Autor Tópico: Uma aristocracia de espíritos?  (Lida 20831 vezes)

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Offline Euzébio

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #50 Online: 18 de Agosto de 2006, 22:37:35 »
Ok Euzébio, vejamos:

“- Não possui nem bispos, nem papas, nem gurus, nem dalais, etc.

- Não possui sequer uma hierarquia!”

Se “guias superiores” não fazem parte de uma hierarquia, então... não sei o que é uma.

Quis dizer uma hierarquia entre aqueles que seguem a doutrina. Assim como na igreja católica há padres, bispos, papas, etc. A única hierarquia que há entre os espíritos é de ordem moral, ou seja, aqueles que conseguem superar os seus defeitos, eliminando-os pouco a pouco.

Citar
"- Não sai à cata de fiéis, de porta em porta.”

E quem disse que isso é eficaz? Além de tudo, era só o que faltava.

Vai dizer que o amigo nunca recebeu a visita de uns evangélicos no portão da casa...

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"- Não possui sequer uma emissora de TV.”

Mas possui programas. E se um dia puder ter uma, acho meio difícil abrir mão...

Sim, possui alguns poucos programas espalhados por aí, mas de fraca divulgação.

Citar
"- Não cobra por consultas, nem por tratamento algum!”

O “tratamento” fica por sua conta. O fato de não cobrar não impede que as pessoas contribuam de livre e espontânea vontade.


O que é bem diferente de ter que pagar todo mês a décima parte do seu salário.

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"- Não combate as outras religiões, jamais esteve envolvido em guerras!”

Política da boa vizinhança ainda é o melhor remédio. Calma... guerras são coisas que apenas religiões maiores de idade podem. O espiritismo ainda nem saiu dos cueiros.

Não combate porque não tem motivos para tal, não tem interesses materiais, não deseja a posse de riquezas. O Espiritismo só tem um ideal: consolar!

Citar
"- Não se impõe como intercessor entre a divindade e nós!”

Como não?? Então pra quê se precisa do espiritismo? Então o espiritismo deixa de ser espiritismo.

Como disse acima, o Espiritismo procura buscar o consolo das pessoas moralmente arrasadas. Tem religião por aí que diz: Se não for de J..., vai para o Inferno! (que bela consolação, hein?)

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"- Não exige nada além da Reforma Íntima!”

Não precisamos de religiões ou crenças para nos exigir o que pode ser uma questão de foro íntimo.

Isto não se aplica à maioria. Decerto que homens há que não necessitam mais do que a própria consciência para viver bem, no bem e para o bem de seus semelhantes (vide Abraham Lincoln). Mas pessoas como esta são a excessão à regra, e não a regra em si.

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Um abraço...

Abraços!
"A fé é a força da vida. Se o homem vive é porque acredita em alguma coisa."

Offline Euzébio

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #51 Online: 18 de Agosto de 2006, 22:56:29 »
Citação de: Euzébio
Os espíritas não TENTAM levar a sério, eles REALMENTE levam a sério. O Espiritismo é uma filosofia muito bem fundamentada, de cunho racional e lógico.
Se fosse baseada em fatos também, seria realmente ótima !
Exatamente Stefano, vc pegou o ponto chave, onde os espíritas nunca conseguem explicar. Onde estão os FATOS para demonstrarem q o q dizem não passa de fantasia inventada por um esquizofrenico ou charlatão? Já estudei um pouco o espiritismo e frequentei alguns centros, até admito q a fundamentação deles para um mundo espiritual é bem mais condizente com a realidade do q as demais doutrinas. Mas qualquer um, desde q tenha uma imaginação fértil e seja um pouco inteligente, pode iventar coisas q façam suas teorias se adaptarem à realidade de forma aparentemente convincente. Arquitetar uma teoria de forma q explique a realidade, de maneira alguma a faz verdadeira. A única coisa q pode fazer uma teoria real (ou próxima do real) são as evidências e sem fatos não existem evidências. Sem evidências, sem conhecimento.

A mediunidade de Chico Xavier é um fato. As grandes proezas que realizou no campo literário atestam a veracidade dos fatos.

Só não vê quem não quer.

