Autor Tópico: Governo Bolsonaro  (Lida 112689 vezes)

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Offline Sergiomgbr

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7275 Online: 10 de Novembro de 2019, 20:03:11 »

Bolsonaro ignora a soltura de Lula. Por que?

Até  eu ignoro a soltura do Lala.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7276 Online: 13 de Novembro de 2019, 11:50:49 »
“Você deveria ter sido meu vice, e não esse Mourão aí”

Brasil 13.11.19 06:48


Jair Bolsonaro disse para o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança:

“Você deveria ter sido meu vice, e não esse Mourão aí. Eu casei, casei errado. E agora não tem mais como voltar atrás.”


O príncipe comentou com a Folha de S. Paulo:

“Basicamente, ele reconheceu publicamente o que estava nos bastidores. Eu entendo que no mundo político há muitas artimanhas, conspirações.”


https://www.oantagonista.com/brasil/voce-deveria-ter-sido-meu-vice-e-nao-esse-mourao-ai/




Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7277 Online: 13 de Novembro de 2019, 11:53:12 »

Governo brasileiro reconhece Añez como presidente interina da Bolívia


Brasil 13.11.19 09:27

Com uma mensagem nas redes sociais, o Itamaraty parabenizou a senadora Jeanine Añez, que ontem se autoproclamou presidente interina da Bolívia.

“O governo brasileiro congratula a senadora Jeanine Añez por assumir constitucionalmente a Presidência da Bolívia e saúda sua determinação de trabalhar pela pacificação do país e pela pronta realização de eleições gerais. O Brasil deseja aprofundar a fraterna amizade com a Bolívia.”


https://www.oantagonista.com/brasil/governo-brasileiro-reconhece-anez-como-presidente-interina-da-bolivia/

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7278 Online: 13 de Novembro de 2019, 12:04:18 »
Religião e militarismo dão o tom da nova sigla de Bolsonaro


Aliança pelo Brasil foi formada após saída do clã do PSL; objetivo é atrair dissidentes de outras siglas

Por Jornal GGN -13/11/2019
 

Jornal GGN – O novo partido político da família Bolsonaro quer mesclar militarismo e religião para atrair novos militantes. A sigla Aliança pelo Brasil foi estruturada com base naquilo que o presidente Jair Bolsonaro enxerga como bases prioritárias, ao remeter tanto a Deus como a acordos estratégicos.

Segundo a colunista Daniela Lima, do jornal Folha de São Paulo, o clã Bolsonaro pretende atrair aliados tanto no PSL como junto a dissidentes de outras siglas, o que pode gerar algum atrito com siglas de centro-direita. Inclusive, aliados do presidente Jair Bolsonaro dizem que o objetivo da legenda é superar o total de 106 deputados que o PFL (atual DEM) elegeu em 1998.

O texto que apresenta o novo partido foi lido por Jair Bolsonaro em reunião com deputados nesta terça-feira, e será usado para apresentar o site da nova sigla, que deve ir ao ar na próxima semana.

O presidente também citou sua intenção em ter o ministro da Justiça, Sergio Moro, como vice em sua chapa para disputar a reeleição em 2022 – o que sacramentou o entendimento de que Moro não será indicado pelo presidente para o Supremo Tribunal Federal (STF).



https://jornalggn.com.br/noticia/religiao-e-militarismo-dao-o-tom-da-nova-sigla-de-bolsonaro/



Nova sigla de Bolsonaro mescla militarismo e religião


Jair Bolsonaro tem essas duas bases prioritárias para o seu novo partido, o Aliança pelo Brasil. Também não pretende colher aliados só do PSL
13 de novembro de 2019, 10:13 h



247 - Num sinal do que Jair Bolsonaro vê como bases prioritárias, o Aliança pelo Brasil, novo partido dele, remete não apenas a acordos estratégicos, mas à aliança com Deus. A informação é da coluna Painel.


https://www.brasil247.com/poder/nova-sigla-de-bolsonaro-mescla-militarismo-e-religiao


« Última modificação: 13 de Novembro de 2019, 12:12:19 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7279 Online: 13 de Novembro de 2019, 12:45:31 »

Frota, sobre fotos do príncipe: Bolsonaro “disse que depois me mostraria”

Brasil 13.11.19 10:55


Ex-aliado de Jair Bolsonaro, Alexandre Frota disse à Crusoé que as supostas fotos do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança, do PSL, levaram o presidente a descartar o parlamentar como seu candidato a vice nas eleições de 2018.

Segundo o tucano, o próprio Bolsonaro teria relatado a existência dessas fotos em 5 de agosto, dia em que o PSL e o PRTB realizaram suas convenções para sacramentar a chapa composta por Bolsonaro e o general Hamilton Mourão.



“Ele [Bolsonaro] estava com [o ex-ministro Gustavo] Bebianno no aeroporto para embarcar para São Paulo. Às 5 horas, me ligaram do aeroporto pedindo o celular do Levy Fidelix [presidente do PRTB] e dizendo que iriam chamar o general [Mourão] para vice, pois haviam mandado umas fotos para ele do príncipe”, relatou Frota. “Perguntei: que fotos? Ele disse que depois me mostraria e me perguntou se eu sabia se o príncipe era gay ou não. Disse que não sabia”, emendou o tucano.


https://www.oantagonista.com/brasil/frota-sobre-fotos-do-principe-bolsonaro-disse-que-depois-me-mostraria/

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7280 Online: 13 de Novembro de 2019, 16:31:33 »
“Você deveria ter sido meu vice, e não esse Mourão aí”

Brasil 13.11.19 06:48


Jair Bolsonaro disse para o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança:

“Você deveria ter sido meu vice, e não esse Mourão aí. Eu casei, casei errado. E agora não tem mais como voltar atrás.”


O príncipe comentou com a Folha de S. Paulo:

“Basicamente, ele reconheceu publicamente o que estava nos bastidores. Eu entendo que no mundo político há muitas artimanhas, conspirações.”


https://www.oantagonista.com/brasil/voce-deveria-ter-sido-meu-vice-e-nao-esse-mourao-ai/






Citação de: Olavo de Carvalho

1) Se a Casa Real quiser MESMO restaurar a monarquia, lutarei ao lado dela,
2) menos por monarquismo doutrinal do que pelo simples desejo de reparar a injustiça
3) feita contra o regime melhor e mais humano que já tivemos.
4) Mas, se ela não quiser nada, não ficarei pregando ao vento uma monarquia hipotética.

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7281 Online: 15 de Novembro de 2019, 20:35:05 »
Bebianno, sobre governo e família Bolsonaro: “Só contei 3% do que eu sei”


Brasil 15.11.19 11:26



Gustavo Bebianno será o fantasma do governo e da família Bolsonaro por um bom tempo.

O ex-ministro disse à Época, depois de ser chamado de “desleal” por Eduardo Bolsonaro:


“Só contei 3% do que eu sei. Meu objetivo não é destruir o governo, mas sim proteger o Brasil e sua democracia. Estou de olho o tempo todo no governo e na família Bolsonaro. Quero que o presidente pare de gerar crises, administre o país da melhor forma possível e conclua o seu mandato. É hora de os ânimos arrefecerem, em benefício do povo brasileiro. Não obstante, percebendo a existência de algo capaz de comprometer a nossa democracia, agirei.”


https://www.oantagonista.com/brasil/bebianno-sobre-governo-e-familia-bolsonaro-so-contei-3-do-que-eu-sei/

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7282 Online: 15 de Novembro de 2019, 20:37:10 »

Aliança pela Fiesp



Brasil 15.11.19 06:53


Paulo Skaf se ofereceu a Jair Bolsonaro para viabilizar seu novo partido.

