Autor Tópico: sobre o espiritismo  (Lida 55441 vezes)

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Offline Vitor Moura

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #475 Online: 29 de Maio de 2007, 10:58:14 »
Autópsia do suposto morto com as marcas de entrada e saída exatamente no local das marcas do "reencarnado"?

Não só isso, como o tamanho das feridas TAMBÉM CORRESPONDE. O buraco de saída é sempre maior que o da entrada, pois a bala perde velocidade dentro do corpo e causa um estrago maior. A possibilidade de coincidência, que já era pequena, fica mais reduzida ainda.

"A série inclui 18 casos em que dois sinais de nascença num indivíduo corresponderam a ferimentos por tiros na entrada e na saída. Em 14 destes, um sinal de nascença era maior que o outro, e em 9 destes 14, a evidência claramente mostrou que o sinal de nascença menor (normalmente redondo) correspondeu ao ferimento de entrada e o maior (normalmente de forma irregular) correspondeu ao ferimento de saída. Estas observações concordam com o fato do ferimento da bala de saída ser quase sempre maior que o ferimento de entrada (Fatteh, 1976; Gordon e Shapiro, 1982). "


Offline Vitor Moura

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #476 Online: 29 de Maio de 2007, 11:01:54 »
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Quanto questão do pulmão, pergunte a algum médico.

Argumento de autoridade? Por que preciso perguntar a um médico?

Citar
Quanto à garota se ela enxerga ou não por leitura a frio, não sei, os testes foram inconclusivos a meu ver. Só serviram para mostrar que ela não acerta sempre. 

Ela enxerga através da pessoa, incluindo nível molecular, através da roupa, mas a pessoa não pode ser coberta por um pano.

Ela não acerta sempre e não viu algo que seria absurdamente visível em tal alegação.

Citar
Minha opinião é que ela não tem, mas posso estar errado.

:ok:

Fenômenos psíquicos estão sempre sujeitos a variações emocionais. Como trataram muito mal a mãe dela no dia da prova, isso pode ter afetado o desempenho dela. Outra falha na pesquisa do CSICOP.

O Michael Jordan também não acerta sempre cestas de 2 pontos, embora tenha um índice bem alto.

Offline Vitor Moura

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #477 Online: 29 de Maio de 2007, 11:03:15 »
Vitor, perceba o que você está fazendo: partindo do princípio de que reencarnação existe e esperando que outros provem que você está errado.

Completa inversão.

Pelo contrário. Estou mostrando que as demais hipóteses são insuficientes e que a reencarnação é a única que resta!

Offline Vitor Moura

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #478 Online: 29 de Maio de 2007, 11:04:28 »
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Perdeu os posts? para o neurocientista Libet também não é mensurável.

A alegação dele também carece de evidências. Não é porque é fulano ou ciclano que escreveu que é fato.

Não disse que é fato. Apenas que em tese não seria mensurável.

Offline Luis Dantas

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #479 Online: 29 de Maio de 2007, 11:04:50 »
Vitor, a suposição de má-fé é consequência natural da quantidade de enviesamentos e parcialidade.  Chamar isso de Ad Hominem é, como dizem, pura frescura birrenta.

Se fosse contar a quantidade de distorções que já fizeram de minhas palavras, má fé é pouco para descrever …

Cite um exemplo.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Vitor Moura

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #480 Online: 29 de Maio de 2007, 11:06:58 »
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O engraçado é que as manchas coincidem com os ferimentos que resultaram na morte da pessoa prévia… não é estranho isso?
Seleção viciada, como o Luis colocou.

O próprio Luis revelou o caráter preditivo de tais casos. A hipótese de reencarnação permite previsões.

Por favor não distorça o que eu disse!  Só porque eu trabalhei com a sua hipótese como ilustração não quer dizer que eu concordo com ela, que ela está certa ou mesmo que é internamente coerente…

Caramba!

Não distorci nada do que vc disse, apenas citei que vc revelou, descobriu o caráter preditivo de tais casos, que foi efetivamente o que vc fez. Não disse que vc concordou nem nada. Apenas que vc mesmo, sozinho, sem ajuda de ninguém, estabeleceu uma forma de previsão que ocorre efetivamente nestes casos.

Offline Luis Dantas

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #481 Online: 29 de Maio de 2007, 11:07:07 »
Vitor, perceba o que você está fazendo: partindo do princípio de que reencarnação existe e esperando que outros provem que você está errado.

Completa inversão.

Pelo contrário. Estou mostrando que as demais hipóteses são insuficientes e que a reencarnação é a única que resta!

