NadaSei, acredito que o argumento da experiência pessoal é válido em alguns casos, mas querer fazer um balanço entre "prova" e "comprovação pessoal" é um absurdo. Fico imaginando quantos deuses, bestas e fadas existiriam no mundo se a experiência pessoal servisse realmente para provar algo.
Entendo o ceticismo Ricardo.
Algo cientificamente comprovado, é algo que diversos cientistas comprovaram pessoalmente de forma independente e relatam como sendo verdadeiro.
É com base nesse relato que dizemos que algo é cientificamente comprovado.
As pessoas estão muito acostumadas a esperar os cientistas "relatarem" as coisas.
Quando falo em comprovar algo pessoalmente, não falo sobre "acreditar" em "sensações" ou em relatos de terceiros.
Nesse sentido, comprovar algo pessoalmente é inclusive melhor que acreditar em relatos de cientistas que comprovaram algo pessoalmente.
Deus já foi comprovado pessoalmente de forma independente por diversos religiosos, só que não podemos aceitar o "relato" deles como comprovação religiosa, visto que na religião o que não falta é charlatão.
A religião não tem nenhum equivalente sério da comunidade científica que nos permita confiar nesses relatos.
Na religião você tem que ir pessoalmente comprovar se é falso ou verdadeiro.
Deus não é algo indetectável, somos parte dele.
Ele é algo existente que pode ser verificado, inclusive o objetivo das práticas religiosas permite isso, a união com Deus.
A comprovação só é mais difícil, mas após observar diretamente sobre o que estão falando, podemos até diferenciar com maior facilidade, relatos falsos de relatos possivelmente verdadeiros. Isso além de tudo nos dá alguma base pra comparação.