Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112664 vezes)

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Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6650 Online: 08 de Outubro de 2019, 09:42:35 »

O antagonismo de classes, no sentido marxista, é absolutamente irrelevante mas artificialmente estimulado.


Esta é tipicamente uma ideia que a direita tenta vender:  harmonia de classes.  Capitalistas proprietários de meios de produção e/ou  de ativos financeiros (relevantes)  teriam os mesmo e harmônicos interesses dos não proprietários de meios de produção e/ou  de ativos financeiros (relevantes).


É muito bom que pobres (sem adequado nível de estudos sobre política e sociedade) comprem essa ideia, pois assim eles se comportarão com cordeirinhos obedientes ao capital. E eles acreditarão que todos podem ser capitalistas, que basta  usar o livre arbítrio  que  algum deus lhe deu e assim vencer no sistema. São lindas historinhas da carochinha.





« Última modificação: 08 de Outubro de 2019, 09:50:05 por JJ »

Offline _Juca_

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6651 Online: 08 de Outubro de 2019, 09:45:21 »
Pesquisas mostram que Moro é a única figura proeminente neste governo que ainda não sofreu importante desgaste de imagem. Mesmo com o lance todo do Intercept.

Continuando assim, seria um forte candidato em 2022 porque agrada muito aos bolsominions, agrada aos que votaram no Bozo mas não eram bolsominions, e não tem a rejeição do Bozo para aqueles que não votaram no Bozo.

Em uma hipotética disputa Bolsonaro x Moro, pode ser que nenhum dos dois se eleja (vai depender de como estiverem as coisas na ocasião), mas é quase certo que Bolsonaro teria menos votos que Moro. Então, se essa possibilidade existe, uma candidatura de Moro significaria  que Bolsonaro não se reelegeria de jeito nenhum.

Os dois abraçados e disputando a socos o mesmo projeto de poder de extrema direita. A diferença é que Moro ainda é preservado pela parte da imprensa lavajatista mesmo depois de todos os podres revelados e as cabeçadas que dá no governo.

Então qual seria solução: Votar no extremo oposto, esquerdista que fosse pró-Maduro ?

Tá faltando um candidato isentão que não seja movido por pacotes ideológicos mas sim por pontos específicos em cada questão como aborto, liberalismo econômico, ecologia, etc.

Não tem um político que eu conheça que seria um presidente razoável. Ciro Gomes é destemperado, os dos PSDB estilo Alckmin desconheço algum que tenha feito algo de relevante, os da esquerda adora criticar elites, falar de feminicídio, LGBTcídio e usar assistencialismo pra conseguir voto, etc.

NOTA: E não confundirem isentão com esse que se dizem centrão como PSDB. Aquilo ali não é isentão, é enrolação.







Primeiro, o extremo oposto à extrema direita atual no Brasil seria o PSTU ou PCO, não me recordo de mais nenhum partido de esquerda radical no Brasil.

Segundo, em política não existe isenção, todos tem um lado.

Terceiro, qualquer política tem orientação ideológica, seja de quem for. Se for privatizante é uma ideologia, se for estatizante é outra, se tanto faz é outra, e todas são orientadas por alguma razão, idéia ou valor. Na hora que algum presidente abrir a discussão sobre a aborto, seja qual for a opinião ou atuação dele, será cobrado por seus eleitores e não eleitores sobre o assunto, mesmo que seja neutro ou isento, que aliás também é uma posição político-ideológica.

Quarto, você não ter um candidato que pareça razoável, pode ser algo bom dentro do clima de "salvador da pátria" que existe nas nossas eleições presidenciais, essa sensação pode nos ajudar a sermos mais critícos como relação a eles e não fechar os olhos e votar nesse porque representa o oposto do outro, sem enxergar que está levando um pacote incrível de imbecilidade junto.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6652 Online: 08 de Outubro de 2019, 10:36:39 »
França não vai assinar acordo UE – Mercosul, diz ministra


Economia 08.10.19 09:45


A França não vai assinar o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.

Foi o que disse a ministra do Meio Ambiente, Elisabeth Borne, referindo-se ao Brasil:


“Não podemos assinar um tratado comercial com um país que não respeita a floresta amazônica, que não respeita o tratado de Paris. A França não assinará o acordo do Mercosul nessas condições.”



https://www.oantagonista.com/economia/franca-nao-vai-assinar-acordo-ue-mercosul-diz-ministra/



 :ok:



E agora o que os minions vão falar ?


 :?:
« Última modificação: 08 de Outubro de 2019, 11:01:09 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6653 Online: 08 de Outubro de 2019, 10:45:02 »
“Pacote de Moro só no ano que vem”


Brasil 08.10.19 07:32



“Líderes do Centrão começam a dizer que o pacote anticrime de Sergio Moro deve ser votado só no ano que vem”, segundo a Folha de S. Paulo.


https://www.oantagonista.com/brasil/pacote-de-moro-so-no-ano-que-vem/


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Coitadin  do  Super  Mô,  estão dificultando que ele tenha trunfos para alavancar a sua tentativa de chegar ao Palácio do Planalto em 2022. Como são malvados e egoístas esses políticos.

 :'(


Offline Fabrício

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6654 Online: 08 de Outubro de 2019, 11:15:31 »
França não vai assinar acordo UE – Mercosul, diz ministra


Economia 08.10.19 09:45


A França não vai assinar o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.

Foi o que disse a ministra do Meio Ambiente, Elisabeth Borne, referindo-se ao Brasil:


“Não podemos assinar um tratado comercial com um país que não respeita a floresta amazônica, que não respeita o tratado de Paris. A França não assinará o acordo do Mercosul nessas condições.”



https://www.oantagonista.com/economia/franca-nao-vai-assinar-acordo-ue-mercosul-diz-ministra/



 :ok:



E agora o que os minions vão falar ?


 :?:


Os minions provavelmente vão falar que a França está com medo do Brazilzão poderoso com o mito na presidência, que querem o nióbio da Amazônia, que são parte de uma grande conspiração internacional para invadir a região, que a mulher do Macron é feia, etc, etc.

Eu diria que nessa decisão até pode ter uma certa dose de preocupação com o meio ambiente, mas o mais provável é que estão usando isso como um pretexto para continuar com o protecionismo para os agricultores franceses. Ou será que todos os países com os quais a França comercializa atualmente são exemplos de manutenção do meio ambiente?
"Deus prefere os ateus"

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6655 Online: 08 de Outubro de 2019, 11:28:35 »
Moro pode compor chapa com Bolsonaro nas eleições de 2022


"[Sérgio] Moro disse à Istoé que não pretende ser candidato a presidente da República e que o seu candidato é Bolsonaro. No máximo, ele pode ser vice do presidente", diz o jornalista Germano oliveira, editor da revista Istoé
28 de setembro de 2019, 21:38 h




247 - Embora tenha passado por uma fritura política feita por Jair Bolsonaro, Sérgio Moro segue no governo e pode ser vice numa eventual candidatura à reeleição de Bolsonaro.


Quem aposta nesta tese é o jornalista Germano Oliveira, editor de Política da revista Istoé.

"Quem acha que Moro aproveitará a boa popularidade no governo para se contrapor a Bolsonaro em 2022, vai quebrar a cara novamente. Moro disse à Istoé que não pretende ser candidato a presidente da República e que o seu candidato é Bolsonaro. No máximo, ele pode ser vice do presidente", diz ele.



https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/moro-pode-compor-chapa-com-bolsonaro-nas-eleicoes-de-2022-s02qazct


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6656 Online: 08 de Outubro de 2019, 12:54:23 »
Pesquisas mostram que Moro é a única figura proeminente neste governo que ainda não sofreu importante desgaste de imagem. Mesmo com o lance todo do Intercept.

Continuando assim, seria um forte candidato em 2022 porque agrada muito aos bolsominions, agrada aos que votaram no Bozo mas não eram bolsominions, e não tem a rejeição do Bozo para aqueles que não votaram no Bozo.

Em uma hipotética disputa Bolsonaro x Moro, pode ser que nenhum dos dois se eleja (vai depender de como estiverem as coisas na ocasião), mas é quase certo que Bolsonaro teria menos votos que Moro. Então, se essa possibilidade existe, uma candidatura de Moro significaria  que Bolsonaro não se reelegeria de jeito nenhum.
Os dois abraçados e disputando a socos o mesmo projeto de poder de extrema direita. A diferença é que Moro ainda é preservado pela parte da imprensa lavajatista mesmo depois de todos os podres revelados e as cabeçadas que dá no governo.

