Autor Tópico: Racismo no Futebol  (Lida 17489 vezes)

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Offline Cientista

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #275 Online: 14 de Outubro de 2014, 01:04:06 »
Além da tendência do Barata em usar falsas analogias, outra tendência dele é a de usar espantalhos, acima por exemplo ele tentou derrubar minha linha argumentativa me acusando (falsamente) de ter defendido a pedofilia, o racismo e o estupro de vulneráveis. Coisas que não fiz em momento algum neste tópico ou em qualquer outro tópico que eu já tenha participado aqui neste fórum.

Agora, eu só não sei se este discurso falacioso característico do Barata é em sua maioria silogismos ou sofismas. Se for o primeiro caso ainda é perdoável, por ser involuntário e não-intencional, sendo corrigível da seguinte maneira, bastando ele estudar um pouco sobre lógica e falácias, e estar mais atento a seus discursos, antes de posta-los, evitando desta forma o uso de falácias. Agora, se ele esta ciente que esta usando falácias, e as usa assim mesmo com o único objetivo de vencer o debate, mesmo que por meios ilícitos, então é um caso de sofisma, um estratagema imperdoável, restando apenas a condenação sumária (por todos os foristas) deste discurso falacioso.

Espero e torço muito que o caso do Barato seja o de silogismos, ele usa falácias em seu discurso sem saber, mas estaria disposto a corrigi-los se soubesse. Agora, se for um caso de sofisma, geralmente é um caso perdido.

Abraços!
Jovem, tu só reforças que és de uma pandegaria impagável! Realmente, não vimos (eu e o Cientista, hahahhahaha) tu defenderes tais abstrações (pedofilia, o racismo e o estupro de vulneráveis), porém, se não, de forma incisiva, todos os objetos reais de tais abstrações, pelo menos os pedófilos já defendeste, e com afinco ao ponto de insistentes repetições, manifestando expressíssima (muito preocupante, por sinal...) preocupação com a garantia do bem estar e da inviolabilidade social das tais "inocentes" 'máquinas defeituosas'. Nada ligo eu para garantias a 'máquinas humanas defeituosas' cujos defeitos são ameaças a garantias a outras máquinas humanas. Minhas preocupação e compromisso são para com as que são potenciais e efetivas vítimas de tais. Mas...  cada um com suas inclinações...  e escolhas de lado.

Por outro lado... esse barata aí (e devolvo aqui a inicial minúscula de quando ele produziu orgasmo no Cientista ao chamá-lo de "o forista mais babaca do fórum inteiro", escrevendo 'cientista') não fica atrás do Bucka que postou isso aqui:

Pois é. Se alguém te rouba, você não tem nada que reclamar, afinal, já teve gente que foi roubado em quantia maior, e gente que foi roubado e morto. Deveria é agradecer.

logo após um comentário do Cientista. Claro, resta a possibilidade de ter sido alguma coisa aleatória não em resposta ao comentário imediatamente anterior...   ...mas, não sendo o caso, esse rapaz já foi melhor em argumentos. Não que fosse muito bom, mas           melhorzinho.

Que se pode dizer de coisas assim?...    Só resta rir. O que já é muito bom!   hahahahahhahahahaha...


E é risível também ver transformarem um sistema de leis em religião, com ideias pétreas e alegações esquecidas do porquê das leis existirem. As leis existem para que as pessoas não exerçam a tal "justiça com as próprias mãos" que, por definição, sendo justiça, não deveria ser jamais reprovável. As pessoas não deixam de exercer a defesa porque simplesmente existem leis; leis *são criadas* (não são, em si, princípios naturais, tão só acordos, nada mais) para que elas não *precisem* fazer isso. As definições precípuas de crimes jamais são legais; as leis é que são forjadas sobre as definições precípuas do que são considerados crimes. Dizer que algo é crime porque está na lei que é é reduzir-se ao fanatismo religioso legislóide.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #276 Online: 14 de Outubro de 2014, 01:34:48 »
Por que os demais torcedores flagrados gritando "macaco" no jogo em que o aranha estava participando, inclusive muitos negros entoando estes gritos, não foram igualmente identificados e punidos? Mais uma vez, dois pesos e duas medidas?

Isso ocorreu mesmo? Olha o "racismo sistêmico" aí.

Não, várias pessoas foram identificadas e devidamente processadas, inclusive o negro que xingou. Esse mimimi de "quando falo de orgulho branco sou chamado de racista" é típico mimimi de racista de gaveta.

Hein? E o que isso de "orgulho branco" tem a ver com qualquer coisa do que eu disse? :hein:



Parece então que a diferença de pesos e medidas é de haver maior comoção na mídia com a menina branca sendo processada do que com o(s) negro(s). Touché! :biglol:




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Não, não houve "apoio popular a queima da casa da guria, um doido foi lá e queimou, a massa se revoltou e começou a tratar a menina como vítima, inclusive culpando o Aranha pelo sofrimento da "coitada".

Procurando no google pela frase exata "tem mesmo que queimar a casa", o que restringe bastante os resultados (tanto que veio só um), veio esse tópico do orkut:

http://orkut.google.com/c18412310-t13268c6b84f77c52e7909494639d7a74.html

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Aceitou mas não quis se encontrar com ela, pq ele não quer jogar confete nessa pulta alpinistah kkkkkkkkkk

E eu acho que tem mesmo que queimar a casa dessa pulta, a vida dela já está arruinadah mesmoh, o que é mais uma pá de terrah dentro da covah dessa racistah kkkkkkkkkkkkkk, e se vcs estão achandoh ruim, vão lá na casa dela e comprem uns porcelanatos novos e arrumem o chão da casa delah, eu hein.

Procurar por "bem feito" "casa queimada", deve dar para achar também.

Citação de: facebook
Fulana pessoas tem q pensar antes de diser algo ou agir,bem feito...bem feito...bem feito preconceituosa do clh


Se não me engano ela recebeu ameças de estupro também, e etc. Duvido um bocado que dentro dessa parcela toda estejam sempre pessoas que fariam uma oposição moral intransigente a incendiar a casa de alguém.




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Como disse, o problema é que racismo, homofobia e machismo são crimes graves, mas que muita gente comete e sabe que comete, a "justiça com as própiras mãos" de crimes como esse fica muito perto de casa pra muita gente

O problema aí é a abrangência do rótulo. Colocações suas recentes aqui no fórum poderiam ser classificadas como "crime de machismo" (coisas na linha de "gordas horrendas"), de bullying, etc. Mas acho que você não vai "se entregar" por isso. Que vê como algo objetivamente diferente, menos grave, de outros tipos de machismo.

Como o DDV colocou, é bem provável que uma boa parte dos que acham exagerada a punição e/ou a reação popular, nem necessariamente acham que é desnecessária qualquer punição (ou que a população deveria achar aceitável), como também seriam favoráveis a linchamentos contra racistas ou homofóbicos que tivessem cometido crimes mais graves do que só xingar, ainda que mesmo só para isso, deve haver ainda gente que ache aceitável que estes levem umas bordoadas, linchamento mais "light".

Existe racismo, e existe racismo com diferentes graus de gravidade. O cara que tem o tio/avô meio racista "de antigamente" e se preocupa com ele poder falar besteira na internet e envergonhar aos familiares/se ferrar legalmente, pode ser o mesmo que justificaria ou até participaria de um linchamento contra alguém que tivesse fisicamente agredido alguém por ser negro.



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enquanto roubo, assalto, etc, são crimes que a pessoa sabe que a possibilidade dele ou de alguém da famiília cometer é pequena. Por isso a tendência de minimizar um e cpndenar sumariamente o outro. Em qualquer notícia de menor batedor de carteira que circula no Facebook, ou simplesmente de consumo de maconha, pra não colocar um crime contra o patrimônio, as pessoas pedem a morte do usuário, do menor batedor de carteira, etc. Mas quando é um crime de racismo ou homofobia, ai é a vítima que é sensível demais, ficam reclamando que falar de racismo aumenta o racismo, que se gay não andasse de mão dada não apanhava, que mulher de roupa curta ta procurando, etc.

Novamente você está colocando todo racismo/discriminação no mesmo saco, e equiparando coisas leves (como insultos) com mais pesadas (como roubo, ou, na concepção de muitos e não totalmente sem razão, maconha/tráfico).

Provavelmente boa parte das pessoas que falam essas coisas contra os crimes contra propriedade não são só branquinhos ricos, mas qualquer um que se veja na pele de quem foi roubado -- e os pobres e negros não vão "mais provavelmente" empatizar com o outro lado do roubo, só por mais "comumente" terem algum conhecido ou parente que já cometeu esses crimes.

Os comentários quanto a estupro também devem ter gradação, e imagino que na maior parte do tempo não sejam diferentes de se dizer algo nas linhas de "mas não deveria ter largado o carro aberto com a chave na ignição e ido comprar cigarro", e não realmente justificando estupro.


Essas interpretações forçadas de tudo como sendo sempre a pior coisa possível são engraçadas. Se você esquece da história, poderia imaginar que a sociedade em geral, se pudesse, preferia viver realmente numa espécie de nazismo racista e misoginista. A sociedade apenas não consegue ter isso porque as leis surgiram previamente, "ex nihilo", alheias a vontades da sociedade, e tendo direitos mais igualitários do que aqueles que a sociedade realmente quer. Mas a realidade é o oposto; as coisas foram gradualmente melhorando, em lei, e a maior parte da sociedade aceitou assim.

Essa visão mais completa das coisas, pelo relativo otimismo implícito, será menos preferida por diversos tipos de ativistas, uma vez que ela reduz a sua razão de ser percebida. Ironicamente algumas feministas defendem uma espécie de pré-história análoga; que antes era tudo igualitário e certinho, até que os homens deram um "golpe" e instauraram o patriarquismo global.



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Aqui mesmo, falamos de estupro de mulher dormindo e gente colando resposta do Yahoo answer de uma mulher que tem tesão em ter relações enquanto dorme pra justificar que "tem mulher que gosta", ou que racismo é mimimi de negro e não existe, ou que adultos em posição de poder deveriam poder trepar com meninas de 12 anos. Cada um defende seus fetiches....

Bem, do que eu realmente sei que o Skeptikós disse, só não concordo com "idade legal" de 12 anos, embora não me parece ser improvável o caso da vida sexual estar não raramente começando nessa idade e sem efeitos colaterais, de onde seria argumentavelmente lógico ter esse critério. Acho que a colocação no contexto de estupro de incapacitado(a) era de que não seria "necessariamente" estupro, dependendo da perspectiva de quem seria a vítima. Eu acho esquisito esse tipo de ênfase, bem como a de que "não é não, exceto quando é sim", but again, eu não tenho síndrome de Asperger nem nada assim, pode ser que para outras pessoas seja mais relevante esse tipo de observação.







Essa história de liberar a auto defesa porque o estado não é capaz de defender o povo, vale o mesmo para os pobres assaltarem e roubarem, ja que o estado é incapaz de criar situações que lhes de subsistencia?

Eu não disse exatamente isso. Não valeria para os pobres roubarem, assim como não vale medidas ilegais de auto-defesa, nem valeriam "quaisquer medidas", mesmo se as leis fossem mais permissivas do que são hoje.

Ex.: há campanhas incentivando testemunhas a "fazer algo" ao observarem estupro, e principalmente potencial estupro. Mas isso não significa que o estuprador/potencial deva ser linchado.








