Autor Tópico: O Erro Espírita  (Lida 6487 vezes)

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Offline O Babuíno de Madame Blavatsky

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #150 Online: 06 de Agosto de 2018, 11:16:21 »
"racionalidade espírita"...
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

SURSUM CORDA

Offline Gorducho

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #151 Online: 06 de Agosto de 2018, 11:52:04 »
 :ok: ... e não me consta que tenham tirado do Estatuto...
 :?:
S/Pessoa poderia perguntar pra seus parentes (irmãos, não é :?:) sobre...
Pois se for Casa filiada à FEB têm que saberem, se ainda está lá, certo :?:

Offline JungF

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #152 Online: 06 de Agosto de 2018, 12:08:06 »
"racionalidade espírita"...
Este vocábulo, tão largamente usado, carece entendimento.
Razão e lógica são instrumentos legítimos na busca da Verdade, mas, bastas vezes conduzem ao erro, pois que, ser racional ou  lógico, em vários sentidos exprime percepção particular, ou seja, opinião.

Então, vejamos o porquê de "racionalidade espírita", oximoro aparente.
Quando Kardec discursa sobre fé religiosa se circunscreve à questão dos Dogmas, e na ocasião, particularmente do Catolicismo.

Pois o que é um Dogma?
Em linhas bem gerais, "ponto de fé indiscutível".

Não aceitar um Dogma, exclui seu autor da participação naquele grupo ou comunidade específica seja de natureza religiosa, filosófica, científica?, etc.

Mas o Espiritismo estimula o debate, a atualização conceitual.
A possível constatação de seus princípios afasta o caráter dogmático e a isto se chama Racionalidade Espírita.

Offline JungF

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #153 Online: 06 de Agosto de 2018, 12:28:45 »
:ok: ... e não me consta que tenham tirado do Estatuto...
 :?:
S/Pessoa poderia perguntar pra seus parentes (irmãos, não é :?:) sobre...
Pois se for Casa filiada à FEB têm que saberem, se ainda está lá, certo :?:
Por aproximadamente 10 anos tramitou nos tribunais de justiça do Rio de Janeiro, um processo cujo autor foi Luciano dos Anjos e tendo a FEB como ré.
Na ocasião, haveria uma assembléia geral para se votar a alteração do artigo em que se entendia necessário o estudo das obras de JB Roustaing.
O polemista Luciano dos Anjos entendeu tratar-se de Cláusula Pétrea e portanto inalterável, e entrou com uma liminar cancelando tal Assembléia.
O Processo tem nuances interessantíssimas envolvendo até mesmo as federativas estaduais, mas o tal artigo poderia finalmente ser alterado, a bem ver daquela Assembleia.
Apenas sei que não foi, ainda, embora constitua mal estar generalizado no meio espiritista, conforme se percebe no texto que lhe enviei.

Offline Gorducho

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #154 Online: 06 de Agosto de 2018, 12:55:44 »
É CLARO QUE EU SEI do processo e da conclusão dele :bravo:
O que não sei é SE já tiraram do Estatuto.
Sim
Não
 :?:
« Última modificação: 06 de Agosto de 2018, 12:59:29 por Gorducho »

Offline JungF

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #155 Online: 06 de Agosto de 2018, 15:23:38 »
Citar
Apenas sei que não foi, ainda, embora constitua mal estar generalizado no meio espiritista, conforme se percebe no texto que lhe enviei. 

Offline Gorducho

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #156 Online: 06 de Agosto de 2018, 17:33:45 »
Desculpe, não notara que tinha respondido já  :vergonha:
 :ok:
Sinuca-de-bico: com Dr. Bezerra tendo sido o grande promotor, não querendo aceitar que a Maria pudesse não ser virgem;
e com o espírito dele participando dos Congressos da FEB e dando conselhos nas reuniões do CFN, vai ficar bem delicado tirarem mesmo...
Como justificar o silencio do espírito dele durante 118 anos se tirarem do Estatuto :?:
« Última modificação: 06 de Agosto de 2018, 17:38:00 por Gorducho »