Para isso basta uma contínua distorção dos fatos, né?  Assim você prova qualquer coisa.
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Offline Vitor Moura

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #482 Online: 29 de Maio de 2007, 11:07:54 »
Vitor, a suposição de má-fé é consequência natural da quantidade de enviesamentos e parcialidade.  Chamar isso de Ad Hominem é, como dizem, pura frescura birrenta.

Se fosse contar a quantidade de distorções que já fizeram de minhas palavras, má fé é pouco para descrever …

Cite um exemplo.
´
Já citei vários. Veja o post que falo de desonestidade intelectual.

Offline Luis Dantas

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #483 Online: 29 de Maio de 2007, 11:08:55 »
Não distorci nada do que vc disse, apenas citei que vc revelou, descobriu o caráter preditivo de tais casos, que foi efetivamente o que vc fez. Não disse que vc concordou nem nada. Apenas que vc mesmo, sozinho, sem ajuda de ninguém, estabeleceu uma forma de previsão que ocorre efetivamente nestes casos.

Você tem algum problema cognitivo ou está sendo desonesto; eu mostrei que mesmo que houvesse tal caráter preditivo, mesmo pressupondo as suas premissas como verdadeiras, ainda assim suas afirmações não fariam sentido ao ser confrontadas com os fatos.
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Offline Vitor Moura

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #484 Online: 29 de Maio de 2007, 11:09:02 »
Vitor, perceba o que você está fazendo: partindo do princípio de que reencarnação existe e esperando que outros provem que você está errado.

Completa inversão.

Pelo contrário. Estou mostrando que as demais hipóteses são insuficientes e que a reencarnação é a única que resta!

Para isso basta uma contínua distorção dos fatos, né?  Assim você prova qualquer coisa.

Que distorção?! Mostrei que coincidência nem identificação imposta explicam! Forneci BASE EMPÍRICA para isso!

Offline Vitor Moura

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #485 Online: 29 de Maio de 2007, 11:09:50 »
Não distorci nada do que vc disse, apenas citei que vc revelou, descobriu o caráter preditivo de tais casos, que foi efetivamente o que vc fez. Não disse que vc concordou nem nada. Apenas que vc mesmo, sozinho, sem ajuda de ninguém, estabeleceu uma forma de previsão que ocorre efetivamente nestes casos.

Você tem algum problema cognitivo ou está sendo desonesto; eu mostrei que mesmo que houvesse tal caráter preditivo, mesmo pressupondo as suas premissas como verdadeiras, ainda assim suas afirmações não fariam sentido ao ser confrontadas com os fatos.

E porque não?! Vc até agora não disse porque!

Offline Luis Dantas

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #486 Online: 29 de Maio de 2007, 11:10:04 »
Já citei vários. Veja o post que falo de desonestidade intelectual.

Não vou voltar sozinho e pescar um post entre tantos.  Me indique o link.
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Offline Vitor Moura

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #487 Online: 29 de Maio de 2007, 11:13:13 »
É a resposta 473.

Offline Luis Dantas

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #488 Online: 29 de Maio de 2007, 12:00:10 »
Já li.

../forum/topic=6617.450.html#msg208861

E você não chegou perto sequer de ser convincente.

Ainda por cima lançou uma acusação gratuita de "extrema desonestidade intelectual" que provavelmente só não foi repudiada porque não vale nem o esforço de refutar...
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Offline Nina

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #489 Online: 29 de Maio de 2007, 19:16:56 »
Na verdade não vejo desta forma… pra mim, ao se usar premissas não existentes para embasar outras premissas, mantém-se obviamente o não comprovado, mas a própria precariedade disso indica uma impossibilidade.

Lógico que não! Não comprovado é TOTALMENTE diferente de impossível!

Sim, é diferente... eu disse isso. Como também disse que a precariedade do seu argumento, que é baseado em conjecturas baseadas em conjecturas, não em fatos, indica impossibilidade.

Não entendo como não entendeste o que eu escrevi!

Se algo existe, o fato deveria ser prova de si mesmo, não suposições baseadas em outras também sem comprovação.

E quem disse que isso era uma prova da existência? No máximo, é uma prova da possibilidade da existência de espíritos sem desafiar leis físicas e biológicas existentes.

Prova da possilibilidade? Desculpe, mas nem forçando muito. O fato só prova a si mesmo... e existência de espíritos não é fato comprovado, mas conjectura.

Não é uma questão de semântica, Vitor, mas de idoneidade e de saber as limitações das divagações.

Acho que é uma questão de vc não distorcer minhas palavras.

Não distorci, apenas faço questão de deixar muito claro que eu entendo o que são conjecturas da sua parte e o que é fato comprovado. Se nem mesmo a tal energia pode ser mensurada, como você mesmo disse, ela não pode ser prova de nada. Se ela pudesse ser mensurada, seria comprovação dela mesma. Ainda não serviria para provar a existência de espíritos.

