É um problema sério quando a pessoa se acha moralmente superior por causa de sua ideologia.
Não tem relação nenhuma com superioridade moral e nem com ter uma ideologia e sim com o de não compactuar com uma pessoa e um grupo que são bandidos travestidos de políticos, agindo em causa própria e por sede absoluta de poder, como já foi demonstrado ad nauseam.
Apenas seja claro: confesse que a você pouco importa se o Lula é ou não um ladrão e nem se o PT agiu ou não como uma organização criminosa.
O que importa é que, na sua visão, que os crimes de lesa-pátria cometidos por eles foram um mal menor, pois que a 'população mais pobre foi beneficiada como nunca'.
Verdade Geotecton, diante de tanta moral superior, vindo de uma pessoa que até agora não viu nada de errado com as atitudes do Moro, outro brasileiro moralmente superior, eu não posso fazer muita coisa, a não ser admitir meus erros de petista que não tem ética nem dignidade, porque de acordo com a sua ética superior, ou sou bandido, ou sou conivente. Obrigado por essa luz que só a extrema direita pode lançar sobre nossas idéias.
Eu não sou fanboy do Mô, pois no geral não sou fanboy de agentes públicos, ainda mais de uma classe de agentes públicos extremamente corporativistas e capturadores de renda, e que se acham um tipo de nobreza. Mas, alguns petistas estão tentando equiparar os excessos do Mô as bandidagens do ladrão espertalhão e super hipócrita, e ainda poderoso chefão do partidão, que condenava o Maluf e que depois foi trocar favores com ele, e isto é um absurdo.
Isso é a linha de defesa do Morismo, se ataca os métodos da Lava Jato e os chama de corruptos e demonstra que como desculpa para combater a corrupção foram tão corruptos quanto aqueles que inqueriram ( sim pareceu mais uma inquisição), automaticamente você defende a corrupção e é contra o combate dela.
O discurso petista se baseia em 'dois pilares', como visto acima:
1) Igualar as ações criminosas feitas (e comprovadas) por todo o PT com as ações de agentes públicos que, até o momento, não foram consideradas e julgadas ilegais, sendo avaliadas negativamente por uma parcela ainda pequena, e na maioria cooptadas entre os 'idiotas e inocentes úteis'.
2) Usar a 'legalidade' de forma conveniente para evitarem o rigor da lei e as punições para esta organização criminosa, e usar a 'moralidade' para atacar, de forma hipócrita, não o Moro, mas a parte do judiciário que os colocou na cadeia.