Offline JungF

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #157 Online: 06 de Agosto de 2018, 23:55:05 »
Desculpe, não notara que tinha respondido já  :vergonha:
 :ok:
Sinuca-de-bico: com Dr. Bezerra tendo sido o grande promotor, não querendo aceitar que a Maria pudesse não ser virgem;
e com o espírito dele participando dos Congressos da FEB e dando conselhos nas reuniões do CFN, vai ficar bem delicado tirarem mesmo...
Como justificar o silencio do espírito dele durante 118 anos se tirarem do Estatuto :?:
Em atos e opiniões uma entidade reflete o espírito de sua época, resguardado o aspecto moral.
Pode assim, em contato com novas verdades no outro plano, constatar equívocos mas entenderá a pouca importância deles ante os imensos desafios evolutivos.
Espíritos do porte de um Bezerra não se envolve em congressos e reuniões de Conselhos, mas o animismo campeia livre, leve e solto. :lol:

Offline O Babuíno de Madame Blavatsky

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #158 Online: 07 de Agosto de 2018, 00:15:52 »
Desculpe, não notara que tinha respondido já  :vergonha:
 :ok:
Sinuca-de-bico: com Dr. Bezerra tendo sido o grande promotor, não querendo aceitar que a Maria pudesse não ser virgem;
e com o espírito dele participando dos Congressos da FEB e dando conselhos nas reuniões do CFN, vai ficar bem delicado tirarem mesmo...
Como justificar o silencio do espírito dele durante 118 anos se tirarem do Estatuto :?:
Em atos e opiniões uma entidade reflete o espírito de sua época, resguardado o aspecto moral.
Pode assim, em contato com novas verdades no outro plano, constatar equívocos mas entenderá a pouca importância deles ante os imensos desafios evolutivos.
Espíritos do porte de um Bezerra não se envolve em congressos e reuniões de Conselhos, mas o animismo campeia livre, leve e solto. :lol:
Infelizmente, só o animismo existe. Sabendo disso, e se tornando realista, alguém pode então conscientemente trilhar uma senda de desenvolvimento anímico. Mediunidade é apenas animismo mistificado e inconsciente. Espíritos de nenhum porte se envolvem em nenhum congresso ou reunião. Assim como, após morto, o cadáver do defunto permanece no cemitério, podendo lá ser desenterrado e fuxicado, da mesma forma, após a morte, o cadáver "astral" ("cascão") flutua no campo onírico, lentamente dissolvendo-se e decompondo-se e podendo também ser trazido, simulado e manipulado pelos presentes. A diferença entre o clarividente positivo (ativo, ocultista) e o médium é que o primeiro está ciente de que sua senda é aflorar as faculdades e potencialidades da própria mente, enquanto o segundo se deixa manipular passiva e inconscientemente por forças que desconhece e que exercem sobre ele um efeito mistificador.
« Última modificação: 07 de Agosto de 2018, 14:56:51 por O Babuíno de Madame Blavatsky »
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

SURSUM CORDA

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #159 Online: 07 de Agosto de 2018, 00:20:31 »
Pode assim, em contato com novas verdades no outro plano, constatar equívocos mas entenderá a pouca importância deles ante os imensos desafios evolutivos.
Espíritos do porte de um Bezerra não se envolve em congressos e reuniões de Conselhos, mas o animismo campeia livre, leve e solto. :lol:
É impossível que haja contato com novas verdades em outro plano. Só através da existência corpórea é possível, efetivamente, aprender e experienciar qualquer coisa que seja nova. Os mundos astrais (que o espiritismo toma, erroneamente, por espirituais ou até mesmo divinos) são plasmados coletivamente por aqueles que com eles nutrem afinidade. Por isso, lá só encontram o que também por aqui foi pensado por alguém. Não se falavam em computadores e tecnologias astrais antes que alguém tivesse pensado nestas coisas no plano físico. Nunca nenhuma invenção, descoberta científica ou novidade epistemológica veio psicografada por espíritos, e o motivo disso é que a própria existência "espiritual" deles não passa de uma projeção da mente deles em estado pós-corpóreo que, não podendo mais recorrer ao corpo e aos estímulos dos sentidos como input para criar sua realidade, se serve da informação registrada no próprio sistema para projetar um holograma.
« Última modificação: 07 de Agosto de 2018, 00:28:38 por O Babuíno de Madame Blavatsky »
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