Continua não provando a existência da FU ou da tal energia (que só para os espíritas é imensurável…).

Perdeu os posts? para o neurocientista Libet também não é mensurável. E ele não é espírita.

Ciência patológica.

Continua sendo divagações baseadas em nenhuma evidência.

As divagações são apenas para mostrar que nada impede a existência de espíritos.

Nada impede a existência dos duentes criadores da chuva ou do dragão da garagem do Atheist também... mas isso se chama ficção, não ciência. Querer dar roupagem científica a algo que não preenche as premissas básicas do método científico ou demanda mais especulações e argumentos circulares não pode ser considerado honesto.

As provas vc encontra em testes controlados de médiuns, de crianças que lembram vidas passadas, de estudos de casos.

Ou seja, evidência anedota. Nada de fato comprovado, apenas suposições.

Vitor, isso dá motivo para bons romances, mas nada disso é ciência de verdade.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #490 Online: 29 de Maio de 2007, 19:22:09 »
Enfim, as provas de que espíritos existem são as histórias de reencarnação, que partem do pressuposto que espíritos existem... E não é argumento circular.

Para piorar, tudo o que apresentam como "não haver outra explicação" não passa de evidência anedota com correlação espúria.

:ok:

Se serve para você...

Offline Nina

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #491 Online: 29 de Maio de 2007, 19:26:52 »
Vitor, o Atheist já refutou bem esse trecho,

Sério? Eu não vi isso não.

Então faltam-lhe "olhos de ver", Vitor. :)

Quem não enxergou o Libet dizendo que não era mensurável foi vc.

 :lazy:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #492 Online: 29 de Maio de 2007, 19:32:14 »
Citar
…"explicar uma gama de fenômenos com fortes evidências de serem reais".

Taí a questão, Vitor… vocês não conseguem nem provar que os fenômenos que narram são reais, quanto mais que são explicados pelas elucubrações que criam e não por explicações "materialistas"…

Ciência patológica (ou pior ainda)!!!!

Vc realmente não parece estar acompanhando as mensagens com a devida atenção, Nina. Já expliquei o lance da palavra "prova" com relação às ciências naturais. Agora, se vc considerar "prova" como sinônimo de "acima da dúvida razoável", então tais fenômenos estão sim provados cientificamente.

Creio que o Dantas já comentou isso, mas quero apenas adicionar que é preciso "forçar muito a barra" para admitir que suposições baseadas em suposições baseadas em suposições (ad infinitum) sejam algo "acima da dúvida razoável".
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Nina

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #493 Online: 29 de Maio de 2007, 19:47:13 »

Desculpe, Vitor, mas não são, a menos que não estejamos falando de uma análise crítica. Estes seus argumentos precisam de fé para serem concretos, e isso está fora de questão neste meio.

Não precisa de fé coisíssima nenhuma, fé é acreditar ma 1ª explicação natural que vêm à cabeça sem nem mesmo testar a hipótese para saber se é suficiente. Há testes controlados e eliminação de hipóteses concorrentes nestes casos.

Não depende de fé? Dentre outras explicações mais simples ficar com a mais fantástica é totalmente dependente dos gostos ou crenças… é altamente dependente de fé. Você já deve ter ouvido falar de Navalha de Ockhan…

O ponto é que como espírita, você quer provar que existe base científica para sua crença e tenta forçar a definição de ciência, de prova, de evidência, para conseguir isso.

E ainda, você não me respondeu se conhece a definição de ciência patológica, que é o que os artigos que você cita representa.

Conheço sim a expressão, Nina, eu mesmo traduzi um artigo que cita tal expressão. E posso dizer que tais pesquisas de reencarnação não se enquadram na definição:

http://paginas.terra.com.br/educacao/espirito/naturezadapseudociencia.html

Outro autor que descreveu critérios para identificar a pseudo-ciência foi Irving Langmuir. Segundo este cientista, os indícios que permitem reconhecer à "ciência patológica" são (Langmuir, 1989, pp. 43-44):

• O fenômeno estudado é muito débil e ocorre somente com causas débeis.

***Não é o caso de marcas ou defeitos de nascença, que ocorrem em cerca de 35% desses casos.

• O efeito não depende da intensidade da causa.

***Não é o caso de marcas ou defeitos de nascença, que dependem em boa parte da intensidade do impacto emocional.

• O efeito é muito difícil de detectar (está cerca do limite da detecção).

***Não é o caso de marcas ou defeitos de nascença.

• É necessário fazer uma grande quantidade de medidas para notar o efeito, por análise estatística.

***Não é o caso de marcas ou defeitos de nascença.

• Recusam-se os resultados que estão em conflito com as expectativas do pesquisador.

***Não é o caso de marcas ou defeitos de nascença.

• Diz-se que uma precisão muito alta foi conseguida.