Significado de Justificar

v.t. Demonstrar, provar inocência: justificar o procedimento.
Fazer ver que uma coisa não é falsa ou infundada: os acontecimentos justificaram nossas previsões.
Art. gráf. Fazer justificação de: o tipógrafo justificou as linhas.
V.pr. Provar inocência; apresentar motivos, razões, desculpas: o aluno justificou-se perante o diretor.

O problema é exatamente esse, quando se justifica a justiça com as próprias mãos, quando se da aval pra que a população e não a lei decidam a punição de um crime ele abre espaço pra inocentes sendo mortos e casas sendo queimadas. A mesma pessoa pública que defende justifica em rede nacional uma pessoa sendo torturada e presa num poste é responsável por todas as merdas decorrentes disso, não adianta parecer indignada e dizer que é um absurdo, é o mesmo tipo de justiça, é o mesmo tipo de pensamento, é o mesmo tipo de ação, só que contra um alvo que ela não concorda.

Bem, isso aparentemente voltou à afirmação da Sheherazade. Nem lembro dela exatamente agora; só me lembro que era algo nas linhas de "isso é o que acontece quando não tem polícia", e não "é isso que tem que se fazer mesmo, muito bom, agora não é necessário aumentar o contingente policial, uma vez que a população dá conta", embora talvez o "não gostou, adote um bandido" no final dê um pouco dessa interpretação. E pode bem ser a opinião dela mesmo, até, vai saber.

Não acho que se de repente incendiarem os incendiadores da dentista assassinada, isso possa ser seriamente atribuível ao "apoio" da Sheherazade. Ou mesmo qualquer trombadinha levar um chute na bunda. Mesmo se os responsáveis forem pegos e se defenderem com isso.

E isso esgota tudo que tinha para dizer sobre o assunto.

Offline Skeptikós

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #277 Online: 14 de Outubro de 2014, 13:22:41 »
Como disse, o problema é que racismo, homofobia e machismo são crimes graves, (...)
Pelo que eu saiba, não existe algo que tipifique o machismo como crime. Pelo que me parece, não há também na legislação brasileira tipificação da homofobia como um crime específico. Você parece ter se precipitado em suas afirmações.



Jovem, tu só reforças que és de uma pandegaria impagável! Realmente, não vimos (eu e o Cientista, hahahhahaha) tu defenderes tais abstrações (pedofilia, o racismo e o estupro de vulneráveis), porém, se não, de forma incisiva, todos os objetos reais de tais abstrações, pelo menos os pedófilos já defendeste e com afinco ao ponto de insistentes repetições, manifestando expressíssima (muito preocupante, por sinal...) preocupação com a garantia do bem estar e da inviolabilidade social das tais "inocentes" 'máquinas defeituosas'.
Já que finalmente foi admitido que eu não defendi a pedofilia, o racismo ou o estupro de vulneráveis em momento algum, vamos esclarecer o outro ponto que nos resta.

Defender os pedófilos?

Os meus argumentos sobre como pedófilos que não cometeram crime sexual algum devem serem tratados, foi o seguinte: Em nossa sociedade, nossa legislação não permite que sejamos julgados ou condenados por nossos desejos e pensamentos íntimos. Logo, um pedófilo que, apesar de se sentir atraído pro crianças, nunca praticou sexo com elas, não deve ser julgado e/ou condenado como o criminoso que ele não é, pois condenar alguém por um crime que ele ainda não comente seria inconstitucional, e um verdadeiro crime contra a justiça.

Agora, sobre como pedófilos autores de crimes sexuais devem serem tratados, os meus argumentos foram os seguintes: Foi sugerido a retirada destes indivíduos do convívio social. Por serem diagnosticados como portadores de uma psicopatologia (pois é assim que a OMS interpreta a pedofilia), tais indivíduos são encaminhados para cumprirem sua pena em uma instalação prisional psiquiátrica (onde receberam tratamento especializado adequado), ao invés de um presidio comum para presos comuns.

Isso não é defender pedófilos, no sentido de favorecer ou justificar suas ações, e sim de trata-los e julga-los justamente em decorrência de suas ações (que de fato podem serem julgados como criminosas, caso de fato o sejam), mas não se pode condena-los por seus pensamentos privados, que não se configuram em crime de forma alguma. Além do mais, em decorrência de sua condição, no sentido de portador de uma psicopatologia, que seria a causadora do ato que pode ser julgado com criminoso, este deve ser encaminhado para uma unidade prisional especializada no tratamento e encarceramento de prisioneiros em condições semelhantes. Não se trata esta medida de um tratamento favorecedor, e sim de um tratamento justo.


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Nada ligo eu para garantias a 'máquinas humanas defeituosas' cujos defeitos são ameaças a garantias a outras máquinas humanas. Minhas preocupação e compromisso são para com as que são potenciais e efetivas vítimas de tais. Mas...  cada um com suas inclinações...  e escolhas de lado.
Estou me baseando no que diz nossa lei, alguém não pode ser condenado se não tiver cometido crime algum. No caso de pedófilos que nunca cometeram crime sexual algum em sua vida, o que se pode fazer é disponibilizar meios e recursos para eles se tratarem sem que sejam marginalizados, criminalizados ou injustamente condenados de ante mão, simplesmente em função de sua condição de portador de uma psicopatologia da qual não escolheu.

Uma outra forma eficaz seria deixar de confundir a pedofilia ao crime de estupro de crianças, pois como já tido, nem todo estuprador de crianças é pedófilo, e nem todo pedófilo chega a cometer crimes sexuais. A mídia presta um desserviço quando erroneamente chama de crime de pedofilia o crime sexual de manter relações sexuais com menores abaixo da idade de consentimento, e de chamar de pedófilo todo aquele que que este crime tenha praticado. Este crime no Brasil tem nome bem especifico, e não é pedofilia, e sim "estupro de vulnerável", nome correto que deveria ser usado pela grande mídia ao se referir a criminosos que tenham praticado tal crime.

Que tipo de desserviço é este?

É em decorrência desta estigmatização do termo, o medo de como indivíduos diagnosticados com este tipo de transtorno psicossexual serão cruelmente tratados pela sociedade, inibi pessoas que possuem noção de que tem algo errado com seus desejos sexuais, e que estariam dispostas a se tratarem, à buscarem assistência especializadas, por medo de como serão tratadas. Logo, acontecem diversos crimes sexuais que poderiam serem evitados, caso estas pessoas não fossem inibidas a buscarem tratamento.

Outro desserviço é a condenação injusta de pessoas que não cometeram crime algum. Pedófilos diagnosticados, que se tratam e que não cometeram crime algum, vivem com medo que alguém descubra seu diagnóstico, e decida fazer justiça com as próprias mãos, o assassinando, por confundir pedofilia com estupro de vulnerável, ou seja, por acreditar que este inocente portador de pedofilia, já estuprou alguma criança indefesa em sua vida.

São inúmeros desserviços ocasionados por esta confusão feita em cima da palavra pedofilia, e que prejudicam não somente as pessoas portadoras deste transtorno psicossexual, que é a pedofilia, como também crianças inocentes, que podem serem vitimadas em decorrência de seu autor ter sido inibido a procurar tratamento.

Como visto, é ilógico não tratar a pedofilia como ela é, ou seja, uma parafilia, um transtorno psicossexual, deixando de confundi-la com o hediondo crime de estupro de vulnerável, no qual está o sexo com crianças abaixo da idade de consentimento.

Abraços!
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #278 Online: 14 de Outubro de 2014, 18:46:41 »
O problema de "pedofilia" é meio como o de "psicopatia". O "sentido popular" dos termos já traz implícita a prática de crimes revoltantes, quando na verdade são só quadros psiquiátricos, de maior risco para crimes. Pedofilia também é correlacionada com maiores chances de retardamento mental, se não me engano, o que deve complicar ainda mais o problema decorrente disso.

É um tema que provoca uma revolta moral tão grande que é difícil desfazer essa associação. Confesso que pela primeira vez que li isso, fiquei apenas revoltado, não dando importância, e vendo também apenas como defesa de molestadores de crianças. Só depois de passar um tempo e analisar com a cabeça mais fria que consegui aceitar que fazia sentido, e não tinha essa implicação.

Coisa parecida também pode ocorrer quando se faz distinção entre racismo como idéia, e práticas racistas.

Offline AlienígenA

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #279 Online: 14 de Outubro de 2014, 19:17:42 »
Essa história de liberar a auto defesa porque o estado não é capaz de defender o povo, vale o mesmo para os pobres assaltarem e roubarem, ja que o estado é incapaz de criar situações que lhes de subsistencia?
Perdi alguma coisa. Não consegui perceber a relação entre "a defesa do que é próprio" ou porque isso seria condenável e "a expropriação do que é alheio".  :hein:

Offline Barata Tenno

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #280 Online: 14 de Outubro de 2014, 19:31:24 »
Essa história de liberar a auto defesa porque o estado não é capaz de defender o povo, vale o mesmo para os pobres assaltarem e roubarem, ja que o estado é incapaz de criar situações que lhes de subsistencia?
Perdi alguma coisa. Não consegui perceber a relação entre "a defesa do que é próprio" ou porque isso seria condenável e "a expropriação do que é alheio".  :hein:


Na cabeça de defensores do "direito de roubar", a expropriação do alheio seria a garantia de vida de quem não tem nada e são esquecidos pelo estado. Se o estado falha em fornecer segurança e isso te da o direito de virar policia, juri e executor, o estado também falha em dar oportunidades de vida digna aos pobres, o que garantiria a eles o direito de expropriação forçada para subsistência.

São dois lados da mesma moeda, de um lado Sheherazade defendendo linchamentos e de outros o Sakamoto defendendo assaltantes.
 
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Skeptikós

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #281 Online: 14 de Outubro de 2014, 19:35:03 »
O problema de "pedofilia" é meio como o de "psicopatia". O "sentido popular" dos termos já traz implícita a prática de crimes revoltantes, quando na verdade são só quadros psiquiátricos, de maior risco para crimes. Pedofilia também é correlacionada com maiores chances de retardamento mental, se não me engano, o que deve complicar ainda mais o problema decorrente disso.

É um tema que provoca uma revolta moral tão grande que é difícil desfazer essa associação. Confesso que pela primeira vez que li isso, fiquei apenas revoltado, não dando importância, e vendo também apenas como defesa de molestadores de crianças. Só depois de passar um tempo e analisar com a cabeça mais fria que consegui aceitar que fazia sentido, e não tinha essa implicação.

Coisa parecida também pode ocorrer quando se faz distinção entre racismo como idéia, e práticas racistas.
Bem lembrado, com a questão do racismo acontece de fato algo assemelhado. Por isso é muito importante conceituar e contextualizar antes de se se julgar ou condenar precipitadamente.

Eu já atentei também para este problema no que tange o entendimento e definição das palavras "preconceito" e "discriminação". Em sentido amplo, todos nós discriminamos e temos preconceitos, são mecanismos de sobrevivência, e por isso, saudáveis para a nossa vivência. O problema é que estas palavras foram mais comumente usadas (de forma mais especifica) no sentido sociológico de reduzir-impedir-limitar os direitos das pessoas em função de uma condição sua (como de gênero, raça, etnia, classe social e etc.). Por ter sido mais comumente usado desta forma, sempre que se fala em preconceito e discriminação, as pessoas logo se lembram do pejorativo sentido sociológico, que não é o único, mas assim o é interpretado, devido ao grande uso dele. Então quando se fala em preconceito e discriminação, a negativa e intensa carga emocional associada à eles (em decorrência da associação exclusivista com o sentido pejorativo e sociológico) mobiliza os ouvintes à uma reação de revolta, que dispensa a lógica e a razão, se deixando guiar pelo impulso emocional (porém, ignorante).