SURSUM CORDA

Offline O Babuíno de Madame Blavatsky

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #160 Online: 07 de Agosto de 2018, 00:26:27 »
A tabela periódica foi recebida por Mendeleev em um sonho revelador. A canção Yesterday foi soprada nos ouvidos de McCartney. Watson concebeu o formato de dupla hélice de DNA em um sonho. Estes exemplos foram possíveis graças ao animismo. Os centros espíritas, buscando a passividade mediúnica, acabam fazendo tudo errado e ao contrário. O indivíduo torna-se um elo, um instrumento, ao invés das faculdades, elas sim, o servirem instrumentos de potencialização de sua vontade. Por isso, tantos médiuns incorrem na loucura, nas perturbações nervosas e nas eternas obsessões e desobsessões. O grande mal metafísico do espiritismo é acreditar em um ego reencarnante, ao invés de um microcosmo que renasce. O ego é apenas uma casca, assim como o corpo, nenhum dos dois é a pura consciência, e ambos possuem data de nascimento e prazo de validade. Por contatar um ego "penado", o médium pensa estar lidando com uma individualidade viva e consciente, quando apenas está desenterrando restos psicológicos de um cadáver onírico.
« Última modificação: 07 de Agosto de 2018, 00:30:08 por O Babuíno de Madame Blavatsky »
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

SURSUM CORDA

Offline JungF

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #161 Online: 07 de Agosto de 2018, 06:08:46 »
Caro Babuíno de Madame Blavatsky; talvez possamos ter uma conversa produtiva... ou não.
Tanto o cético quanto o crente entendem o valor da comprovação para fazer valer idéias e opiniões.
Apenas que o cético busca por comprovação material enquanto o crente se satisfaz com a razão... embora tenhamos consciência de sua relatividade.
No sendal espiritista as provas se acumulam ante a observação atenta, mesmo de natureza material, como nos fenômenos de ectoplasmia quando objetos são trazidos à vista dos circunstantes. Impressionam, sobremaneira, a materialização de entidades que conversam com a assistência.
Ali, fatos são esclarecidos ou revelados. A consolação e a esperança dão alento aos combalidos; quero dizer, existe um propósito para tudo isto.

Você fez afirmativas e demonstra relativo conhecimento sobre tema que provavelmente conhece de oitiva ou prospecção intelectual, estou certo?
 
Aquele Deus que você menciona na assinatura de seus textos, como ele se encaixa na sua crença? Qual o seu propósito?

Offline Gorducho

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #162 Online: 07 de Agosto de 2018, 08:46:30 »
É impossível que haja contato com novas verdades em outro plano. Só através da existência corpórea é possível, efetivamente, aprender e experienciar qualquer coisa que seja nova. Os mundos astrais (que o espiritismo toma, erroneamente, por espirituais ou até mesmo divinos) são plasmados coletivamente por aqueles que com eles nutrem afinidade. Por isso, lá só encontram o que também por aqui foi pensado por alguém. Não se falavam em computadores e tecnologias astrais antes que alguém tivesse pensado nestas coisas no plano físico. Nunca nenhuma invenção, descoberta científica ou novidade epistemológica veio psicografada por espíritos, e o motivo disso é que a própria existência "espiritual" deles não passa de uma projeção da mente deles em estado pós-corpóreo que, não podendo mais recorrer ao corpo e aos estímulos dos sentidos como input para criar sua realidade, se serve da informação registrada no próprio sistema para projetar um holograma.
Interessante que o Kardec — e por extensão o "espiritismo" ("DE") — com sua característica incoerência implicitamente reconhece isso.
O "mudo espiritual" é o principal, o essencial [#85 e 86], MAS... É PRECISO reencarnar :!:
Não tem nexo a menos que se admita este "seu" (figurativamente, claro)  postulado :ok:
« Última modificação: 07 de Agosto de 2018, 09:06:49 por Gorducho »

Offline Gorducho

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #163 Online: 07 de Agosto de 2018, 08:51:40 »
« Última modificação: 07 de Agosto de 2018, 08:55:34 por Gorducho »

Offline Gigaview

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #164 Online: 07 de Agosto de 2018, 09:41:03 »

No sendal espiritista as provas se acumulam ante a observação atenta, mesmo de natureza material, como nos fenômenos de ectoplasmia quando objetos são trazidos à vista dos circunstantes. Impressionam, sobremaneira, a materialização de entidades que conversam com a assistência.