Pode ser que muita coisa escrita por Kardec necessite uma séria revisão, pode ser que de outras formas se explique alguns fenômenos espíritas, mas o grosso da Doutrina permanece incólume.


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Ps.: Euzébio, até agora não me respondeu o meu email sobre a Teoria AA. Estou aguardando.

Email, que email?

Mande-me em MP, dificilmente eu acesso os meus emails...
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Offline Luis Dantas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #52 Online: 18 de Agosto de 2006, 23:15:17 »
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ou seja, de fato não é como a _maioria_ das doutrinas religiosas.  Felizmente, a maioria dessas doutrinas (com exceções tais como certas igrejas protestantes mais carnavalescas e o próprio Espiritismo) tem mecanismos eficazes de autocontrole que evitam que se viaje muito na maionese.

Céu e Inferno, Purgatório, Demônios, Anticristos, Trindade, Espírito Santo, Anjos, Fadas, Gnomos, Nirvana, etc. não é viajar na maionese?...

São sim, quando se tenta levá-los como se fossem verdades literais.  O que é relativamente raro nas religiões tradicionais, pelos motivos que expus.

Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Marcelo

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #53 Online: 18 de Agosto de 2006, 23:32:46 »
Citação de: Euzébio
Citação de: Marcelo
Exatamente Stefano, vc pegou o ponto chave, onde os espíritas nunca conseguem explicar. Onde estão os FATOS para demonstrarem q o q dizem não passa de fantasia inventada por um esquizofrenico ou charlatão? Já estudei um pouco o espiritismo e frequentei alguns centros, até admito q a fundamentação deles para um mundo espiritual é bem mais condizente com a realidade do q as demais doutrinas. Mas qualquer um, desde q tenha uma imaginação fértil e seja um pouco inteligente, pode iventar coisas q façam suas teorias se adaptarem à realidade de forma aparentemente convincente. Arquitetar uma teoria de forma q explique a realidade, de maneira alguma a faz verdadeira. A única coisa q pode fazer uma teoria real (ou próxima do real) são as evidências e sem fatos não existem evidências. Sem evidências, sem conhecimento.

A mediunidade de Chico Xavier é um fato. As grandes proezas que realizou no campo literário atestam a veracidade dos fatos.

Só não vê quem não quer.

Pode ser que muita coisa escrita por Kardec necessite uma séria revisão, pode ser que de outras formas se explique alguns fenômenos espíritas, mas o grosso da Doutrina permanece incólume.

O MESMO ESTILO DE QUANDO VIVOS?

--- Na realidade o que aquele grande crítico literário, Agripino Grieco, escreveu é muito diferente: “Os livros póstumos, ou pretensamente póstumos, nada acrescentam à gloria de Umberto de Campos, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos em vida. Interessante: De todos os livros que conheço como sendo psicografados, escritos por intermédio de um médium, nenhum se equipara aos produzidos pelo escritor em vida” (“Diário da Noite”, São Paulo, 28-VI-1944).

--- Outro crítico literário, João Dornas Filho, a respeito, por exemplo, de Olavo Bilac: “Esse homem que em vida nunca assinou um verso imperfeito, depois de morto teria ditado ao Sr. Xavier sonetos interinos abaixo de medíocres, cheios de versos mal medidos, mal rimados e, sobretudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia!” (“Folha da Manhã”, São Paulo, 19-IV-1945).

--- O crítico literário Osório Borba, a pedido do “Diário de Minas” (10-VIII-1958), resume assim sua perícia crítica, apoiado também no II Congresso Brasileiro de Escritores (1947): “Levo anos e anos pesquisando. Catei inúmeros defeitos de várias espécies, essenciais ou de forma. A conclusão de minha perícia é totalmente negativa. Aqueles escritos ‘mediúnicos’, por quem quer que conheça alguma coisa de poesia ou literatura, não podem ser tidos como de autoria dos grandes poetas e escritores a quem são atribuídos. Autores de linguagem impecável em vida aparecem ‘assinando’ coisas imperfeitíssimas como linguagem e técnica poética. Os poetas ‘desencarnados’ se repetem e se parodiam, a todo o momento, nos trabalhos que lhes atribuem ‘mediunicamente’. Por exemplo, Antero de Quental plagiando (!) em idéia e até em detalhes, literalmente um soneto de Augusto dos Anjos. Tudo isso está exaustivamente documentado, através de um sem número de citações e confrontos”.