Neste caso também deve-se estar atento para não cair nesta armadilha de ter sua compreensão limitada por uma generalização ou distorção do sentido da palavra empregado. Sempre deve-se conceituar e contextualizar antes de prosseguir.

Abraços!
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Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #282 Online: 14 de Outubro de 2014, 19:37:17 »
Essa história de liberar a auto defesa porque o estado não é capaz de defender o povo, vale o mesmo para os pobres assaltarem e roubarem, ja que o estado é incapaz de criar situações que lhes de subsistencia?
Perdi alguma coisa. Não consegui perceber a relação entre "a defesa do que é próprio" ou porque isso seria condenável e "a expropriação do que é alheio".  :hein:

Ele havia entendido, supostamente, menções a maior cultura ou direitos de auto defesa como uma espécie de legalização de linchamentos. Cada cidadão é um Juiz Dredd. Daí seria apenas lógico que também se extendesse a legalização a expropriações sem autorização prévia do estado, apenas a decisão judicial-cidadã é outra.

Offline AlienígenA

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #283 Online: 14 de Outubro de 2014, 19:58:33 »
Essa história de liberar a auto defesa porque o estado não é capaz de defender o povo, vale o mesmo para os pobres assaltarem e roubarem, ja que o estado é incapaz de criar situações que lhes de subsistencia?
Perdi alguma coisa. Não consegui perceber a relação entre "a defesa do que é próprio" ou porque isso seria condenável e "a expropriação do que é alheio".  :hein:


Na cabeça de defensores do "direito de roubar", a expropriação do alheio seria a garantia de vida de quem não tem nada e são esquecidos pelo estado. Se o estado falha em fornecer segurança e isso te da o direito de virar policia, juri e executor, o estado também falha em dar oportunidades de vida digna aos pobres, o que garantiria a eles o direito de expropriação forçada para subsistência.

São dois lados da mesma moeda, de um lado Sheherazade defendendo linchamentos e de outros o Sakamoto defendendo assaltantes.

Essa história de liberar a auto defesa porque o estado não é capaz de defender o povo, vale o mesmo para os pobres assaltarem e roubarem, ja que o estado é incapaz de criar situações que lhes de subsistencia?
Perdi alguma coisa. Não consegui perceber a relação entre "a defesa do que é próprio" ou porque isso seria condenável e "a expropriação do que é alheio".  :hein:

Ele havia entendido, supostamente, menções a maior cultura ou direitos de auto defesa como uma espécie de legalização de linchamentos. Cada cidadão é um Juiz Dredd. Daí seria apenas lógico que também se extendesse a legalização a expropriações sem autorização prévia do estado, apenas a decisão judicial-cidadã é outra.

Agora percebo o que perdi. Minha definição de autodefesa não inclui justiçamento. 
« Última modificação: 14 de Outubro de 2014, 20:00:43 por Doubt »

Offline AlienígenA

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #284 Online: 14 de Outubro de 2014, 21:32:24 »
Mas concordo com o Barata que, seguindo a mesma lógica, a revolta do assaltante, cansado da exclusão social com seus consequentes danos morais, físicos e materiais, incalculáveis, é tão "compreensível" quanto a do assaltado, talvez até mais. Nessa linha qualquer coisa é justificável.

Offline Sergiomgbr

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #285 Online: 14 de Outubro de 2014, 21:53:04 »
Mas concordo com o Barata que, seguindo a mesma lógica, a revolta do assaltante, cansado da exclusão social com seus consequentes danos morais, físicos e materiais, incalculáveis, é tão "compreensível" quanto a do assaltado, talvez até mais. Nessa linha qualquer coisa é justificável.
Assim como uma voz num megafone é compreensível, mas não num burburinho com outras vozes, no mesmo tom. A questão é, se o bandido tem voz, alguma razão ele tem ou então há algo de muito errado em dar voz a bandidos.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #286 Online: 15 de Outubro de 2014, 01:25:39 »
Mas concordo com o Barata que, seguindo a mesma lógica, a revolta do assaltante, cansado da exclusão social com seus consequentes danos morais, físicos e materiais, incalculáveis, é tão "compreensível" quanto a do assaltado, talvez até mais. Nessa linha qualquer coisa é justificável.

Como disse, ou meio-que-disse, é também comum haver alguma compreensão/empatia com ladrões de galinha. E nem por isso se diz que quem manifesta isso está de fato fazendo apologia a pequenos crimes. Embora de fato haja casos de praticamente apologia descarada ao latrocínio, também.

E o pior de tudo é que, depois de sermos humilhados, roubados, agredidos, ainda percebemos que A CULPA É TODA NOSSA!!! O cara que que furta celular no ônibus, esfaqueia outro por causa de seu mp3 player é uma vítima desse sistema injusto! Sacou? Ele certo, nós errados? Sacou? Não?  :stunned:

"Enquanto isso, pessoas boas e honestas, que em suas terras têm uma consciência social e doam à caridade, circulam desavergonhadamente com iPods na cintura entre gente que teria que trabalhar vinte anos para comprar um. E, se eu tentasse explicar a eles a violência da situação, não entenderiam: ué, Alexandre, ¡mas comprei esse iPod com o meu dinheiro que ganhei honestamente!

Se não por empatia, poderiam deixar seus palmtops em casa por uma questão de segurança. Muitos pais de família (que enfrentam dificuldades que o pessoal de Shithole, Wyoming, nunca nem ouviu falar) poderiam ficar seriamente tentados a dar uma facada no bucho de um desconhecido insensível para garantir três anos de alimentação para os seus filhos. ¿E quer saber? Se conseguir fazê-lo sem ser capturado, dou o maior apoio. Olho pro outro lado e finjo que não vi."

http://radicalrebelderevolucionario.blogspot.com/2007/06/os-turistas-suas-roupas-e-apetrechos.html

que NOJO...  :x :nojo: :x

Mais famoso é o caso mais intermediário de um blogueiro que propôs que ostentação fosse crime no código penal. Acho irônico que é bem o tipo de gente que criticaria brutalmente quem aconselhar mulheres a não usar roupas provocantes a fim de reduzir as chances de ser vítima de estupro, quando o consistente seria criminalizar se vestir de forma provocante.

Offline AlienígenA

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #287 Online: 15 de Outubro de 2014, 16:30:48 »
Mas concordo com o Barata que, seguindo a mesma lógica, a revolta do assaltante, cansado da exclusão social com seus consequentes danos morais, físicos e materiais, incalculáveis, é tão "compreensível" quanto a do assaltado, talvez até mais. Nessa linha qualquer coisa é justificável.
Assim como uma voz num megafone é compreensível, mas não num burburinho com outras vozes, no mesmo tom. A questão é, se o bandido tem voz, alguma razão ele tem ou então há algo de muito errado em dar voz a bandidos.
Eis a questão. Há para quem justificar o justiçamento é dar voz ao banditismo. E há algo de muito erro nisso. Além de estúpido porque se há quem se identifique com o justiceiro cansado de ser assaltado, também há quem se identifique com o justiceiro cansado de ser ofendido. Pode ser tentador às vezes ceder ao cansaço, mas não é prudente. Tudo pode ser motivo ao menor conflito de interesses, desde a expropriação de bens até a expropriação da honra. A solução dos seus problemas pode ser a razão da minha insônia. Somos bichos complicados. Se der corda nos enforcamos.

Offline Sergiomgbr

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #288 Online: 15 de Outubro de 2014, 17:05:34 »
Mas concordo com o Barata que, seguindo a mesma lógica, a revolta do assaltante, cansado da exclusão social com seus consequentes danos morais, físicos e materiais, incalculáveis, é tão "compreensível" quanto a do assaltado, talvez até mais. Nessa linha qualquer coisa é justificável.
Assim como uma voz num megafone é compreensível, mas não num burburinho com outras vozes, no mesmo tom. A questão é, se o bandido tem voz, alguma razão ele tem ou então há algo de muito errado em dar voz a bandidos.
Eis a questão. Há para quem justificar o justiçamento é dar voz ao banditismo. E há algo de muito erro nisso. Além de estúpido porque se há quem se identifique com o justiceiro cansado de ser assaltado, também há quem se identifique com o justiceiro cansado de ser ofendido. Pode ser tentador às vezes ceder ao cansaço, mas não é prudente. Tudo pode ser motivo ao menor conflito de interesses, desde a expropriação de bens até a expropriação da honra. A solução dos seus problemas pode ser a razão da minha insônia. Somos bichos complicados. Se der corda nos enforcamos.
Se você começar a se ater em minúncias, vai se remeter a aquela máxima que "de perto ninguém é perfeito", ou "a beleza está nos olhos de quem vê", ou ainda "uns gostam do zoi, outros da remela". A investigação vai levar ao fato de que todos estão tendo mais direitos que deveres, e que, não importam os poréns, querem mais e mais direitos e menos e menos deveres.

 A justiça hodierna é feita legalmente, com base no modo como é cada vez mais idealizada informalmente, ou seja, no tu quoque, (o paradigma petista), se você pode, porque eu não posso? Todo mundo quer continuar infantil, ninguém quer crescer, porque crescer significa ter consciência das coisas, e por conseguinte, mais deveres.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Geotecton

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #289 Online: 15 de Outubro de 2014, 17:09:16 »
Mas concordo com o Barata que, seguindo a mesma lógica, a revolta do assaltante, cansado da exclusão social com seus consequentes danos morais, físicos e materiais, incalculáveis, é tão "compreensível" quanto a do assaltado, talvez até mais. Nessa linha qualquer coisa é justificável.
Assim como uma voz num megafone é compreensível, mas não num burburinho com outras vozes, no mesmo tom. A questão é, se o bandido tem voz, alguma razão ele tem ou então há algo de muito errado em dar voz a bandidos.
Eis a questão. Há para quem justificar o justiçamento é dar voz ao banditismo. E há algo de muito erro nisso. Além de estúpido porque se há quem se identifique com o justiceiro cansado de ser assaltado, também há quem se identifique com o justiceiro cansado de ser ofendido. Pode ser tentador às vezes ceder ao cansaço, mas não é prudente. Tudo pode ser motivo ao menor conflito de interesses, desde a expropriação de bens até a expropriação da honra. A solução dos seus problemas pode ser a razão da minha insônia. Somos bichos complicados. Se der corda nos enforcamos.
Se você começar a se ater em minúncias, vai se remeter a aquela máxima que "de perto ninguém é perfeito", ou "a beleza está nos olhos de quem vê", ou ainda "uns gostam do zoi, outros da remela". A investigação vai levar ao fato de que todos estão tendo mais direitos que deveres, e que, não importam os poréns, querem mais e mais direitos e menos e menos deveres.

A justiça hodierna é feita legalmente, com base no modo como é cada vez mais idealizada informalmente, ou seja, no tu quoque, (o paradigma petista), se você pode, porque eu não posso? Todo mundo quer continuar infantil, ninguém quer crescer, porque crescer significa ter consciência das coisas, e por conseguinte, mais deveres.

Exatamente.
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Offline AlienígenA

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #290 Online: 15 de Outubro de 2014, 22:27:51 »
Mas concordo com o Barata que, seguindo a mesma lógica, a revolta do assaltante, cansado da exclusão social com seus consequentes danos morais, físicos e materiais, incalculáveis, é tão "compreensível" quanto a do assaltado, talvez até mais. Nessa linha qualquer coisa é justificável.

