análogo a meramente gravidade versus ondas gravitacionais). A "realidade" coletiva é a consonância ou sintonia entre essas ondas de diferentes "indivíduos" que constituem o todo (holos).

Enfim chegamos à mecânica quântica mental. Agora tudo será finalmente explicado. Já era hora!!!!!!@@!!!!!!!111
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Re:O Erro Espírita
« Resposta #216 Online: 08 de Agosto de 2018, 15:46:49 »
Só para nos situarmos na conversa, o que você entende por mesmerismo e inconsciente coletivo?
Não no entendimento de fluidos vitais literais, mas pela linhagem mentalista do Marquês de Puységur, que tomou a mente (e sua capacidade de cocriar e interagir com a realidade) como o verdadeiro responsável pelos efeitos de Mesmer. Essa corrente, aliás, desembocou no pensamento do Émile Coué, um dos primeiros a escrever sobre o poder da sugestão subconsciente, e que fez diversos experimentos, estudos e resultados compilados em seus escritos. A ideia de "hipnose" se desenvolveu a partir da mesma corrente que o sr. Coué seguia. Já o inconsciente são as camadas mais profundas da mente, situadas fora de nosso controle consciente e objetivo, capazes de trazer, interagir e processar informações fora da nossa observação e controle.

Então por que mesmerismo se quer dizer hipnose?

Essa idéia de inconsciente coletivo é bullshit, e não é possível explicar coisa alguma a partir de bullshit. Se não é, explique direitinho como são essas "camadas" da mente e como elas "trazem", "interagem" e "processam" informações sem usar a mecânica quântica.
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Re:O Erro Espírita
« Resposta #217 Online: 08 de Agosto de 2018, 15:49:57 »
Então por que mesmerismo se quer dizer hipnose?
Porque "hipnose" já é uma interpretação materialista, acadêmica e limitada do fenômeno. Vou chamar de "mentalismo" então, melhor que ambos. Não no sentido dos truques dos mentalistas, mas no sentido das mentes produzirem os fenômenos.
Essa idéia de inconsciente coletivo é bullshit, e não é possível explicar coisa alguma a partir de bullshit. Se não é, explique direitinho como são essas "camadas" da mente e como elas "trazem", "interagem" e "processam" informações sem usar a mecânica quântica.
Inconsciente é bullshit? What?
« Última modificação: 08 de Agosto de 2018, 15:52:02 por O Babuíno de Madame Blavatsky »
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Re:O Erro Espírita
« Resposta #218 Online: 08 de Agosto de 2018, 15:59:02 »
Citar
Assim sendo, a verdadeira mente não se restringe ao consciente individual, mas, mais do que isso, abrange ele e o inconsciente individual, o inconsciente coletivo, e o próprio inconsciente cósmico (da natureza) e todos os processos neles emaranhados.

Parece que a "verdadeira mente" inclui tudo que é necessário para você explicar qualquer coisa. Um saco de conceitos que eventualmente pode se manifestar como um holograma divino, universal, de natureza cósmica.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #219 Online: 08 de Agosto de 2018, 16:32:00 »
Essa idéia de inconsciente coletivo é bullshit, e não é possível explicar coisa alguma a partir de bullshit. Se não é, explique direitinho como são essas "camadas" da mente e como elas "trazem", "interagem" e "processam" informações sem usar a mecânica quântica.
Inconsciente é bullshit? What?

Inconsciente coletivo, que é diferente de apenas "inconsciente". A melhor aproximação realista do conceito seriam propensões comuns oriundas das mesmas origens evolutivas/instintivas, porém em vez disso o que Jung tem são umas idéias folclórico-esotéricas de arquétipos e sei lá mais o que. Com algum trabalho, talvez mesmo parte disso possa ser peneirado e cogitado como produto de evolução biológica dentro da heterodoxia científica, mas apenas cogitar/hipotetizar não quer dizer muita coisa, mesmo que extirpado o que é mais evidentemente supersticioso.