Então qual seria solução: Votar no extremo oposto, esquerdista que fosse pró-Maduro ?
1) Você realmente acha que o Lula é  realmente esquerdista? Um cara que fez acordo com o Maluf, e que logo de cara colocou um representante do mercado financeiro para controlar o Banco Central  (o ex presidente mundial de um banco americano). Isto de modo algum é ser esquerdista, isto de modo algum é política esquerdista.  Isso foi uma política de forte conciliação com o capitalismo financeiro (que é o que dá as cartas no Brasil e no mundo). O Lula foi apenas um esperto que aproveitou a bela oportunidade de ascender socialmente na política. Ele viu o cavalo passar arrumado e montou em cima. Foi esperto, mas nunca não era de esquerda coisa nenhuma.

Sim o Lula é um esquerdista típico, no sentido de ser um estatólatra, mas que incorporou o pior do comportamento de um político em proveito próprio.

O fato dele não ser um imbecil completamente ideologizado à esquerda (como os idiotas do PCO e similares) não impede de classifica-lo como um 'esquerdista'.



Se significativa  presença do Estado for ser de esquerda então praticamente o mundo inteiro é de esquerda, inclusive os Estados Unidos que tem o mais forte e  interventor Estado do mundo.  Dizer que o Estado americano não intervem na economia é conversa para boi dormir. O gigantesco complexo industrial militar americano só existe devido às gigantescas encomendas estatais. O Estado americano não apenas intervêm de diversas formas na economia interna, como está intervindo fortemente na economia mundial aplicando sanções estatais através de seu controle sobre o sistema financeiro mundial. O Estado americano age em forte conluio com as corporações capitalistas americanas. Estado fraco existe é na Somália e no Afeganistão (e outros similares)*. O Brasil na verdade tem um Estado relativamente fraco e pouco presente se comparado ao gigante Estado americano.



*E curiosamente os libertalóides do mundo  não estão indo para lá.




« Última modificação: 08 de Outubro de 2019, 13:08:28 por JJ »

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6657 Online: 08 de Outubro de 2019, 13:20:09 »
A  questão  não é uma significativa  presença de  um Estado  mas o  que essa presença
representa quando se fala em Estado grande. Idealmente o Estado deverá existir, independentemente do tamanho,, em  função do indivíduo, e não o indivíduo em função do  Estado. Um  Estado  grande  é percebido como  um Estado  intrusivo  e  Autoritário.
« Última modificação: 08 de Outubro de 2019, 13:22:42 por Sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6658 Online: 08 de Outubro de 2019, 13:25:25 »
A China e os  EUA são estados grandes mas diametralmente  opostos  em sua significação.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6659 Online: 08 de Outubro de 2019, 13:39:31 »
Bolsonaro pede para apoiador ‘esquecer’ o PSL e diz que Bivar está ‘queimado’


Em uma conversa na saída do Palácio da Alvorada, um apoiador disse a Jair Bolsonaro: "Eu, Bolsonaro e Bivar. Juntos por um novo Recife. Aê!". O ocupante do Planalto retrucou: "Cara, não divulga isso não. O cara tá queimado para caramba lá. Entendeu? E vai queimar o meu filme também. Esquece cara. Esquece o partido"
8 de outubro de 2019, 12:37 h Atualizado em 8 de outubro de 2019, 12:39



247 - Jair Bolsonaro orientou nesta terça-feira (8) um apoiador que se apresentou como pré-candidato pelo PSL em Recife (PE) a esquecer o partido.


No diálogo, publicado pelo G1, o apoiador afirma: "Bolsonaro, Bolsonaro, eu sou de Recife. (inaudível) do PSL lá". "Esquece o PSL, tá ok?", respondeu o ocupante do Planalto.

O apoiador continuou: "Eu, Bolsonaro e Bivar. Juntos por um novo Recife. Aê!". Bolsonaro volta a retrucar. "Cara, não divulga isso não. O cara tá queimado para caramba lá. Entendeu? E vai queimar o meu filme também. Esquece cara. Esquece o partido".

O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), estaria envolvido em um esquema de candidaturas laranjas. O dirigente teria apoiado o repasse de R$ 400 mil em verbas do fundo partidário para uma candidata "laranja" em Pernambuco. Maria de Lourdes Paixão, 68 anos, teria sido a terceira maior beneficiada com verba do PSL em todo o País. O ex-ministro Gustavo Bebianno teria autorizado o repasse.

Também no estado de Pernambuco, Bebianno liberou R$ 250 mil de verba pública para a campanha de uma ex-assessora, que repassou parte do dinheiro para uma gráfica registrada em endereço de fachada. A gráfica é a mesma usada por Maria de Lourdes.


https://www.brasil247.com/poder/bolsonaro-pede-para-bivar-esquecer-o-psl


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Ainda bem que não tem mais  a velha política...


 :biglol:

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6660 Online: 08 de Outubro de 2019, 13:43:00 »

Moro e Bolsonaro estão em guerra



Enquanto Moro investe contra o ministro do Turismo e o próprio Bolsonaro, por meio da Polícia Federal, o presidente corta a publicidade do pacote anticrime e declara amor a Rodrigo Maia, que aponta o ministro da Justiça como uma ameaça às instituições democráticas;


leia a análise de Leonardo Attuch, editor do 247

6 de outubro de 2019, 06:10 h Atualizado em 6 de outubro de 2019, 09:31



Sergio Moro e Jair Bolsonaro estão em guerra. Uma guerra fria, não declarada, mas que só terá um vencedor ou, talvez, dois perdedores. Na sexta-feira, comandada por Moro, a Polícia Federal indicia o ministro do Turismo, Marcelo Alvaro Antonio, pelo laranjal do PSL.

No mesmo dia, começa a circular a revista Veja, com Moro na capa, em que ele afirma que não disputará eleições e que Jair Bolsonaro é seu candidado a presidente em 2022. Ou seja: Moro vestiu óculos escuros para ver se enganava Bolsonaro.

Como Bolsonaro pode ser tudo, menos idiota, na sexta-feira ele convocou o chefe da PF, Maurício Valeixo, para uma reunião fora da agenda, segundo informa neste domingo o jornal O Globo. Disse que “falaram sobre tudo”. Horas depois, a propaganda do pacote anticrime foi suspensa.

Bolsonaro atribuiu o corte na publicidade do pacote de Moro a ações judiciais movidas por parlamentares de esquerda, a típica desculpa para boi dormir. Foi uma clara retaliação à investida de Moro contra seu ministro do Turismo, que, aparentemente, sabe muito.

Como Moro apenas finge amor por Bolsonaro, a Folha de S. Paulo amanhece neste domingo com uma manchete em que um ex-assessor do PSL envolve o próprio presidente no laranjal do PSL. De onde vem o documento? Da PF, subordinada a Moro.

E o que faz Bolsonaro? Dá entrevista ao Estado de S. Paulo em que blinda o ministro do Turismo e declara amor verdadeiro a Rodrigo Maia. O que faz Maia, por sua vez? Diz que Moro é uma ameaça permanente às instituições democráticas, em entrevista ao UOL.

Quem vencerá o duelo? Moro tem a Globo, que pretende divulgar reportagens sobre as rachadinhas do esquema Queiroz, e talvez o “deep state” norte-americano. Bolsonaro tem Trump e as emissoras periféricas. Façam suas apostas e comprem suas pipocas.



https://www.brasil247.com/blog/moro-e-bolsonaro-estao-em-guerra


Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6661 Online: 08 de Outubro de 2019, 14:00:56 »
Os militares, do Iluminismo ao terraplanismo, por Luis Nassif



Como Mourão está fazendo o mesmo curso intensivo de história do Eduardo Bolsonaro, confundiu as bolas e transformou as capitanias hereditárias em exemplo de empreendedorismo.

Por Luis Nassif -03/10/2019
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Reparem no raciocínio do vice-presidente Hamilton Mourão.

1. A Escola de Sagres, criada por Dom Henrique, Infante, foi um movimento de alta tecnologia, que projetou Portugal pelos séculos seguintes. Permitiu dominar a técnica da navegação, a construção de navios, a contabilidade das viagens. Empreendedorismo nato.

2. As capitanias hereditárias estão na raiz do patrimonialismo brasileiro. Enquanto os Estados Unidos abriam a possibilidade de propriedade da terra para os pioneiros, e a Argentina conquistava os pampas com os terratenientes, as capitanias estratificaram a propriedade da terra, foram responsáveis pelos latifúndios improdutivos, impediram o desenvolvimento de várias regiões do país, especialmente o Nordeste. Ou seja, antiempreendorismo nato.