Como disse, ou meio-que-disse, é também comum haver alguma compreensão/empatia com ladrões de galinha. E nem por isso se diz que quem manifesta isso está de fato fazendo apologia a pequenos crimes. Embora de fato haja casos de praticamente apologia descarada ao latrocínio, também.
Principalmente quando a galinha é dos outros. O dono da granja pode ser bem pouco compreensivo/empático com o ladrão de galinhas. Como salientou o Barata, a proporção das coisas, algumas vezes, pode ter mais relação com a distância a que se encontram de nós do que com seu real tamanho.

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E o pior de tudo é que, depois de sermos humilhados, roubados, agredidos, ainda percebemos que A CULPA É TODA NOSSA!!! O cara que que furta celular no ônibus, esfaqueia outro por causa de seu mp3 player é uma vítima desse sistema injusto! Sacou? Ele certo, nós errados? Sacou? Não?  :stunned:

"Enquanto isso, pessoas boas e honestas, que em suas terras têm uma consciência social e doam à caridade, circulam desavergonhadamente com iPods na cintura entre gente que teria que trabalhar vinte anos para comprar um. E, se eu tentasse explicar a eles a violência da situação, não entenderiam: ué, Alexandre, ¡mas comprei esse iPod com o meu dinheiro que ganhei honestamente!

Se não por empatia, poderiam deixar seus palmtops em casa por uma questão de segurança. Muitos pais de família (que enfrentam dificuldades que o pessoal de Shithole, Wyoming, nunca nem ouviu falar) poderiam ficar seriamente tentados a dar uma facada no bucho de um desconhecido insensível para garantir três anos de alimentação para os seus filhos. ¿E quer saber? Se conseguir fazê-lo sem ser capturado, dou o maior apoio. Olho pro outro lado e finjo que não vi."

http://radicalrebelderevolucionario.blogspot.com/2007/06/os-turistas-suas-roupas-e-apetrechos.html

que NOJO...  :x :nojo: :x

Mais famoso é o caso mais intermediário de um blogueiro que propôs que ostentação fosse crime no código penal. Acho irônico que é bem o tipo de gente que criticaria brutalmente quem aconselhar mulheres a não usar roupas provocantes a fim de reduzir as chances de ser vítima de estupro, quando o consistente seria criminalizar se vestir de forma provocante.
Talvez porque embora sejam duas bobagens, de fato, são bobagens diferentes, podendo ser até prejudicial passar as mulheres a falsa sensação de segurança contra estupro dentro de uma roupa recatada. Enfim, mas o lado oposto também não fica atrás. A disputa é acirrada.

Offline AlienígenA

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #291 Online: 15 de Outubro de 2014, 23:15:40 »
Bom
Mas concordo com o Barata que, seguindo a mesma lógica, a revolta do assaltante, cansado da exclusão social com seus consequentes danos morais, físicos e materiais, incalculáveis, é tão "compreensível" quanto a do assaltado, talvez até mais. Nessa linha qualquer coisa é justificável.
Assim como uma voz num megafone é compreensível, mas não num burburinho com outras vozes, no mesmo tom. A questão é, se o bandido tem voz, alguma razão ele tem ou então há algo de muito errado em dar voz a bandidos.
Eis a questão. Há para quem justificar o justiçamento é dar voz ao banditismo. E há algo de muito erro nisso. Além de estúpido porque se há quem se identifique com o justiceiro cansado de ser assaltado, também há quem se identifique com o justiceiro cansado de ser ofendido. Pode ser tentador às vezes ceder ao cansaço, mas não é prudente. Tudo pode ser motivo ao menor conflito de interesses, desde a expropriação de bens até a expropriação da honra. A solução dos seus problemas pode ser a razão da minha insônia. Somos bichos complicados. Se der corda nos enforcamos.
Se você começar a se ater em minúncias, vai se remeter a aquela máxima que "de perto ninguém é perfeito", ou "a beleza está nos olhos de quem vê", ou ainda "uns gostam do zoi, outros da remela". A investigação vai levar ao fato de que todos estão tendo mais direitos que deveres, e que, não importam os poréns, querem mais e mais direitos e menos e menos deveres.

A justiça hodierna é feita legalmente, com base no modo como é cada vez mais idealizada informalmente, ou seja, no tu quoque, (o paradigma petista), se você pode, porque eu não posso? Todo mundo quer continuar infantil, ninguém quer crescer, porque crescer significa ter consciência das coisas, e por conseguinte, mais deveres.

Exatamente.
Exatamente o oposto, porque consciência se adquire com uma investigação minunciosa das coisas e não superficial. Essa leva frequentemente a ilusão de dever cumprido.  :hein:

Offline Sergiomgbr

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #292 Online: 16 de Outubro de 2014, 01:04:44 »
Bom
Mas concordo com o Barata que, seguindo a mesma lógica, a revolta do assaltante, cansado da exclusão social com seus consequentes danos morais, físicos e materiais, incalculáveis, é tão "compreensível" quanto a do assaltado, talvez até mais. Nessa linha qualquer coisa é justificável.
Assim como uma voz num megafone é compreensível, mas não num burburinho com outras vozes, no mesmo tom. A questão é, se o bandido tem voz, alguma razão ele tem ou então há algo de muito errado em dar voz a bandidos.
Eis a questão. Há para quem justificar o justiçamento é dar voz ao banditismo. E há algo de muito erro nisso. Além de estúpido porque se há quem se identifique com o justiceiro cansado de ser assaltado, também há quem se identifique com o justiceiro cansado de ser ofendido. Pode ser tentador às vezes ceder ao cansaço, mas não é prudente. Tudo pode ser motivo ao menor conflito de interesses, desde a expropriação de bens até a expropriação da honra. A solução dos seus problemas pode ser a razão da minha insônia. Somos bichos complicados. Se der corda nos enforcamos.
Se você começar a se ater em minúncias, vai se remeter a aquela máxima que "de perto ninguém é perfeito", ou "a beleza está nos olhos de quem vê", ou ainda "uns gostam do zoi, outros da remela". A investigação vai levar ao fato de que todos estão tendo mais direitos que deveres, e que, não importam os poréns, querem mais e mais direitos e menos e menos deveres.

A justiça hodierna é feita legalmente, com base no modo como é cada vez mais idealizada informalmente, ou seja, no tu quoque, (o paradigma petista), se você pode, porque eu não posso? Todo mundo quer continuar infantil, ninguém quer crescer, porque crescer significa ter consciência das coisas, e por conseguinte, mais deveres.

Exatamente.
Exatamente o oposto, porque consciência se adquire com uma investigação minunciosa das coisas e não superficial. Essa leva frequentemente a ilusão de dever cumprido.  :hein:
Se ater a minúncias é enfatizar muito de perto o indivíduo, quando o ideal é focar o indivíduo no contexto de uma sociedade. Um indívíduo é só um amontoado de funcionalidades(reações químicas) nem pior nem melhor que o outro. A justiça se olha e foca muito de perto uma individualidade não pode incriminá-la pois ela é magnânima como processo funcional. Um maníaco homicida não é mais culpado que um pai de família honrado enquanto ambos forem essencialmente um amontoado de funcionalidades, mas se o foco é a sociedade, se ater a menos minúncias é mais. Numa sociedade o indivíduo não é mais magnânimo e sim parte de um contexto maior.
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Offline Cientista

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #293 Online: 16 de Outubro de 2014, 02:31:58 »
Já que o jovem recuou no outro tópico e foi refletir melhor os próprios desconceitos encaminhando-se para a vitória sobre si mesmo (sonhe, Cientista, sonhe... dê-se esse direito também...  hahahahahahahahah), e como, para o Cientista, estava inviável deglutir todo esse despejo de típica verborragia Skeptikosa aqui, junto à de lá ontem, uso o tempo agora aqui. E... P!!!!!!!!! O que tem de absurdo aqui! Não só Skep, mas além do Skepsito!

Como disse, o problema é que racismo, homofobia e machismo são crimes graves, (...)
Pelo que eu saiba, não existe algo que tipifique o machismo como crime. Pelo que me parece, não há também na legislação brasileira tipificação da homofobia como um crime específico. Você parece ter se precipitado em suas afirmações.



Jovem, tu só reforças que és de uma pandegaria impagável! Realmente, não vimos (eu e o Cientista, hahahhahaha) tu defenderes tais abstrações (pedofilia, o racismo e o estupro de vulneráveis), porém, se não, de forma incisiva, todos os objetos reais de tais abstrações, pelo menos os pedófilos já defendeste e com afinco ao ponto de insistentes repetições, manifestando expressíssima (muito preocupante, por sinal...) preocupação com a garantia do bem estar e da inviolabilidade social das tais "inocentes" 'máquinas defeituosas'.
Já que finalmente foi admitido que eu não defendi a pedofilia, o racismo ou o estupro de vulneráveis em momento algum,
O que não é vantagem alguma -- defender abstrações ou não nada significa -- advogados e promotores não embatem em tribunais para defender/atacar pedofilia, racismo, estupro, crime... os réus são sempre criminosos. As abstrações fazem parte da própria "vida da mente", não fazendo movimento algum combatê-las.


vamos esclarecer o outro ponto que nos resta.

Defender os pedófilos?

Os meus argumentos sobre como pedófilos que não cometeram crime sexual algum devem serem tratados, foi o seguinte: Em nossa sociedade, nossa legislação não permite que sejamos julgados ou condenados por nossos desejos e pensamentos íntimos. Logo, um pedófilo que, apesar de se sentir atraído pro crianças, nunca praticou sexo com elas, não deve ser julgado e/ou condenado como o criminoso que ele não é, pois condenar alguém por um crime que ele ainda não comente seria inconstitucional, e um verdadeiro crime contra a justiça.
Nos negritos estão os 'detalhes', que é onde dizem que o diabo se esconde... "Ainda", é para o que *será*; "comente", é o que o pedófilo (que, "ainda não", e, por isso mesmo, VAI) não faz para ser sorrateiro. Entendo perfeitamente o que quiseste dizer, meu jovem...

E não foi só isso o que já te vi defender por aqui. Já defendeu o "direito" ao sigilo contra a sociedade, para que o "sofredor de pedofilia" não possa ser "discriminado" por responsáveis por crianças, que não poderão resguardá-las dos mesmos.

Além disso, seus "argumentos" foram todos pela determinação das leis vigentes. Mais uma vez, quem apresenta leis como argumento, não tem argumentos. As leis dessa "sociedade" são, majoritariamente, dejetos expelidos por mentes torpes, sem qualquer caráter que se faça construtivo. Só de se alegar que, mesmo podendo-se prever taxas de risco, nada se deve fazer porque o 'sinistro' "ainda não ocorreu" já deveria bastar para jogar no incinerador o papel onde está escrito e quem escreveu no papel. Mas nós temos requintes lindos de detalhes. Temos uma lei que diz que é proibido dirigir bêbado, porque oferece risco a outrem, mas a punição é diferenciada se o risco se realiza ou não. Concorrentemente, um diagnosticado de pedofilia deveria ser proibido de 'dirigir em estado pedófilo' (que é permanente, certamente com variações ao longo do tempo), ou seja, se aproximar de crianças, por crítico exemplo. Mas a beleza de todas essas lindas ideias é a "justiça" por trás delas... É interessante (e, abro esse parêntese lembrando-me de que já atirei este verde para o sergiomgbr, que não catou...) observar que, tudo o que diferencia um bêbado que matou no trânsito de um que "ainda não" é a eventualidade fortuita. Temos, nessa mesma lei abjeta, coisas como a instituição da "tentativa de assassinato", isto é, o assassino falha em seu intento e, por falhar, é beneficiado sobre outro que não falhou. Não se pode atribuir isso à incompetência do que falha, pois a falha pode não depender dele, pode ser uma munição que não deflagra, uma vítima mais resistente aos ferimentos... mas o bandido que obtém êxito é injustamente mais punido (pelo menos em teoria...) porque teve "a sorte" (que deveria ser somente das vítimas que sobrevivem) de ter tido êxito. Uma justiça verdadeira não pode ser injusta nem com os bandidos; deve começar a ser justa por eles. Quem "tenta" matar alguém, por motivo inaceitável, matou! Se, por acaso, a vítima ainda respirar por aí, não muda nada.