***Bom, aqui é o caso de marcas ou defeitos de nascença. Mas tem que ser assim para que haja a evidência! Stevenson diz que há correspondência em 88% dos dos casos com marcas de nascença.

• Sugerem-se teorias fantásticas, contrárias à experiência.

***Não é o caso de marcas ou defeitos de nascença.

• Os que criticam aos autores não podem observar os efeitos descritos.

***Não é o caso de marcas ou defeitos de nascença, ja que infelizmente os que criticam não fazem pesquisa própria.

• A crítica é contestada por respostas ou desculpas "ad hoc".

***Não é o caso de marcas ou defeitos de nascença.

• O quociente entre os que defendem a nova teoria e os que a criticam chega ao redor dos 50% e depois baixa e chega a ser insignificante.

***Não é o caso de marcas ou defeitos de nascença. O próprio Leonrd Angel se pergunta: "Como o trabalho de Stevenson conseguiu impressionar tantas pessoas, algumas delas com sólidas credenciais acadêmicas?"

Há outros critérios, mas já deu para provar meu ponto.


Pena que embora já tenha se deparado com a definição, não a tenha aplicado condizentemente. E atenção, pois pseudociência e ciência patológica são coisas sutilmente diferentes.

Vitor, sua avaliação acima exposta simplesmente provou que marcas de nascença existem… como eu venho dizendo (entre outros aqui), marcas de nascença são provas de que existem marcas de nascença… e somente isso neste contexto.

Nenhum dos pontos comentados por ti aí em cima prova que espíritos existem pela simples existência das marcas de nascença…

Essa explicação é totalmente dependente de fé.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #494 Online: 29 de Maio de 2007, 20:10:01 »
A questão é realmente esta, Luis… nasce a criança com uma marca no peito, eles vão buscar todos os mortos por tiros no peito que conhecem e aquele que puderem encaixar… voilà!!

Daí é só sugestionar bastante a criança de que ela  é a tal pessoa… como qualquer criança, curiosa, este vai tentar saber mais sobre a pessoa e então está produzida a re-encarnação.

É a história dos duendes e da chuva novamente…  ::)

Essa sua hipótese, além de não possuir qualquer evidência na literatura psiquiátrica, naufraga totalmente quando as famílias não se conheciam. E não só nestes casos! Nos casos de religiões diferentes, não há qualquer motivo para os pais desejarem que seu filho se identifique com outra religião, chegando a bater neles por isso! Veja o artigo em http://br.geocities.com/existem_espiritos/muculmanos_01, em que a autora diz:

"Nos exemplos semimuçulmanos, as cicatrizes de nascimento mostram o comportamento apropriado à outra comunidade religiosa. Tanto os pais hindus como os muçulmanos sentiram incomodados ao ouvir a criança recordar uma vida passada em uma religião diferente de suas atuais. Tais casos são improváveis ser o resultado de indícios sutis dados a criança para adotar uma identidade diferente da atual."

Mais uma vez, ofereço refutações empíricas da sua hipótese, conhecida como "identificação imposta".

Desculpe, Vitor, mas algumas coisas devem ser comentadas criticamente, não na base do copy/past.
Eu não queria entrar no mérito estrito de cada questão porque você é muito prolixo e copia trechos dos outros ao invés de explicar suscintamente com suas palavras suas idéias… isso é super desistimulante num debate escrito. Assim, não se surpreenda caso eu não sinta vontade de conversar sobre isso… vai depender da forma como você responder (se quiser responder) as questões que comentarei adiante.

Por exemplo, "as cicatrizes de nascimento mostram o comportamento apropriado à outra comunidade religiosa"… o que são cicratizes de nascimento? São as marcas? Ok, vou partir do pressusposto de que sejam. Desde quando marcas de nascimento mostram comportamento? Desde quando há correlação entre manchas no corpo e comportamento religioso? O que estabelece o padrão e a direcionalidade desta suposta relação?

Quanto a "Tanto os pais hindus como os muçulmanos sentiram incomodados ao ouvir a criança recordar uma vida passada em uma religião diferente de suas atuais", há várias explicações para esse comportamento (ainda mais porque que eu saiba, religiões abraâmicas não aceitam nem a existência da re-encarnação), mas o texto passa a idéia de que se assume que a correlação seja fato, o que seria tendencioso por si só. Imparcialidade é ótima nestas horas.

Esse incômodo pode ser gerado (e mais provavelmente é, na minha opinião) por fundamentalismo religioso e não poderia ser prova de correlação, mas apenas do fanatismo propriamente dito. Sendo assim, não contribui para resolver a questão e está "solta" no meio do parágrafo.

