Eu sempre faço isso. Vc que apela às explicações naturais sem checar se elas de fato seriam suficientes para explicar tais casos. É como digo: Explicar é fácil, qualquer um explica. Já fazer pesquisa séria é que é difícil.
Você descarta a explicação natural muito fácil. As explicações naturais são suficientes, se você não quiser deixá-las de lado para provar suas crenças.
O problema é que para estes casos não há, ainda, qualquer explicação natural que responda a todos os casos.
Sim, há. Mas vocês não querem aceitar.
Vá no link http://www.sinor.ru/~che/birthmarks.htm e me diga se as fotos das marcas são comuns.
Não vi absolutamente nada de incomum. São marcas assim como no céu é possível identificar formas de pássaros, navios, coelhos e tudo mais que sua imaginação quiser nas nuvens. Você imagina o que quiser nas marcas, vê o que quer ver. Isso é chamado de pareidolia.
Mais uma vez, explicar é fácil, fazer pesquisa séria é que é difícil. Em casos que não são da mesma família ou tribo, tal explicação não serve, pois não explica a correspondência.
Pareidolia. Você vê o que quer ver. Correlaciona o que quer correlacionar.
Correlação não significa causa e efeito.
Não, mas ocorre a eliminação das hipóteses concorrentes, exatamente como falei.
Eliminou uma, mas não todas. E mesmo que elimine todas as que você conhece, isso em si não é prova de que a sua explicação está correta. É preciso de provas. Isso vocês não mostram. Correlação não é causa e efeito.
Muitas vezes os pais não estão nem um pouco interessados em fazer essa busca. Inclusive, em várias comunidades há a crença de que a criança falar sobre uma vida prévia é sinal de que vai morrer cedo. Os pais fazem de tudo para acabar com as lembranças. E também temem que a família prévia queira ficar com a criança deles. Mais uma vez, sua "explicação" encontra seríssimos problemas.
Então porque fazem marcas esperando encontrar o reencarnado? E fora estes casos, você acha que as pessoas não lembram dos entes queridos mortos? Não se contam histórias? Só se for por lá...
Não distorça minhas palavras. Isso é para mostrar que tal explicação não tem base científica alguma, carece totalmente de evidências. E já apresentei vários motivos de porque tal hipótese de identificação imposta simplesmente naufraga. Mais uma vez, ocorre a eliminação de hipóteses concorrentes.
Mais uma vez, a eliminação de uma ou outra hipótese não significa que a sua está certa. Correlação não é causa e efeito.
Não nunca li. Oliver Sacks já estudou esses casos de reencarnação? Se sim, gostaria de saber o que ele tem a dizer. Se não, pouco me interessa.
Não lembro de casos de reencarnação, mas há casos interessantíssimos, tão únicos quanto os seus. Ele é um neurologista que estuda casos impressionantes, e que não busca explicações fabulosas, mas faz testes, exames, sabe... pesquisa séria... como você mesmo gosta de citar. Não correlações espúrias.
Espero que ao menos concorde que é mais difícil do que ganhar na mega-sena…
E isso prova algo?
Há relatórios médicos que confirmam a correspondência.
O Caso de Necip Ünlütaşkiran
Outro caso de Reencarnação e Biologia é o de Necip Ünlütaşkiran da Turquia. No tempo do seu nascimento, foi observado que ele tinha um número de marcas de nascimentos na sua cabeça, rosto, e tronco. Seus pais inicialmente nomearam-no Malik, mas três dias depois do seu nascimento, sua mãe teve um sonho em que seu bebê contou-lhe que era chamado Necip. Os pais então escolheram mudar seu nome para Necati em vez de Necip, já que os nomes eram semelhantes e outra criança na família já era chamada Necip. Quando o rapaz tornou-se suficientemente velho para falar, insistiu que seu nome era realmente Necip e recusou responder a algo mais, então seus pais eventualmente concordaram em chamá-lo Necip.