Então, seus "argumentos" aí são vazio puro.


Agora, sobre como pedófilos autores de crimes sexuais devem serem tratados, os meus argumentos foram os seguintes: Foi sugerido a retirada destes indivíduos do convívio social. Por serem diagnosticados como portadores de uma psicopatologia (pois é assim que a OMS interpreta a pedofilia), tais indivíduos são encaminhados para cumprirem sua pena em uma instalação prisional psiquiátrica (onde receberam tratamento especializado adequado), ao invés de um presidio comum para presos comuns.
E as vítimas? Como devem ser tratadas?

Mais uma vez, é só o que tens para "apresentar". A própria lei. Não tens argumentos.


Isso não é defender pedófilos, no sentido de favorecer ou justificar suas ações,
Não..., é só no sentido de defender pedófilos mesmo. Entendi. Você não defende as ações, "são coisa feia", mas "os pedófilos são lindos, são gente, seres humanos", "não podemos jogá-los num incinerador só porque eles atentaram contra pessoas inocentes". É como aquele "argumento" de crentes espertos que querem cativar o maior público: "nós amamos os homossexuais; odiamos o homossexualismo". Entendi. Só que eu só amo as pessoas inocentes e não perigosas.


e sim de trata-los e julga-los justamente em decorrência de suas ações
Isso não seria justo, já que as ações deles são produto de um distúrbio psicopatológico que conferiria grande involuntariedade aos atos, praticamente diferenciando um que come("n")te de um que não só por eventualidade autônoma, sem qualquer culpa. "Não são as ações deles", realmente.

Então, só o que importa, sempre, no cômputo do balanço, é a qualidade das máquinas. Isto com toda a 'frieza' devida.


(que de fato podem serem julgados como criminosas, caso de fato o sejam),
Hahahahahahahahahhahahahahahahahahaha... Tava faltando uma enrolação típica maior, fio! Como assim? "Caso, de fato"...  "seja mesmo considerado crime o ato pedófilo"? Mas, realmente, tu não defendes, nem o objeto real, nem a abstração, não é mesmo, meu jovem?...


mas não se pode condena-los por seus pensamentos privados, que não se configuram em crime de forma alguma.
Independente de qualquer contexto social?! hahahahhahahahahahha

E tu não defendes, claro...

Mas... são meros "pensamentos", ou desejos, compulsões, impulsos de alta incontrolabilidade?


Além do mais, em decorrência de sua condição, no sentido de portador de uma psicopatologia, que seria a causadora do ato que pode ser julgado com criminoso, este deve ser encaminhado para uma unidade prisional especializada no tratamento e encarceramento de prisioneiros em condições semelhantes. Não se trata esta medida de um tratamento favorecedor, e sim de um tratamento justo.
"Justo" por quê?! Justifique!  hahahahahhahahahahahha...

E... o favorecimento das vítimas e das presas à vista? Como se configura toda a justiça em todo o contexto 'justiçal', meu jovem? Como?  hahahahhahahahahahahaha...


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Nada ligo eu para garantias a 'máquinas humanas defeituosas' cujos defeitos são ameaças a garantias a outras máquinas humanas. Minhas preocupação e compromisso são para com as que são potenciais e efetivas vítimas de tais. Mas...  cada um com suas inclinações...  e escolhas de lado.
Estou me baseando no que diz nossa lei,
O Cientista já sabe disso. Já sabe que não tens argumentos.


alguém não pode ser condenado se não tiver cometido crime algum.
Pessoas não podem ser expostas a riscos se não tiverem cometido crime algum.


No caso de pedófilos que nunca cometeram crime sexual algum em sua vida, o que se pode fazer é disponibilizar meios e recursos para eles se tratarem sem que sejam marginalizados, criminalizados ou injustamente condenados de ante mão, simplesmente em função de sua condição de portador de uma psicopatologia da qual não escolheu.
Não interessa o que "se pode", mas o que *se deve* fazer. Mesmo que **houvesse** tratamento para isso, a sociedade não deveria ser obrigada a despender recursos nisso, só porque "são gente". Essa defesa toda é só por isso? Só porque "são gente" também? E as vítimas efetivas e potenciais? São o que? Bonecos infláveis para testar os instintos de "gente com probleminhas"?


Uma outra forma eficaz seria deixar de confundir a pedofilia ao crime de estupro de crianças, pois como já tido, nem todo estuprador de crianças é pedófilo, e nem todo pedófilo chega a cometer crimes sexuais.
Que diferença poderia uma besteira como essa fazer?


A mídia presta um desserviço quando erroneamente chama de crime de pedofilia o crime sexual de manter relações sexuais com menores abaixo da idade de consentimento, e de chamar de pedófilo todo aquele que que este crime tenha praticado. Este crime no Brasil tem nome bem especifico, e não é pedofilia, e sim "estupro de vulnerável", nome correto que deveria ser usado pela grande mídia ao se referir a criminosos que tenham praticado tal crime.

Que tipo de desserviço é este?

É em decorrência desta estigmatização do termo, o medo de como indivíduos diagnosticados com este tipo de transtorno psicossexual serão cruelmente tratados pela sociedade, inibi pessoas que possuem noção de que tem algo errado com seus desejos sexuais, e que estariam dispostas a se tratarem, à buscarem assistência especializadas, por medo de como serão tratadas. Logo, acontecem diversos crimes sexuais que poderiam serem evitados, caso estas pessoas não fossem inibidas a buscarem tratamento.

Outro desserviço é a condenação injusta de pessoas que não cometeram crime algum. Pedófilos diagnosticados, que se tratam e que não cometeram crime algum, vivem com medo que alguém descubra seu diagnóstico, e decida fazer justiça com as próprias mãos, o assassinando, por confundir pedofilia com estupro de vulnerável, ou seja, por acreditar que este inocente portador de pedofilia, já estuprou alguma criança indefesa em sua vida.
Meu jovem, ninguém normal se preocupa em pensar que uma bomba próxima já tenha explodido. A preocupação é só que ela exploda. Pessoas normais se afastam. Claro, se a bomba não for protegida por sigilo...

Toda essa sua verborragia de nada adianta como argumento para o Cientista. Minha escolha é pelas vítimas, não pelos agressores, sejam efetivos ou detectados em potencialidade. Não viu você manifestar preocupação alguma para com as vítimas. Elas devem se submeter a serem só pedaços de carne que correm o "risco não absoluto" de virar churrasco?


São inúmeros desserviços
De novo essa palavra? "Desserviços" a quem? A quem interessaria o que seria o "(bom) serviço"?


ocasionados por esta confusão feita em cima da palavra pedofilia, e que prejudicam não somente as pessoas portadoras deste transtorno psicossexual, que é a pedofilia, como também crianças inocentes, que podem serem vitimadas em decorrência de seu autor ter sido inibido a procurar tratamento.
Que conversa fiada para boi acordar, filho!

Que tratamento, meu jovem? Terapias psicoterapêuticas? Conversas idiotas infindáveis para sustentar classes inúteis? Castração? Química? Os tratamentos "mais radicais" ainda são combatidos por defensores desses predadores, e, mesmo assim, não são garantia suficiente. Você, obviamente, pensa que sabe do que está falando, meu jovem. Tudo o que essas máquinas fazem após o primeiro ato é reincidir. Mas as vidas e integridades das pessoas não é brincadeira.

"Crianças inocentes são vitimadas porque os "pobrezinhos" são inibidos de procurar tratamento"...  Coitadinhos... eles querem tanto fazer o bem, não é mesmo?

Meu jovem. Faça um favorzinho ao veio Cientista, filho...


Como visto, é ilógico não tratar a pedofilia como ela é, ou seja, uma parafilia, um transtorno psicossexual, deixando de confundi-la com o hediondo crime de estupro de vulnerável, no qual está o sexo com crianças abaixo da idade de consentimento.

Abraços!
Tudo o que interessa à sociedade é como evitar riscos. Hediondo é o que a sociedade decide como tal, "confunde" como quer. Nada importam as causas, senão pela ferramenta de previsibilidade que sejam. E, se fosse o caso de ter que esperar a coisa cometer um ato para jogá-la no incinerador, não importaria ela "ficar com medinho" de ir procurar "tratamento". Se tudo o que fosse necessário para pegar um criminoso, mesmo um previsibilíssimo, fosse uma vítima obrigatória, dane-se a busca por "tratamento". Um indivíduo que respeita os outros e sabe do risco que é para os outros, assume a responsabilidade e as consequências do alerta que ele mesmo deve dar; executa os esforços para não prejudicar ninguém. Aí os outros poderiam conceder alguma preocupação a ele. Mas, se a "preocupação" dele é com ele mesmo, duplamente bandido já é. Me preocupo com as vítimas, as já e as "ainda não".

Meu jovem.

Offline Cientista

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #294 Online: 16 de Outubro de 2014, 03:21:57 »
Vou contar... Estava lendo coisas nesse tópico que... Talvez possa comentar outra hora... Mas, agora, vão dois detalhes de aberrância indescritível.

Essa de que o Estado deveria comprometer-se com os anseios dos "excluídos" que roubam por que seria sua função (do Estado) também os prover de sustento foi de doer! É gostar muito de nadar em mares de falácias.

Não, não é maior o absurdo da pressuposição falaciosa (re)batida de que cometem crime pela "exclusão", não...

O bestial é a contradição de um Estado que é sustentado pela sociedade ter que prover sustento a (parte d)ela. É a contradição de que a função dada ao Estado de prover as seguranças pessoal e *patrimonial* é incompatível com a permissão à subtração patrimonial de uns integrantes por outros. O apoio dado pelo Estado para que as pessoas possam auferir renda e bens pelos exercícios de atividades legalizadas é, exatamente, o de proteger tais atividades e os bens adquiridos pelo serviço de segurança. Os que fracassam na tarefa, sob tal "alegação" inclassificável de que "teriam direito a tomar dos que têm sucesso" seriam suicidas, uma vez que tomariam o que não são capazes de reproduzir. Suicidas com um tal próprio Estado, que desapareceria celeremente.


E...


O problema de "pedofilia" é meio como o de "psicopatia". O "sentido popular" dos termos já traz implícita a prática de crimes revoltantes, quando na verdade são só quadros psiquiátricos, de maior risco para crimes. Pedofilia também é correlacionada com maiores chances de retardamento mental, se não me engano, o que deve complicar ainda mais o problema decorrente disso.