Como Mourão está fazendo o mesmo curso intensivo de história do Eduardo Bolsonaro, confundiu as bolas e transformou as capitanias hereditárias em exemplo de empreendedorismo.

Some-se a visão rasa do general Alberto Heleno para se imaginar as Forças Armadas como um conciliábulo de terraplanistas. Não é bem assim. Os institutos militares têm formado engenheiros e tecnológos de alto nível.

E historicamente, não foi assim.

Os iluministas da República
O livro “Forças Armadas e Política no Brasil”, de José Murilo de Carvalho, tem um capitulo sobre a formação intelectual dos militares no período da Abolição e da Proclamação. Havia uma formação ampla, humanista, uma fé inabalável na ciência, estudo das escolas de pensamento, criando verdadeiros bacharéis fardados, com uma diferença. Os bacharéis civis provinham de famílias abastadas e iam buscar colocação no serviço público. Os militares vinham de famílias de militares e de baixa renda, portanto com uma visão de país diferente do patrimonialismo histórico.

Abaixo, alguns trechos do livro:

Separada da Escola Central, que, sob o nome de Politécnica, se encarregou do ensino da engenharia civil, a Escola Militar continuou a dar ênfase ao ensino das ciências e da engenharia. A quem completasse os cinco anos do curso, como foi o caso de Euclides, era concedido o diploma de bacharel em matemática e ciências físicas e naturais, um título nada militar. Sua importância na formação de Euclides foi muito grande. Buscarei resumi-la distinguindo quatro dimensões, a cultural, a intelectual, a política e a social.
Pelo lado cultural, paralelamente às matérias do curso, fortemente centradas nas matemáticas, engenharias e ciências da natureza, os alunos desenvolviam intensa atividade extracurricular em sociedades, clubes e revistas literárias. As revistas eram porta-vozes dos clubes. Destacaram-se, por ordem cronológica, a Phenix Literária (1878), a Club Acadêmico (1879), e a Revista da Família Acadêmica (1886).

A Revista do Club Acadêmico não destoava e publicava trabalhos sobre “A morte do amor”. A Revista da Família Acadêmica, de cuja direção fazia parte Cândido Mariano da Silva (Rondon), falava sobre “Evolução cósmica”, “H. Spencer e o evolucionismo”, “Concepção de Leibniz”.

Leia também:  As polêmicas sobre a história militar, comentário de Carlos Dias
Um dos mais destacados atores militares foi o futuro marechal Setembrino de Carvalho, ministro da Guerra de Artur Bernardes. Era tal o entusiasmo dos alunos pelo teatro e pelas atrizes que certa vez tomaram o lugar dos cavalos que puxavam a carruagem de Sarah Bernhardt.

Depoimentos de ex-alunos da época de Euclides garantem mesmo que o maxixe teria sido inventado lá dentro nos caroços, que vinham a ser bailes em que dançavam cadetes vestidos de homem com cadetes vestidos de mulher.[ 5] Fico imaginando uma parada militar ao ritmo de um maxixe.


As correntes mais populares eram o positivismo e o evolucionismo, com seus respectivos gurus, o francês Auguste Comte, os britânicos Charles Darwin e Herbert Spencer, e o alemão Ernest Haeckel. A juventude estudantil militar era dominada por crença fanática no poder da ciência. Esse cientificismo, partindo das ciências exatas e da biologia, estendia-se à sociedade, como doutrinavam Comte e Spencer.

A sociedade, ou, no caso de Comte, a Humanidade com H maiúsculo, eram governadas por leis tão rígidas quanto as da biologia ou da astronomia.

A faceta política da Escola é mais conhecida porque é um componente da conjuntura que vivia o país na segunda metade da década de 1880. A Escola Militar, as outras escolas superiores, a imprensa, o mundo político, todos discutiam a abolição e, sobretudo depois de 1888, a República. Os militares envolveram-se ainda no que ficou conhecido como a Questão Militar.

O abolicionismo lá chegou já em 1880, quando foi criada uma Sociedade Emancipadora que fazia propaganda e coletava fundos para a libertação de escravos. Em 1883, ela se uniu a outras sociedades dedicadas à mesma causa para fundar a Confederação Abolicionista. Em 1887, os alunos publicaram por conta própria um discurso de Rui Barbosa pronunciado na Confederação Abolicionista, aplaudindo a adesão do Exército à causa da libertação dos escravos.

Mais contundente foi o apelo que o Clube Militar dirigiu ao governo, em 1887, assinado por seu presidente, o então general Deodoro, solicitando que o Exército não fosse empregado na captura de escravos fugidos.

Os alunos da Escola foram ainda mais longe. Segundo alguns depoimentos, eles teriam desenvolvido ação semelhante à dos caifazes de Antônio Bento em São Paulo: furtavam escravos, escondiam-nos em suas repúblicas e os enviavam para o Norte.[ 7]


Os alunos da Escola foram ainda mais longe. Segundo alguns depoimentos, eles teriam desenvolvido ação semelhante à dos caifazes de Antônio Bento em São Paulo: furtavam escravos, escondiam-nos em suas repúblicas e os enviavam para o Norte.[ 7]

Leia também:  As polêmicas sobre a história militar, comentário de Carlos Dias
Entre os principais incentivadores do conflito estava  a mocidade da Escola Militar e agora também da Escola Superior de Guerra, criada em 1889 para abrigar os alunos dos dois últimos anos do curso da Praia Vermelha.

Veio de outro ex-aluno, contemporâneo e amigo de Euclides, Alberto Rangel, a definição da Escola como “uma academia em um quartel”. Os alunos referiam-se em geral a ela como Tabernáculo da Ciência, título que lembra o de Sorbonne usado para designar a moderna Escola Superior de Guerra. Suspeito que meu saudoso professor Francisco Iglésias se referiria às duas designações com um adjetivo que só dele ouvi: desfrutáveis.

Os terraplanistas do século 21
Extraído do artigo “Xadrez da ultradireita e o pensamento militar” sobre os intelectuais que fazem a cabeça de Alberto Heleno e Hamilton Mourão.

É por esses mares que singra o barco do general Coutinho.

De acordo com Costa Pinto, para o Gal. Coutinho os socialistas e comunistas (internacionais e nacionais) estariam infiltrados no discurso do politicamente correto:


1) nos partidos como FHC (vinculado ao fabianismo que teria como importantes representantes Soros, David Rockefeller, Bill Clinton, entre outros) e como o Lula (articulado com Fidel Castro organizados do Foro de São Paulo);

2) nas ONG´s;

3) nas escolas e Universidades;

4) nos meios de comunicação;


5) nas manifestações artísticas;

6) nos movimentos sociais (ambientalistas, movimento negro, LGBT, MST, etc..).

Nas palavras de Coutinho “os movimentos alternativos e de minorias são estimulados ou mesmo criados pelas organizações de esquerda revolucionária como componente auxiliar da luta de classes (aprofundamento das contradições internas) e como elemento ativo da ‘desconstrução’ da família tradicional e dos valores da civilização ocidental cristã”. ”


No plano internacional, além do apoio das ONGs, se valeriam da própria Organização das Nações Unidas (ONU) para favorecer regimes nacionais de esquerda e movimentos revolucionários em países do Terceiro Mundo.

É em cima dessa barafunda teórica, que o movimento alt-right, e seus sucedâneos tupiniquins, conseguem transmudar movimentos pacíficos, de defesa dos direitos humanos, em ameaças revolucionárias que precisam ser combatidas no plano cultural e com repressão política.

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O Exército historicamente é utilizado pela elite econômica de cada época para destruir movimentos sociais legítimos, matando brasileiros: (1) o Exército agia como "capitão de mato" na captura de escravos rebeldes, a serviço dos barões do café. (2) O Exército destruiu Canudos, matando milhares de brasileiros, defendendo interesses dos fazendeiros nordestinos (3) o Exército dizimou milhares de agricultores no Contestado, defendendo interesses econômicos da Brazil Railway Company e Southern Brazil Lumber & Colonization Company. (4) o Exército comandou a Ditadura Militar de 64, defendendo interesses geopolíticos dos EUA. (5) recentemente, o general Villas Boas ameaçou o STF e o TSE com 300 MIL militares armados, tendo como objetivo a eleição de Bolsonaro. Além disso, o Exército designou um general para ser formalmente subordinado ao Comando Sul do Exército dos EUA. Acredito que as Escolas Militares formem engenheiros e tecnólogos capacitados ao "estado da arte". Porém, seus comandantes são todos entreguistas e alguns são imbecis. Os generais Mourão e Augusto Heleno fazem parte do grupo dos imbecis. Villas Boas e Sergio Etchegoyen são exemplos de ilustrados entreguistas. Há militares nacionalistas nas Forças Armadas ?