“As pessoas que se impressionam pela ‘semelhança’ dos escritos ‘mediúnicos’ de Chico Xavier com os deixados pelos seus indigitados autores, ou são inteiramente leigas sem maior discernimento em matéria de literatura, ou deixaram-se levar ligeiramente por uma primeira impressão. Se examinarem corretamente a literatura psicográfica verão que tal semelhança é de pastiche, mais precisamente, de caricatura. O pensamento das psicografias (de Chico Xavier) é absolutamente indigno do pensamento dos autores a quem são imputados, e a forma em geral e a técnica poética, ainda piores. E há inúmeros casos de parodia e repetição de temas, frases inteiras, versos, além dos plágios”.

“Por exemplo, Bilac aparece com sonetos verdadeiramente reles, e incorretos, pensamento primário, péssima linguagem, péssima técnica poética, que qualquer ‘Caixa de Malho’ recusaria. De Augusto dos Anjos, os poemas ‘mediúnicos’ repetem assuntos, pensamentos, versos e frases. Etc.”.

--- Como diz o crítico literário Leo Gilson Ribeiro, “Uma coisa é clara: Quando o ‘espírito’ sobe, sua qualidade desce. É inconcebível que grandes criadores de nossa língua, depois da morte fiquem por aí gargarejando o tatibitate espírita” (revista “Realidade”, Novembro 1971, página 62).

--- O jornalista João de Scantimburgo objetava a Chico Xavier: “Eu insisto que a escrita automática é o produto do inconsciente do senhor, não de mediunidade. Na França foi publicada uma coleção de livros com o título genérico ‘A maneira de...’ em que algumas pessoas fazem a imitação de vários autores. Se o senhor ler, não distinguirá ainda que tenha profundo conhecimento do estilo do autor imitado. E trata-se de uma imitação consciente. O senhor imita autores dirigidos pelo inconsciente (?). Em nada supera as faculdades naturais” (“Diário de S. Paulo”, 8-Agosto-1971, 3.º caderno, página 7).

Ora, quando se trata de conteúdo... Insiste o jornalista citado: “Além de jornalismo, eu também tenho a carreira de Filosofia. E não foram psicografados conteúdos profundos e complexos como a obra (à maneira de) Platão, a de Aristóteles, a de Santo Agostinho, a de Santo Tomás de Aquino, a de Descartes, a de Kant, e a de outros filósofos e pensadores. Não será porque o senhor, Chico Xavier, não tem esses conhecimentos?”.

--- Em todas as psicografias de Chico Xavier o fundo é sempre o mesmo por mais diferentes que tenham sido os “espíritos” aos que se atribuem: Uma ‘religiosidade’ moralista, piegas, melíflua, repetitiva, absolutamente infantil... Quase três adjetivos por linha. Os mais usados: cariciosas, dulcíssima, inexcedível, amados...

--- Deveria bastar ler qualquer livro psicografado por Chico Xavier para compreender que tudo está muito longe de ser o que seus propagandistas proclamam. Tomemos a melhor publicação, a mais elogiada: “O Nosso Lar”. Tudo está plagiado de absurdos e contradições.

--- Como conclusão deste aspecto, a acertada qualificação divulgada por Dom Benedito Ulhoa, arcebispo de Uberaba, que conhecia muito bem o caso: “Chico Xavier não passa de um hábil pasticheiro”.


________________________________________


O TESTEMUNHO DO SOBRINHO



Amauri Xavier Pena, filho da irmã mais velha de Chico Xavier, Dona Maria Xavier, foi escolhido pelo tio para ser seu sucessor. Vinha treinando desde os treze anos. Aos 17 anos cedeu às insistências do tio. Treinado com grande constância na “psicografia”, mostrou maior facilidade do que o famoso tio para imitar os autores que lia. E assim publicou mais de cinqüenta livros “psicografados” imitando mais de cinqüenta autores, “cada qual no seu próprio e inconfundível estilo. Recebeu também uma epopéia de Camões em estilo quinhentista”, Cruz e Sousa, Gonçalves Dias, Castro Alves, Augusto dos Anjos, Olavo Bilac, Luís Guimarães Jr., Casemiro Cunha, Inácio Bittencourt, Cícero Pereira, Hermes Fontes, Fabiano de Cristo (?!), Anália Franco..., e até Bocage e Rabindranath Tagore. O boletim espiritista “Síntese”, de Belo Horizonte, fazia a divulgação.