A Veja diz que o advogado Admar Gonzaga, por exemplo, “tem contrato com a Fiesp, mas atua pro bono para Bolsonaro – há outras figuras da folha da Fiesp nessa empreitada”.


https://www.oantagonista.com/brasil/alianca-pela-fiesp/

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7283 Online: 16 de Novembro de 2019, 12:32:46 »
Partido que Bolsonaro vai criar já tem nome: Aliança Pelo Brasil



Decidido a deixar o PSL, presidente vai fundar um partido do zero e corre contra o tempo para viabilizá-lo para a disputa municipal de 2020

Por Leonardo Lellis

access_time 11 nov 2019, 17h38 - Publicado em 11 nov 2019, 16h49


O partido que Jair Bolsonaro vai criar ao deixar o PSL já tem nome: Aliança Pelo Brasil. Decidido a deixar a legenda pela qual se elegeu, o presidente da República vai encampar a empreitada de fundar uma sigla do zero. O anúncio será feito em uma reunião nesta terça-feira, com os deputados do PSL, a partir das 16h, em Brasília. A decisão de Bolsonaro de se desfiliar do PSL foi antecipada por VEJA há pouco mais de um mês.


Reportagem de VEJA desta semana mostra como presidente e seus aliados pretendem viabilizar uma legenda para concorrer às eleições municipais de 2020. Para garantir a criação em tempo recorde, o grupo pretende lançar mão, inclusive, de um aplicativo para amealhar apoios. Para empreitada ir adiante, são necessários cerca de 490.000 apoios em pelo menos nove estados.


A assessoria jurídica de Bolsonaro também trabalha para evitar que os parlamentares leais ao presidente deixem o partido sob risco de perderem seus mandatos, além de garantir a transferência dos recursos partidários e tempo de TV que o PSL passou a ter direito depois que se tornou a segunda maior banca da Câmara dos Deputados.


A alegação comum nessas situações para que deputados não percam seus mandatos é a de que o partido rompeu com seus próprios compromissos. Legenda mais votada em 2018, o PSL recebe cerca de 100 milhões por ano do Fundo Partidário. Nas eleições municipais de 2016, ainda irá receber cerca de 400 milhões de reais para gastar em campanhas.


A insatisfação de Bolsonaro com a legenda pela qual se elegeu presidente tornou-se pública no início de outubro, quando afirmou a um apoiador, na saída do Palácio da Alvorada: “Esqueça o PSL”. Na mesma ocasião, disse que o presidente da legenda, o deputado federal Luciano Bivar, “está queimado pra caramba”. O parlamentar retrucou: “A fala dele (Bolsonaro) foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido”, disse Bivar, na ocasião, ao blog da jornalista Andréa Sadi.



https://veja.abril.com.br/politica/partido-que-bolsonaro-vai-criar-ja-tem-nome/



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O Lula conseguiu se tornar o Poderoso Chefão de um partido  onde  ele é praticamente cultuado e no qual ele manda e desmanda,  agora o  Bolsonaro  finalmente vai poder realizar o sonho dele de também ter um partido  onde  ele será  praticamente cultuado, e no qual ele, e os filhos, irão mandar e desmandar.    :hihi:


Os tempos de reles deputado do baixo clero vão ficar para trás, agora ele será um Poderoso Chefão de um partido, é claro, juntamente com os filhos dele,  será a família Poderosa Chefona de um partido que eles poderão dizer: 

                                              "É nosso, nós é que mandamos,  ou obedece, ou rua"



Se o Lula tem um,  porque o Bolsonaro não poderia ter ?



 :biglol:



« Última modificação: 16 de Novembro de 2019, 12:49:09 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7284 Online: 16 de Novembro de 2019, 12:43:49 »
General Chagas diz que filhos de Bolsonaro geram “crises políticas”


Brasil 16.11.19 10:52



O general Paulo Chagas defendeu em suas redes o ex-ministro Gustavo Bebianno e disse que os filhos de Jair Bolsonaro geram “crises políticas”.


“Bebianno foi, nesse ínterim, o mais próximo, leal, e confiável membro do staff do candidato Jair Bolsonaro, condição que o converteu em alvo injustificável da desconfiança e da antipatia de Carlos Bolsonaro, o filho que, segundo a mídia, é o mais protegido pelo pai”, afirmou.


“Como observador, como eleitor e como apoiador do Governo Bolsonaro, vejo este e outros casos que envolvem o Presidente e seus filhos como as origens e a essência de grande parte das ‘crises políticas’ que puseram e ainda põem em risco a sua imagem e a do seu governo, a confiança e a expectativa do seu eleitorado e dos seus apoiadores e que dão, à imprensa adversa e à oposição, a munição necessária para tentar desestabilizar o governo e atrapalhar as operações de combate aos maus hábitos e de reconstrução física e moral do Brasil.”


https://www.oantagonista.com/brasil/general-chagas-diz-que-filhos-de-bolsonaro-geram-crises-politicas/



------------------------------------




Quem acha que os filhos do Bolsonaro é que causam crises simplesmente ainda não entende que o Bolsonaro e os filhos agem em conjunto.  O Bolsonaro não age contra os filhos e os filhos não agem contra o pai.  Eles são uma família unida:


                                                                "Família acima de tudo"


Qual ? A deles, é claro


 :biglol:
« Última modificação: 16 de Novembro de 2019, 13:34:04 por JJ »

Offline Agnoscetico

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7285 Online: 16 de Novembro de 2019, 16:13:04 »


Sobre o novo partido?



« Última modificação: 16 de Novembro de 2019, 16:16:02 por Agnoscetico »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7286 Online: 16 de Novembro de 2019, 20:34:32 »

Sobre o novo partido?

https://www.youtube.com/     watch?v=57sMFlM3-sY



Vi o vídeo, ele fez alguns comentários que podemos chamar de técnicos legais,  especialmente ele toca na questão que o Bolso Naro  tem que conseguir registrar o partido até no máximo março para poder participar já das eleições municipais de 2020.  É um prazo bem curto, pois, por ex. a Rede levou 4 anos para conseguir registrar, e o NOVO levou acho que uns 3 ou 4 anos, algo assim.


Bolsonaro precisa criar partido em tempo recorde para habilitá-lo à eleição

Presidente tem só 143 dias

Tempo médio é de 3 anos e 5 meses

Sigla seria Aliança pelo Brasil


Bolsonaro precisa criar 1 partido em tempo recordeSérgio Lima/Poder360 - 30.jul.2019
THAÍS MOURA, LETÍCIA ALVES e PAULO SILVA PINTO
12.nov.2019 (terça-feira) - 19h16
atualizado: 13.nov.2019 (quarta-feira) - 9h02

Caso leve adiante a ideia de criar 1 novo partido, conforme prometido, o presidente Jair Bolsonaro precisa fazê-lo em tempo recorde se quiser que a nova sigla já esteja apta para disputar as eleições municipais de 2020.

No fim de outubro, ele sugeriu que a sigla poderia se chamar Partido da Defesa Nacional (PDN). Nesta 3ª feira (12.nov.2019), depois de reunião no Palácio do Planalto com aliados, falou que a legenda se chamaria Aliança pelo Brasil. Sua desfiliação ao PSL ainda não foi oficializada.

Levantamento do Poder360 mostra que a média de criação dos últimos 6 partidos –sem contar com o Patriota, antigo PEN– foi de 3 anos e 5 meses. Esse tempo leva em conta a coleta de assinaturas (pelo menos 490 mil distribuídas em 9 Estados), a tramitação do processo e o julgamento do no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).


https://www.poder360.com.br/partidos-politicos/bolsonaro-precisa-criar-partido-em-tempo-recorde-para-habilita-lo-a-eleicao/



-------------------


É pouco tempo, mas, ele é poderoso, tem a caneta  Bic  ops, agora tem que ser uma marca de caneta americana, pois ele tá p__o com a França  :hihi: ,  seja qual for a caneta, ele é o PR, e ele tem o Guedes que agrada a elite financeira, e  parte dessa elite vai ajudá-lo  nessa  empreitada. 


 

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7287 Online: 16 de Novembro de 2019, 20:45:23 »




É uma boa ter o Aliança?

23.076 visualizações•15 de nov. de 2019


"Bolsonaro está fazendo uma coisa correta"
« Última modificação: 16 de Novembro de 2019, 20:57:28 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7288 Online: 19 de Novembro de 2019, 09:30:38 »
Frota quer quebrar sigilo de dois perfis que criticam CPI das Fake News


Brasil 18.11.19 11:33


Alexandre Frota apresentou requerimento para que a CPI das Fake News peça ao Twitter a quebra do sigilo de dois perfis na rede social, informa Igor Gadelha na Crusoé.