— Marcos Videira
Prezado senhor Luis Nassif Visto farda a 35 anos, servi em praticamente todo o território nacional, servi no exterior, servi na Africa, vi e assisti presencialmente a derrocada da engenharia nacional, vi a "nossa' substituição por chineses, Walvis bay por exemplo, onde há até uma certa "territorialidade" chinesa, por franceses e dinamarqueses. Tudo destruído pela "síndrome da varanda Gourmet", agora em Miami também... As sucessivas vitórias petistas trouxe um sentimento de corpo dúbio e extremamente curioso, na caserna, profissionais de ESTADO e entusiasmados com o que se pronuncia e se anunciava, a modernização, a profissionalização do estamento. A dubiedade vem de "nossa" origem social, a tal classe média tão proclamada e martelada pela mídia- JP, CBN e J 10... Se não tenho votos... "Eu os identifico a todos, e são muitos deles, os mesmos que, desde 1930, como vivandeiras - os terraços - vem aos bivaques bulir com os granadeiros e provocar extravagâncias do poder militar". As vivandeiras sumiram dos quarteis em 1985 e mudaram para o Leblon, para a casa das Garças. Carlos Lacerda foi uma grande vivandeira, 1954/1964, e acabou preso em 1968, agora temos nos dias atuais, a contestação da eleição de 2014, o ápice destas vivandeiras e quase foi preso. Assim como em 1985, mais dia, menos dia, a turma do Leblon e da Faria Lima nos deixará mais uma vez com brocha na mão e vão beber champanhe com o returno. Há um deslumbramento de classe, não necessariamente de poder. Há uma ginastica, um contorcionismo intelectual dos preparados e a queda da fantasia dos despreparados de visão binaria para a aceitação social dos vivandados. Já na baixa oficialidade, o caso é serio... E preocupante.

— JC



https://jornalggn.com.br/defesa/os-militares-do-iluminismo-ao-terraplanismo-por-luis-nassif/



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Interessante, no século XIX  os militares eram iluministas e defensores da ciência, hoje são olavistas e anticiência,  que decadência...



Um comentário que considerei interessante:



arkx Brasil 03/10/2019 at 09:14

uma das fontes imprescindíveis para compreender os Generais Bolsonarianos é um de seus livros de cabeceira: “Orvil”.

(link: https://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf)

como no título já está dado, trata-se da descrição de um mundo de cabeça para baixo e terraplanado.

perfeitamente narrado para se encaixar numa moldura que faz das FFAA brasileiras a guardiã da liberdade na luta sem tréguas contra o comunismo.

em “Orvil” estão sequenciadas as 4 tentativas de tomada de poder no Brasil pelos comunistas: a Intentona de 1935, o período pré 1964, a luta armada e a redemocratização.

conforme avaliação apresentada no livro, a 4a. tentativa de tomada do poder, pós redemocratização e pela via parlamentar, é: “a mais perigosa e, por isso, a mais importante”.

ainda seguindo o exposto em “Orvil”:

– após a autocrítica de sua derrota na luta armada, as diferentes organizações comunistas mudaram de estratégia, optando por um trabalho de massas;

– este trabalho de massas se deu através de agitação, propaganda, recrutamento, infiltração, valendo-se todos os meios de comunicação social a fim de conquistar corações e mentes da população brasileira.

ou seja: “marxismo cultural”.

vivemos em tempos de radicalidade. uma circunstância que a História nos impôs.

uma radicalidade que forçará a todos o abandono incontornável de todas ilusões.

as ilusões quanto a Democracia Liberal, da qual o Capitalismo não mais necessita, sendo mesmo a este um entrave em seu incontrolável apetite por acumulação.

as ilusões quanto a via parlamentar e institucional; as ilusões quanto a uma “burguesia nacional”; as ilusões com salvadores da pátria; as ilusões quanto a qualquer mínima possibilidade de diminutas condições de justiça e igualdade nos marcos do Capitalismo.

mas a História é implacável.

também os Generais e seus comandados perderão suas ilusões. conhecerão mais uma vez a dimensão infinita de seus enganos e o poço sem fundo de sua incompetência.

a História está fazendo seu acerto de contas.

foi preciso que os Porões da Ditadura assumissem, sem intermediários, o Palácio do Planalto para gerar o impensável, o maior de todos os pesadelos dos Generais: o momento Chávez.

o definitivo capítulo de “Orvil”.
« Última modificação: 08 de Outubro de 2019, 14:09:31 por JJ »

Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6662 Online: 08 de Outubro de 2019, 16:18:30 »
Os idiotas do 'brasil247' continuam sendo canalhas.

E você continua trazendo este lixo de desinformação.


O que, ao seu juízo de valor, no texto indica canalhice ?

Ao seu juízo  a relação entre o Bô e o Mô está muito boa ? Não há problemas relevantes nesta relação ?  O Mô teve no primeiro semestre de 2019 e continua a ter  bastante apoio real do Bô ? 

Pelos fatos políticos que ocorreram no primeiro semestre em não julgo que a relação está realmente bem. Até o site direitista Anta tem mostrado problemas relevantes nesta relação.

A relação entre o Bozo e o Moro possivelmente não está boa, porquê o Moro sabe que o presidente está agindo nos bastidores políticos para livrar o seu filho-senador, do qual há indícios de que é um pilantra.

Mas não é a isto que me refiro e sim ao comportamento canalha que a 'esgotosfera' da esquerda, em especial a petista, usa para atacar o Moro sob a forma de "notícia".

A relação não está boa porque os dois disputam o mesmo naco de poder, os mesmos eleitores e a mesma plataforma política. Vou dar uma atualizada aqui pra você se informar melhor sobre o que nosso superherói, o superman anticorrupção, pensa e atua a respeito do governo do qual faz parte e é o principal fiador junto a aqueles que os  elegeram.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/10/ao-defender-bolsonaro-moro-contradiz-fala-de-que-nao-seria-advogado-do-governo.shtml

A sua "atualizada" apenas continua a narrativa da esquerda mais nefasta.

A "defesa" que o Moro fez sobre a campanha do Bozo foi em rede social, portanto não foi uma declaração oficial.

Mas, admitamos que ele tenha feito uma 'defesa' formal da campanha do Bozo. O que se tem de evidências até agora, apontam que ela foi muito mais barata do que a da marionete petista, mesmo que a 'Foice de São Paulo' insista em desqualificar a campanha do Bozo, ressaltando situações que, até o momento, não passam de ilação sobre corrupção.
Foto USGS

Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6663 Online: 08 de Outubro de 2019, 16:22:21 »
Pesquisas mostram que Moro é a única figura proeminente neste governo que ainda não sofreu importante desgaste de imagem. Mesmo com o lance todo do Intercept.

Continuando assim, seria um forte candidato em 2022 porque agrada muito aos bolsominions, agrada aos que votaram no Bozo mas não eram bolsominions, e não tem a rejeição do Bozo para aqueles que não votaram no Bozo.

Em uma hipotética disputa Bolsonaro x Moro, pode ser que nenhum dos dois se eleja (vai depender de como estiverem as coisas na ocasião), mas é quase certo que Bolsonaro teria menos votos que Moro. Então, se essa possibilidade existe, uma candidatura de Moro significaria  que Bolsonaro não se reelegeria de jeito nenhum.

Os dois abraçados e disputando a socos o mesmo projeto de poder de extrema direita. A diferença é que Moro ainda é preservado pela parte da imprensa lavajatista mesmo depois de todos os podres revelados e as cabeçadas que dá no governo.
Os moristas  são uma espécie de neo udenistas que acham que o maior e mais relevante problema da política é  corrupção ou não corrupção e que o antagonismo de classes é irrelevante e/ou artificial.

Qual é, no seu entender, o principal problema na política?
Um muito relevante é a divisão entre proprietários privados de meios de produção e/ou detentores de capital financeiro  (detentores de ativos financeiros relevantes) e  os não proprietários de meios de produção e/ou não detentores de capital financeiro  (não detentores de ativos financeiros relevantes).