Isso é bobagem. Não há provas. Os fenômenos de ectoplasmia poderiam ser facilmente confirmados se não fossem fraudes descaradas que só acontecem diante de platéias de crentes. Esses "espíritos" materializados nunca conversam com céticos.


Citar
Ali, fatos são esclarecidos ou revelados. A consolação e a esperança dão alento aos combalidos; quero dizer, existe um propósito para tudo isto.

O propósito é enganar para manter a "máquina" funcionando. Fatos sobrenaturais geram "bilheteria". Nem sempre o objetivo da "máquina" é financeiro, funciona basicamente para gerar algum tipo de poder e muitas vezes é alimentada pela vaidade. Consolo e esperança são produtos obrigatórios em qualquer esforço de enganação místico-religiosa.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Gorducho

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #165 Online: 07 de Agosto de 2018, 11:51:33 »
Aliás o Kardec tava BEM consciente da necessidade de ter consolo e esperança nas gondolas...
Recordemos o fim da resposta dele pr'aquela "revolta" de espíritas que — acertadamente, claro  :ok: — argumentavam que as "mensagens" de "espíritos" nada útil acrescentavam à religião espírita (os Espíritos que se comunicam não são senão Espíritos ordinários que até hoje não nos ensinaram nenhuma verdade nova, e que provam a sua incapacidade, não saindo das banalidades da moral, &c...)
[Le Spiritisme sans les Esprits, Revue, 9° ANNÉE. N° 4. AVRIL 1866], red mine:

É nessas comunicações que os espíritas encontraram a alegria, a consolação, a esperança. É por elas que compreenderam a necessidade do bem, da resignação, da submissão à vontade de Deus; é por elas que suportam com coragem as vicissitudes da vida; por elas que não há mais separação real entre eles e os objetos de suas mais ternas afeições. Não é enganar-se com o coração humano crer que ele possa renunciar a uma crença que faz a felicidade?
Repetimos aqui o que dissemos a propósito da prece: Se o Espiritismo deve ganhar em influência, é aumentando a soma de satisfação morais que proporciona. Que aqueles que o acham insuficiente tal qual é se esforcem por dar mais que ele; mas não será dando menos, tirando
o que faz o seu encanto, sua força e sua popularidade que eles o suplantarão.

« Última modificação: 07 de Agosto de 2018, 12:03:29 por Gorducho »