O tucano quer descobrir quem são os proprietários das contas @Leitadas_Loen e @Lets_Dex, com o argumento de que eles estão “postando ofensas a diversos membros” da comissão.



https://www.oantagonista.com/brasil/frota-quer-quebrar-sigilo-de-dois-perfis-que-criticam-cpi-das-fake-news/





Mitolóides  são esgotos  de mentiras e falsidades.



 8-)


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« Resposta #7289 Online: 19 de Novembro de 2019, 09:35:56 »

Planalto quer deixar ‘Lula falando sozinho’

Brasil 18.11.19 12:24

O Estadão informa que o núcleo político de Jair Bolsonaro avalia que Lula não terá mais superexposição nas redes sociais e no noticiário.

Por isso, criou a estratégia:


“É para deixar o Lula falando sozinho daqui em diante. Temos de focar nas pautas positivas”, disse Bolsonaro à sua equipe, em conversa no Planalto.



https://www.oantagonista.com/brasil/planalto-quer-deixar-lula-falando-sozinho/


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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7290 Online: 20 de Novembro de 2019, 09:15:12 »




19 DE NOVEMBRO DE 2019, 21H22

Coronel Tadeu, deputado do PSL que quebrou quadro sobre genocídio negro, diz que repetiria o ato

"Eu espero que eles não coloquem novamente esse cartaz lá. Senão eu vou ter que tirar. Isso é um atentado", declarou o parlamentar


O deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP) disse em entrevista que não se arrepende de ter quebrado quadro que trazia dados sobre genocídio negro, nesta terça (19), e disse que faria novamente caso a peça volte a ser exposta. Parlamentares da oposição prometeram representar contra Tadeu no Conselho de Ética e pretendem acionar a PGR pro crime de racismo.

“Arrependido? Eu acabei de defender 600 mil policiais militares que estavam sendo acusados, por meio de uma imagem, de executores, assassinos, homicidas. Não tô arrependido não. […] Eu espero que eles não coloquem novamente esse cartaz lá. Senão eu vou ter que tirar. Isso é um atentado”, declarou em conversa com a jornalista Bela Megale, do O Globo.


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A ação de Tadeu foi repudiada por deputados da oposição e gerou críticas até do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Hoje não é um dia feliz para a Câmara. O Dia da Consciência Negra é um dia para falarmos da inclusão dos negros, na política. Pode haver injustiça contra parte da polícia, mas nada justifica isso. É pelo diálogo que resolvemos”, disse Maia.

A deputada Áurea Carolina (PSOL-MG) afirmou que a PGR será acionada e que os deputados vão levar o caso pro Conselho de Ética. “Conversamos com os líderes da Minoria. Além da denúncia no DEPOL, vamos apresentar representação no Conselho de Ética e na Procuradoria-Geral da República contra o Coronel Tadeu. Ainda estou em choque com a barbaridade desse gesto racista e fascista. Não pode ficar impune”, declarou a deputada


https://revistaforum.com.br/politica/coronel-tadeu-deputado-do-psl-que-quebrou-quadro-sobre-genocidio-negro-diz-que-repetiria-o-ato/



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Fascismo mostrando a cara.




Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7291 Online: 20 de Novembro de 2019, 09:22:32 »
Damares diz que criará "canal" para alunos denunciarem professores

20 de novembro de 2019, 00:13

Damares e o ‘ministério do cinismo’

247 - A ministra Damares Alves disse que o governo federal vai criar um canal para que pais de alunos possam denunciar professores que atentem "contra a moral, a religião e a ética da família". A ministra disse que o "canal" será divulgado ainda este ano, mas não soube explicar os detalhes.


A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "a ministra, como exemplo, citou o caso de um professor do sexto ano de escola do Distrito Federal que teria pedido aos alunos redação sobre sexo oral e anal. 'A família precisa ser ouvida. O que queremos trabalhar no Brasil é uma parceria de escola e família. A família sendo consultada, mas não delegando suas responsabilidades', disse."



A matéria ainda acrescenta que "a gestão Jair Bolsonaro é crítica de uma suposta doutrinação e pregação da "ideologia de gênero" em sala de aula pelos docentes. Esse termo vem sendo usado por grupos conservadores, mas não é adotado em universidades e escolas. O combate à doutrinação é uma bandeira do Movimento Escola sem Partido, grupo criado em 2004 para cobrar mecanismos que vigiem e punam supostos excessos de professores. Nos últimos anos, têm tramitado no Congresso e nos Legislativos locais projetos de lei inspirados nessa ideia - parte foi aprovada."


https://www.brasil247.com/brasil/damares-diz-que-criara-canal-para-alunos-denunciarem-professores?amp



Damares cria canal para denunciar professores “contra a família”

Ministra disse que o dispositivo será anunciado ainda este ano, mas não deu detalhes sobre o funcionamento

Por Estadão Conteúdo

access_time20 nov 2019, 08h09 - Publicado em 20 nov 2019, 08h08more_horiz

A ministra Damares Alves, participa do lançamento do Selo Empresa Amiga da Família

Damares Alves: ministra esteve na capital mineira para participar de audiência pública (Valter Campanato/Agência Brasil)



Belo Horizonte – A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou ontem em Belo Horizonte que o governo federal vai criar um canal para que pais de alunos possam reclamar de professores que, durante as aulas, atentem “contra a moral, a religião e a ética da família”.

A ministra esteve na capital mineira para participar de audiência pública na Assembleia Legislativa sobre suicídio e automutilação entre jovens. Ela disse que o dispositivo será anunciado ainda este ano, mas não deu detalhes sobre o funcionamento.



“O canal está sendo formatado entre os ministérios da Educação e dos Direitos Humanos. Vai ser anunciado em breve. O que queremos é somente o cumprimento da lei. O Brasil é signatário do Pacto de São José da Costa Rica. Lá está dizendo que a escola não pode ensinar nada que atente contra a moral, a religião e a ética da família.” Procurado, o MEC não se manifestou.


A ministra, como exemplo, citou o caso de um professor do 6º ano de uma escola do Distrito Federal que teria pedido aos alunos redação sobre sexo oral e anal. “A família precisa ser ouvida. O que queremos trabalhar no Brasil é uma parceria de escola e família. A família sendo consultada, mas não delegando suas responsabilidades.”


A gestão Jair Bolsonaro é crítica de uma suposta doutrinação e pregação da “ideologia de gênero” em sala de aula pelos docentes. Esse termo vem sendo usado por grupos conservadores, mas não é adotado em universidades e escolas. O combate à doutrinação é uma bandeira do movimento Escola Sem Partido, grupo criado em 2004 para cobrar mecanismos que vigiem e punam supostos excessos de professores. Nos últimos anos, têm tramitado no Congresso e nos Legislativos locais projetos de lei inspirados nessa ideia – parte foi aprovada.


Forma “correta”


Segundo a ministra, a melhor forma de tratar temas como o sexo é “de forma correta, obedecendo às especificidades da idade, com professor preparado, como era muitos anos atrás quando eu era criança”, disse ela, que prometeu que não haverá embates. “Temos o conceito do que é bom. O professor tem bom senso. Não vamos de forma alguma instaurar uma guerra contra a escola. Tudo o que a gente quer é uma parceria entre escola e família. E é possível.”


Damares disse que um material “adequado” será enviado pelos ministérios e que não haverá punições contra professores. “É possível falar de todos esses temas de forma didática, de forma educativa. O que estamos falando é sobre os absurdos que aconteceram como ontem”, disse ela, referindo-se ao professor de Brasília. “Não existe aqui nenhum governo radical, opressor, que vai proibir falar sobre esses temas, obedecendo, repito, ao material didático certo, à idade certa e à forma certa com as crianças.”


Em maio, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, chegou a incentivar que fossem denunciados professores, funcionários, pais e alunos que incentivassem protestos durante o horário escolar. Naquela época, grupos de estudantes e cientistas foram às ruas para protestar contra os cortes federais de verbas na área.


Em setembro, Weintraub encaminhou um ofício às secretarias de educação, recomendando a pluralidade no ensino. O ministro evitou relacionar o documento, que não fazia menção a “doutrinação” ou “ideologia” ao Escola sem Partido e disse que o objetivo era “aliviar tensões”.