“Um grande médium” era proclamado, mesmo depois da auto-retratação em Julho de 1958 no “Diário de Minas”. E lá mesmo, perante os jornalistas, imitou diversos estilos de autores famosos. “Tudo o que tenho ‘psicografado’ até hoje, apesar das diferenças de estilo, foi criado pela minha própria habilidade, usando apenas conhecimentos literários”, declarou.

E proclamou que seu tio Chico Xavier “não passa de um grande farsante”. E à revista “Manchete”: “Revoltava-me contra as afirmações dos espiritistas (que diziam que era médium). Levado à presença do meu tio, ele me assegurou, depois de ler o que eu escrevera, que um dia eu seria seu sucessor. Passei a viver pressionado pelos adeptos da ‘terceira revelação’”...

--- como absurdamente chamam ao Espiritismo, com ele pretendendo suplantar, após as revelações do Pai e do Filho, a Terceira Revelação pelo Divino Espírito Santo o dia de Pentecostes.

“A situação torturava-me, e várias vezes, procurando fugir àquele inferno interior, entreguei-me a perigosas aventuras, diversas vezes saí de casa, fugindo à convivência de espíritas. Cansado, enfim, cedi dando os primeiros passos no caminho da farsa constante. Tinha então 17 anos”.

“Perseguido pelo remorso e atormentado pelo desespero, cometi vários desatinos (...). Vi-me então diante da alternativa: mergulhar de vez na mentira e arruinar-me para sempre diante de mim mesmo, ou levantar-me corajosamente para penitenciar-me diante do mundo, libertando-me definitivamente. Foi o que decidi fazer procurando um jornal mineiro e revelando toda a farsa” (...).

“Meu tio é também um revoltado, não conseguindo mais recuar diante da farsa que há longos anos vem representando”.

“Eu, depois de ter-me submetido a esse papel mistificador, durante anos (...), resolvi, por uma questão de consciência, contar toda a verdade” (Ver também “Estado de Minas”, 20-Janeiro-1971; revista “Realidade”, Novembro 1971, página 65; etc.).


O TESTEMUNHO DA IRMÃ

Dona Maria Xavier, irmã mais velha e que se fizera de “mãe” de Chico Xavier, declarou inúmeras vezes que tudo isso da pretendida psicografia espírita era devido a incansável treino anos e anos a fio.

E freqüentemente declarou mais: que por tais testemunhos, Chico, quando já “médium” famosíssimo, por duas vezes tentou sugestioná-la para morrer, dizendo que os espíritos superiores haviam anunciado a morte dela para tal data. Errou. Novamente anunciou a morte para uns meses mais tarde. Errou de novo. Dona Maria Xavier não se deixou sugestionar pelo famoso irmão espírita.

fonte: www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=90&cat=Textos_Religiosos&vinda=S


Citação de: Euzébio
Citação de: Marcelo
Ps.: Euzébio, até agora não me respondeu o meu email sobre a Teoria AA. Estou aguardando.

Email, que email?

Mande-me em MP, dificilmente eu acesso os meus emails...
Já te mandei em MP.

Offline Douglas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #54 Online: 19 de Agosto de 2006, 00:33:44 »
 :histeria: :histeria: :histeria:

Pe. Quevedo   :histeria: :histeria: :histeria:

Não existe uma fonte melhor não???
 :quevedo:

O Quevedo já foi refutado:

http://www.apologiaespirita.org/objecoes_refutadas/quevedo_e_o_espiritismo.htm

Essa foi ótima! :ok:

Abraços,

Douglas
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Marcelo

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #55 Online: 19 de Agosto de 2006, 00:46:21 »
Então só pq o artigo foi escrio pelo Quevedo quer dizer q deve ser automaticamente descartado? Olha a falácia!
Refute só esta parte q eu colei aqui no tópico então, incluindo os ditos depoimentos do sobrinho e da irmã e afirmações de críticos literários de q as obras psicografadas pelo Chico Xavier são de qualidade muito inferior às obras dos autores em vida. Para mim já estaria de bom tamanho. Olha q já tinha ouvido falar destas coisas muito antes de ler este artigo!
« Última modificação: 19 de Agosto de 2006, 00:56:40 por Marcelo »

Offline Douglas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #56 Online: 19 de Agosto de 2006, 00:52:57 »
Marcelo,

O dia em que reconhecerem ele como parapsicologo, eu tento refutar algo dele, enquanto isso...

