Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112411 vezes)

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Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #325 Online: 23 de Outubro de 2018, 14:00:55 »
Queria saber é como um presidente legalmente faria isso de forma literal e não em sentido figurado.


Em termos de legalidade atual não conseguiria, mas,   se   conseguir o apoio suficiente de uma quantidade de generais  (e outros oficiais superiores das FFAA) para fazer uma nova "revolução"  salvadora  da pátria, e assim  mudar as necessárias leis e CF, então ele conseguiria.
Ô, ao ler esse post lembrei até do agente Smith de Matrix se manifestando em qualquer pessoa.  Estou perplexo! No universo Matrix o Agente Smith poderia entrar até num liberal e torná-lo fascista, ou transformar qualquer esquerdista extremista em defensor da constituição e ordem vigente, ou num presidente da república.
« Última modificação: 23 de Outubro de 2018, 14:12:16 por Sergiomgbr »
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #326 Online: 23 de Outubro de 2018, 14:03:08 »

O “café” de Rodrigo Maia com a “bancada da bala”


Brasil  23.10.18 12:51

Rodrigo Maia se encontrou hoje em hotel na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com um grupo de deputados que formam a “bancada da bala”, registra o Estadão.

O presidente da Câmara estaria negociando a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, de olho no apoio da turma de Jair Bolsonaro para sua permanência no cargo.

“Segundo a assessoria de Maia, a visita foi apenas para ‘um café’ com os deputados, e o presidente da Câmara já deixou o hotel. Os demais parlamentares – são pelo menos 25 – deverão visitar o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no início da tarde.

Rodrigo Maia deverá permanecer no Rio de Janeiro pelo menos até domingo, quando ocorre a eleição em segundo turno.”


https://www.oantagonista.com/brasil/o-cafe-de-rodrigo-maia-com-bancada-da-bala/



Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #327 Online: 23 de Outubro de 2018, 14:12:51 »
Agora que eu reparei que o relógio do fCC está adiantado em uma hora.
Foto USGS

Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #328 Online: 23 de Outubro de 2018, 15:12:58 »

Afinal de contas, o Bolso  vai apoiar o projeto do Rogério Peninha ou não ?

Se não apoiar este especificamente, acho que certamente terá força para colocar em prática seus planos armamentistas, mesmo que por outro candidato. O PSL se tornou a segunda maior bancada, além disto ele conta com o enorme apoio da bancada evangélica, dos ruralistas  e de boa parte da elite econômica industrial e de serviços. Ele irá conseguir aprovar muita coisa assim, não só o estatuto do armamento.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #329 Online: 23 de Outubro de 2018, 15:14:57 »
Agora que eu reparei que o relógio do fCC está adiantado em uma hora.

É a merda de horário de verão, uso o celular para despertar e acordei uma hora antes do normal, cheguei na estação de trem e  vi que estava adiantado uma hora, quando cheguei no trabalho o horário do celular voltou ao horário antigo.

Foi quando deu essa diferença no CC.

Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #330 Online: 23 de Outubro de 2018, 16:07:13 »
Agora que eu reparei que o relógio do fCC está adiantado em uma hora.

É a merda de horário de verão, uso o celular para despertar e acordei uma hora antes do normal, cheguei na estação de trem e  vi que estava adiantado uma hora, quando cheguei no trabalho o horário do celular voltou ao horário antigo.

Foi quando deu essa diferença no CC.

Altos celulares não se atualizaram automaticamente.

Antigamente todo mundo sabia quando começavam terminava horário de verão, a TV ficava avisando o tempo todo. Hoje nem no Whats compartilham pra avisar.
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #331 Online: 23 de Outubro de 2018, 18:43:01 »
Um desastre anunciado: o cardápio dos generais para orientar o que seria o governo Bolsonaro.


Por Joaquim de Carvalho

Publicado por Joaquim de Carvalho -  21 de outubro de 2018




O general Augusto Heleno e o capitão, que foi um “bunda suja” no Exército.