Avaliação


A presidente-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, afirmou que esse tipo de proposta “vai na contramão” da melhoria da educação. “A criança aprende quando tem uma boa relação com o professor. Se essa relação é quebrada pela desconfiança, o aluno deixa de aprender”, disse. De acordo com Priscila, as “crianças precisam estar expostas às opiniões diferentes e esse tipo de ação pode atrasar ainda mais o País”.


Na opinião de Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), uma estratégia do tipo pode prejudicar o diálogo e “eventuais erros de professores deveriam ser tratados dentro da própria escola”. (Colaborou Gilberto Amendola)


https://exame.abril.com.br/brasil/damares-cria-canal-para-denunciar-professores-que-vao-contra-a-familia/



« Última modificação: 20 de Novembro de 2019, 10:02:18 por JJ »

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7292 Online: 20 de Novembro de 2019, 09:50:57 »

Advogados criam canal para professor denunciar 'vigília ideológica' por alunos


Clima de denuncismo faz docente se impor autocensura e evitar posicionamentos em aula

1º.nov.2018 às 16h36



Thaiza Pauluze


Em grupos de WhatsApp e reuniões de corredor, professores advogados se articulam para dar assistência a
colegas perseguidos, ameaçados ou com receio de serem expostos por alunos.


O deputado estadual paulista Carlos Giannazi (PSOL) também transformou seu gabinete na Assembleia Legislativa num disque denúncia contra “esses grupos que tentam introduzir a mordaça”.


Ambos fazem parte de um contra-ataque ao pedido que a recém-eleita deputada estadual catarinense Ana Caroline Campagnolo (PSL) fez para que
alunos denunciassem professores (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/deputada-eleita-dopsl-pede-que-estudantes-denunciem-professores-contra-bolsonaro-em-sala-de-aula.shtml)que criticarem o presidente eleito, Jair (https://m.folha.uol.com.br/folha-topicos/jair-bolsonaro/index.shtml)Bolsonaro (https://m.folha.uol.com.br/folha-topicos/jair-bolsonaro/index.shtml), do mesmo partido dela.

A iniciativa dela vem na esteira do Escola sem Partido (https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/10/motores-de-bolsonaro-escola-sempartido-e-ideologia-de-genero-tem-raizes-religiosas.shtml) —a votação do projeto na Câmara nesta quarta-feira (31) foi adiada após confusão entre parlamentares (https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/10/com-protesto-contra-e-gritos-de-bolsonaro-camara-adia-votacao-do-escola-sempartido.shtml) e manifestantes.

Pedir que se filme ou grave professores (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/deputada-eleita-do-psl-pede-que-estudantes-denunciem-professores-contrabolsonaro-em-sala-de-aula.shtml)em aula é um “macartismo renovado, que transforma a sala de aula num ambiente de
denuncismo, desconfiança”, diz o professor Rafael Mafei Rabelo Queiroz, da Faculdade de Direito da USP. Ele se refere aos anos 1950, quando o senador norte-americano Joseph McCarthy instituiu campanha de perseguição aos comunistas nos EUA, pedindo que cidadãos os delatassem.



Para Mafei, o patrulhamento ideológico “é pedagogicamente um desastre”, porque pode fazer com que os docentes se policiem, façam uma autocensura, principalmente os de escolas e universidades privadas. “Tenho recebido muitos relatos de profissionais temerosos porque trabalham em instituições em que os diretores de alguma maneira externaram apoio ao Bolsonaro.”

Também da USP, o professor de direito e gestão em políticas públicas Gustavo Bambini tem escutado o mesmo. “Há
um desalento coletivo, professores com medo. Imagina no Acre, onde o Bolsonaro ganhou com 77% dos votos
(https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/ex-reduto-do-pt-acre-da-a-jair-bolsonaro-maior-votacao-relativa.shtml), o que isso pode virar se não a perseguição de professores



Recebendo denúncias pelo WhatsApp, Bambini quer criar um grupo de advocacia para defender os casos. “É hipocrisia achar que o professor não tem posição política. O que fere [a liberdade de cátedra] é quando se faz campanha em sala de aula, se declara voto.”

É o que tangencia, segundo os docentes da USP, a foto tirada pela deputada (https://aovivo.folha.uol.com.br/2018/10/30/5584-
aovivo.shtml#post384618?utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=twfolha), também professora de história, ao lado de um aluno em sala com camisa nas cores da bandeira nacional (https://aovivo.folha.uol.com.br/2018/10/30/5584-aovivo.shtml#post384618?
utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=twfolha) e rosto do presidente eleito.


“É no mínimo incauto, sobretudo para quem tem essa bandeira [da Escola sem Partido (https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2018/11/stf-julgara-no-fim-do-mes-propostas-que-criam-a-escola-sem-partido.shtml)]”,
diz Mafei. Bambini classifica como “contraditório usar uma camisa partidária dentro de sala de aula e exigir que haja denuncismo contra professores que se manifestem”.


Para Mafei, no entanto, “estão se insurgindo” não contra usar o espaço escolar para fazer campanha, mas “contra dar
aula sobre nazismo ou fascismo”, por exemplo. “Como alguém dá aula de história do século 20 sem falar de
socialismo, comunismo? Como dar aula de sociologia sem ler Karl Marx? Como falar de direitos humanos sem citar
as violações da ditadura militar?”




Em Teresina, o professor de filosofia do direito numa universidade privada Horácio Neiva acompanha de perto dois casos. Professores de ensino médio, um de história e um de matemática, que foram ameaçados por alunos que os gravaram em momentos de fala sobre a eleição —ambos na semana présegundo (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/2o-turno-confirmou-tendencia-daspesquisas.shtml) turno (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/2o-turno-confirmou-tendencia-daspesquisas.shtml).



Neiva está preparando um modelo de defesa para ser usado por vários docentes “porque os casos são parecidos”. “Os
professores estão se contendo para falar de qualquer coisa que possa ser associada com política.”

Já Mafei dá aulas “propositalmente polêmicas” na USP. Acumula no currículo três cursos sobre o impeachment
(https://www1.folha.uol.com.br/colunas/otavio-frias-filho/2018/04/golpe-ou-impeachment-ainda.shtml) e uns tantos sobre desobediência civil, autoridade do direito em regimes moralmente perversos, papel dos juízes no apartheid na África do Sul e admissibilidade de
tortura no combate ao terrorismo.


Bem, até agora ele nunca teve “problema nenhum”, reconhecendo que, mesmo “dando aula a alunos das mais
diferentes posições”, sua trincheira de professor concursado é privilegiada.

Membro da comissão de educação da assembleia paulista, o deputado Giannazi classificou os casos como "um
absurdo o que esses grupos estão fazendo para desqualificar o trabalho do magistério. A escola tem que ter
autonomia”, disse em vídeo publicado nas redes sociais. “Se você está sendo vítima desse tipo de perseguição,
procure meu gabinete. Vamos acionar o Ministério Público e o Supremo."



Nesta quarta (31), os ministros do STF suspenderam, por unanimidade, (https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/acoes-emuniversidades-feriram-liberdade-de-manifestacao-afirma-stf.shtml) as apreensões e retirada de faixas de universidades pela Justiça Eleitoral,
considerando que as operações feriram a liberdade de manifestação (https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/acoes-em-universidadesferiram-liberdade-de-manifestacao-afirma-stf.shtml).
O ministro Gilmar Mendes quis i


Nesta quarta (31), os ministros do STF suspenderam, por unanimidade, (https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/acoes-em-universidades-feriram-liberdade-de-manifestacao-afirmastf.shtml) as apreensões e retirada de faixas de universidades pela Justiça
Eleitoral, considerando que as operações feriram a liberdade de manifestação (https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/acoes-em-universidades-feriram-liberdade-demanifestacao-afirma-stf.shtml).


O ministro Gilmar Mendes quis ir além (https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/acoesem-universidades-feriram-liberdade-de-manifestacao-afirma-stf.shtml) e propôs que a decisão abarcasse outras iniciativas de patrulhamento ideológico, como a convocação da deputada Campagnolo. Relatora da ação, Cármen Lúcia disse que o pedido inicial da procuradoria-geral não trazia esse caso específico e, por isso, preferia não deliberar sobre ele.




