Posso dizer que desde criança nunca fui ligado a nada com religião, exceto lá pelos meus 8 anos que comecei a sofrer então a minha primeira dor de cotovelo. Rezava mtas vezes para que Deus me ajudasse com akela menina da sala e nada...
Acho que passei a ter um certo rancor de Deus. Eu era um garoto hiperativo, eu vivia levando bronca de pessoas religiosas e mtas vezes me sentia injustiçado, pois eu sabia q eu era uma pessoa de bem, e que eu só queria me divertir
Aos 12 anos eu descobri que eu era agnóstico pelo simples fato de um professor de Religião, formado em Teologia, ter dito certa vez que Deus era uma teoria. Essa afirmação causou espanto ao pessoal da sala, mas pra mim foi um alívio. Dos 12 até os 24 anos fui agnóstico, raramente lembrando da possível existência de uma força superior, exceto em alguns apuros q eu passava. Aos 24 eu conheci uma pessoa em minha faculdade que era evangélica. Posso dizer que quase deixei de ser agnóstico, pois eu realmente queria pertencer a um grupo unido sobre um mesmo ideal: ser modelado por Jesus. Acontece que quanto mais eu conhecia as pessoas mais eu via que a religião era o "ópio" deles, que essa crença era capaz de motivar as pessoas a fazeram praticamente qquer coisa e se sentirem protegidas. Fui me afastando cada vez mais, e passei a procurar informações sobre crenças, cristianismo e etc. Tudo que encontrei foram textos contraditórios, pouco explicativo, sendo que as divergências ocorriam entre os próprios protestantes e demais cristãos. Comecei a me voltar ao agnosticismo sem culpa, ler assuntos científicos e alguns livros importantes de Dawkins, Nietzche e Sagan e hoje, aos 26 anos, me considero Ateu.