É um tema que provoca uma revolta moral tão grande que é difícil desfazer essa associação. Confesso que pela primeira vez que li isso, fiquei apenas revoltado, não dando importância, e vendo também apenas como defesa de molestadores de crianças. Só depois de passar um tempo e analisar com a cabeça mais fria que consegui aceitar que fazia sentido, e não tinha essa implicação.

Coisa parecida também pode ocorrer quando se faz distinção entre racismo como idéia, e práticas racistas.
Não, o problema não é a "simplicidade das concepções dos simples", é que a vida é ao mesmo tempo longa e curta demais para ser ao mesmo tempo tanto e tão pouco valorizada.

Não, não é uma "revolta moral", é o reflexo de defesa que faz parte das funções dessas máquinas. Palavras como moral são só rótulos, 'flags' para uma reação simples à superfície, complexa em seu mecanismo.

Dois fatos simples da realidade é que não se pode salvar todos e não se pode agradar a todos. Só resta escolher a quem se vai salvar e agradar. Uma máquina com defeito e perigosa é posta fora de serviço numa indústria. É que os funcionários são considerados máquinas mais importantes, OU a produtividade é mais importante. Mesmo pela produtividade é mais nobre, sábio  ...como se preferir chamar, do que manter a máquina que não serve. O resto é filosofia barata e cretina de "especialistas" que só querem mesmo 'fazer a (própria) vida'.



É cada coisa que se vê aqui...

Mas estamos acostumados, não, meu caro Cientista?!  Estamos...

Agora, já está mais que na nossa hora...

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #295 Online: 16 de Outubro de 2014, 04:45:16 »
Sim, nao se pode salvar a todos. E se salva ainda menos na medida em que se tem uma visao incompleta dos fatos, nao enxergando que acoes que visam proteger os considerados mais dignos de serem salvos podem ter como efeito colateral vitima-los ainda mais. Ou, causar mais danos a as unidades que se visa proteger das defeituosas de acordo com as medidas que se tem a fim de fazer essa protecao.


Em "Cientifiques" seria algo como uma estorinha sobre como maquinas defeituosas, cacadas por seu defeito, nao se auto-repararao, mas o ocultarao, com medo; so encontrando aceitacao entre aquelas maquinas com o mesmo defeito, acabam tambem tendo chances muito maiores de vir a aceitar seu defeito; que se alguma vez houve conflito entre sua parte funcional e sua parte defeituosa e intencionassem seu proprio reparo, o cansaco da fuga na uniao entre maquinas defeituosas tem maiores chances de reforcar seu defeito comum, de exaurir o que restava de auto-controle, e de criar nao dispoditivos para inibir seu comportamento defeituoso, mas para oculta-lo da perseguicao, fazendo mais eficientemente do que fariam sozinhos. Fazendo mais estrago colateral a outras unidades na linha de producao do que fariam se fossem inspecionadas a fim de reparo, nao de desmontagem.



Mas talvez com mais analogias fabris do que com "cacada".

Offline Skeptikós

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #296 Online: 16 de Outubro de 2014, 13:31:32 »
vamos esclarecer o outro ponto que nos resta.

Defender os pedófilos?

Os meus argumentos sobre como pedófilos que não cometeram crime sexual algum devem serem tratados, foi o seguinte: Em nossa sociedade, nossa legislação não permite que sejamos julgados ou condenados por nossos desejos e pensamentos íntimos. Logo, um pedófilo que, apesar de se sentir atraído pro crianças, nunca praticou sexo com elas, não deve ser julgado e/ou condenado como o criminoso que ele não é, pois condenar alguém por um crime que ele ainda não comente seria inconstitucional, e um verdadeiro crime contra a justiça.
Nos negritos estão os 'detalhes', que é onde dizem que o diabo se esconde... "Ainda", é para o que *será*; "comente", é o que o pedófilo (que, "ainda não", e, por isso mesmo, VAI) não faz para ser sorrateiro. Entendo perfeitamente o que quiseste dizer, meu jovem...
Isso é uma falacia do falso consequente, ser diagnosticado com o quadro psiquiátrico de pedofilia não é garantia de que seu portador venha a praticar crimes sexuais por consequência. Como já dito, existem pedófilos que nunca praticaram crime sexual algum, e parte do sucesso em eles não terem chegado as vias de fato, é o fato de terem recebido tratamento adequado, ao invés de terem sido marginalizados, estigmatizados e condenados por atos que eles não cometeram, apenas em função de sua condição (a qual eles de fato não escolheram)

E não foi só isso o que já te vi defender por aqui. Já defendeu o "direito" ao sigilo contra a sociedade, para que o "sofredor de pedofilia" não possa ser "discriminado" por responsáveis por crianças, que não poderão resguardá-las dos mesmos.
Vamos ignorar o fato de que você insiste em julgar alguém culpado por seus pensamentos privados, e não mais por suas ações. A pessoa é punida por um crime que não cometeu, mas que presumisse a partir de discriminação estatística de que era altamente provável que ela o cometesse (Isso esta parecendo minority report (o filme), e vale lembrar, lá as coisas não deram muito certo).

A sua justificativa é proteger as potenciais vítimas (crianças), mas me parece evidente e conclusivo por consequência, que o tiro sairia pela culatra. Se hoje se tem noticiais de pedófilos diagnosticados e se tratando, antes que tenham cometido qualquer crime, é pelo fato de eles não serem condenados por seus pensamentos privados, e sim por suas ações, o que lhes dará segurança para procurarem voluntariamente tratamento especializado, assim que suspeitam ter algo errado com seus desejos sexuais (antes que tenham praticado qualquer ato sexual com uma criança em função desses desejos).

Agora imagina se a lei mudasse, e passasse a considerar um crime, a própria condição de pedofilia, mesmo nos casos onde o portador não tivesse praticado nenhuma ação criminosa de fato (sexo com crianças, ou coisas do gênero), evidentemente sobre o risco de ser preso, qualquer pessoa que suspeitasse ser portadora de pedofilia, simplesmente não procuraria ajuda alguma, claro, pelo medo de ser preso, e por este motivo não receberia tratamento adequado, onde por consequência lógica as chances de vier a cometer um crime sexual real (como sexo com crianças) provavelmente aumentaria.

O tiro sairia pela culatra meu amigo, condenado pedófilos que não praticaram ações criminosas, simplesmente por eles serem pedófilos, não protegeria nossas crianças, mas só aumentaria as chances delas serem vitimadas.

A legislação atual está ai para proteger não somente os direitos daqueles que possuem pensamentos privados socialmente condenados e que não cometeram crime algum, e que desejam se tratar, mas também as suas potenciais vitimas, caso seu transtorno psicossexual de pedofilia evolua (por não ter recebido tratamento adequado) para um nível onde ele não poderia controlar seus impulsos e vir de fato a vitimar crianças indefesas.

Se você tivesse lido atentamente a minha explicação do por que confundir pedofilia com crime sexual é um desserviço prestado pela grande mídia, você teria entendido o por que ser incorreto e ineficaz tratar a pedofilia como crime, e teria me poupado de o ter explicado novamente.

Mas sinceramente, eu já não sei mais se você deseja chegar a uma conclusão sensata e comum, muitas vezes a aparência que tenho de você e do sergio, é que só entram em debates para discordar de uma opinião qualquer, defendo uma opinião contrária a todo custo, como já dito, mesmo que este custo seja perder a razão, a lógica e a verdade, com a único intento de se parecer como vencedor do debate.


Uma lástima, principalmente pelo fato deste comportamento infantil vir de um senhor.  :no:


Isso não é defender pedófilos, no sentido de favorecer ou justificar suas ações,
Não..., é só no sentido de defender pedófilos mesmo. Entendi. Você não defende as ações, "são coisa feia", mas "os pedófilos são lindos, são gente, seres humanos", "não podemos jogá-los num incinerador só porque eles atentaram contra pessoas inocentes".
Um pedófilo que nunca cometeu crime sexual algum, não atentou contra pessoa alguma. Pensamentos privados quando não transformados em ação não fazem mal a ninguém. Evitar que um pedófilo transforme seus pensamentos privados em ações criminosas de fato, é dar a ele assistência especializada, ajudando-o a controlar seus impulsos, isso não se torna possível se seu pensamentos privados forem considerados criminosos, e ele condenado sumariamente por te-los, isso afastaria qualquer pessoa que suspeitasse ser pedófila a procurar tratamento, e aumentaria enormemente o risco de ela de fato vier a cometer crimes, justamente por não ter recebido o tratamento adequado.

Além do mais, em decorrência de sua condição, no sentido de portador de uma psicopatologia, que seria a causadora do ato que pode ser julgado com criminoso, este deve ser encaminhado para uma unidade prisional especializada no tratamento e encarceramento de prisioneiros em condições semelhantes. Não se trata esta medida de um tratamento favorecedor, e sim de um tratamento justo.
"Justo" por quê?! Justifique!  hahahahahhahahahahahha...
Diferente de uma pessoa com desejos sexuais normalmente orientados, o pedófilo possui uma anormalidade em relação aos seus desejos sexuais, esta anormalidade é classificado como uma psicopatologia, devendo seu portador ser tratado conforme sua condição, da mesma forma que o é o preso comum, onde nenhuma anormalidade psiquiátrica fora diagnosticada.

Além do mais, ele estaria preso e impedido de viver em sociedade, não traria prejuízos a sociedade ele estar em uma instalação prisional psiquiátrica ao invés de uma instalação prisional comum. Na verdade seria mais lucrativo para a sociedade como um todo, pois lá ele poderia ter sua psicopatologia estudada, e novas formas de tratamento desenvolvidas, quem sabe mais eficazes do que as atuais. Algo que seria p. ex. inviável caso ele estivesse no local inadequado que é uma prisão comum.


alguém não pode ser condenado se não tiver cometido crime algum.
Pessoas não podem ser expostas a riscos se não tiverem cometido crime algum.
Elas estariam expostas a riscos maiores caso não soubessem quem é arriscado estar por perto, ou que aqueles que podem ser arriscados estarem por perto, são ainda mais perigosos pelo fato de não estarem recebendo tratamento adequado, devido ao medo que sentem de se apresentarem voluntariamente para tratamento, por terem sua condição psicológica classificada como criminosa, mesmo eles não tendo praticado ação criminosa alguma.


No caso de pedófilos que nunca cometeram crime sexual algum em sua vida, o que se pode fazer é disponibilizar meios e recursos para eles se tratarem sem que sejam marginalizados, criminalizados ou injustamente condenados de ante mão, simplesmente em função de sua condição de portador de uma psicopatologia da qual não escolheu.
Não interessa o que "se pode", mas o que *se deve* fazer. Mesmo que **houvesse** tratamento para isso, a sociedade não deveria ser obrigada a despender recursos nisso, só porque "são gente". Essa defesa toda é só por isso?
Já foi explicado acima, tratar a pedofilia como uma psicopatologia, o que ela efetivamente é, e não mais do que isso, é muito mais eficiente no combate aos crimes sexuais contra crianças do que trata-la como crime, o que por definição ela efetivamente não é.


Uma outra forma eficaz seria deixar de confundir a pedofilia ao crime de estupro de crianças, pois como já tido, nem todo estuprador de crianças é pedófilo, e nem todo pedófilo chega a cometer crimes sexuais.
Que diferença poderia uma besteira como essa fazer?
Pedófilos que não praticaram crimes sexuais alguns, serem tratados como pessoas inocentes portadores de um transtorno psicossexual, e que merecem tratamento adequado por oferecerem um risco potencial para os outros e para si mesmos.