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Assim sendo, a verdadeira mente não se restringe ao consciente individual, mas, mais do que isso, abrange ele e o inconsciente individual, o inconsciente coletivo, e o próprio inconsciente cósmico (da natureza) e todos os processos neles emaranhados.

Parece que a "verdadeira mente" inclui tudo que é necessário para você explicar qualquer coisa. Um saco de conceitos que eventualmente pode se manifestar como um holograma divino, universal, de natureza cósmica.

O mais curioso é que a "verdadeira mente", na verdade, não é uma mente; tal como tampouco são as sub-mentes que têm a sub-ilusão de ser mentes (a ilusão do self). Na verdade a macro-mente é também um autômato, tal como um jogo de computador daqueles em que se controla exércitos de centenas de soldados que agem automaticamente. Só que sem haver qualquer jogador, apenas o programa/computador enfrentando a si mesmo.


Enfim chegamos à mecânica quântica mental. Agora tudo será finalmente explicado. Já era hora!!!!!!@@!!!!!!!111

Para maiores informações, busque ler sobre as teorias de físicos quânticos como Roger Penrose, Masaru Emoto, Stuart Hameroff:

https://en.wikipedia.org/wiki/Quantum_mind
https://en.wikipedia.org/wiki/Orchestrated_objective_reduction

Offline Gorducho

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #220 Online: 08 de Agosto de 2018, 17:13:43 »
A pobre da QM sem matemática se presta pra tudo  ::)
« Última modificação: 08 de Agosto de 2018, 17:44:10 por Gorducho »

Offline O Babuíno de Madame Blavatsky

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #221 Online: 08 de Agosto de 2018, 17:14:14 »
Parece que a "verdadeira mente" inclui tudo que é necessário para você explicar qualquer coisa. Um saco de conceitos que eventualmente pode se manifestar como um holograma divino, universal, de natureza cósmica.
Se pessoalmente te atrapalha, pegue todo o saco de conceitos e jogue no lixo. É inútil. O que importa é a experiência. Experiência esta que te leva a insights cujas conclusões não podem ser simplesmente adotadas deliberadamente de um ponto de vista unicamente conceitual e argumentativo. Aliás, mesmo se assim fossem adotadas, e sinceramente acreditadas, não são experiência, então também seria uma forma de ilusão e autoengano. Além disso, o próprio ato de debater, discutir, persuadir e argumentar já é contraprodutivo nesse sentido, já que toda essa atividade não apenas perpetua o Eucentrismo como também exercita as áreas cerebrais a ele relacionadas. Em outras palavras, mesmo se você decidisse concordar, acreditar e adotar para si insights místicos alheios, só terminaria mais enredado ainda na ilusão. Crenças e opiniões são inúteis, e o próprio ato de se opor e autoafirmar é contraprodutivo de um ponto de vista esotérico/místico. Só resta trilhar ou não uma senda, e das duas maneiras tudo estará em seu lugar, contanto que se esteja consciente de que colherá as consequências do caminho escolhido.
Inconsciente coletivo, que é diferente de apenas "inconsciente". A melhor aproximação realista do conceito seriam propensões comuns oriundas das mesmas origens evolutivas/instintivas, porém em vez disso o que Jung tem são umas idéias folclórico-esotéricas de arquétipos e sei lá mais o que. Com algum trabalho, talvez mesmo parte disso possa ser peneirado e cogitado como produto de evolução biológica dentro da heterodoxia científica, mas apenas cogitar/hipotetizar não quer dizer muita coisa, mesmo que extirpado o que é mais evidentemente supersticioso.
Então vou substituir meu "inconsciente coletivo" por "inconsciente de cada um, agindo coletivamente"* (no caso dos fenômenos mediúnicos).
Estou dizendo, basicamente, que não é que os fenômenos inexistam, mas que possuem sua origem na atividade mental coletiva das pessoas que se reúnem com aquela mesma determinada intenção em um ambiente propício. A intenção coletiva desencadeia o fenômeno. E, pela intenção partir de um corpo doutrinário, o fenômeno tende a ser moldado e interpretado de forma a reassegurar as premissas anteriores, com as quais os ali presentes possuem um compromisso psicológico de wishful thinking. Dize-se, por exemplo:
1- espíritos existem (diz todo um corpo doutrinário)
2- espíritos batem na mesa
3- podemos nos reunir em torno de uma mesa para invocar espíritos
4- nos reunimos em uma mesa com essa intenção
5- de repente, ouvem-se as batidas (obs: porque sem que saibam, as intenções provocam o fenômeno)
6- batidas foram ouvidas, logo, espíritos existem! (e confirma-se todo um corpo doutrinário que em nada se relaciona com o fenômeno em si)
7- e assim se dá o poderosíssimo ciclo hipnótico das egrégoras (consciências coletivas).