O repórter Humberto Trezzi, do jornal Zero Hora, teve acesso ao QG de Jair Bolsonaro em Brasília e adianta alguns pontos do que seriam as diretrizes básicas do governo dele, medidas que seriam anunciadas logo no início do mandato. É uma volta ao passado, um pacote ideológico, com viabilidade incerta em muitos pontos.



O coordenador do grupo é o general Augusto Heleno, que foi o primeiro comandante da Força de Paz no Haiti. Participam também os generais Oswaldo Ferreira, Aléssio Ribeiro Souto e Carlos Alberto Santos Cruz, que comandou as Forças de Paz no Haiti e no Congo. O grupo se reúne no Hotel Imperial, em Brasília, segundo a reportagem.


Uma das medidas em estudo, por exemplo, é mudar a orientação pedagógica nas escolas. “O plano de governo de Bolsonaro prevê que, na alfabetização, será expurgada a “ideologia” do pedagogo Paulo Freire, via mudanças na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Será vetada a aprovação automática. Os currículos teriam a volta das disciplinas de Moral e Cívica e Organização Social e Política do Brasil (OSPB)”, escreve.


Não existe ideologia de Paulo Freire nas escolas. Quem faz essa afirmação é ignorante, certamente contaminado pelas papagaiadas ditas por Olavo de Carvalho na internet, nos períodos em que ele não está se tratando por razões de saúde, mental inclusive.


Paulo Freire escreveu uma série de livros sobre o processo de aprendizagem — não existe um método Paulo Freire de alfabetização — e, em razão do conjunto da obra, é considerado um dos mais importantes pensadores da educação no mundo.


O eixo de seus estudos está na forma como uma pessoa, qualquer pessoa, criança ou adulto, deve aprender. Não é uma imposição, é uma observação. Em linguagem simples, é o conhecimento que brota de dentro para fora, não o contrário. Por exemplo, a pessoa deve ser estimulada a construir o próprio conhecimento, a partir de sua realidade, não como um ser passivo que recebe informações como se fosse uma conta bancária abastecida por depósitos.


A “educação bancária” é uma forma de aprender, sem dúvida, mas os resultados podem ser melhores se o aprendiz juntar as peças e tirar conclusões que podem fazer dele um cidadão autônomo em termos de busca de conhecimento. O “método” Paulo Freire, que não existe enquanto método, orienta a pedagogia em muitos países desenvolvidos, principalmente na Europa, e é a base de pedagogias aplicadas.


Em São Paulo, uma das melhores escolas particulares (e mais caras) foi criada pela filha de Paulo Freire, Madalena, em 1980. Seguiam princípios filosóficos do pai. Recentemente,  foi vendida e, suprema ironia, quem adquiriu o bem-sucedido empreendimento educacional foi um grupo que é dirigido por simpatizante do MBL.


Naturalmente, ele não comprou para destruir a pedagogia ali aplicada, que dava certo, mas para ganhar dinheiro — egressos da escola têm resultados excelentes na aprovação de vestibular e em outras formas de exame para ingresso em universidades do exterior.


Uma análise das medidas em estudo pelos generais mais próximos de Bolsonaro mostra uma tentativa de orientar o governo pelo que poderia ser considerado conceitos ideológicos. Claramente uma tentativa de desconstruir pilares da república a partir da redemocratização. 


“As linhas mestras do plano de governo foram traçadas e serão cotejadas com a opinião dos apoiadores civis de Bolsonaro – industriais, comerciantes, proprietários rurais e banqueiros. Falta consenso em alguns pontos vitais, como a reforma da Previdência e as cotas raciais. Mas grande parte das ideias já está esboçada para o caso de Bolsonaro vencer a eleição. GaúchaZH conversou com integrantes do núcleo e antecipa aqui algumas dessas metas”, informa Trezzi.


Resumidamente, seguem as medidas elencadas por ele:


Reduzir de 29 para 15 o número de ministérios.

Reduzir o número de cargos de confiança e funções gratificadas.

Reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos — aqui cabe um comentário meu, não de Trezzi: essa redução terá como resultado imediato o aumento da população carcerária, o que casa com a aventada hipótese de Bolsonaro privatizar a gestão de presídios. Mais presos significam maior receita para essas empresas.