Pedófilos que praticaram crimes sexuais, serem tratados como  criminosos sexuais portadores de um transtorno psicossexual, que devem serem retirados da sociedade e levados a local adequado, para terem sua condição estudada e tratada adequadamente, com objetivo de manter a segurança pública e conseguir quem sabe sucesso no tratamento de pessoas nas mesmas condições, com o avanço do estudo sobre esta condição.

Criminosos sexuais comuns (sem nenhum transtorno psicossexual diagnosticado) deveram ser tratados como criminosos sexuais comuns e encaminhados para instalações criminosas comuns, estes possuem uma deficiência moral, e não um transtorno psicossexual, logo, a condição deles não interessa no tratamento e no estudo da pedofilia, e por isso se torna desnecessária, inadequada e até mesmo prejudicial a sua presença em instalações especializadas, sendo o melhor caminho, eles serem aprisionados em instalações comuns para presos comuns.


Esta forma diferenciada de tratamento, tem como visto acima, não somente garantir os direitos dos portadores de pedofilia, ms também garantir a segurança de suas potenciais vítimas. O que mais que justifica esta forma diferenciada de tratamento.

ocasionados por esta confusão feita em cima da palavra pedofilia, e que prejudicam não somente as pessoas portadoras deste transtorno psicossexual, que é a pedofilia, como também crianças inocentes, que podem serem vitimadas em decorrência de seu autor ter sido inibido a procurar tratamento.
Que conversa fiada para boi acordar, filho!

Que tratamento, meu jovem? Terapias psicoterapêuticas? Conversas idiotas infindáveis para sustentar classes inúteis? Castração? Química? Os tratamentos "mais radicais" ainda são combatidos por defensores desses predadores, e, mesmo assim, não são garantia suficiente.
Não são garantias absolutas, mas suficientes para diminuírem o risco de eles se renderem a seus impulsos e chegarem as vias de fato com alguma inocente criança. E somente o fato destes tratamentos atuais diminuírem o risco de ele se render a seus impulsos, já é ao meu ver, suficiente o bastante para considerar válido tal medida.


Como visto, é ilógico não tratar a pedofilia como ela é, ou seja, uma parafilia, um transtorno psicossexual, deixando de confundi-la com o hediondo crime de estupro de vulnerável, no qual está o sexo com crianças abaixo da idade de consentimento.

Abraços!
Tudo o que interessa à sociedade é como evitar riscos. Hediondo é o que a sociedade decide como tal, "confunde" como quer. Nada importam as causas, senão pela ferramenta de previsibilidade que sejam. E, se fosse o caso de ter que esperar a coisa cometer um ato para jogá-la no incinerador, não importaria ela "ficar com medinho" de ir procurar "tratamento". Se tudo o que fosse necessário para pegar um criminoso, mesmo um previsibilíssimo, fosse uma vítima obrigatória, dane-se a busca por "tratamento". Um indivíduo que respeita os outros e sabe do risco que é para os outros, assume a responsabilidade e as consequências do alerta que ele mesmo deve dar; executa os esforços para não prejudicar ninguém.
Como procurar tratamento, por exemplo. Mas que pode ser evitado caso ele seja condenado simplesmente por ser portador de uma condição que ele não escolheu para si.

Me preocupo com as vítimas, as já e as "ainda não".

Meu jovem.
Eu também, e como mostrado acima, tratar a pedofilia como psicopatologia, ao invés de como crime, é muito mais eficaz no combate aos crimes sexuais cometidos contra crianças, do que o inverso.

Abraços!
« Última modificação: 16 de Outubro de 2014, 13:39:07 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline Cientista

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #297 Online: 18 de Outubro de 2014, 20:20:37 »
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAAHAHHAHAAHHAHAHAHAH AHA...

Quer dizer que a tática dos garotos agora, além das costumeiras penalizantes esquivas de causar torcituras pelo corpo todo e das falácias de fazer vergonha em político, inclui tentar matar o veio Cientista de rir?!!!   hahahahahahahahhahahahahaha...

Tá dando vontade de brincar mais até!

Quer dizer que os bichinhos têm medo, é?...  Então, quibão, temos material para trabalho! Exploremos o medo deles!  Pior é quando o medo "não existe/atua", da alegação de pensadores mágicos como os jovens, de que pena de morte não mostra efetividade para coibir! hahahahahhahahahahahahaha...   Quando uma mente mágica roda as 'grenagi', só sai crença! E uma para contrariar as outras! hahahahahahahahahahaha...

Eu já tinha passado por isso lááááá naquele tópico sobre a anomia...  O Bucka vem e rebate a mesma tecla...  Mesma tecla misticista das "obviedadades inóbvias". Mas aqui, já foi um exagero de exagerar os limites!!!  Falta de argumento é isso...  hahahahahhahahahahaha...


Meu jovem Skep, agora que já fez um terço do serviço (a parte mais fácil, que nem era para fazer), complete o resto! Encare as outras colocações do Cientista! Responda TODAS as questões! Só vai doer pouquinho... Vamos lá! Coragem, fio!

Se mostrar coragem para isso, o Cientista me disse que redesmantela essa bobagem suposicista de "é melhor se render que, a gente se rendendo, eles mesmos resolvem o problema pra nóis". "Vamos depender desses pobres dodoizinhos para irem buscar "tratamento" que não existe para nos protegermos..." E dar "tratamentinho" que não existe para eles "se recuperarem" e depois testar o resultado para reincidirem mais, usando, claro, as peças de teste por aí...  Muito boa essa tática de deixar a eles o serviço! O Cientista me disse aqui que adorou!  Só que eu não concordo não...  Prefiro usar esse medo aí que eles têm, usando os que forem pegos em ato. Vou discutir isso aqui com o Cientista...   hahahahahahahhahahahaha...



Aproveita, meu jovem Skep, e tenta encarar aquele outro tópico lá onde tu arregaste surdinamente. Fale sobre as "regras das sensações" que saem do cérebro e vão dar uma volta na esquina enquanto o cérebro fica na cabeça de quem está sentado na poltrona. Regras que seriam "diferentes" (essencialmente, de outra categoria absoluta) das hepáticas...  E outras coisas mais que não lembro agora, mas tão lá!  Fiquei esperando e não vi nenhuma manifestação...  hahahahahahahhahaha...


E isso aqui tá bão! Tô com vontade de voltar e brincar mais, mas agora, chegou a hora para eu e o Cientista encerrarmos essa sessão caritativa...


hahahahahha...
« Última modificação: 18 de Outubro de 2014, 20:24:29 por Cientista »

Offline Cientista

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #298 Online: 21 de Outubro de 2014, 02:49:10 »
Como está bem visto que o modus operandi do jovem Skep é só escapar pelos lados, já que não atende a mais do que decide arbitrariamente atender, e dando, o Cientista, em ato de extrema humanidade, uma chance para a (vaga) possibilidade de que isso seja um tipo de seletividade inadvertida, resolvi reproduzir o post com destaques em negrito de tudo aquilo que tu, meu jovem, te esquivaste. O que realmente interessa ao Cientista que abordes está em partes destes negritos. Enquanto não responderes a isto tudo, nada respondeste/terás respondido. Para nós (hahahahahaha) aqui, tuas "respostas" foram, só,    fugas.

Aqui vai, mais uma vez:


Como disse, o problema é que racismo, homofobia e machismo são crimes graves, (...)
Pelo que eu saiba, não existe algo que tipifique o machismo como crime. Pelo que me parece, não há também na legislação brasileira tipificação da homofobia como um crime específico. Você parece ter se precipitado em suas afirmações.



Jovem, tu só reforças que és de uma pandegaria impagável! Realmente, não vimos (eu e o Cientista, hahahhahaha) tu defenderes tais abstrações (pedofilia, o racismo e o estupro de vulneráveis), porém, se não, de forma incisiva, todos os objetos reais de tais abstrações, pelo menos os pedófilos já defendeste e com afinco ao ponto de insistentes repetições, manifestando expressíssima (muito preocupante, por sinal...) preocupação com a garantia do bem estar e da inviolabilidade social das tais "inocentes" 'máquinas defeituosas'.
Já que finalmente foi admitido que eu não defendi a pedofilia, o racismo ou o estupro de vulneráveis em momento algum,
O que não é vantagem alguma -- defender abstrações ou não nada significa -- advogados e promotores não embatem em tribunais para defender/atacar pedofilia, racismo, estupro, crime... os réus são sempre criminosos. As abstrações fazem parte da própria "vida da mente", não fazendo movimento algum combatê-las.


vamos esclarecer o outro ponto que nos resta.

Defender os pedófilos?

Os meus argumentos sobre como pedófilos que não cometeram crime sexual algum devem serem tratados, foi o seguinte: Em nossa sociedade, nossa legislação não permite que sejamos julgados ou condenados por nossos desejos e pensamentos íntimos. Logo, um pedófilo que, apesar de se sentir atraído pro crianças, nunca praticou sexo com elas, não deve ser julgado e/ou condenado como o criminoso que ele não é, pois condenar alguém por um crime que ele ainda não comente seria inconstitucional, e um verdadeiro crime contra a justiça.
Nos negritos estão os 'detalhes', que é onde dizem que o diabo se esconde... "Ainda", é para o que *será*; "comente", é o que o pedófilo (que, "ainda não", e, por isso mesmo, VAI) não faz para ser sorrateiro. Entendo perfeitamente o que quiseste dizer, meu jovem...

E não foi só isso o que já te vi defender por aqui. Já defendeu o "direito" ao sigilo contra a sociedade, para que o "sofredor de pedofilia" não possa ser "discriminado" por responsáveis por crianças, que não poderão resguardá-las dos mesmos.

Além disso, seus "argumentos" foram todos pela determinação das leis vigentes. Mais uma vez, quem apresenta leis como argumento, não tem argumentos. As leis dessa "sociedade" são, majoritariamente, dejetos expelidos por mentes torpes, sem qualquer caráter que se faça construtivo. Só de se alegar que, mesmo podendo-se prever taxas de risco, nada se deve fazer porque o 'sinistro' "ainda não ocorreu" já deveria bastar para jogar no incinerador o papel onde está escrito e quem escreveu no papel. Mas nós temos requintes lindos de detalhes. Temos uma lei que diz que é proibido dirigir bêbado, porque oferece risco a outrem, mas a punição é diferenciada se o risco se realiza ou não. Concorrentemente, um diagnosticado de pedofilia deveria ser proibido de 'dirigir em estado pedófilo' (que é permanente, certamente com variações ao longo do tempo), ou seja, se aproximar de crianças, por crítico exemplo. Mas a beleza de todas essas lindas ideias é a "justiça" por trás delas... É interessante (e, abro esse parêntese lembrando-me de que já atirei este verde para o sergiomgbr, que não catou...) observar que, tudo o que diferencia um bêbado que matou no trânsito de um que "ainda não" é a eventualidade fortuita. Temos, nessa mesma lei abjeta, coisas como a instituição da "tentativa de assassinato", isto é, o assassino falha em seu intento e, por falhar, é beneficiado sobre outro que não falhou. Não se pode atribuir isso à incompetência do que falha, pois a falha pode não depender dele, pode ser uma munição que não deflagra, uma vítima mais resistente aos ferimentos... mas o bandido que obtém êxito é injustamente mais punido (pelo menos em teoria...) porque teve "a sorte" (que deveria ser somente das vítimas que sobrevivem) de ter tido êxito. Uma justiça verdadeira não pode ser injusta nem com os bandidos; deve começar a ser justa por eles. Quem "tenta" matar alguém, por motivo inaceitável, matou! Se, por acaso, a vítima ainda respirar por aí, não muda nada.