Mas os magistrados foram duros em relação à liberdade de cátedra (https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/10/acoes-em-universidadesferiram-liberdade-de-manifestacao-afirma-stf.shtml). “Se um professor quer falar sobre o fascismo, o comunismo, o nazismo, ele tem o direito de falar. E os alunos têm direito de escutar e realizar um juízo crítico e, eventualmente, repudiar aquilo que está sendo dito. Não é a autoridade pública que vai fazer um filtro paternalista e antidemocrático”, afirmou Alexandre de Moraes.


https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/11/advogados-criam-canal-para-professor-denunciar-vigilia-ideologica-por-alunos.shtml

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7293 Online: 20 de Novembro de 2019, 09:56:07 »
Como a Alemanha usa as escolas contra mentiras sobre o nazismo e o Holocausto

Clarissa Neher

De Berlim para a BBC News Brasil
17 setembro 2018

Final de YouTube post de BBC News Brasil


Contra equívocos e falta de informação

No episódio recente, um grupo de brasileiros que contestam a existência do Holocausto rebateram nas redes sociais o vídeo da embaixada alemã, alegando que as informações publicadas ali eram inverídicas e que o nazismo seria uma ideologia criada pela esquerda.

Nas escolas da Alemanha, a abordagem pedagógica sobre esse capítulo histórico procura promover uma reflexão crítica sobre o passado e a sociedade, além de buscar evitar que esses crimes voltem a ocorrer no futuro.

"O ensino sobre o Holocausto lembra as pessoas dos perigos que elas mesmas estão vulneráveis se expostas a propaganda intolerante, preconceitos, injustiças, humilhação e violência potencial", afirma Peter Carrier, coordenador de um projeto de pesquisa da Unesco sobre o Holocausto na educação, promovido pelo Instituto alemão Georg Eckert.

Atualmente, o Holocausto faz parte da grade curricular na 9ª ou 10ª série, quando os alunos têm cerca de 15 anos. "A tematização do Holocausto e do Nazismo é uma parte obrigatória no currículo de História em todos os Estados da Alemanha", afirma Detlef Pech, professor de pedagogia na Universidade Humboldt de Berlim.

Apesar de a política educacional na Alemanha caber aos governos estaduais, a Conferência de Secretários de Educação, órgão nacional que faz recomendações sobre o ensino, começou a sugerir na década de 1960 uma abordagem mais profunda sobre o Holocausto em sala de aula.

Os professores têm liberdade para desenvolver diversas atividades pedagógicas sobre o tema, entre as quais estão visitas a memorais. Porém, essas atividades não são obrigatórias e sua realização depende exclusivamente da vontade e do empenho dos educadores.

Controvérsia e resistência

O modelo pedagógico atual é resultado de um debate público que floresceu no fim da década de 1970 na Alemanha Ocidental, com a exibição da série americana Holocausto, que retratou a história do genocídio a partir da perspectiva de uma família de judeus alemães e contou com a participação de Meryl Streep e James Woods.


Alunos também ouvem depoimentos de vítimas e visitam memoriais que lembram o Holocausto
Além de contribuir para o debate sobre o tema em sala de aula, a exibição da série introduziu o termo Holocausto no país. Até então, o episódio era tratado como perseguição e morte de judeus. Essa discussão pública também impulsionou mudanças na abordagem pedagógica sobre o tema.

"Foi um processo que começou no fim da década de 1970 com a adoção da perspectiva das vítimas nos livros escolares. Esse processo, porém, variou bastante entre os Estados e dependeu muito dos governos que tinham na época", afirma a historiadora Juliane Wetzel, do Centro para Pesquisa Antissemita da Universidade Tecnológica de Berlim.

Segundo Peter Carrier, há duas maneiras principais de contextualizar o tema em escolas: no âmbito de sistemas políticos num bloco classificado como "Democracia e Ditadura", como ocorre em Berlim; ou no âmbito de regimes políticos históricos chamado de "Nacional-Socialismo", como no Estado de Hessen.


Foi na década de 1970 que os alemães começaram a usar o termo "holocausto"

Formação do professor e desafios

A transformação na visão de ensino sobre o Holocausto ao longo das últimas décadas refletiu ainda em mudanças na formação dos professores. Atualmente, diversos cursos extracurriculares para educadores sobre a abordagem pedagógica do tema são oferecidos por, entre outros, memoriais e instituições de ensino.

Ao longo deste processo de adoção desta visão mais crítica, porém, nem sempre essa abordagem fluiu perfeitamente. Wetzel conta que, no passado, houve casos de exageros cometidos por professores, que acabaram culpando e chocando alunos com os horrores do Holocausto, o que levou alguns jovens a não querer mais tocar no tema.

Além destes percalços, essa transformação pedagógica enfrentou ainda, desde o início, resistências de conservadores de direita, que argumentavam contra a cultura de memória alegando que o tema é passado e um ponto final deveria ser colocado na questão.

Atualmente, com o avanço de populistas de direita, que possuem representantes em 14 das 16 assembleias estaduais e também no Parlamento alemão, essa abordagem tem sido colocada novamente em dúvida por esse grupo.

Em junho, o líder do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), Alexander Gauland, minimizou o nazismo. "Hitler e os nacional-socialistas não foram mais do que um cocô de pássaro em mil anos de uma história alemã de sucesso", disse. Outro integrante da legenda, Björn Höcke chegou a chamar o Memorial aos Judeus Mortos da Europa, localizado em Berlim, de "monumento da vergonha".

Diante dessas tentativa de minimizar o passado, para muitos educadores essa visão de ensino se faz mais necessária do que nunca. "O Holocausto é um ponto central da história da Alemanha, numa época em que a Alemanha trouxe muita desgraça para o mundo. O significado central deste período não deve ser subestimado. As ameaças da democracia e o que ocorre com o fim democracia também são aspectos importantes", destaca Tobias Funk, diretor na Conferência de Secretários de Educação.


O líder do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), Alexander Gauland, minimiza o nazismo

Carrier ressalta que o ensino sobre o Holocausto é importante para lembrar as pessoas dos perigos aos quais elas estão vulneráveis.

Já Wetzel destaca que o conhecimento sobre esse passado é fundamental para o entendimento de debates e decisões políticas atuais da Alemanha. A pesquisadora acrescenta ainda que a compreensão sobre o Holocausto, o nazismo e o assassinato de minorias praticados nesta época pode ajudar a desenvolver empatia por temas atuais, como a crise migratória e os refugiados que vieram para o país.

O avanço da extrema-direita e a divulgação de notícias falsas representam, no entanto, um desafio para educadores. "Os professores precisam aprender como ajudar os jovens a não acreditar em tudo que leem na mídia e a questionar", afirma Carrier. Para isso, memoriais oferecem excelentes materiais didáticos, muitos disponíveis na internet.

Para Wetzel, a abordagem pedagógica sobre Holocausto é um processo em constante transformação. "A cada nova geração, a abordagem e transmissão desse tema aos jovens deve ser repensada. Atualmente, ela é mais histórica, mas não deve ser tratada como o Império Romano, por exemplo. A responsabilidade alemã deve ser deixada clara, porém, sem sobrecarregar os alunos e sem declará-los culpados", avalia a pesquisadora.



https://www.bbc.com/portuguese/internacional-45502884





Offline Agnoscetico

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7294 Online: 20 de Novembro de 2019, 13:37:07 »

Dólar em alta. Antes atribuíam ao governo PT, sendo q, aliás, na verdade, o real perdeu valor já na época do calote do Itamar em 1999.
Mas teve quem acreditasse que Bozo ia mudar isso, mas não.




Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7295 Online: 20 de Novembro de 2019, 15:50:17 »


A dura vida da avó de Michelle Bolsonaro
 
 
Reportagem da revista Veja mostra a vida de Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 79 anos, avó da primeira-­dama Michelle Bolsonaro. Ela é cardíaca, sofre de Parkinson, locomove-se com dificuldade e mora num casebre que fica na parte mais miserável de Brasília — a favela Sol Nascente, conhecida pela violência, dominada pelo tráfico de drogas e conflagrada por facções que usam métodos similares aos das milícias cariocas.