Tipificar como terrorismo as invasões de propriedades rurais e urbanas no território brasileiro.

Muda o foco da política dos direitos humanos — a vítima de crime teria prioridade.

Menos orientação sexual nas escolas.

Prioridade ao ensino primário e médio.

Revisão da bibliografia sobre o golpe de 1964, que não seria mais chamado de golpe, mas de contrarrevolução, uma medida necessária para evitar a ditadura comunista no Brasil. Comentário meu: historicamente, nunca houve ameaça concreta de ditadura comunista, mas vá lá. Com essa diretriz, pretendem implantar a “escola sem partido”?

Manter os programas sociais, inclusive o Bolsa Família, com um pente fino para identificar irregularidades.
Retomar obras paradas.

Mais militares em postos de governo — comentário meu: teve um prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que encheu de coronéis da PM na administração e o resultado não foi maior eficiência. A segurança pública no Rio de Janeiro está sendo tocada por militares. Melhorou?

Endurecimento do regime prisional, com o a proibição de visitas íntimas.

Exclusão de ilicitude para policiais que matam em serviço — na prática, carta branca para matar. Comentário meu: na prática, os policiais já matam muito, só que hoje têm que criar um cenário para dizer que foi em legítima defesa, criando expedientes como “fazer a mão” do assassinado, isto é, dar um tiro para que haja contaminação por elementos da pólvora e criar a historinha de que houve tiroteio.

Criar um banco de DNA, para facilitar a identificação de criminosos.

Bem-vindo de volta aos anos 60 e 70 do século passado.




https://www.diariodocentrodomundo.com.br/um-desastre-anunciado-o-cardapio-dos-generais-para-orientar-o-que-seria-o-governo-bolsonaro-por-joaquim-de-carvalho/

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #332 Online: 23 de Outubro de 2018, 19:12:27 »
Parabéns ao General Heleno e toda sua equipe. Não existe aprendizado sem disciplina e esforço intelectual. Essa conversa fiada de Paulo Freire só serve para azeitar os princípios do marxismo cultural.

Finalmente vamos poder ensinar a versão correta do que aconteceu em 64. De novo, parabéns!!!
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Offline Gauss

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #333 Online: 23 de Outubro de 2018, 19:19:10 »
Vou destacar alguns pontos:

Um desastre anunciado: o cardápio dos generais para orientar o que seria o governo Bolsonaro.

[...]
Reduzir de 29 para 15 o número de ministérios.

Reduzir o número de cargos de confiança e funções gratificadas.

Reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos — aqui cabe um comentário meu, não de Trezzi: essa redução terá como resultado imediato o aumento da população carcerária, o que casa com a aventada hipótese de Bolsonaro privatizar a gestão de presídios. Mais presos significam maior receita para essas empresas.

Tipificar como terrorismo as invasões de propriedades rurais e urbanas no território brasileiro.

Muda o foco da política dos direitos humanos — a vítima de crime teria prioridade.

Menos orientação sexual nas escolas.

Prioridade ao ensino primário e médio.

[...]

Manter os programas sociais, inclusive o Bolsa Família, com um pente fino para identificar irregularidades.
Retomar obras paradas.

[...]

Endurecimento do regime prisional, com o a proibição de visitas íntimas.

[...]

Criar um banco de DNA, para facilitar a identificação de criminosos.

[...]

Quais são os problemas com estes pontos?
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #334 Online: 23 de Outubro de 2018, 19:28:16 »
A superpopulação carcerária poderia ser resolvida com trabalho forçado nas nossas minas de nióbio e grafeno depois de desapropriar as terras indígenas.
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Offline Gauss

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #335 Online: 23 de Outubro de 2018, 19:32:52 »
A superpopulação carcerária poderia ser resolvida com trabalho forçado nas nossas minas de nióbio e grafeno depois de desapropriar as terras indígenas.

E nas plantações de banana da futura Bananabrás. Chora, Equador.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gigaview

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #336 Online: 23 de Outubro de 2018, 19:47:05 »
Citar
Menos orientação sexual nas escolas.