Necip era lento ao falar e tardio ao falar sobre uma vida prévia, mas quando tinha seis anos de idade, ele começou a dizer que ele tinha filhos. Ele gradualmente deu outros detalhes, incluindo o fato que foi apunhalado repetidamente. Disse que ele tinha vivido na cidade de Mersin, a cinqüenta milhas do lar da família. A família imediatamente não levou-o aí, por causa de sua falta de significado assim como pela sua falta de interesse sobre o que ele dizia.
Quando Necip tinha doze anos de idade, sua mãe levou-o a um povoado próximo de Mersin para visitar seu pai e sua esposa, a quem nem Necip nem sua mãe tinham encontrado antes. Quando Necip encontrou-a, ele disse que ela era agora sua avó de fato depois que ser somente como uma avó para ele no passado. Contou-a sobre suas memórias de uma vida prévia, e ela confirmou que eram verdadeiras. Ela previamente tinha vivido em Mersin, onde ela era conhecida como “Avó”. Um vizinho dela aí chamado de Necip Budak foi apunhalado e foi morto pouco antes da criança Necip nascer. O avô do Necip então levou-o a Mersin, onde ele reconheceu um número de membros de família de Necip Budak . Ele identificou dois itens que tinham pertencido a Necip Budak, e corretamente disse que Necip Budak uma vez tinha cortado sua esposa na sua perna com uma faca durante um argumento. O rapaz não tinha visto as pernas da viúva, naturalmente, mas uma mulher no grupo do Dr. Stevenson examinou-as e confirmou que ela tinha uma cicatriz em sua coxa que ela disse que seu marido tinha feito-lhe.
O Dr. Stevenson foi capaz de obter um cópia do relatório da autópsia de Necip Budak, e descobriu que o garoto Necip tinha três marcas de nascimento, uma que sua família tinha observado no seu nascimento que era ainda visível quando o Dr. Stevenson examinou-o na idade treze, que combinava com a ferida descrita no relatório da autópsia. Além do mais, Necip previamente tinha tido três marcas de nascimentos que a sua família notou no nascimento que não eram mais visíveis na idade de treze que combinavam com as feridas no relatório. O Dr. Stevenson também descobriu duas marcas em Necip que correspondiam aos ferimentos no relatório, mas seu pais não tinham notado estes marcas antes. Posteriormente, a autópsia descreveu um número de feridas no braço esquerdo de Necip Budak que não combinavam com quaisquer marcas de nascimentos no menino Necip.
Em resumo, Necip teve até oito marcas de nascimento que combinavam com as feridas documentadas em Necip Budak, que foi morto a cinqüenta milhas de distância, e ele também deu detalhes corretos sobre a vida de Necip Budak e reconheceu os membros de sua família.
Nos dois casos que eu acabo de descrever, o indivíduo teve uma conexão muito leve à personalidade prévia. A avó de Chanai tinha conhecido algo da personalidade prévia, e a bisavó de Necip tinha conhecido sua personalidade prévia bem. Na maioria dos casos em Reencarnação e Biologia, a conexão é mesmo mais forte do que estas são. Muitos deles ou são casos na mesma família ou casos em que a criança e a personalidade prévia viveram na mesma aldeia ou ao menos em aldeias próximas umas às outras.
Podemos olhar estas conexões por meios diferentes. Uma explicação em muitos dos casos é que a marca de nascimento da criança apontou a uma possível personalidade prévia já que alguém tinha morrido na área com uma ferida semelhante. Relativamente poucas declarações então foram exigidas da criança para confirmar a combinação. Por exemplo, em um caso, um homem morreu de um tiro de espingarda no peito inferior, e posteriormente um menino nasceu na mesma aldeia com uma marca de nascimento que parecia exatamente como um tiro de espingarda no seu peito inferior. Consequentemente, a sua família suspeitou que ele era o homem morto que tinha retornado. Ele então só tem que fazer algumas declarações sobre a vida prévia — incluindo que era a personalidade prévia e que tinha sido baleado no peito —antes de ser aceito como a reencarnação do homem morto.