A matéria diz que sem se preocupar com tudo isso, dona Aparecida, como é conhecida, enfrenta uma odisseia diária. Aposentada, ela divide seu tempo entre cuidar de um filho deficiente auditivo, ir ao posto de saúde buscar remédios e bater papo com os vizinhos. De acordo com Veja, faz mais de seis anos que ela não vê a neta que ajudou a criar. A avó não foi convidada para a posse, nem ela nem sua filha, mãe de Michelle, Maria das Graças.


Passados três meses de governo, diz a Veja, ela não recebeu convite para uma visita ao Palácio da Alvorada, a residência oficial, que fica a apenas 40 quilômetros da favela. Por quê? Ela diz que não sabe responder. De acordo com a matéria, o pastor Messias Rezende, da Assembleia de Deus, é um dos poucos confidentes que sabem do parentesco.


Ele já se dispôs a tentar intermediar um encontro com o presidente Bolsonaro, mas dona Aparecida rejeitou. “Aprendi que só vamos a pessoas importantes quando somos convidados. É minha neta, cresceu lá em casa, mas agora ela é a primeira-dama.” Por trás da recusa, ela revela um temor: “Além disso, se eu chegar assim (diz apontando para as próprias roupas), posso ser destratada, e isso vai me magoar. Eu não tenho roupa, sapato, nada disso, para frequentar esses lugares”.


Segundo a reportagem, por causa dessa falta de convivência com a neta, dona Aparecida também perdeu o contato com as bisnetas há seis anos. A mais nova, Laura, filha de Michelle com Bolsonaro, ela viu pela última vez quando a menina tinha apenas 2 anos.


http://www.vermelho.org.br/noticia/319784-1

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7296 Online: 22 de Novembro de 2019, 00:28:47 »
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#78: Desmatamento em alta, a taxação dos desempregados e o vandalismo de um coronel na Câmara

Foro de Teresina analisa a maior alta no desflorestamento na Amazônia na última década; o pacote Verde e Amarelo de Paulo Guedes e o caso do deputado que rasgou o quadro de protesto contra mortes de negros na Câmara dos Deputados.



Bloco 1: Licença para desmatar (2:48)
Ao comprovar que o desmatamento da Amazônia é o maior da década, os dados coletados por satélites do próprio governo colocam em xeque as políticas ambientais de Bolsonaro e Ricardo Salles .




Bloco 2: A taxação da pobreza (20:21)
O recém-lançado pacote do ministro Paulo Guedes dá subsídios a empresas que  empregarem jovens, e põe a fatura na conta dos desempregados



Bloco 3: Intolerância e racismo no Congresso (35:12)
Depois de rasgar a placa denunciando a violência policial contra negros na Câmara, Coronel Tadeu, do PSL, recebe o apoio do correligionário Daniel Silveira, que rasgou a placa com o nome de Marielle Franco.



 

>Links citados neste episódio:

https://piaui.folha.uol.com.br/foro-de-teresina-78-desmatamento-em-alta-taxacao-dos-desempregados-e-o-vandalismo-na-camara/

As matérias dos jornais The New York Times e The Guardian sobre o aumento do desmatamento na Floresta Amazônica.

A publicação da seção =igualdades, do site da piauí, sobre o fato de o número de multas aplicadas pelo Ibama ter diminuído.

A reportagem da BBC News Brasil sobre a redução no número de funcionários no Ministério do Meio Ambiente.

O =igualdades desta semana, sobre os números do programa Minha Casa, Minha Vida.

*







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BOLSONARO X TOFFOLI: BFF OU INTERESSE?



O #STF iniciou nesta semana o julgamento da suspensão das investigações do antigo Coaf, sem autorização judicial. A paralisação dessas investigações foi determinada pelo presidente do Supremo, Dias #Toffoli. A decisão veio depois de um pedido da defesa do senador Flávio #Bolsonaro, investigado no caso das rachadinhas na Assembleia do Rio de Janeiro. Entretanto, a Folha revelou que Toffoli pediu acesso a dados de 600 mil pessoas e empresas que apareceram em relatórios do Coaf, o que deixou representantes do Ministério Público enfurecidos. Afinal, o motivou o Toffoli a pedir esses dados? A aproximação de Bolsonaro com Dias Toffoli tem ligação com o caso Flávio Bolsonaro? É amizade de verdade ou interesse?

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7297 Online: 27 de Novembro de 2019, 22:27:06 »
Paulo Guedes repete ameaça de AI-5 e reforça investida radical do Governo Bolsonaro


Num momento em que presidente insiste em aumentar excludente de ilicitude para proteger excessos de agentes militares, ministro da Economia traz de volta fantasma de decreto da ditadura
O ministro Paulo Guedes fala durante coletiva de imprensa em Washington, nesta segunda.

O ministro Paulo Guedes fala durante coletiva de imprensa em Washington, nesta segunda.OLIVIER DOULIERY (AFP)

FELIPE BETIM

São Paulo - 26 NOV 2019 - 18:05 BRT


No dia 13 de dezembro de 1968, quando o Governo do marechal Costa e Silva baixou o decreto do Ato Institucional de número 5 (AI-5), o ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto justificou seu voto favorável à medida da seguinte forma: "Eu creio que a revolução veio não apenas para restabelecer a moralidade administrativa neste país, mas, principalmente, para criar as condições que permitissem uma modificação de estruturas que facilitassem o desenvolvimento econômico". Nesta segunda-feira, quase 51 anos depois daquela data, marcada pela institucionalização da perseguição política e do terror cometido pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar (1964-1985), o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, reativou essa memória: "Não se assustem então se alguém pedir o AI-5. Já não aconteceu uma vez? Ou foi diferente? Levando o povo para a rua para quebrar tudo. Isso é estúpido, é burro, não está à altura da nossa tradição democrática", disse ele durante entrevista coletiva em Washington.



O que significou o AI-5 para o Brasil, segundo o historiador Carlos Fico

'Irrompem os monstros do Brasil', por Jamil Chade

Com cartuchos de munição e número 38, Bolsonaro lança partido à sua medida

Guedes falava sobre os massivos protestos de rua que mergulharam alguns países da América em verdadeira convulsão social. Sobretudo o Chile, onde a população vem colocando em xeque o modelo liberal implantado pela ditadura Pinochet (1973-1990) e que é a principal referência do ministro do Governo do ultradireitista Jair Bolsonaro. Sobre o risco de um possível contágio dessas manifestações em solo brasileiro, ele pedia que a oposição "fosse responsável" e praticasse democracia. "Ou democracia é só quando o seu lado ganha? Quando o outro lado ganha, com dez meses você já chama todo mundo para quebrar a rua? Que responsabilidade é essa?", questionou. Ao ser perguntado por jornalistas sobre a desaceleração do ritmo de reformas econômicas por medo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Guedes respondeu: "Aparentemente digo que não [Bolsonaro não está com medo do Lula]. Ele só pediu o excludente de ilicitude. Não está com medo nenhum, coloca um excludente de ilicitude. Vam'bora".


Guedes depois ponderou que um novo AI-5 "é inconcebível", mesmo "que a esquerda pegue as armas". Mas a menção ao decreto da ditadura em tom de ameaça vem num momento em que a extrema direita brasileira se arma de instrumentos jurídicos para justificar ações radicais contra eventuais manifestações no Brasil. Há menos de um mês, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o filho zero três do presidente Jair Bolsonaro, afirmou em entrevista que, caso os protestos no Chile se repetissem em solo brasileiro, um novo AI-5 poderá ser editado. "Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5, pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada".

Mesmo desautorizado na ocasião por seu pai, a radicalização segue no horizonte do Governo. Na última quinta-feira, Bolsonaro enviou ao Congresso Nacional na última quinta-feira um Projeto de Lei que busca isentar de punição os militares, policiais federais e agentes da Força Nacional (formada por policiais de vários Estados) que cometam excessos ou matem durante operações sob o decreto presidencial de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Nesta segunda deixou claro que sua intenção era também a de reprimir protestos. "Vai tocar fogo em ônibus, pode morrer inocente, vai incendiar bancos, vai invadir ministério, isso aí não é protesto. E se tiver GLO já sabe. Se o Congresso nos der o que a gente está pedindo, esse protesto vai ser simplesmente impedido de ser feito", disse o mandatário quando entrava no Palácio da Alvorada, segundo reportou a Folha. O mandatário ainda garantiu que vai enviar ao Congresso um projeto para permitir operações de GLO no campo, para garantir a reintegração de posse de propriedades rurais.