Já que ouviu a história antes, apresente outra fonte...Serve até o Turatti (hehe)...

Falácia ou não, escutar o Oscar Quevedo é dose!!!!!

Abraços,

Douglas
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Marcelo

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #57 Online: 19 de Agosto de 2006, 01:00:41 »
Mas note q ele cita fontes em jornais e revistas e criticos literários para afirmar o q diz, nada tendo haver com o fato dele ser parapsicólogo (seja lá o q isto signifique - pra mim nada). Então está querendo dizer q ele inventou tudo?

Offline Douglas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #58 Online: 19 de Agosto de 2006, 01:21:22 »
Continua sendo o Pe. Quevedo...

Note, que são depoimentos que não provam ou atestam nada. Opiniões contrárias ao Chico. Em sua maioria ranço católico.

Bom...Você tem todo o direito de acatar a opinião que lhe achar melhor, seja ela isenta ou não.

Prefiro não ler e nem ouvir o Quevedo. Deixo ele para a audiência do Superpop.

Só para você saber o restante da história do sobrinho do Chico, caso o imparcial Quevedo não tenha narrado:

Citar
O jornal Diário da Tarde decidiu apurar melhor a confissão do sobrinho de Chico Xavier e mandou um repórter a Sabará para entrevistar Amauri. O rapaz estava em Belo Horizonte, O delegado Agostinho Couto recebeu o jornalista e deu a folha corrida do "confessor". Alcoólatra inveterado, "um desordeiro", ele já tinha sido apanhado tentando roubar uma casa e fora expulso da cidade várias vezes pelo policial. O pai de Amauri, Jaci Pena, confirmou as acusações:
Meu filho é um doente da alma. Todo mundo sabe disso. É dado a bebidas. Ontem mesmo eu o apanhei caído no jardim no maior pileque. Chico conhece Amauri.

As declarações dele não alteram nada. Só faltava entrevistar o outro envolvido na polêmica: Chico Xavier. No dia 29 de julho, o repórter do Diário de Minas, responsável pelo furo jornalístico, conversou com o tio de Amauri Pena. Chico, na época bastante magoado, disfarçou a tristeza e exibiu seu talento para medir palavras. O discurso seguiu à risca o regulamento cristão.

Para começar, Chico negou, com humildade, que Amauri Pena fosse seu auxiliar: Meu sobrinho, até agora, não freqüentou reuniões espíritas ao meu lado, mas posso acrescentar que ele tem estado num grupo de espíritas muito responsáveis em Belo Horizonte, junto dos quais sempre recebeu orientação com muito mais segurança que junto a mim.

Em seguida, perdoou o autor da denúncia: - Meu sobrinho é muito moço e, pelo que observo, é portador de um idealismo ardente, em sua sinceridade para consigo mesmo. De minha parte, peço a Jesus, com muita sinceridade, para que ele seja muito feliz no caminho que escolher.
Para encerrar, deu exemplo de respeito às crenças ou descrenças alheias: Não recebi as palavras dele como acusação nem desafio. Tenho a felicidade de possuir muitos amigos que, em matéria religiosa, não pensam pela minha mesma convicção.

Na despedida, ainda escreveu um bilhete para ser publicado no jornal do dia seguinte: Se algo posso falar ou pedir, nesta hora, rogo a todos os corações caridosos uma oração a Nossa Mãe Santíssima em meu favor, a fim de que eu possa se for a vontade da Divina Providência continuar cumprindo honestamente o meu dever de médium espírita sem julgar ou ferir quem quer que seja. A calma era aparente. Em uma carta a Wantuil de Freitas, no dia 10 de dezembro, ele fez referência a um "familiar deliberadamente vendido aos adversários implacáveis de nossa causa". E, mais uma vez, destacou Waldo Vieira como alguém capaz de livrálo "dos perigos que rondam a tarefa".