Ou seja, bullshit marxista.


Um problema que tem ligação com este é a concentração de poder econômico e/ou político que tal sistema favorece.  Outro problema que pode ser relevante é a concentração de poder político e econômico nas mãos de uma minoria (no caso de ente político  que tenha ausência jurídica de  proprietários privados de meios de produção).

Bem vindo ao mundo real.


Outro problema em termos mundiais (mas que reproduz relações econômicas que ocorrem em menores escalas)  é  a divisão em nações que disputam domínio sobre acesso e/ou posse de recursos econômicos visando posições de domínio sobre outras nações.  De forma resumida, tais problemas tem a ver com organizações econômicas e políticas (locais e até mundiais) que favorecem a concentração de poder econômico e/ou político.

Já lhe dei boas vinda ao mundo real.
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Offline Geotecton

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6664 Online: 08 de Outubro de 2019, 16:31:10 »
O antagonismo de classes, no sentido marxista, é absolutamente irrelevante mas artificialmente estimulado.

Esta é tipicamente uma ideia que a direita tenta vender:  harmonia de classes.

Não existe 'harmonia de classes'. E nunca existiu. Nem mesmo nos países ditos socialistas.

Bem vindo ao mundo real.


Capitalistas proprietários de meios de produção e/ou  de ativos financeiros (relevantes)  teriam os mesmo e harmônicos interesses dos não proprietários de meios de produção e/ou  de ativos financeiros (relevantes).

Mais bullshit marxista. E do tipo 'relativista', pois qual é o significado da palavra 'relevantes'?

Não há realmente os mesmos interesses, embora possam convergir em diversas situações.

A sua visão é tão primária que chega a ser hilária, pois você dá a entender que o bem seria o "povo", enquanto que o mau seria "os capitalistas".


É muito bom que pobres (sem adequado nível de estudos sobre política e sociedade) comprem essa ideia, pois assim eles se comportarão com cordeirinhos obedientes ao capital. E eles acreditarão que todos podem ser capitalistas, que basta  usar o livre arbítrio  que  algum deus lhe deu e assim vencer no sistema. São lindas historinhas da carochinha.

Então que os pobres (e todos os descontentes) façam o seu próprio estilo de vida, renegando o sistema capitalista e o atual tipo de civilização trazida por este sistema.

Estou curioso sobre o resultado.
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Offline _Juca_

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6665 Online: 08 de Outubro de 2019, 16:41:30 »
Os idiotas do 'brasil247' continuam sendo canalhas.

E você continua trazendo este lixo de desinformação.


O que, ao seu juízo de valor, no texto indica canalhice ?

Ao seu juízo  a relação entre o Bô e o Mô está muito boa ? Não há problemas relevantes nesta relação ?  O Mô teve no primeiro semestre de 2019 e continua a ter  bastante apoio real do Bô ? 

Pelos fatos políticos que ocorreram no primeiro semestre em não julgo que a relação está realmente bem. Até o site direitista Anta tem mostrado problemas relevantes nesta relação.

A relação entre o Bozo e o Moro possivelmente não está boa, porquê o Moro sabe que o presidente está agindo nos bastidores políticos para livrar o seu filho-senador, do qual há indícios de que é um pilantra.

Mas não é a isto que me refiro e sim ao comportamento canalha que a 'esgotosfera' da esquerda, em especial a petista, usa para atacar o Moro sob a forma de "notícia".

A relação não está boa porque os dois disputam o mesmo naco de poder, os mesmos eleitores e a mesma plataforma política. Vou dar uma atualizada aqui pra você se informar melhor sobre o que nosso superherói, o superman anticorrupção, pensa e atua a respeito do governo do qual faz parte e é o principal fiador junto a aqueles que os  elegeram.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/10/ao-defender-bolsonaro-moro-contradiz-fala-de-que-nao-seria-advogado-do-governo.shtml

A sua "atualizada" apenas continua a narrativa da esquerda mais nefasta.

A "defesa" que o Moro fez sobre a campanha do Bozo foi em rede social, portanto não foi uma declaração oficial.

Mas, admitamos que ele tenha feito uma 'defesa' formal da campanha do Bozo. O que se tem de evidências até agora, apontam que ela foi muito mais barata do que a da marionete petista, mesmo que a 'Foice de São Paulo' insista em desqualificar a campanha do Bozo, ressaltando situações que, até o momento, não passam de ilação sobre corrupção.

Geotecton se comportando como Morominion, chegamos a esse ponto.

Offline Agnoscetico

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6666 Online: 08 de Outubro de 2019, 16:49:04 »
Pesquisas mostram que Moro é a única figura proeminente neste governo que ainda não sofreu importante desgaste de imagem. Mesmo com o lance todo do Intercept.

Continuando assim, seria um forte candidato em 2022 porque agrada muito aos bolsominions, agrada aos que votaram no Bozo mas não eram bolsominions, e não tem a rejeição do Bozo para aqueles que não votaram no Bozo.

Em uma hipotética disputa Bolsonaro x Moro, pode ser que nenhum dos dois se eleja (vai depender de como estiverem as coisas na ocasião), mas é quase certo que Bolsonaro teria menos votos que Moro. Então, se essa possibilidade existe, uma candidatura de Moro significaria  que Bolsonaro não se reelegeria de jeito nenhum.

Os dois abraçados e disputando a socos o mesmo projeto de poder de extrema direita. A diferença é que Moro ainda é preservado pela parte da imprensa lavajatista mesmo depois de todos os podres revelados e as cabeçadas que dá no governo.

Então qual seria solução: Votar no extremo oposto, esquerdista que fosse pró-Maduro ?

Tá faltando um candidato isentão que não seja movido por pacotes ideológicos mas sim por pontos específicos em cada questão como aborto, liberalismo econômico, ecologia, etc.

Não tem um político que eu conheça que seria um presidente razoável. Ciro Gomes é destemperado, os dos PSDB estilo Alckmin desconheço algum que tenha feito algo de relevante, os da esquerda adora criticar elites, falar de feminicídio, LGBTcídio e usar assistencialismo pra conseguir voto, etc.

NOTA: E não confundirem isentão com esse que se dizem centrão como PSDB. Aquilo ali não é isentão, é enrolação.







Primeiro, o extremo oposto à extrema direita atual no Brasil seria o PSTU ou PCO, não me recordo de mais nenhum partido de esquerda radical no Brasil.

Segundo, em política não existe isenção, todos tem um lado.

Terceiro, qualquer política tem orientação ideológica, seja de quem for. Se for privatizante é uma ideologia, se for estatizante é outra, se tanto faz é outra, e todas são orientadas por alguma razão, idéia ou valor. Na hora que algum presidente abrir a discussão sobre a aborto, seja qual for a opinião ou atuação dele, será cobrado por seus eleitores e não eleitores sobre o assunto, mesmo que seja neutro ou isento, que aliás também é uma posição político-ideológica.

Quarto, você não ter um candidato que pareça razoável, pode ser algo bom dentro do clima de "salvador da pátria" que existe nas nossas eleições presidenciais, essa sensação pode nos ajudar a sermos mais critícos como relação a eles e não fechar os olhos e votar nesse porque representa o oposto do outro, sem enxergar que está levando um pacote incrível de imbecilidade junto.

Fale por si, não pelos outros. O fato de não conhecer exemplos de pessoas imparciais, não quer dizer que não existe.

Como eu seria classificado segundo esses critérios abaixo? Esquerda ou direita?

- Sou contra liberação das armas (por não ser garantia de se efetiva na diminuição de criminalidade). Sou de esquerda?

- Sou a favor de ecologia (que foi apropriada pela esquerda, sendo que antes era isentona; até um dos fundadores do Greenpeace teria falado sobre apropriação que marxistas fizeram da causa ecológica). Seria eu de esquerda?
Apesar de que a URSS na questão de energia nuclear (suja) como em Chernobyl e no caso do mar de Aral de ecologistas não tiveram nada; assim como PT, Aldo Rabelo na questão da Raposa Serra do sol e os índios que eram contra construção de usina de energia.