O projeto enviado ao Congresso na quinta-feira foi também assinado pelos ministros da Defesa, o general Fernando Azevedo Silva, e da Justiça, Sergio Moro. “Não adianta alguém estar muito bem de vida se está preocupado com medo de sair na rua com medo de ladrão de celular. Ladrão de celular tem que ir para o pau”, justificou Bolsonaro na ocasião. A ampliação do excludente de ilicitude durante operações no âmbito da GLO complementa o Pacote Anticrime enviado por Moro ao Congresso. Seu texto original previa que os agentes que aleguem "escusável medo, surpresa ou violenta emoção" após matar podem ficar sem nenhuma punição. Essa parte foi excluída do projeto pelos deputados na Comissão de Segurança Pública da Câmara logo após a morte da menina Ágatha Félix, mas Moro fez um apelo na mesma quinta-feira para que o trecho volte a ser incluído no plenário.

De todas as formas, os policiais já matam impunemente no Brasil. No Rio de Janeiro, estudos e relatórios indicam mais de 90% das mortes cometidas por agentes do Estado não são investigadas ou acabam arquivadas. Entre janeiro e outubro deste ano, as polícias do Rio, comandadas pelo governador Wilson Witzel (PSC), já mataram 1.546 pessoas. Os dados, divulgados nesta segunda, são do Instituto de Segurança Pública (ISP), autarquia vinculada ao Governo do Estado. Indicam que, a dois meses do fim de 2019, as polícias do Rio já mataram mais que em qualquer outro ano desde que a letalidade policial passou a ser contabilizada, em 1998. A cifra representa mais de 30% de toda a letalidade violenta do Estado e, mesmo alta, se refere apenas aos casos em que o policial assume ter matado uma pessoa e registra sua versão em Boletim de Ocorrência, alegando sempre troca de tiro ou legítima defesa.


Um Governo com licença para matar
Se o Congresso Nacional aprovar a última medida proposta por Bolsonaro, os agentes que estiverem agindo sob ordem direita do Governo Federal ficarão livres para matar. Algo que por si só já vem sendo comparado, guardadas as proporções, como possível retorno de ferramentas autoritárias que estavam disponíveis após o decreto do AI-5. Para o historiador Carlos Fico, professor da UFRJ e especialista em ditadura militar brasileira, o clã Bolsonaro reedita a estratégia do passado de invocar uma suposta ameaça da esquerda. "O campo progressista está derrotado, sem iniciativa, parece que ainda surpreso com a vitória de Bolsonaro. Não vejo nenhuma ameaça de radicalização [por parte da esquerda]", opinou durante entrevista ao EL PAÍS no início do mês.

Em 1968, quando o AI-5 foi editado, tampouco havia uma ameaça real das forças progressistas. "Houve ações armadas, mas poucas. O AI-5 é do final de 68, um ano de manifestações pacíficas, sobretudo do movimento estudantil. Então, também naquela época, essas manifestações foram usadas como pretexto. E agora nem há nada, não está acontecendo coisa nenhuma", reforça o historiador. Contudo, Fico argumenta que, ao contrário dos militares linha-dura do regime, Bolsonaro não apresenta embasamento ideológico. Também não acredita que as Forças Armadas brasileiras estejam interessadas em um novo projeto autoritário de poder. "Hoje, o presidente Bolsonaro não tem nenhuma densidade ideológica, doutrinária, nada disso. Acho que ele chegou à presidência um pouco por acaso, em grande medida porque foi poupado de uma exposição pública mais intensiva graças ao episódio terrível da facada. Por conta disso, conseguiu não ir a nenhum debate", argumentou. "Ele vai sendo movido por essa intuição política, que certamente ele tem, muito pautada pelo autoritarismo, violência e despreparo", completou.

As declarações do ministro Guedes geraram uma enxurrada de críticas. "O AI-5 é incompatível com a democracia. Não se constrói o futuro com experiências fracassadas do passado", afirmou nesta terça-feira o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Antonio Dias Toffoli, durante o Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Maceió (AL). Já o presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), lembrou, em fala ao jornal Valor Econômico, que o AI-5 previa o fechamento do Congresso Nacional e a suspensão de direitos constitucionais, como o Hebeas Corpus. "Usar [o AI-5] dessa forma, mesmo que sendo para criticar o radicalismo do outro lado, não faz sentido. O que uma coisa tem a ver com a outra?", questionou. "Você está usando argumento que não faz sentido do ponto de vista do discurso, e como não faz sentido, você acaba gerando insegurança em todos nós sobre qual é o intuito por trás da ação, de forma recorrente, desta palavra [AI-5]", completou.

As críticas vieram também de pessoas que se identificam com o liberalismo econômico idealizado pelo ministro. "Não tem 'mas', nem 'porém', nem 'todavia', nem qualquer outra conjunção adversativa. Quando, e se, houver protestos a democracia está plenamente equipada para lidar com eles. Nada justifica autoritarismo; simples assim", afirmou o economista Alexandre Schwartsman no Twitter. "E a máscara do liberalismo caiu. Ninguém vai para governo Bolsonaro por acaso. As ruas estão tranquilas. A cabeça dele não", afirmou a também economista Elena Landau.

[...]


https://brasil.elpais.com/brasil/2019/11/22/politica/1574424459_017981.html


-----------------------------------------------



Está claríssimo que esse  Gue também  quer uma ditadura.  Esse Gue quer mesmo é uma ditadura do tipo Pinochet para implementar o seu plano econômico de forma ditatorial.




« Última modificação: 27 de Novembro de 2019, 22:41:44 por JJ »

Offline JJ

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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7298 Online: 27 de Novembro de 2019, 22:35:08 »


Guedes provoca a suspeita de que um novo golpe estaria em marcha no país




O jornalista Ribamar Fonseca avalia que a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a edição de um novo AI-5 evidencia que "há um novo golpe em marcha no país". Isso porque, segundo ele, "não se trata da declaração inconsequente de um filho mimado do presidente Bolsonaro, mas de um ministro do atual governo"

27 de novembro de 2019, 20:52 h

 

Depois da fala do ministro Paulo Guedes nos Estados Unidos, de onde ameaçou a oposição brasileira com a edição de um novo AI-5, parece não haver mais dúvidas de que há um novo golpe em marcha no país. Não se trata agora da declaração inconsequente de um filho mimado do presidente Bolsonaro, mas de um ministro do atual governo, titular de uma das mais importantes pastas da administração federal, o que deve merecer a mais veemente reação das instituições democráticas, como o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Com a declaração de Guedes ficou bastante clara a suspeita de que o golpe já vem sendo cogitado nos bastidores do Planalto, onde estão sendo gestadas medidas destinadas a sufocar eventuais manifestações de rua, inclusive com o uso das Forças Armadas, sob a alegação de impedir que se repitam em território brasileiro os atos registrados no Chile e na Bolívia. O projeto de lei recém enviado ao Parlamento, que na prática dá licença às forças de repressão para matar, seria parte do mecanismo em construção para intimidar o povo e conter possíveis manifestações contrárias ao governo. Se essa proposta for aprovada, como pretendem radicais aliados do Presidente, o Congresso será cúmplice do golpe e cometerá suicídio, com o seu inevitável fechamento.