A polêmica acabou ali. Amauri, sempre bêbado, acabou internado em um sanatório na cidade de Pinhal em São Paulo e morreu pouco tempo depois. Seu último desejo: divulgar um documento com um pedido de desculpas ao tio. Os diretores da Federação Espírita Brasileira decidiram adiar a retratação. Os adversários podiam insinuar que o jovem havia sido forçado a se arrepender. Amauri morreu e deixou como herança um mistério para os espíritas. Por que ele tinha atacado o tio? A versão mais aceita no meio é a de que ele assumiu a autoria dos poemas e levantou suspeitas contra Chico para impressionar e agradar uma moça católica por quem estava apaixonado. Outra versão, mais apimentada, coloca dinheiro na roda: ele teria sido subornado por um padre para desmoralizar o espírita de Pedro Leopoldo.

Amauri nunca mandou explicações do além.

Do livro As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior, jornalista e editor do Fantástico.

Abraços,

Douglas

P.S. Eu também poderia postar opiniões favoráveis aos poemas de Parnaso Além-Tumulo, já que o Pe. Quevedo só postou as contrárias...
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Marcelo

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #59 Online: 19 de Agosto de 2006, 01:42:15 »
Quer dizer então q depois da sua declaração à imprensa, o sobrinho do Chico Xavier, até então considerado um médium psicógrafo reconhecido pela federeção espírita, passou a ser nada menos q um bêbado, ladrão e demente? Antes da denúncia então ele não era?! Então tá!  :o

Offline Douglas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #60 Online: 19 de Agosto de 2006, 01:46:43 »
Então tá...Cada um na sua!

Se preferes continuar a ir na do Quevedo, boa sorte.

Eu desisto :inri:

To caindo de sono! Boa noite para você. :sleepy:

Abraços,

Douglas
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Offline Antônio de Lima

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #61 Online: 19 de Agosto de 2006, 12:53:01 »
Quer dizer então q depois da sua declaração à imprensa, o sobrinho do Chico Xavier, até então considerado um médium psicógrafo reconhecido pela federeção espírita, passou a ser nada menos q um bêbado, ladrão e demente? Antes da denúncia então ele não era?! Então tá!  :o

   Até onde estudei da Doutrina Espírita a Mediunidade não é uma coisa que somente pessoas de boa índole possuam.  Uma coisa não está necessariamente ligada a outra, embora a pessoa "de bem" tenha normalmente melhores "acompanhantes" do lado de lá.  Possuir alto grau de mediunidade e fazer bom uso disso são coisas que deveriam andar juntas, mas não é uma regra.

   Não estou julgando o sobrinho do Chico, nada sei sobre ele, somente o que tenho lido aqui.

   Abraços,



   
Antônio de Lima

Marcelo

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #62 Online: 19 de Agosto de 2006, 14:02:15 »
A questão levantada por mim não é esta. Questionei o fato de q antes das declarações feitas contra o tio, ele era considerado um grande médium pela federação espírita, sendo esta totalmente indiferente ao seu comportamento fora do espiritimo. Só foi abrir a boca para a imprensa, q deixou de ser um bom médium e foi reduzido a um simples bêbado, ladrão e doente mental. Isto até me parece aquelas táticas de defesa em tribunais, onde tentam destruir a imagem da pessoa para invalidar o seu depoimento.

APODman

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #63 Online: 19 de Agosto de 2006, 19:51:53 »
E:
Citar
Mas todos têm por destino atingir o ponto máximo da evolução espiritual.

Que ponto máximo seria esse?
E depois? :?:

Segundo o Espiritismo, e segundo o que eu entendi do Espiritismo, o ponto máximo seria algo como estar ao lado de Deus na criação, como co-criador, em pura energia - livre do circuito reencarnatório.

E qual é o ponto máximo de Deus ? ( Antes defina qual o verdadeiro Deus )

[ ]´s

APODman

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #64 Online: 19 de Agosto de 2006, 19:55:49 »
Estes dias desencavei a coleção completa da Revista Espírita, ela é muito interessante pois Kardec expõe pontos não levantados em seus livros e mesmo narrativas de sessões mediunicas que ele considerava como autênticas e das quais participou.