Correto. E deveria ser concentrada no apontamento dos perigos da masturbação, principal causa da falta de energia dos nossos jovens ao lado dos males decorrentes do vício da erva maldita e do álcool.
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Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #337 Online: 23 de Outubro de 2018, 19:54:03 »
Poxa, comprei bananas. Banana tem triptofano e potássio. Vai ser interessante uma Bananabrás, já que pode ser o governo da política de distribuir banana pra muita gente.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #338 Online: 23 de Outubro de 2018, 19:55:51 »
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República das bananas é um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano, politicamente instável, submisso a um país rico e frequentemente com um governante corrompido e opressor. Sua economia é, em grande parte, dependente da exportação de um único produto, tais como bananas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/República_das_bananas

Isto me lembra um certo país  :biglol:
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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #339 Online: 23 de Outubro de 2018, 20:00:51 »


A Bananabrás vai ter ações negociadas na Bovespa ?

Offline Peter Joseph

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #340 Online: 23 de Outubro de 2018, 20:04:13 »
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Normalmente, tem classes sociais estratificadas, incluindo uma grande e empobrecida classe trabalhadora e uma plutocracia que compreende as elites de negócios, política e militares[2] (embora o nível de desigualdade social da América Latina seja, atualmente, menor do que em alguns países desenvolvidos).[3] Esta oligarquia político-econômica controla as produções do setor primário e, assim, explora a economia do país. [4]
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Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #341 Online: 23 de Outubro de 2018, 20:04:59 »
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República das bananas é um termo pejorativo para um país, normalmente latino-americano, politicamente instável, submisso a um país rico e frequentemente com um governante corrompido e opressor. Sua economia é, em grande parte, dependente da exportação de um único produto, tais como bananas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/República_das_bananas

Isto me lembra um certo país  :biglol:
Nossa que edição porca.
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Offline Euler1707

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #342 Online: 23 de Outubro de 2018, 20:08:42 »
Hoje em dia, no Brasil, liberal fascista é um "pleonasmo vicioso" da mesma forma que "esquerdista duplipensante". Os liberais brasileiros são todos representados por Bolsonaro, MBL e Reinaldo de Azevedo. É um liberalismo muito diferente do que se vê aqui no CC.

Bullshit.

Não é porque um grupo político se diz uma certa coisa que ele será essa coisa, ainda mais quando esse grupo age de maneira oportunística e se apropria de um discurso que é a antítese da ideologia de seu grupo rival na busca pelo poder, e isso não se trata de um argumento do escocês de verdade, basta ver o discurso e militância de Bolsominions em alguma matérias econômicas, como, por exemplo, a reforma da previdência e a questão da dívida pública.

Se duvidas, vá e leia os comentários de alguns Bolsominios nesse vídeo:


Bolsonaro é um oportunista que traz consigo uma legião de políticos oportunistas, representante de uma parcela da população que é burra e fascistóide, ignorante de como a máquina pública e a política funcionam, e se quando as reformas econômica forem à votação em plenário, e essa massa ficar insatisfeita com essas propostas, veremos os oportunistas, senão o próprio Bolsonaro, atacando essas mesmas reformas econômicas. Não elegeremos um estadista, elegeremos um político de carreira que mama nas tetas do estado há 30 anos, e que, não por acaso, age feito um boçal.

Esse é o futuro de Banânia.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #343 Online: 23 de Outubro de 2018, 20:11:35 »

Bolsonaro definirá ministros em até 30 dias após eleição, diz Bebianno


Brasil  23.10.18 18:07

Jair Bolsonaro definirá os nomes de seus ministros e dos presidentes de estatais em até 30 dias após a eleição caso vença o segundo turno, disse o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, à agência Reuters.

Segundo Bebianno, já há muitos nomes mapeados para os cargos do alto escalão, mas a indicação ainda depende da vitória nas urnas e de uma conversa com Paulo Guedes.



“A tendência é que mude tudo [nas estatais]”, declarou o presidente do PSL. “Em trinta dias já vai estar tudo desenhadinho. O cardápio já tem muitos nomes, mas, para evitar especulação, só depois da eleição.”