E esta afirmação, "Tais casos são improváveis ser o resultado de indícios sutis dados a criança para adotar uma identidade diferente da atual", carece de explicações. É apenas o julgamento do(s) autor(es).

Sabendo que até meus gatos tem imaginação (todo o dia inventam uma nova brincadeira e procuram por prezas que não existem… tanto que páram de correr atrás do nada quando os distraímos), não vejo porquê não assumir que narrativas generalistas como geralmente são, não possam ser fruto da observação + imaginação da mente da criança. E olha que os felinos estão bem distantes dos "primatas sem rabo" na árvore evolutiva dos mamíferos, e obviamente possuem maiores limitações que uma criança.
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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #495 Online: 29 de Maio de 2007, 20:19:25 »
Sou cético, não descarto má fé. Há explicações físicas para os eventos que vocês julgam sobrenaturais.

Explicar é fácil, fazer pesquisa séria é que é difícil. Vários casos reutam tais explicações físicas.

Nem te conto como fazer pesquisa científica séria é difícil…

Você deliberadamente distorceu um artigo para que ele provasse o que você quer dizer quando não prova. Por isso não descarto a má fé. Custo a acreditar que tamanha distorção seja puramente ignorância.

Mas mostrei que vc que distorceu minhas palavras!

Se tivesse visto sua admissão de má fé neste trecho não teria perdido tempo respondendo seus posts… depois ainda vem falar que fazem ciência séria… com esta falta de idoneidade, desculpe, mas não é possível!

Estou realmente decepcionada.
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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #496 Online: 29 de Maio de 2007, 20:39:37 »
Vitor, vou me retirar do debate depois das observações da minha última postagem, onde você admite ter  distorcido a explicação de um artigo para provar suas crenças. E você ainda admitiu que tal distorção não foi produto de ignorância, mas deliberada.

Eu não vou mais perder "saliva" com alguém que admite usar de manipulação para poder provar suas crenças pessoais e ainda vem insinuar fazer Ciência séria, quando embora conheça o engodo da Ciência Patológica, distorça sua avaliação da mesma (para poder vestir com roupagem semelhante a ciência algo que sabidamente não é avaliado pelo método científico, quanto mais comprovado).

Se você está no meio acadêmico, é uma vergonha para a academia e para a Ciência. Deveria ter aprendido, antes de qualquer coisa, o dever que tem com a sociedade, sua responsabilidade social. Ciência não é brincadeira e não foi feita para lustrar vaidades pessoais. É um bem da humanidade, não pertence a alguém em particular, não deve servir a propósitos espúrios.

Sua atitude é uma ofensa a quem faz Ciência de verdade e são estas posturas desonestas que atrapalham a divulgação científica e a educação do nosso povo. Sua conduta é um crime contra o que todo divulgador da real Ciência busca e por consequência, a todos os que deixam de ser favorecidos por causa da manipulação dos fatos ou explicações.

Se sua crença não atrai fiéis o suficiente, que pena. Tentar deliberadamente transmutá-la em Ciência para conseguir apelo popular é sujo, baixo.

Boa sorte na sua busca pela imortalidade. E boa vida para você, já que só isso lhe é garantido. Tomara que você não a disperdice em algo que não será útil para você, para a sociedade ou para aqueles que você ama.

A mim você já impressionou. Vamos ver quantos mais você consegue impressionar!
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Re: sobre o espiritismo
« Resposta #497 Online: 29 de Maio de 2007, 20:59:50 »
Eu sempre faço isso. Vc que apela às explicações naturais sem checar se elas de fato seriam suficientes para explicar tais casos. É como digo: Explicar é fácil, qualquer um explica. Já fazer pesquisa séria é que é difícil.

Você descarta a explicação natural muito fácil. As explicações naturais são suficientes, se você não quiser deixá-las de lado para provar suas crenças.

O problema é que para estes casos não há, ainda, qualquer explicação natural que responda a todos os casos.

Sim, há. Mas vocês não querem aceitar.

Vá no link http://www.sinor.ru/~che/birthmarks.htm e me diga se as fotos das marcas são comuns.

Não vi absolutamente nada de incomum. São marcas assim como no céu é possível identificar formas de pássaros, navios, coelhos e tudo mais que sua imaginação quiser nas nuvens. Você imagina o que quiser nas marcas, vê o que quer ver. Isso é chamado de pareidolia.

Mais uma vez, explicar é fácil, fazer pesquisa séria é que é difícil. Em casos que não são da mesma família ou tribo, tal explicação não serve, pois não explica a correspondência.

Pareidolia. Você vê o que quer ver. Correlaciona o que quer correlacionar.

Correlação não significa causa e efeito.

Não, mas ocorre a eliminação das hipóteses concorrentes, exatamente como falei.