Offline O Babuíno de Madame Blavatsky

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #166 Online: 07 de Agosto de 2018, 12:36:25 »
No sendal espiritista as provas se acumulam ante a observação atenta, mesmo de natureza material, como nos fenômenos de ectoplasmia quando objetos são trazidos à vista dos circunstantes. Impressionam, sobremaneira, a materialização de entidades que conversam com a assistência.
Ali, fatos são esclarecidos ou revelados.
Ectoplasmia não é um fenômeno. É uma interpretação atribuída a um fenômeno. Aliás, mais que isso. É uma interpretação religiosa e mistificadora atribuída a um fenômeno. Se você entender essa minha forma de pensar, vai perceber que não é a do ateu-materialista que tenta negar os fenômenos em si. Eu não nego a existência do fenômeno, mas seu uso parcial, conveniente e formatado de forma a confirmar wishful thinking dogmático-religioso (só é animismo quando não confirma). Por exemplo, vamos falar aqui de um médium clariaudiente. O fenômeno é a mediunidade auditiva? Não! Isso já é a interpretação religiosa, mistificadora do fenômeno. O fenômeno é que ele ouve vozes. Isso é objetividade. Que vozes ele ouve? Vozes que, quando rejeitam a doutrina, serão interpretadas como obsessores ou animismo, mas quando confirmam a doutrina, aí são "boas" e todos na casa reforçam, psicologica e neurologicamente, que ele tenha mais e mais desta experiências do mesmo tipo. O grupo, coletivamente, cria em seus membros gatilhos hipnóticos para ignorar todas as nuances e pequenos detalhes estranhos dos fenômenos para encaixá-los - os fenômenos - em seu raciocínio motivado, isto é, sua pré-disposição a defender e confirmar a doutrina adotada antes da observação dos fatos. Só o animismo existe, mas esse animismo pode ser coletivamente moldado, adaptado e condicionado com reforços positivos e negativos. Daí, ao invés de admitirmos que existem faculdades interessantes e desconhecidas da própria mente e lidarmos com isso de maneira objetiva e experimental, seguimos por um caminho mistificador e religioso que visa o autoengano em prol de conforto e vaidade.
Aquele Deus que você menciona na assinatura de seus textos, como ele se encaixa na sua crença? Qual o seu propósito?
Há três formas de entender isso. Deus enquanto divindade; Deus enquanto dimensão do divino no homem; Deus enquanto a assinatura do Logos na natureza e no homem - motivo pelo qual os martinistas sempre disseram que para conhecer a Deus devemos ler "O Livro do Homem" e "O Livro da Natureza". Enquanto divindades, não acredito na existência de nenhuma, apesar de representarem forças profundas do inconsciente humano. Enquanto dimensão do divino no homem (que é o sentido na assinatura do texto), é um esfera interior, superior e mais profunda de nós mesmos, equivalente à "natureza búdica" do oriente, isto é, nosso potencial interior para amar, aprender, perdoar e crescer infinitamente nos dons, virtudes e faculdades superiores do coração e da mente. Enquanto assinatura da inteligência cósmica, o Logos é o mistério que rege desde a espiral da Via Láctea ao DNA, passando pela proporção áurea, pelo Torus do eletromagnetismo, gravidade, morfogênese, nascimento e crescimento das plantas e seres, órbitas planetárias, evolução da vida e do homem, etc.
« Última modificação: 07 de Agosto de 2018, 12:44:07 por O Babuíno de Madame Blavatsky »
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #167 Online: 07 de Agosto de 2018, 12:40:21 »
Isso é bobagem. Não há provas. Os fenômenos de ectoplasmia poderiam ser facilmente confirmados se não fossem fraudes descaradas que só acontecem diante de platéias de crentes. Esses "espíritos" materializados nunca conversam com céticos.
Mas "ectoplasmia" não é um fenômeno. O fenômeno é a coisa em si, e ectoplasmia já não é a coisa em si, mas toda uma interpretação mistificadora e religiosa acerca da coisa em si. O mesmo fenômeno, que em um centro espírita atende pelo nome de ectoplasmia, muitas vezes já foi deliberadamente provocado por mentalistas, mesmeristas e hipnólogos, até mesmo no intuito de refutar o próprio espiritismo.
O propósito é enganar para manter a "máquina" funcionando. Fatos sobrenaturais geram "bilheteria". Nem sempre o objetivo da "máquina" é financeiro, funciona basicamente para gerar algum tipo de poder e muitas vezes é alimentada pela vaidade. Consolo e esperança são produtos obrigatórios em qualquer esforço de enganação místico-religiosa.
Basicamente. A propósito, peço desculpas pela reação no outro tópico. Fiquei aborrecido na hora mas já estou de boas.
« Última modificação: 07 de Agosto de 2018, 12:51:20 por O Babuíno de Madame Blavatsky »
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #168 Online: 07 de Agosto de 2018, 12:50:57 »
Alguns exemplos da assinatura cósmica:




O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #169 Online: 07 de Agosto de 2018, 13:23:48 »
Puxa  |( vai tentar nos aplicar design inteligente :?:
Poderia poupar seus co-debatedores disso, não :?:

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #170 Online: 07 de Agosto de 2018, 13:46:11 »
(erro)
« Última modificação: 07 de Agosto de 2018, 15:23:01 por O Babuíno de Madame Blavatsky »
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #172 Online: 07 de Agosto de 2018, 14:50:24 »
:histeria: Mas a verdade é que o pentagrama contém em si a razão áurea (cada linha é uma fração, na proporção exata), e está por toda parte na vida e na natureza. A cabeça de bode, do caso, é uma referência à PAN (que, no grego, significa "Tudo"). Esse Baphomet de Lévi é apenas uma representação simbólica e alegórica do Panteísmo.
« Última modificação: 07 de Agosto de 2018, 14:52:28 por O Babuíno de Madame Blavatsky »
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #173 Online: 07 de Agosto de 2018, 14:54:42 »
Isso é bobagem. Não há provas. Os fenômenos de ectoplasmia poderiam ser facilmente confirmados se não fossem fraudes descaradas que só acontecem diante de platéias de crentes. Esses "espíritos" materializados nunca conversam com céticos.
Mas "ectoplasmia" não é um fenômeno. O fenômeno é a coisa em si, e ectoplasmia já não é a coisa em si, mas toda uma interpretação mistificadora e religiosa acerca da coisa em si. O mesmo fenômeno, que em um centro espírita atende pelo nome de ectoplasmia, muitas vezes já foi deliberadamente provocado por mentalistas, mesmeristas e hipnólogos, até mesmo no intuito de refutar o próprio espiritismo.
O propósito é enganar para manter a "máquina" funcionando. Fatos sobrenaturais geram "bilheteria". Nem sempre o objetivo da "máquina" é financeiro, funciona basicamente para gerar algum tipo de poder e muitas vezes é alimentada pela vaidade. Consolo e esperança são produtos obrigatórios em qualquer esforço de enganação místico-religiosa.
Basicamente. A propósito, peço desculpas pela reação no outro tópico. Fiquei aborrecido na hora mas já estou de boas.

Na AMORC se aprende a controlar a "nuvem" que dentre outras coisas pode servir como manto de invisibilidade.

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 :ok: Não precisa se desculpar. Já esqueci.

Mas você sabe que pisou na bola em relação à conta dupla. Sugiro que você explique a situação diretamente ao Conselho, via Geo. Como você não é um troll, pode ser que eles decidam a seu favor. Sinceramente acho você contribui muito aqui e seria uma pena se for banido.
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Offline O Babuíno de Madame Blavatsky

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Re:O Erro Espírita
« Resposta #174 Online: 07 de Agosto de 2018, 15:20:05 »
Na AMORC se aprende a controlar a "nuvem" que dentre outras coisas pode servir como manto de invisibilidade.
Nos experimentos do capítulo da rosacruz AMORC daqui (do qual não faço mais parte há um tempo - só da rosacruz áurea) tivemos diversos experimentos que nos confirmaram, na época, a inquestionável existência de faculdades como telepatia, clarividência, intuição, etc. Agora, olhando pra trás, e examinando minuciosamente o que acontecia, vejo que cada um, individualmente, "polia" a própria experiência para negligenciar pequenos nonsenses que invadiam a percepção, e a própria vontade de confirmação coletiva fazia cada um moldar a própria percepção à experiência dos outros. Há uma vontade coletiva de autoconfirmação. O que você viu, e que não fez sentido, você simplesmente não conta. O que você viu, que fez sentido, você conta. O que você ouviu de outros, que de uma forma ou outra se assemelhou ao que você também viu, você reforça, e os outros reforçam, e assim todos saem muito certos da veracidade de tudo. Todas as nuances e pequenos nonsenses descartados são simplesmente colocados de lado e logo esquecidos. Quando um ponto em comum é encontrado entre todos, este é reforçado e reestabelecido. E isso tudo vira um ciclo, cada vez mais forte, e não tenho porque acreditar que seja muito diferente nas reuniões espíritas.
O Deus único escolheu para Si um único santuário: o coração do homem. Eis o templo onde este deve adorá-Lo; os templos exteriores são apenas as avenidas desse templo invisível. Não há necessidade de teurgia, de adesão a um culto exterior. Não é a mudança de lugar terrestre que nos é útil e sim a mudança de lugar espiritual. A evolução espiritual não requer deslocamento geográfico, mas deslocamento psíquico e o despertar de qualidades inerentes, as quais trazemos desde sempre em nós.

SURSUM CORDA

 

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