Bebianno afirmou ainda que não está descartada a manutenção do presidente do BC, Ilan Goldfajn. “O Ilan é um bom quadro e um bom nome, mas a escolha quem vai fazer é ele [Bolsonaro] com Paulo Guedes.”


https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-definira-ministros-em-ate-30-dias-apos-eleicao-diz-bebianno/


Offline Muad'Dib

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #344 Online: 23 de Outubro de 2018, 20:25:00 »
A superpopulação carcerária poderia ser resolvida com trabalho forçado nas nossas minas de nióbio e grafeno depois de desapropriar as terras indígenas.

E nas plantações de banana da futura Bananabrás. Chora, Equador.

E como ordenhadores de ornitorrinco.

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #345 Online: 23 de Outubro de 2018, 20:38:36 »
Hoje em dia, no Brasil, liberal fascista é um "pleonasmo vicioso" da mesma forma que "esquerdista duplipensante". Os liberais brasileiros são todos representados por Bolsonaro, MBL e Reinaldo de Azevedo. É um liberalismo muito diferente do que se vê aqui no CC.

Bullshit.

Não é porque um grupo político se diz uma certa coisa que ele será essa coisa, ainda mais quando esse grupo age de maneira oportunística e se apropria de um discurso que é a antítese da ideologia de seu grupo rival na busca pelo poder, e isso não se trata de um argumento do escocês de verdade, basta ver o discurso e militância de Bolsominions em alguma matérias econômicas, como, por exemplo, a reforma da previdência e a questão da dívida pública.

Se duvidas, vá e leia os comentários de alguns Bolsominios nesse vídeo:


Bolsonaro é um oportunista que traz consigo uma legião de políticos oportunistas, representante de uma parcela da população que é burra e fascistóide, ignorante de como a máquina pública e a política funcionam, e se quando as reformas econômica forem à votação em plenário, e essa massa ficar insatisfeita com essas propostas, veremos os oportunistas, senão o próprio Bolsonaro, atacando essas mesmas reformas econômicas. Não elegeremos um estadista, elegeremos um político de carreira que mama nas tetas do estado há 30 anos, e que, não por acaso, age feito um boçal.

Esse é o futuro de Banânia.
Ou então esse carequinha ai foi muito bom em explicar o que explicou todavia sendo totalmente omisso em considerar a questão da inflação e outros pontos interconectos. Será que se paga muito juro por causa da inflação, ou há uma cultura da inflação estimulada pela alta taxa de juros? Eis a questão!
« Última modificação: 23 de Outubro de 2018, 20:41:35 por Sergiomgbr »
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Offline Euler1707

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #346 Online: 23 de Outubro de 2018, 20:57:19 »
Ou então esse carequinha ai foi muito bom em explicar o que explicou todavia sendo totalmente omisso em considerar a questão da inflação e outros pontos interconectos. Será que se paga muito juro por causa da inflação, ou há uma cultura da inflação estimulada pela alta taxa de juros? Eis a questão!

O estado só tem controle direto de uma dessas variáveis, e, sinceramente, eu não consigo entender essa coisa de "cultura de inflação". Pode me explicar o que é isso?

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #347 Online: 23 de Outubro de 2018, 21:06:52 »
Ou então esse carequinha ai foi muito bom em explicar o que explicou todavia sendo totalmente omisso em considerar a questão da inflação e outros pontos interconectos. Será que se paga muito juro por causa da inflação, ou há uma cultura da inflação estimulada pela alta taxa de juros? Eis a questão!

O estado só tem controle direto de uma dessas variáveis, e, sinceramente, eu não consigo entender essa coisa de "cultura de inflação". Pode me explicar o que é isso?
Eis basicamente,