Líder de Greenpeace abandonou a ONG por causa da infiltraçao marxista e explica como

https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/meio-ambiente/107168-lider-de-greenpeace-abandonou-a-ong-por-causa-da-infiltracao-marxista-e-explica-como.html


- Sou a favor do aborto. Sou esquerdista? Edir Macedo q antes até apoiou petistas, agora apóia Bozo, mas é favor do aborto. V~e que definição exata de esquerda e direita se perde quando muda interesse;


- Não sou nem contra nem favor provatização. Não sou desses que acredita que tudo que é privado tem necessariamente qualidade melhor; conheço casos de coisas que são públicas e são melhores em qualidade (mesmo que não seja em recursos) e vice-versa. E mesmo em países de primeiro mundo, como Canadá, EUA, Austrália, etc, não há homogeneidade sobre como serviços privados ou públicos são prestados e em que áreas; o Canadá o plano de saúde é público; nos EUA, não, etc.

- Agora sou contra causas como cotas raciais (nos EUA poderia ter até sentido, mas no Brasil que não teve apartheid, segregação e processo de ingress em faculdades é diferente de lá, isso não tem sentido); e contra também contra defesa de bandidos que matam, roubam, estupram e muitos progressistas acham que são apenas vítimas inocentes da sociedade. Por mim que morram. Seria eu fascista de extrema-direita?


Por esses pontos e outros, não tem definir na prática (porque na teoria ideológica utópica cada um deve se achar certo; como eu não tenho ideologia nem utopia nem definição, sou cético e não tomo ideologia nenhuma como verdade absoluta inquestionável).

Offline Agnoscetico

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6667 Online: 08 de Outubro de 2019, 17:23:17 »
Pesquisas mostram que Moro é a única figura proeminente neste governo que ainda não sofreu importante desgaste de imagem. Mesmo com o lance todo do Intercept.

Continuando assim, seria um forte candidato em 2022 porque agrada muito aos bolsominions, agrada aos que votaram no Bozo mas não eram bolsominions, e não tem a rejeição do Bozo para aqueles que não votaram no Bozo.

Em uma hipotética disputa Bolsonaro x Moro, pode ser que nenhum dos dois se eleja (vai depender de como estiverem as coisas na ocasião), mas é quase certo que Bolsonaro teria menos votos que Moro. Então, se essa possibilidade existe, uma candidatura de Moro significaria  que Bolsonaro não se reelegeria de jeito nenhum.

Os dois abraçados e disputando a socos o mesmo projeto de poder de extrema direita. A diferença é que Moro ainda é preservado pela parte da imprensa lavajatista mesmo depois de todos os podres revelados e as cabeçadas que dá no governo.

Então qual seria solução: Votar no extremo oposto, esquerdista que fosse pró-Maduro ?


1) Você realmente acha que o Lula é  realmente esquerdista? Um cara que fez acordo com o Maluf, e que logo de cara colocou um representante do mercado financeiro para controlar o Banco Central  (o ex presidente mundial de um banco americano). Isto de modo algum é ser esquerdista, isto de modo algum é política esquerdista.  Isso foi uma política de forte conciliação com o capitalismo financeiro (que é o que dá as cartas no Brasil e no mundo). O Lula foi apenas um esperto que aproveitou a bela oportunidade de ascender socialmente na política. Ele viu o cavalo passar arrumado e montou em cima. Foi esperto, mas  não era de esquerda coisa nenhuma.


Eu não disse que o Lula era. Não tenho visão que Geotecton e o Arcanjo Lúcifer tem do Lula como arquivilão nem de que foi pior que Brasil já teve, nem que é um estatista-comunista que quer estatizar tudo. Ele não estatizou empresas privadas como fez Chavez, nem fez que Maduro fez, senão ele teria estatizado JBS, Odebrecht, etc. Vi um vídeo de 2007 no canal oficial do Forum social mundial 
que ele abriria pra privatização naquilo que fosse necessário



Mas ele acabou se aliando ao Chavez e Amhadinejad pra antipatizar os EUA. Fez vista grossa pra excessos de movimentos de esquerda, assim como Bozo pros de extrema-direita.


Offline _Juca_

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6668 Online: 08 de Outubro de 2019, 17:26:58 »
Pesquisas mostram que Moro é a única figura proeminente neste governo que ainda não sofreu importante desgaste de imagem. Mesmo com o lance todo do Intercept.

Continuando assim, seria um forte candidato em 2022 porque agrada muito aos bolsominions, agrada aos que votaram no Bozo mas não eram bolsominions, e não tem a rejeição do Bozo para aqueles que não votaram no Bozo.

Em uma hipotética disputa Bolsonaro x Moro, pode ser que nenhum dos dois se eleja (vai depender de como estiverem as coisas na ocasião), mas é quase certo que Bolsonaro teria menos votos que Moro. Então, se essa possibilidade existe, uma candidatura de Moro significaria  que Bolsonaro não se reelegeria de jeito nenhum.

Os dois abraçados e disputando a socos o mesmo projeto de poder de extrema direita. A diferença é que Moro ainda é preservado pela parte da imprensa lavajatista mesmo depois de todos os podres revelados e as cabeçadas que dá no governo.

Então qual seria solução: Votar no extremo oposto, esquerdista que fosse pró-Maduro ?

Tá faltando um candidato isentão que não seja movido por pacotes ideológicos mas sim por pontos específicos em cada questão como aborto, liberalismo econômico, ecologia, etc.

Não tem um político que eu conheça que seria um presidente razoável. Ciro Gomes é destemperado, os dos PSDB estilo Alckmin desconheço algum que tenha feito algo de relevante, os da esquerda adora criticar elites, falar de feminicídio, LGBTcídio e usar assistencialismo pra conseguir voto, etc.

NOTA: E não confundirem isentão com esse que se dizem centrão como PSDB. Aquilo ali não é isentão, é enrolação.







Primeiro, o extremo oposto à extrema direita atual no Brasil seria o PSTU ou PCO, não me recordo de mais nenhum partido de esquerda radical no Brasil.

Segundo, em política não existe isenção, todos tem um lado.

Terceiro, qualquer política tem orientação ideológica, seja de quem for. Se for privatizante é uma ideologia, se for estatizante é outra, se tanto faz é outra, e todas são orientadas por alguma razão, idéia ou valor. Na hora que algum presidente abrir a discussão sobre a aborto, seja qual for a opinião ou atuação dele, será cobrado por seus eleitores e não eleitores sobre o assunto, mesmo que seja neutro ou isento, que aliás também é uma posição político-ideológica.

Quarto, você não ter um candidato que pareça razoável, pode ser algo bom dentro do clima de "salvador da pátria" que existe nas nossas eleições presidenciais, essa sensação pode nos ajudar a sermos mais critícos como relação a eles e não fechar os olhos e votar nesse porque representa o oposto do outro, sem enxergar que está levando um pacote incrível de imbecilidade junto.

Fale por si, não pelos outros. O fato de não conhecer exemplos de pessoas imparciais, não quer dizer que não existe.

Como eu seria classificado segundo esses critérios abaixo? Esquerda ou direita?

- Sou contra liberação das armas (por não ser garantia de se efetiva na diminuição de criminalidade). Sou de esquerda?

- Sou a favor de ecologia (que foi apropriada pela esquerda, sendo que antes era isentona; até um dos fundadores do Greenpeace teria falado sobre apropriação que marxistas fizeram da causa ecológica). Seria eu de esquerda?
Apesar de que a URSS na questão de energia nuclear (suja) como em Chernobyl e no caso do mar de Aral de ecologistas não tiveram nada; assim como PT, Aldo Rabelo na questão da Raposa Serra do sol e os índios que eram contra construção de usina de energia.


Líder de Greenpeace abandonou a ONG por causa da infiltraçao marxista e explica como

https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/meio-ambiente/107168-lider-de-greenpeace-abandonou-a-ong-por-causa-da-infiltracao-marxista-e-explica-como.html


- Sou a favor do aborto. Sou esquerdista? Edir Macedo q antes até apoiou petistas, agora apóia Bozo, mas é favor do aborto. V~e que definição exata de esquerda e direita se perde quando muda interesse;


- Não sou nem contra nem favor provatização. Não sou desses que acredita que tudo que é privado tem necessariamente qualidade melhor; conheço casos de coisas que são públicas e são melhores em qualidade (mesmo que não seja em recursos) e vice-versa. E mesmo em países de primeiro mundo, como Canadá, EUA, Austrália, etc, não há homogeneidade sobre como serviços privados ou públicos são prestados e em que áreas; o Canadá o plano de saúde é público; nos EUA, não, etc.

- Agora sou contra causas como cotas raciais (nos EUA poderia ter até sentido, mas no Brasil que não teve apartheid, segregação e processo de ingress em faculdades é diferente de lá, isso não tem sentido); e contra também contra defesa de bandidos que matam, roubam, estupram e muitos progressistas acham que são apenas vítimas inocentes da sociedade. Por mim que morram. Seria eu fascista de extrema-direita?