Eliminou uma, mas não todas. E mesmo que elimine todas as que você conhece, isso em si não é prova de que a sua explicação está correta. É preciso de provas. Isso vocês não mostram. Correlação não é causa e efeito.

Muitas vezes os pais não estão nem um pouco interessados em fazer essa busca. Inclusive, em várias comunidades há a crença de que a criança falar sobre uma vida prévia é sinal de que vai morrer cedo. Os pais fazem de tudo para acabar com as lembranças. E também temem que a família prévia queira ficar com a criança deles. Mais uma vez, sua "explicação" encontra seríssimos problemas.

Então porque fazem marcas esperando encontrar o reencarnado? E fora estes casos, você acha que as pessoas não lembram dos entes queridos mortos? Não se contam histórias? Só se for por lá...

Não distorça minhas palavras. Isso é para mostrar que tal explicação não tem base científica alguma, carece totalmente de evidências. E já apresentei vários motivos de porque tal hipótese de identificação imposta simplesmente naufraga. Mais uma vez, ocorre a eliminação de hipóteses concorrentes.

Mais uma vez, a eliminação de uma ou outra hipótese não significa que a sua está certa. Correlação não é causa e efeito.

Não nunca li. Oliver Sacks já estudou esses casos de reencarnação? Se sim, gostaria de saber o que ele tem a dizer. Se não, pouco me interessa.

Não lembro de casos de reencarnação, mas há casos interessantíssimos, tão únicos quanto os seus. Ele é um neurologista que estuda casos impressionantes, e que não busca explicações fabulosas, mas faz testes, exames, sabe... pesquisa séria... como você mesmo gosta de citar. Não correlações espúrias.

Espero que ao menos concorde que é mais difícil do que ganhar na mega-sena…

E isso prova algo?

Há relatórios médicos que confirmam a correspondência.

O Caso de Necip Ünlütaşkiran

Outro caso de Reencarnação e Biologia é o de Necip Ünlütaşkiran da Turquia. No tempo do seu nascimento, foi observado que ele tinha um número de marcas de nascimentos na sua cabeça, rosto, e tronco. Seus pais inicialmente nomearam-no Malik, mas três dias depois do seu nascimento, sua mãe teve um sonho em que seu bebê contou-lhe que era chamado Necip. Os pais então escolheram mudar seu nome para Necati em vez de Necip, já que os nomes eram semelhantes e outra criança na família já era chamada Necip. Quando o rapaz tornou-se suficientemente velho para falar, insistiu que seu nome era realmente Necip e recusou responder a algo mais, então seus pais eventualmente concordaram em chamá-lo Necip.

Necip era lento ao falar e tardio ao falar sobre uma vida prévia, mas quando tinha seis anos de idade, ele começou a dizer que ele tinha filhos. Ele gradualmente deu outros detalhes, incluindo o fato que foi apunhalado repetidamente. Disse que ele tinha vivido na cidade de Mersin, a cinqüenta milhas do lar da família. A família imediatamente não levou-o aí, por causa de sua falta de significado assim como pela sua falta de interesse sobre o que ele dizia.

Quando Necip tinha doze anos de idade, sua mãe levou-o a um povoado próximo de Mersin para visitar seu pai e sua esposa, a quem nem Necip nem sua mãe tinham encontrado antes. Quando Necip encontrou-a, ele disse que ela era agora sua avó de fato depois que ser somente como uma avó para ele no passado. Contou-a sobre suas memórias de uma vida prévia, e ela confirmou que eram verdadeiras. Ela previamente tinha vivido em Mersin, onde ela era conhecida como “Avó”. Um vizinho dela aí chamado de Necip Budak foi apunhalado e foi morto pouco antes da criança Necip nascer. O avô do Necip então levou-o a Mersin, onde ele reconheceu um número de membros de família de Necip Budak . Ele identificou dois itens que tinham pertencido a Necip Budak, e corretamente disse que Necip Budak uma vez tinha cortado sua esposa na sua perna com uma faca durante um argumento. O rapaz não tinha visto as pernas da viúva, naturalmente, mas uma mulher no grupo do Dr. Stevenson examinou-as e confirmou que ela tinha uma cicatriz em sua coxa que ela disse que seu marido tinha feito-lhe.

O Dr. Stevenson foi capaz de obter um cópia do relatório da autópsia de Necip Budak, e descobriu que o garoto Necip tinha três marcas de nascimento, uma que sua família tinha observado no seu nascimento que era ainda visível quando o Dr. Stevenson examinou-o na idade treze, que combinava com a ferida descrita no relatório da autópsia. Além do mais, Necip previamente tinha tido três marcas de nascimentos que a sua família notou no nascimento que não eram mais visíveis na idade de treze que combinavam com as feridas no relatório. O Dr. Stevenson também descobriu duas marcas em Necip que correspondiam aos ferimentos no relatório, mas seu pais não tinham notado estes marcas antes. Posteriormente, a autópsia descreveu um número de feridas no braço esquerdo de Necip Budak que não combinavam com quaisquer marcas de nascimentos no menino Necip.