Bolsonaro, que se elegeu presidente graças à prisão de Lula pelo seu atual ministro da Justiça, desde que assumiu o Planalto provavelmente já alimentava a idéia de governar o país num regime de exceção, onde seus atos não dependeriam da aprovação do Parlamento e nem precisaria se preocupar com a Suprema Corte.  Afinal, como defensor declarado da ditadura e apologista da tortura, é óbvio que ele nunca pensou como democrata, mesmo como deputado durante 28 anos. Diante disso, ao longo deste primeiro ano de governo ele lançou alguns balões de ensaio para sentir a reação do povo e, principalmente, dos militares, pois sem o apoio deles não existe golpe. Até agora, porém, à exceção do general Villas Boas que, quando comandante do Exército,  estacionou tanques diante da sede do STF, nenhum militar de patente superior da ativa ou da reserva emitiu qualquer sinal que pudesse ser interpretado como apoio a iniciativas antidemocráticas. Talvez por isso o capitão ainda não se encorajou à aventura, mas parece evidente que a libertação de Lula o deixou amedrontado, sobretudo porque a sua liderança é incontestável, o que teria intensificado os preparativos para uma possível ruptura do regime democrático. É grande o temor de que Lula arraste multidões para as ruas.     


A reação dos presidentes da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, e do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Tóffoli, embora oportuna, soou muito tímida, quase uma satisfação ao público, que esperava mais firmeza na defesa da democracia.  Faltou indignação.  O povo, no entanto, que aparentemente estaria apático,  anestesiado pelo bombardeio de fakenews, já não esconde a sua decepção com o presidente que prometeu o céu e está entregando o inferno. A inquietação já se torna visível, com rumores de greve em várias categorias profissionais, o que vem deixando o governo preocupado, temeroso de que a revolta dos chilenos e bolivianos possa se estender aos brasileiros. Daí porque está se tornando rotina o anúncio de propostas destinadas a reprimir manifestações de rua, como a que cria a figura do “excludente de ilicitude”. O temor cresceu após a libertação de Lula, que já mobiliza a população em defesa dos seus direitos, gradativamente suprimidos. O ministro Guedes, o mais apavorado, disse nos Estados Unidos que Lula está estimulando o povo a promover quebra-quebra, uma deslavada mentira que tem o objetivo de justificar as medidas repressivas. “Não se assustem se alguém falar em AI-5”, disse, em tom de ameaça. Ninguém, na verdade, está assustado, mas indignado com esse autoritarismo que pretende subtrair do povo até o direito de protestar. Está claro que esse pessoal não sabe conviver com a democracia, onde o governo pode muito mas não pode tudo.


O fato é que são declarações como essa do ministro Guedes que afugentam os investidores, que não se sentem seguros para investir no Brasil. Surpreendentemente, é o próprio governo que cria esse clima de instabilidade no país, com declarações autoritárias e irresponsáveis de seus membros. Na verdade, tudo isso é falta de planejamento, o que dá ensejo à improvisação, como a criação de impostos para os desempregados, por exemplo.  Na composição do seu governo Bolsonaro se preocupou apenas com a ideologia, esquecendo a competência, o que resultou na nomeação de ministros como Weintraub, na Educação; Damares, nos Direitos Humanos; e Ricardo Salles, no Meio Ambiente, entre outros, que não fazem outra coisa a não ser acusar a Esquerda por seus fracassos. O Presidente e seus ministros estão mais preocupados com as críticas dos adversários, especialmente da mídia, e vão empurrando a administração de barriga, ao sabor dos acontecimentos. E não querem ser contrariados, razão porque não sabem viver num regime democrático, tentando impor a sua vontade a qualquer preço. Não há diálogo, sobretudo com o Parlamento, buscando-se a aprovação das matérias do seu interesse mediante o toma-lá-dá-cá que o capitão condenou durante a sua campanha, inclusive com a compra de votos através da liberação de verbas para as emendas dos parlamentares.


Enquanto os problemas nacionais se agravam, o governo se preocupa, por exemplo, em aprovar uma emenda constitucional que assegure a prisão após condenação em segunda instância, como se isso fosse de fundamental importância para solucionar questões urgentes como a falta de saneamento, o desemprego, etc. O ministro Sergio Moro, à saída de uma reunião com parlamentares, chegou a declarar, com aquela sua conhecida empáfia,  que a aprovação da PEC  era “uma questão de segurança”.  Parece piada. Até a decisão do Supremo Tribunal Federal que restaurou o respeito à Constituição, quanto à presunção de inocência, centenas de pessoas foram presas após condenadas em segunda instância e nada mudou em relação à segurança. Por que, então, essa pressa e preocupação em legalizar esse dispositivo agora, de forma açodada? Essa celeuma, na verdade, que tem consumido grande parte do tempo do governo, tem nome: Lula. Eles querem levar o ex-presidente de volta à prisão o mais rápido possível, porque ele é um perigo  para as pretensões de Bolsonaro de conquistar um segundo mandato. E acreditam que alterando a Constituição de maneira casuística, apenas para tirar Lula do cenário político, poderão ter mais tranquilidade para destruir o país, como estão fazendo, entregando nossas riquezas naturais para as multinacionais e curvando-se ao controle do Tio Sam.


Uma das estratégias conhecidas para minar a oposição, especialmente para desacreditar as críticas da mídia e o posicionamento, por exemplo, de ministros do Supremo quanto às ações da Lava-Jato, é dizer que todos são “favoráveis à corrupção”.  Desde o funcionamento da operação de Curitiba que “corrupção” passou a ser a palavra da moda, acusando-se de defensores da corrupção qualquer um que seja contrário à prisão após condenação em segunda instância ou que faça criticas aos abusos da Lava-Jato. No tempo da ditadura militar acusava-se de “comunista” todos os que criticavam o governo, hoje são rotulados de corruptos. Muita gente, porém, já não se deixa mais embair por semelhante estratégia, exaustivamente empregada sobretudo nas fakenews. O ministro Paulo Guedes, que é quem vem governando de fato o país, pois é quem realmente manda na economia – até porque o próprio presidente Bolsonaro já confessou que não entende nada de economia – precisa mudar o tom do seu discurso, inclusive evitando ironias como fez na entrevista nos Estados Unidos, se quiser ganhar o respeito sobretudo dos investidores, do contrário ficará marcado na história como o grande coveiro do governo do capitão, hoje mais perdido do que cego em tiroteio. A não ser que acredite, efetivamente, na possibilidade de um golpe com a edição de um novo AI-5. Como disse Eduardo Cunha quando viabilizou o golpe contra Dilma: “Deus tenha misericórdia desta Nação”.



https://www.brasil247.com/blog/guedes-provoca-a-suspeita-de-que-um-novo-golpe-estaria-em-marcha-no-pais
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Re:Governo Bolsonaro
« Resposta #7299 Online: 27 de Novembro de 2019, 23:11:17 »

'Olavo de Carvalho é vigarista profissional', diz ex-ministro Santos Cruz


© Foto / Agência Brasil/Marcelo Camargo

BRASIL

11:44 27.11.2019URL


O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, prestou depoimento à CPI das Fake News na última terça-feira (27) e rebateu as críticas do ideólogo Olavo de Carvalho a oficiais do Exército no governo.

O ex-ministro comentou as declarações de Olavo de Carvalho, que ainda em maio deste ano criticou a atuação dos oficiais do Exército no governo de Jair Bolsonaro.

"A pessoa fala que é escritor e filósofo, dá sugestões na área de educação e parte para um palavreado que não dá para repetir aqui. Acho que ele não tem padrão nem para se expressar", disse Santos Cruz.

"Pode ser que tenha até algumas ideias boas para o público dele em termos políticos, mas o comportamento é um de vigarista. É um vigarista profissional que conseguiu influência em cima de algumas personalidades", acrescentou.

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz foi demitido do governo em junho, após ser alvo de ataques por parte do Olavo de Carvalho, e ser publicamente criticado pelo filho do presidente, Carlos Bolsonaro.


​Durante a audiência pública da CPI, o general Santos Cruz criticou o que chamou de "milícias sociais", afirmando que o advento das redes sociais criou condições para que “grupos pequenos” perpetuem um “ambiente complicado e nocivo”.

"A liberdade de expressão não significa que você pode xingar indiscriminadamente, humilhar, intimidar, destruir reputações. A liberdade de expressão com toda essa tecnologia disponível não eliminou o Código Penal. A calúnia, a difamação e a injúria continuam no Código Penal", completou.


https://br.sputniknews.com/brasil/2019112714826297-olavo-de-carvalho-e-vigarista-profissional-diz-ex-ministro-santos-cruz/


 

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