Por esses pontos e outros, não tem definir na prática (porque na teoria ideológica utópica cada um deve se achar certo; como eu não tenho ideologia nem utopia nem definição, sou cético e não tomo ideologia nenhuma como verdade absoluta inquestionável).


Então, pela sua própria posição sobre esse temas você tem um lado político, em geral ligado ao liberalismo, que conota uma ideologia, um conjunto de idéias por trás do modo que você vê e defende as coisas, assim como para todas as pessoas ou para qualquer assunto sócio-político.

Em política não existe imparcialidade, isso é coisa para um mediador, juiz ou equivalente, não para alguém que defende um ponto de vista, um idéia, um conjunto de valores. Você tem um lado para cada uma das coisas que defendeu aí em cima, não tem lógica falar em imparcialidade ou até mesmo parcialidade, já que por definição você não pode ser a favor e contra o aborto ao mesmo tempo.

E sim, a esquerda moderna passou a defender muitos valores do liberalismo ocidental, como direitos humanos, feminismo, aborto, defesa de minorias, etc...

Offline _Juca_

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6669 Online: 08 de Outubro de 2019, 17:32:43 »
Pesquisas mostram que Moro é a única figura proeminente neste governo que ainda não sofreu importante desgaste de imagem. Mesmo com o lance todo do Intercept.

Continuando assim, seria um forte candidato em 2022 porque agrada muito aos bolsominions, agrada aos que votaram no Bozo mas não eram bolsominions, e não tem a rejeição do Bozo para aqueles que não votaram no Bozo.

Em uma hipotética disputa Bolsonaro x Moro, pode ser que nenhum dos dois se eleja (vai depender de como estiverem as coisas na ocasião), mas é quase certo que Bolsonaro teria menos votos que Moro. Então, se essa possibilidade existe, uma candidatura de Moro significaria  que Bolsonaro não se reelegeria de jeito nenhum.

Os dois abraçados e disputando a socos o mesmo projeto de poder de extrema direita. A diferença é que Moro ainda é preservado pela parte da imprensa lavajatista mesmo depois de todos os podres revelados e as cabeçadas que dá no governo.

Então qual seria solução: Votar no extremo oposto, esquerdista que fosse pró-Maduro ?


1) Você realmente acha que o Lula é  realmente esquerdista? Um cara que fez acordo com o Maluf, e que logo de cara colocou um representante do mercado financeiro para controlar o Banco Central  (o ex presidente mundial de um banco americano). Isto de modo algum é ser esquerdista, isto de modo algum é política esquerdista.  Isso foi uma política de forte conciliação com o capitalismo financeiro (que é o que dá as cartas no Brasil e no mundo). O Lula foi apenas um esperto que aproveitou a bela oportunidade de ascender socialmente na política. Ele viu o cavalo passar arrumado e montou em cima. Foi esperto, mas  não era de esquerda coisa nenhuma.


Eu não disse que o Lula era. Não tenho visão que Geotecton e o Arcanjo Lúcifer tem do Lula como arquivilão nem de que foi pior que Brasil já teve, nem que é um estatista-comunista que quer estatizar tudo. Ele não estatizou empresas privadas como fez Chavez, nem fez que Maduro fez, senão ele teria estatizado JBS, Odebrecht, etc. Vi um vídeo de 2007 no canal oficial do Forum social mundial 
que ele abriria pra privatização naquilo que fosse necessário



Mas ele acabou se aliando ao Chavez e Amhadinejad pra antipatizar os EUA. Fez vista grossa pra excessos de movimentos de esquerda, assim como Bozo pros de extrema-direita.



O Lula teve uma relação com EUA muito mais próxima que qualquer presidente antes dele. Amigão do Bush e quem não se lembra do Obama afagando o ego do Lula. O governo do Lula e até o da Dilma teve relação ótima com os americanos até azedar como a espionagem que fizeram contra a Dilma e da qual ela não teve abilidade política ou até mesmo tempo para contornar a situação.

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6670 Online: 08 de Outubro de 2019, 18:51:50 »
Pesquisas mostram que Moro é a única figura proeminente neste governo que ainda não sofreu importante desgaste de imagem. Mesmo com o lance todo do Intercept.

Continuando assim, seria um forte candidato em 2022 porque agrada muito aos bolsominions, agrada aos que votaram no Bozo mas não eram bolsominions, e não tem a rejeição do Bozo para aqueles que não votaram no Bozo.

Em uma hipotética disputa Bolsonaro x Moro, pode ser que nenhum dos dois se eleja (vai depender de como estiverem as coisas na ocasião), mas é quase certo que Bolsonaro teria menos votos que Moro. Então, se essa possibilidade existe, uma candidatura de Moro significaria  que Bolsonaro não se reelegeria de jeito nenhum.

Os dois abraçados e disputando a socos o mesmo projeto de poder de extrema direita. A diferença é que Moro ainda é preservado pela parte da imprensa lavajatista mesmo depois de todos os podres revelados e as cabeçadas que dá no governo.

Então qual seria solução: Votar no extremo oposto, esquerdista que fosse pró-Maduro ?

Tá faltando um candidato isentão que não seja movido por pacotes ideológicos mas sim por pontos específicos em cada questão como aborto, liberalismo econômico, ecologia, etc.

Não tem um político que eu conheça que seria um presidente razoável. Ciro Gomes é destemperado, os dos PSDB estilo Alckmin desconheço algum que tenha feito algo de relevante, os da esquerda adora criticar elites, falar de feminicídio, LGBTcídio e usar assistencialismo pra conseguir voto, etc.

NOTA: E não confundirem isentão com esse que se dizem centrão como PSDB. Aquilo ali não é isentão, é enrolação.







Primeiro, o extremo oposto à extrema direita atual no Brasil seria o PSTU ou PCO, não me recordo de mais nenhum partido de esquerda radical no Brasil.

Segundo, em política não existe isenção, todos tem um lado.

Terceiro, qualquer política tem orientação ideológica, seja de quem for. Se for privatizante é uma ideologia, se for estatizante é outra, se tanto faz é outra, e todas são orientadas por alguma razão, idéia ou valor. Na hora que algum presidente abrir a discussão sobre a aborto, seja qual for a opinião ou atuação dele, será cobrado por seus eleitores e não eleitores sobre o assunto, mesmo que seja neutro ou isento, que aliás também é uma posição político-ideológica.

Quarto, você não ter um candidato que pareça razoável, pode ser algo bom dentro do clima de "salvador da pátria" que existe nas nossas eleições presidenciais, essa sensação pode nos ajudar a sermos mais critícos como relação a eles e não fechar os olhos e votar nesse porque representa o oposto do outro, sem enxergar que está levando um pacote incrível de imbecilidade junto.

Fale por si, não pelos outros. O fato de não conhecer exemplos de pessoas imparciais, não quer dizer que não existe.

Como eu seria classificado segundo esses critérios abaixo? Esquerda ou direita?

- Sou contra liberação das armas (por não ser garantia de se efetiva na diminuição de criminalidade). Sou de esquerda?

- Sou a favor de ecologia (que foi apropriada pela esquerda, sendo que antes era isentona; até um dos fundadores do Greenpeace teria falado sobre apropriação que marxistas fizeram da causa ecológica). Seria eu de esquerda?
Apesar de que a URSS na questão de energia nuclear (suja) como em Chernobyl e no caso do mar de Aral de ecologistas não tiveram nada; assim como PT, Aldo Rabelo na questão da Raposa Serra do sol e os índios que eram contra construção de usina de energia.


Líder de Greenpeace abandonou a ONG por causa da infiltraçao marxista e explica como

https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/meio-ambiente/107168-lider-de-greenpeace-abandonou-a-ong-por-causa-da-infiltracao-marxista-e-explica-como.html


- Sou a favor do aborto. Sou esquerdista? Edir Macedo q antes até apoiou petistas, agora apóia Bozo, mas é favor do aborto. V~e que definição exata de esquerda e direita se perde quando muda interesse;


- Não sou nem contra nem favor provatização. Não sou desses que acredita que tudo que é privado tem necessariamente qualidade melhor; conheço casos de coisas que são públicas e são melhores em qualidade (mesmo que não seja em recursos) e vice-versa. E mesmo em países de primeiro mundo, como Canadá, EUA, Austrália, etc, não há homogeneidade sobre como serviços privados ou públicos são prestados e em que áreas; o Canadá o plano de saúde é público; nos EUA, não, etc.