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CULTURA INFLACIONÁRIA
Tornou-se mundialmente conhecida a cultura inflacionária brasileira. Economicamente, ela se traduz no mecanismo da indexação. É a correção de preços e salários com base em índices de inflação que, sob a ilusão de proteção de rendas e patrimônios, perpetua a própria inflação.
A correção cambial tem um impacto inflacionário óbvio. Menos óbvio é saber se a indexação vai voltar, pondo a perder o Real. Sindicatos e mesmo algumas vozes na Justiça do Trabalho já estão sugerindo mecanismos de "reposição de perdas", como o gatilho salarial ou abono.
A questão, espinhosa, é que a reposição de perdas passadas não evita perdas futuras e pode até agravá-las. Se, a pretexto de repor perdas, injetam-se na economia novas pressões inflacionárias, a suposta proteção realimenta um círculo vicioso que, como se viu no passado, é interrompido apenas por meio de choques econômicos. A recessão é um possível antídoto contra a indexação. Mas pode não ser suficiente. E é perigoso subestimar a cultura inflacionária.
Não basta explicar as ilusões da indexação para convencer seus defensores da inutilidade do esquema.
A verdade é que a indexação é também um sistema de reposição de perdas que nunca existe de modo perfeito, homogêneo ou universal.
Assim, embora em tese a correção salarial não resolva em definitivo o problema das perdas inflacionárias, ela efetivamente funciona como uma arma provisória nos conflitos pela distribuição de renda. Como nem todos conseguem o mesmo grau de indexação, na prática alguns se defendem melhor que outros e a indexação reflete o poder de mercado de sindicatos, empresas e bancos. A rigor, são os mais pobres que mais perdem quando a indexação se amplia.
Como são os setores mais organizados os que mais se beneficiam, a cultura inflacionária é também uma espécie de aliança informal dos mais ricos em detrimento dos mais pobres. É uma conivência com a inflação que, vivida por décadas, tem nos quatro anos de sucesso do Plano Real um importante contraponto.

https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz16039901.htm
« Última modificação: 23 de Outubro de 2018, 21:36:45 por Sergiomgbr »
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Offline Cinzu

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #348 Online: 23 de Outubro de 2018, 21:19:03 »
Hoje em dia, no Brasil, liberal fascista é um "pleonasmo vicioso" da mesma forma que "esquerdista duplipensante". Os liberais brasileiros são todos representados por Bolsonaro, MBL e Reinaldo de Azevedo. É um liberalismo muito diferente do que se vê aqui no CC.

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Não é porque um grupo político se diz uma certa coisa que ele será essa coisa, ainda mais quando esse grupo age de maneira oportunística e se apropria de um discurso que é a antítese da ideologia de seu grupo rival na busca pelo poder, e isso não se trata de um argumento do escocês de verdade, basta ver o discurso e militância de Bolsominions em alguma matérias econômicas, como, por exemplo, a reforma da previdência e a questão da dívida pública.

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Bolsonaro é um oportunista que traz consigo uma legião de políticos oportunistas, representante de uma parcela da população que é burra e fascistóide, ignorante de como a máquina pública e a política funcionam, e se quando as reformas econômica forem à votação em plenário, e essa massa ficar insatisfeita com essas propostas, veremos os oportunistas, senão o próprio Bolsonaro, atacando essas mesmas reformas econômicas. Não elegeremos um estadista, elegeremos um político de carreira que mama nas tetas do estado há 30 anos, e que, não por acaso, age feito um boçal.

Esse é o futuro de Banânia.
Ou então esse carequinha ai foi muito bom em explicar o que explicou todavia sendo totalmente omisso em considerar a questão da inflação e outros pontos interconectos. Será que se paga muito juro por causa da inflação, ou há uma cultura da inflação estimulada pela alta taxa de juros? Eis a questão!

Nossa inflação está baixa.
Ano passado fechou abaixo de 3%. Esse ano tá em torno de 4%, provável que feche próximo de 4,5%
"Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar"

Offline Euler1707

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #349 Online: 23 de Outubro de 2018, 22:03:18 »
Ou então esse carequinha ai foi muito bom em explicar o que explicou todavia sendo totalmente omisso em considerar a questão da inflação e outros pontos interconectos. Será que se paga muito juro por causa da inflação, ou há uma cultura da inflação estimulada pela alta taxa de juros? Eis a questão!

O estado só tem controle direto de uma dessas variáveis, e, sinceramente, eu não consigo entender essa coisa de "cultura de inflação". Pode me explicar o que é isso?
Eis basicamente,

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CULTURA INFLACIONÁRIA

Ok, obrigado.

Mas eu ainda não entendi seu ponto.

 

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