Em resumo, Necip teve até oito marcas de nascimento que combinavam com as feridas documentadas em Necip Budak, que foi morto a cinqüenta milhas de distância, e ele também deu detalhes corretos sobre a vida de Necip Budak e reconheceu os membros de sua família.

Nos dois casos que eu acabo de descrever, o indivíduo teve uma conexão muito leve à personalidade prévia. A avó de Chanai tinha conhecido algo da personalidade prévia, e a bisavó de Necip tinha conhecido sua personalidade prévia bem. Na maioria dos casos em Reencarnação e Biologia, a conexão é mesmo mais forte do que estas são. Muitos deles ou são casos na mesma família ou casos em que a criança e a personalidade prévia viveram na mesma aldeia ou ao menos em aldeias próximas umas às outras.

Podemos olhar estas conexões por meios diferentes. Uma explicação em muitos dos casos é que a marca de nascimento da criança apontou a uma possível personalidade prévia já que alguém tinha morrido na área com uma ferida semelhante. Relativamente poucas declarações então foram exigidas da criança para confirmar a combinação. Por exemplo, em um caso, um homem morreu de um tiro de espingarda no peito inferior, e posteriormente um menino nasceu na mesma aldeia com uma marca de nascimento que parecia exatamente como um tiro de espingarda no seu peito inferior. Consequentemente, a sua família suspeitou que ele era o homem morto que tinha retornado. Ele então só tem que fazer algumas declarações sobre a vida prévia — incluindo que era a personalidade prévia e que tinha sido baleado no peito —antes de ser aceito como a reencarnação do homem morto.

Por outro lado, se uma criança nasce com uma marca de nascimento semelhante, mas ninguém vizinho morreu de tal ferida, então ela deve dar mais detalhes para o caso ser resolvido. Em particular, ela deve dar a localização da personalidade prévia, e deve deixar seus pais suficientemente interessados no caso para ir à outra residência tentar resolvê-lo. Obviamente, um caso próximo de marca de nascimento se desenvolve muito mais facilmente que um de longa distância. Os casos de Chanai e Necip, apesar de suas conexões leves às personalidades prévias, particularmente não se encaixam neste padrão, porque suas marcas de nascimento não levaram seus pais a pensar em uma personalidade prévia particular. No caso do Chanai, sua avó não o associou com a personalidade prévia até que Chanai levou-a ao lar dos pais do homem. No caso do Necip, a personalidade prévia não teria sido identificada com exceção do fato que o rapaz reconheceu a esposa do seu avô como alguém ele tinha conhecido da sua vida prévia.

Um leitor cético talvez conclua que as conexões nestes casos levaram as pessoas a identificar erroneamente as crianças como casos de renascimento. A idéia seria que as famílias devem ter conhecido bastante sobre as personalidades prévias ou para compartilhar a informação com os meninos ou para inferir que os meninos conversavam sobre indivíduos mortos particulares quando eles não o faziam. Os próximos dois casos não estão abertos a essa crítica, já que nenhuma conexão existiu entre as duas famílias absolutamente.

Quer que eu conte os outros dois casos?

Mais uma vez: quem procura acha.

Primeiro, há caso de assassinato com facadas. Segundo, há pessoas com inúmeras marcas. Qualquer um com muitas marcas de nascença poderia ser o reencarnado.

Veja, isso é só correlação. Não há nenhuma prova de que seja causa e efeito a não ser a sua crença.

No caso do Wiseman, em que ele buscou pelo país inteiro (e isso em seu melhor caso!). Nos casos de grandes distâncias em CORTs, coincidência não é uma opção, pois a criança precisa dar a localização específica de onde viveu, qual era seu nome etc.

Quem procura, acha.

Para sanar suas dúvidas, porque vc não lê o artigo chamado "Replicação de Estudos de Casos Sugestivos de Reencarnação Feita Por Três Investigadores Independentes (1994)?"

http://br.geocities.com/existem_espiritos/replica_de_estudos_de_reencarnacao_1994.html

Por favor... Três pessoas vendo a mesma coisa, buscando a mesma coisa, com a mesma crença, chegam ao mesmo resultado... Isso é replicar um experimento? Você chama isso de ciência?

Repito que fora questão de verbas e interesse do cientista e da Instituição, não conheço nada que impeça uma pesquisa desse tipo aqui ou no restante do mundo.

Então aguardemos. Enquanto isso...

Isso não é grafologia, é grafoscopia!

Tem razão, falha minha.

