Luz, observe que no texto não é dito que existe uma teoria do Big Bang separada de uma teoria da expansão. Expansão e contração são características possíveis do modelo de Big Bang considerado, e dependem de um parâmetro experimental (a densidade de matéria do universo).
Não, realmente o texto não separa as duas e esse costuma ser justamente o "problema", pois temos que levar em consideração que no caso sabemos do que está sendo falado. A hipótese da grande explosão, baseada nos cálculos da teoria da Relatividade Geral que aceita dois modelos diferentes. Acontece que todas as fontes chamam os ítens mencionados de "teoria", mas sabemos que teoria em "ciencia" tem um significado bastante específico, ligado a verificação. Veja, por exemplo:
1)A Teoria de Tudo precisa combinar a teoria de relatividade geral (gravitação) com a teoria quântica. A mais promissora teoria no momento é a de supercordas (superstrings, cordas supersimétricas). Nesta teoria, as "partículas" fundamentais são cordas que vibram.
2)A detecção destas flutuações até então era o principal ponto faltante na compreensão da teoria do Big Bang e da formação e evolução do Universo.
3)Porque a liberação de energia do calor latente da transição de fase do Teoria da Grande Unificação, separando a força gravitacional das outras forças no tempo de Planck, faz o Universo se expandir exponencialmente.
4)Fred Hoyle (1915-2001), Geoffrey Burbidge (1925-) e Jayant Vishnu Narlikar (1938-) propuseram em 1993 a Teoria do Estado Quasi Estacionário, em um Universo eterno e infinito, alternando expansões que duram cerca de 40 bilhões de anos, com contrações.
5)A teoria inflacionária prevê que a matéria escura não pode ser totalmente bariônica, mas é consistente com matéria escura fria, isto é, partículas com velocidade muito menor do que a velocidade da luz (neutrinos devem ter velocidade próxima a da luz).
Para um "leigo" que sabe apenas o que significa a expressão "teoria" dentro da ciêrncia o texto induz intencionalmente a considerar "modelos" e "hipóteses" como teorias, quando na verdade, não são. Nos exemplos citados esses expressões que na cência tem um significado muito diferente são tratadas por teoria no sentido literal. Acontece que quem lê um texto científico não lê a palavra teoria em seu sentido literal, mas no sentido científico. E repare que a maioria dos textos científicos utilizam esse recurso linguístico de "indução sutil" a uma sugestão equivocada, porém conveniente a própria ciência.