Por outro lado, se uma criança nasce com uma marca de nascimento semelhante, mas ninguém vizinho morreu de tal ferida, então ela deve dar mais detalhes para o caso ser resolvido. Em particular, ela deve dar a localização da personalidade prévia, e deve deixar seus pais suficientemente interessados no caso para ir à outra residência tentar resolvê-lo. Obviamente, um caso próximo de marca de nascimento se desenvolve muito mais facilmente que um de longa distância. Os casos de Chanai e Necip, apesar de suas conexões leves às personalidades prévias, particularmente não se encaixam neste padrão, porque suas marcas de nascimento não levaram seus pais a pensar em uma personalidade prévia particular. No caso do Chanai, sua avó não o associou com a personalidade prévia até que Chanai levou-a ao lar dos pais do homem. No caso do Necip, a personalidade prévia não teria sido identificada com exceção do fato que o rapaz reconheceu a esposa do seu avô como alguém ele tinha conhecido da sua vida prévia.
Um leitor cético talvez conclua que as conexões nestes casos levaram as pessoas a identificar erroneamente as crianças como casos de renascimento. A idéia seria que as famílias devem ter conhecido bastante sobre as personalidades prévias ou para compartilhar a informação com os meninos ou para inferir que os meninos conversavam sobre indivíduos mortos particulares quando eles não o faziam. Os próximos dois casos não estão abertos a essa crítica, já que nenhuma conexão existiu entre as duas famílias absolutamente.
Quer que eu conte os outros dois casos?
Mais uma vez: quem procura acha.
Primeiro, há caso de assassinato com facadas. Segundo, há pessoas com inúmeras marcas. Qualquer um com muitas marcas de nascença poderia ser o reencarnado.
Veja, isso é só correlação. Não há nenhuma prova de que seja causa e efeito a não ser a sua crença.
No caso do Wiseman, em que ele buscou pelo país inteiro (e isso em seu melhor caso!). Nos casos de grandes distâncias em CORTs, coincidência não é uma opção, pois a criança precisa dar a localização específica de onde viveu, qual era seu nome etc.
Quem procura, acha.
Para sanar suas dúvidas, porque vc não lê o artigo chamado "Replicação de Estudos de Casos Sugestivos de Reencarnação Feita Por Três Investigadores Independentes (1994)?"
http://br.geocities.com/existem_espiritos/replica_de_estudos_de_reencarnacao_1994.html
Por favor... Três pessoas vendo a mesma coisa, buscando a mesma coisa, com a mesma crença, chegam ao mesmo resultado... Isso é replicar um experimento? Você chama isso de ciência?
Repito que fora questão de verbas e interesse do cientista e da Instituição, não conheço nada que impeça uma pesquisa desse tipo aqui ou no restante do mundo.
Então aguardemos. Enquanto isso...
Isso não é grafologia, é grafoscopia!
Tem razão, falha minha.
Grafoscopia não é impressão digital, e para se dar autenticidade é preciso um número elevado de exemplares genuínos.
Cada amostra pode ter mais de cinco mensagens. Há casos de mais de 50 páginas.
"O primeiro material coletado e examinado foi uma mensagem psicografada aos 15.05.76 pelo médium Francisco Cândido Xavier, constituída de 54 folhas de papel tipo ofício, sem pautas, atribuídas ao Espirito de FAUSTO BAILÃO LUIZ PEREIRA, falecido com 15 anos de idade, aos 08.02.76, em decorrência de acidente automobilístico, ocorrido aos 06.02.76, em Anicuns (GO), em que foi tambémm vítima fatal seu irmão ACYLINO LUIZ PEREIRA NETO."
Acho que isso é mais do que suficiente para uma análise.
É necessário um número elevado de
exemplares genuínos!
VC é que está distorcendo o que eu disse! Eu JAMAIS poderia dizer que o artigo prova que a mensagem vem de fora porque o teste ainda não foi feito, por envolver uma incisão cerebral! O que o artigo oferece é uma hipótese testável de que a mente não está no cérebro, embora possa ser criada por ele.
E os espíritos?
Creio ter respondido a tudo isso em posts anteriores. Há o caráter preditivo da hipótese, além dos testes controlados que já citei dois aqui.
Eu gostaria muito que você pudesse descrever como você delinearia um teste controlado. Os que você citou não me parecem tão controlados assim (o da Semina confesso que não li, pois, como eu disse, a Semina é de circulação restrita).