Grafoscopia não é impressão digital, e para se dar autenticidade é preciso um número elevado de exemplares genuínos.

Cada amostra pode ter mais de cinco mensagens. Há casos de mais de 50 páginas.

"O primeiro material coletado e examinado foi uma mensagem psicografada aos 15.05.76 pelo mé­dium Francisco Cândido Xavier, constituída de 54 fo­lhas de papel tipo ofício, sem pautas, atribuídas ao Es­pirito de FAUSTO BAILÃO LUIZ PEREIRA, faleci­do com 15 anos de idade, aos 08.02.76, em decorrên­cia de acidente automobilístico, ocorrido aos 06.02.76, em Anicuns (GO), em que foi tambémm vítima fatal seu irmão ACYLINO LUIZ PEREIRA NETO."

 Acho que isso é mais do que suficiente para uma análise.

É necessário um número elevado de exemplares genuínos!

VC é que está distorcendo o que eu disse! Eu JAMAIS poderia dizer que o artigo prova que a mensagem vem de fora porque o teste ainda não foi feito, por envolver uma incisão cerebral! O que o artigo oferece é uma hipótese testável de que a mente não está no cérebro, embora possa ser criada por ele.

E os espíritos?


Creio ter respondido a tudo isso em posts anteriores. Há o caráter preditivo da hipótese, além dos testes controlados que já citei dois aqui.

Eu gostaria muito que você pudesse descrever como você delinearia um teste controlado. Os que você citou não me parecem tão controlados assim (o da Semina confesso que não li, pois, como eu disse, a Semina é de circulação restrita).

Atheist

  • Visitante
Re: sobre o espiritismo
« Resposta #498 Online: 29 de Maio de 2007, 21:05:14 »
É estranho como alguns querem que correlações sejam provas de causa e efeito. Não sei onde é que tiraram tal informação. Não foi, por exemplo, do manual de estatística do software "Statistica", um dos melhores e mais utilizados software de análise estatística:

Citar
Correlational vs. experimental research. Most empirical research belongs clearly to one of these two general categories. In correlational research we do not (or at least try not to) influence any variables but only measure them and look for relations (correlations) between some set of variables, such as blood pressure and cholesterol level. In experimental research, we manipulate some variables and then measure the effects of this manipulation on other variables; for example, a researcher might artificially increase blood pressure and then record cholesterol level. Data analysis in experimental research also comes down to calculating "correlations" between variables, specifically, those manipulated and those affected by the manipulation. However, experimental data may potentially provide qualitatively better information. Only experimental data can conclusively demonstrate causal relations between variables. For example, if we found that whenever we change variable A then variable B changes, we can conclude that "A influences B." Data from correlational research can only be "interpreted" in causal terms based on some theories that we have, but correlational data cannot conclusively prove causality.

Pior que isso só fazer a correlação com histórias, com evidência anedota.

E concordo com a Nina. Estou cansado do Copy/Paste e das "hipóteses descartadas", e do argumento circular sem evidências.

Atheist

  • Visitante
Re: sobre o espiritismo
« Resposta #499 Online: 29 de Maio de 2007, 21:14:10 »
Olha a distorção DE NOVO! Isso já é EXTREMA desonestidade intelectual! Passei BOA PARTE do tempo aqui mostrando que tais fenômenos NÃO VIOLAM LEIS FÍSICAS E BIOLÓGICAS.

Você admitiu que descarta as explicações físicas.

Dei INCLUSIVE o parecer de vários cientistas!!!

Argumento de autoridade.


As explicações não vão contra o que sabemos da física e biologia, ao contrário, elas COMPLEMENTAM tais leis!!!

Não. O que acontece sempre é que enquanto as leis físicas, químicas e biológicas estão funcionando, ótimo. Aí vocês usam uma ou outra coisa para elocubrar uma hipótese extraordinária, que não prova nem complementa absolutamente nada. A opinião de uma autoridade não é lei. Se ele tem uma teoria, que comprove. Havia más interpretações em tais pareceres que você pareceu não querer ler.

Se isso não é uma distorção brava do que eu disse, não sei o que é!!!

Leia suas mensagens e veja o que é distorção. Você fez isso em relação ao artigo do neurologista, que, repito, também é algo incomprovado.

Refuram sim, refutam coincidência, fraude e várias outras.

Mais uma vez: mesmo que uma ou outra explicação natural que vocês acham que poderia ser dada seja eliminada por vocês mesmos, isso não significa que automaticamente a sua é válida. Ou comprova, ou não passa de correlação.

Onde está o mecanismo? Elocubrar por elocubrar não resolve, é filosofia, não ciência.

Como sempre: "se você acredita que a chuva é enviada por duendes, toda vez que chove você tem provas da existência de duendes".

 

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