- Agora sou contra causas como cotas raciais (nos EUA poderia ter até sentido, mas no Brasil que não teve apartheid, segregação e processo de ingress em faculdades é diferente de lá, isso não tem sentido); e contra também contra defesa de bandidos que matam, roubam, estupram e muitos progressistas acham que são apenas vítimas inocentes da sociedade. Por mim que morram. Seria eu fascista de extrema-direita?


Por esses pontos e outros, não tem definir na prática (porque na teoria ideológica utópica cada um deve se achar certo; como eu não tenho ideologia nem utopia nem definição, sou cético e não tomo ideologia nenhuma como verdade absoluta inquestionável).




Alguns  pontos fundamentais,  questões muitíssimo importantes  que diferenciam esquerda da direita são:

1) A valoração positiva da solidariedade (e por outro lado a valoração negativa da competição por recursos econômicos e/ou poder),  a valoração positiva dos mais fracos, o entendimento de que a sociedade tem obrigatoriamente a responsabilidade de ajudar os mais fracos, a ideia de que os mais fracos devem ser ajudados, de que se deve estender a mão e levantar e auxiliar os mais fracos (isso é completamente o contrário do que os nazistas acreditavam e pregavam, por isso os nazistas são classificados como extrema direita, é também o contrário do que prega a doutrina darwinista social, e por isso essa doutrina é considerada de direita, e seus valores são  citados  por muitas pessoas de direita de forma positiva);

2)  A busca de maior  igualdade possível no acesso à recursos  econômicos, a não naturalização das desigualdades econômicas e sociais.


Há outros itens, mas estes dois são condições necessárias e fundamentais para ser considerado como sendo de esquerda.


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Um ponto interessante a se observar é que há uma questão em que a esquerda inverteu os papéis com a direita, e este item é a questão do aborto,  neste caso é claríssimo que a parte mais fraca é o feto, e justamente por isso quem é de esquerda teria que ficar do lado do feto (viável), e não da parte mais forte que é a mulher adulta. 

« Última modificação: 08 de Outubro de 2019, 20:24:31 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6671 Online: 08 de Outubro de 2019, 20:50:53 »
Guerra entre Bolsonaro e Bivar é pelo controle de fundos de R$ 359 milhões





Por trás dos ataques de Jair Bolsonaro ao presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, está a disputa pelo controle de R$ 359 milhões que o PSL terá à disposição em 2020, ano de eleições municipais. Valor é a soma das quantias dos fundos Partidário e Eleitoral que cabem ao partido

8 de outubro de 2019, 16:47 h Atualizado em 8 de outubro de 2019, 16:49



247 - Os motivos dos ataques lançados nesta terça-feira (8) por Jair Bolsonaro contra o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, têm cifras milionárias.

Para o ano de 2020, em que ocorrem eleições municipais, o PSL terá R$ 359 milhões à sua disposição, juntando os fundos Partidário e Eleitoral. É a maior quantia entre os partidos. O PT, terá R$ 350 milhões. O MDB, R$ 246 milhões, segundo reportagem do site Poder 360.

O cálculo leva em conta as bancadas atuais e o Fundo Eleitoral com R$ 2,5 bilhões estabelecido na proposta de Orçamento a ser analisada pelo Congresso. Em 2018, o montante foi de R$ 1,7 bilhão.

Um deputado do PSL confirmou ao blog do jornalista Valdo Cruz que a ala de Bolsonaro quer tirar Luciano Bivar, do comando da legenda.

“É uma guerra pelo controle do partido, pelo controle do uso da estrutura do partido, que simplesmente vai perder importância e tamanho caso o presidente Jair Bolsonaro deixe o PSL como ele tem ameaçado nos bastidores”, disse o deputado, segundo o jornalista Valdo Cruz.

Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, uma ala do PSL decidiu reagir a Bolsonaro e manifestar apoio a Bivar.~Um dos mais críticos de Bolsonaro é o deputado Júnior Bozella (PSL-SP).

Ele diz que Bolsonaro acoberta casos de corrupção em seu governo, enquanto ataca o partido. “Temos o caso do Queiroz e o do ministro do Turismo, e o presidente tenta encobrir esses dois assuntos ao mesmo tempo em que desfere ataques indevidos ao PSL”, diz Bozella.

“O partido é um partido de bem, conduzido por pessoas de bem. Se Bivar não tivesse abrido as portas, o presidente fatalmente não teria tido legenda para concorrer em 2018. Se hoje ele é o que é, deve isso ao deputado Bivar e ao PSL”, acrescenta o deputado.



https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/guerra-entre-bolsonaro-e-bivar-e-pelo-controle-de-fundos-de-r-359-milhoes




 8-)

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6672 Online: 08 de Outubro de 2019, 21:41:37 »

The Intercept denuncia mentira de Sergio Moro sobre tortura no Pará



Constantemente humilhado e desautorizado por Bolsonaro, Sergio Moro, ainda ministro da justiça, tornou-se um porta-voz do governo encarregado de mascarar as diversas violências que se alastram pelo país. O site The Intercept publicou um tuíte em que contesta - com vídeo - a afirmação de Moro , de que "não há tortura em presídios do Pará"
8 de outubro de 2019, 20:51 h Atualizado em 8 de outubro de 2019, 21:21
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247 - Constantemente humilhado e desautorizado por Bolsonaro, Sergio Moro, ainda ministro da justiça, tornou-se um porta-voz do governo encarregado de mascarar as diversas violências que se alastram pelo país. O site The Intercept publicou um tuíte em que contesta - com vídeo - a afirmação de Moro , de que "não há tortura em presídios do Pará".


O tuíte afirma que "@SF_Moro diz que não há tortura em presídios no Pará. Presas obrigadas a sentar em formigueiro discordam. Depoimentos revelam rotina de tortura, assédio e humilhação."


https://www.brasil247.com/brasil/the-intercept-denuncia-mentira-de-sergio-moro-sobre-tortura-no-para


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Pessoas de direita que conheço acham certo  (acham que merecem) ou não se importam esse tratamento para as presas,  pessoas de esquerda que conheço acham (corretamente)  que isto é errado.







Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6673 Online: 08 de Outubro de 2019, 21:44:04 »

Frota promete entrar ajoelhado na Câmara se Bolsonaro e seus filhos ‘milicianos’ deixarem PSL


"Vamos rezar para que ele vá para UDN ele os filhos o Milicianos Digitais os puxa saco os enganados que a UDN leve todos (as) vou fazer até uma promessa vou entrar ajoelhado na Câmara", ironizou o deputado Alexandre Frota sobre uma eventual saída de Jair Bolsonaro do PSL
8 de outubro de 2019, 17:42 h
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247 - O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) ironizou a possibilidade de Jair Bolsonaro e seus filhos deixarem o PSL em meio à guerra interna travada com o presidente nacional do partido, Luciano Bivar. 

Pelo Twitter, o deputado ex-bolsonarista fez até promessa se Bolsonaro migrar para o partido UDN. "Vamos rezar para que ele vá para UDN ele os filhos o Milicianos Digitais os puxa saco os enganados que a UDN leve todos (as) vou fazer até uma promessa vou entrar ajoelhado na Câmara", afirmou Frota.


Após Jair Bolsonaro escancarar a sua disposção em sair do PSL, atacando o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar dizendo que "ele está queimado" e depois afirmar que o partido pode "queimar seu filme também", o fundandor e presidente da UDN – reedição da antiga União Democrática Nacional da época da ditadura militar que está em fase final de criação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) -, Marcus Alves disse que a sigla está de portas aberta ao clã (leia mais no Brasil 247).

Os motivos dos ataques lançados nesta terça-feira (8) por Jair Bolsonaro contra o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, têm cifras milionárias. Para o ano de 2020, em que ocorrem eleições municipais, o PSL terá R$ 359 milhões à sua disposição, juntando os fundos Partidário e Eleitoral. É a maior quantia entre os partidos (leia mais no Brasil 247).


https://www.brasil247.com/brasil/frota-promete-entrar-ajoelhado-na-camara-se-bolsonaro-e-seus-filhos-milicianos-deixarem-psl


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Seria ótimo se esse PSL implodisse de vez.    :ok:




Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #6674 Online: 08 de Outubro de 2019, 21:53:31 »
Esgotosfera fazendo  fofoquinha tv fama...
Até onde eu sei eu não sei.

 

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