Evidente que, nas reuniões seguintes, os participantes estarão ainda mais sugestionáveis e predispostos. Se só a mente de um indivíduo já pode produzir, em sua percepção, uma miríade de fenômenos estranhos, agora o poder da consciência coletiva (no sentido de Durkheim - conjunto das crenças e dos sentimentos comuns aos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado com vida própria) arrastará consigo todas as nuances e possíveis dissuasões individuais, arrastando o coletivo para um maior e maior senso de validação, segurança e autoafirmação. Com essa explicação substituo minha vaga e obscura afirmação de "Mesmerismo e Inconsciente".
A pobre da QM sem matemática se presta pra tudo  ::)
Sobre as teorias quânticas postadas pelo Buckaroo Banzai, sou estranho a elas e, da minha parte, não sei de nada que tenham a ver com o que expus anteriormente. Se, com o conhecimento dele, ele pôde encontrar convergências e semelhanças, deixo claro que se trata de uma interpretação pessoal. Não gosto de misturar ciência e metafísica. Para mim, se tratam de conhecimentos essencialmente distintos que alimentam diferentes funções/esferas do homem. Misturar as coisas tende a ser perigoso e gerar esquisoterismo. Todos os momentos em que vi o termo "quântica" ou "física quântica" utilizado dentro de meios supostamente espirituais, tratava-se de esquisoterismo deplorável.
« Última modificação: 09 de Agosto de 2018, 01:48:24 por O Babuíno de Madame Blavatsky »
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

SURSUM CORDA

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #222 Online: 08 de Agosto de 2018, 18:22:30 »
Citação de: Gigaview
Você acredita que existem sendas sérias, inclusive que existe um rosacrucianismo diferenciado, e até valoriza instruções teosóficas. A base da sua crença, que gera essa percepção de seriedade, é aquilo que você reconhece nelas mesmo sem segui-las mas que você usa para construir a sua crença pessoal dissimulada num estilo de vida, ou seja, a preocupação com esvaziamento do copo, a busca do desmascaramento do Eu, a dissolução das expectativas pessoais e o abandono do conforto das projeções psicológicas. Você não segue crença alguma porque já tem a sua própria. Se conseguir alguns seguidores pode até fundar o crisoísmo.

Por que tu não me deu essa resposta há anos atrás? Lógica perfita!


Bem vindo a bordo!!!! Saudades de você. Ainda continua espírita ou já se mancou?

E a vida? Tudo tranquilinho?

-------

Mas eu disse isso, tanto que reconheci você como fundador do "espiritismo epistolar", lembra?
Então, continuo espírita, mas da minha maneira epistolar :) A vida continua, tive que largar o vício do cigarro e hoje só bebo cerveja. Saudades de você também! Nunca deixei de acompanhar o forum, mas só agora deu vontade de comentar porque realmente amei tua resposta ao forista esotérico meio que charopão.
 
Quando se tem pouco, pouco se tem a perder.

Offline Gigaview

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #223 Online: 09 de Agosto de 2018, 21:21:58 »
Os seus problemas acabaram. O Tio Lu chegou para resolver. Apertem os cintos.

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Offline Gigaview

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #224 Online: 09 de Agosto de 2018, 21:29:40 »
Materializações Na África.

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