Então, seus "argumentos" aí são vazio puro.



Agora, sobre como pedófilos autores de crimes sexuais devem serem tratados, os meus argumentos foram os seguintes: Foi sugerido a retirada destes indivíduos do convívio social. Por serem diagnosticados como portadores de uma psicopatologia (pois é assim que a OMS interpreta a pedofilia), tais indivíduos são encaminhados para cumprirem sua pena em uma instalação prisional psiquiátrica (onde receberam tratamento especializado adequado), ao invés de um presidio comum para presos comuns.
E as vítimas? Como devem ser tratadas?

Mais uma vez, é só o que tens para "apresentar". A própria lei. Não tens argumentos.



Isso não é defender pedófilos, no sentido de favorecer ou justificar suas ações,
Não..., é só no sentido de defender pedófilos mesmo. Entendi. Você não defende as ações, "são coisa feia", mas "os pedófilos são lindos, são gente, seres humanos", "não podemos jogá-los num incinerador só porque eles atentaram contra pessoas inocentes". É como aquele "argumento" de crentes espertos que querem cativar o maior público: "nós amamos os homossexuais; odiamos o homossexualismo". Entendi. Só que eu só amo as pessoas inocentes e não perigosas.


e sim de trata-los e julga-los justamente em decorrência de suas ações
Isso não seria justo, já que as ações deles são produto de um distúrbio psicopatológico que conferiria grande involuntariedade aos atos, praticamente diferenciando um que come("n")te de um que não só por eventualidade autônoma, sem qualquer culpa. "Não são as ações deles", realmente.

Então, só o que importa, sempre, no cômputo do balanço, é a qualidade das máquinas. Isto com toda a 'frieza' devida.



(que de fato podem serem julgados como criminosas, caso de fato o sejam),
Hahahahahahahahahhahahahahahahahahaha... Tava faltando uma enrolação típica maior, fio! Como assim? "Caso, de fato"...  "seja mesmo considerado crime o ato pedófilo"? Mas, realmente, tu não defendes, nem o objeto real, nem a abstração, não é mesmo, meu jovem?...


mas não se pode condena-los por seus pensamentos privados, que não se configuram em crime de forma alguma.
Independente de qualquer contexto social?! hahahahhahahahahahha

E tu não defendes, claro...

Mas... são meros "pensamentos", ou desejos, compulsões, impulsos de alta incontrolabilidade?



Além do mais, em decorrência de sua condição, no sentido de portador de uma psicopatologia, que seria a causadora do ato que pode ser julgado com criminoso, este deve ser encaminhado para uma unidade prisional especializada no tratamento e encarceramento de prisioneiros em condições semelhantes. Não se trata esta medida de um tratamento favorecedor, e sim de um tratamento justo.
"Justo" por quê?! Justifique!  hahahahahhahahahahahha...

E... o favorecimento das vítimas e das presas à vista? Como se configura toda a justiça em todo o contexto 'justiçal', meu jovem? Como?  hahahahhahahahahahahaha...


Citar
Nada ligo eu para garantias a 'máquinas humanas defeituosas' cujos defeitos são ameaças a garantias a outras máquinas humanas. Minhas preocupação e compromisso são para com as que são potenciais e efetivas vítimas de tais. Mas...  cada um com suas inclinações...  e escolhas de lado.
Estou me baseando no que diz nossa lei,
O Cientista já sabe disso. Já sabe que não tens argumentos.


alguém não pode ser condenado se não tiver cometido crime algum.
Pessoas não podem ser expostas a riscos se não tiverem cometido crime algum.


No caso de pedófilos que nunca cometeram crime sexual algum em sua vida, o que se pode fazer é disponibilizar meios e recursos para eles se tratarem sem que sejam marginalizados, criminalizados ou injustamente condenados de ante mão, simplesmente em função de sua condição de portador de uma psicopatologia da qual não escolheu.
Não interessa o que "se pode", mas o que *se deve* fazer. Mesmo que **houvesse** tratamento para isso, a sociedade não deveria ser obrigada a despender recursos nisso, só porque "são gente". Essa defesa toda é só por isso? Só porque "são gente" também? E as vítimas efetivas e potenciais? São o que? Bonecos infláveis para testar os instintos de "gente com probleminhas"?


Uma outra forma eficaz seria deixar de confundir a pedofilia ao crime de estupro de crianças, pois como já tido, nem todo estuprador de crianças é pedófilo, e nem todo pedófilo chega a cometer crimes sexuais.
Que diferença poderia uma besteira como essa fazer?


A mídia presta um desserviço quando erroneamente chama de crime de pedofilia o crime sexual de manter relações sexuais com menores abaixo da idade de consentimento, e de chamar de pedófilo todo aquele que que este crime tenha praticado. Este crime no Brasil tem nome bem especifico, e não é pedofilia, e sim "estupro de vulnerável", nome correto que deveria ser usado pela grande mídia ao se referir a criminosos que tenham praticado tal crime.

Que tipo de desserviço é este?

É em decorrência desta estigmatização do termo, o medo de como indivíduos diagnosticados com este tipo de transtorno psicossexual serão cruelmente tratados pela sociedade, inibi pessoas que possuem noção de que tem algo errado com seus desejos sexuais, e que estariam dispostas a se tratarem, à buscarem assistência especializadas, por medo de como serão tratadas. Logo, acontecem diversos crimes sexuais que poderiam serem evitados, caso estas pessoas não fossem inibidas a buscarem tratamento.

Outro desserviço é a condenação injusta de pessoas que não cometeram crime algum. Pedófilos diagnosticados, que se tratam e que não cometeram crime algum, vivem com medo que alguém descubra seu diagnóstico, e decida fazer justiça com as próprias mãos, o assassinando, por confundir pedofilia com estupro de vulnerável, ou seja, por acreditar que este inocente portador de pedofilia, já estuprou alguma criança indefesa em sua vida.
Meu jovem, ninguém normal se preocupa em pensar que uma bomba próxima já tenha explodido. A preocupação é só que ela exploda. Pessoas normais se afastam. Claro, se a bomba não for protegida por sigilo...

Toda essa sua verborragia de nada adianta como argumento para o Cientista. Minha escolha é pelas vítimas, não pelos agressores, sejam efetivos ou detectados em potencialidade. Não viu você manifestar preocupação alguma para com as vítimas. Elas devem se submeter a serem só pedaços de carne que correm o "risco não absoluto" de virar churrasco?



São inúmeros desserviços
De novo essa palavra? "Desserviços" a quem? A quem interessaria o que seria o "(bom) serviço"?


ocasionados por esta confusão feita em cima da palavra pedofilia, e que prejudicam não somente as pessoas portadoras deste transtorno psicossexual, que é a pedofilia, como também crianças inocentes, que podem serem vitimadas em decorrência de seu autor ter sido inibido a procurar tratamento.
Que conversa fiada para boi acordar, filho!

Que tratamento, meu jovem? Terapias psicoterapêuticas? Conversas idiotas infindáveis para sustentar classes inúteis? Castração? Química? Os tratamentos "mais radicais" ainda são combatidos por defensores desses predadores, e, mesmo assim, não são garantia suficiente. Você, obviamente, pensa que sabe do que está falando, meu jovem. Tudo o que essas máquinas fazem após o primeiro ato é reincidir. Mas as vidas e integridades das pessoas não é brincadeira.

"Crianças inocentes são vitimadas porque os "pobrezinhos" são inibidos de procurar tratamento"...  Coitadinhos... eles querem tanto fazer o bem, não é mesmo?

Meu jovem. Faça um favorzinho ao veio Cientista, filho...



Como visto, é ilógico não tratar a pedofilia como ela é, ou seja, uma parafilia, um transtorno psicossexual, deixando de confundi-la com o hediondo crime de estupro de vulnerável, no qual está o sexo com crianças abaixo da idade de consentimento.

Abraços!
Tudo o que interessa à sociedade é como evitar riscos. Hediondo é o que a sociedade decide como tal, "confunde" como quer. Nada importam as causas, senão pela ferramenta de previsibilidade que sejam. E, se fosse o caso de ter que esperar a coisa cometer um ato para jogá-la no incinerador, não importaria ela "ficar com medinho" de ir procurar "tratamento". Se tudo o que fosse necessário para pegar um criminoso, mesmo um previsibilíssimo, fosse uma vítima obrigatória, dane-se a busca por "tratamento". Um indivíduo que respeita os outros e sabe do risco que é para os outros, assume a responsabilidade e as consequências do alerta que ele mesmo deve dar; executa os esforços para não prejudicar ninguém. Aí os outros poderiam conceder alguma preocupação a ele. Mas, se a "preocupação" dele é com ele mesmo, duplamente bandido já é. Me preocupo com as vítimas, as já e as "ainda não".

Meu jovem.





É sempre teu recurso fazer isso. Assim, decidi destacar aqui o que tu foges de responder/abordar. Impressiona!   ...Mas, o Cientista até que entende...  Se responder, o jovem destrói-se todo nos próprios "argumentos" e "evidências" de coisa nenhuma.   hahahahahahahahahahaha

E, enquanto isso (só esses poucos dias dessas postagens), grande número de crianças foram abusadas por essas máquinas defeituosas, enquanto as que são detidas são alimentadas, abrigadas, "tratadas" e postas novamente à sociedade para abusar de mais crianças...

Mas a solução é "educar" (e "educar educadamente" hahahahahahaha, "porque esse é sempre o único caminho"...) a imprensa, "a grande malfeitora", a parar de acabrunhar os pobrezinhos que ficam receozinhos de "procurar ajuda" para não brutalizar crianças porque os médicos vão 'contar prá todo mundo'!  hahahahahahahahahaha...   Não é só tu para proporcionar tantos risos ao Cientista, meu jovem, mas tu também!

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Racismo no Futebol
« Resposta #299 Online: 21 de Outubro de 2014, 03:34:28 »
As pessoas tem receito até mesmo de confessar sofrerem alucinações, medo de serem "malucos" não necessariamente perigosos. Provavelmente até mesmo algum receio existe para problemas psiquiátricos ainda mais triviais, como depressão.


Será que se o Cientista de repente começasse a sentir atração sexual por crianças, ou alguém próximo dele o confessasse isso, ele mesmo cometeria suicídio, ou recomendaria suicídio, planejaria assassinato? :hein:

Talvez seja interessante checar se tem um tumor cerebral, antes de qualquer coisa mais drástica.

http://articles.latimes.com/2013/jan/14/local/la-me-pedophiles-20130115


Mas, é mais reconfortante imaginar que nosso "eu", nossas "almas" são essenciais e incorruptíveis, não apenas máquinas sujeitas a falhas.


No final do texto:

Citar
[...] Resisting desire

Most clinicians have given up on changing the sexual orientation of pedophiles in favor of teaching the how to resist their unacceptable desires.

Experts believe that pedophiles who also have a significant attraction to adults stand the best chance of staying out of trouble, because of their capacity for some sexual fulfillment that is legal. For others, injections of hormones to reduce sex drive are often recommended.

Most pedophiles, however, don't receive any attention until they've been arrested.

In an attempt to change that, sex researchers in Germany launched an unusual media campaign in 2005.

"You are not guilty because of your sexual desire, but you are responsible for your sexual behavior," said billboards urging them to contact the Institute of Sexology and Sexual Medicine in Berlin. "There is help! Don't become an offender!"

 

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