Isto é importante para se enetder a confiabilidade da metoldologia de Kardec em triar a fraude e/ou engano daquilo que usou como fonte de informação para suas obras , em especial o Livro dos Espíritos.


Já posso adiantar que é preocupante, muito !  ( nota especial para as narrativas de sessões mediunicas de psicofonia envolvendo "encarnados projetados durante o sono" )


[ ]´s

APODman

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #65 Online: 19 de Agosto de 2006, 20:32:54 »
Algo interessante que lí na RE foi um texto ( julho de 1860 ) de Kardec com uma ampla defesa da Fisiognomia e da Frenologia. Este texto pode ser encontrado na íntegra aqui: http://www.espirito.com.br/portal/codificacao/re/1860/07b-a-frenologia.html

O interessante é que os espíritas alegam que a questão do sectarismo de Kardec nada mais é do que um efeito de idéias eurocentristas errôneas de sua época e que não são a opinião dos espiritos mas do "homem Kardec". "Os espíritos" "superiores" que haviam ditado o LE não haviam demonstrado em suas obras apoio pela tese fisiognomista em que individuos refletem em sua aparência o grau de sua "elevação espiritual"e prontato não deram apoio a esta idéia sectarista e racista.

Apesar de que isto pode ser desmentido a partir do texto "de Emmanuel" em "A Caminho da Luz", os espirtias diziam que a obra ditada pelso espírtos mantinha imaculada quanto a esta questão. Mas eis que no texto da RE Kardec cita explicitamente duas perguntas no LE que refletem o apoio "dos espíritos" a este tese:

Kardec cita:

Citar
Assim, dos sinais fisionômicos não se pode tirar nenhum indício de existências precedentes; não se pode encontrá-los senão no caráter moral, nas idéias instintivas e intuitivas, nos pendores inatos, naqueles que não são o fato da educação, assim como na natureza das expiações que se sofre; e ainda isso não poderia indicar senão o gênero de existência, o caráter que se deveria ter, tendo-se em conta o progresso e não a individualidade. (Ver O Livro dos Espíritos, números 216 e 217).

E então vemos "os espíritos" nas respostas as perguntas citadas dando apoio a base da repugnante "Teoria da Beleza" :

Citar

O Livro dos Espíritos
Parte Segunda – Capítulo 4
Pluralidade das existências

216 O homem conserva, em suas novas existências, traços do caráter moral de existências anteriores?

– Sim, isso pode ocorrer; mas ao se melhorar, ele muda. Sua posição social pode também não ser mais a mesma. Se de senhor torna-se escravo, seus gostos serão completamente diferentes e teríeis dificuldade em reconhecê-lo. Sendo o Espírito sempre o mesmo nas diversas encarnações, suas manifestações podem ter uma ou outra semelhança, modificadas, entretanto, pelos hábitos de sua nova posição, até que um aperfeiçoamento notável venha mudar completamente seu caráter; por isso, de orgulhoso e mau, pode tornar-se humilde e bondoso, desde que se tenha arrependido.

217 O homem, pelo Espírito, conserva traços físicos das existências anteriores em suas diferentes encarnações?

– O corpo que foi anteriormente destruído não tem nenhuma relação com o novo. Entretanto, o Espírito se reflete no corpo. Certamente, o corpo é apenas matéria, mas apesar disso é modelado de acordo com a capacidade do Espírito que lhe imprime um certo caráter, principalmente ao rosto, e é verdade quando se diz que os olhos são o espelho da alma, ou seja, é o rosto que mais particularmente reflete a alma. É assim que uma pessoa sem grande beleza tem, entretanto, algo que agrada quando é animada por um Espírito bom, sábio, humanitário, enquanto existem rostos muito belos que nada fazem sentir, podendo até inspirar repulsa. Poderíeis pensar que apenas os corpos muito belos servem de envoltório aos Espíritos mais perfeitos; entretanto, encontrais todos os dias homens de bem sem nenhuma beleza exterior. Sem haver uma semelhança pronunciada, a similitude dos gostos e das inclinações pode dar o que se chama de um ‘ar de família’.


(nota de Kardec )** Tendo em vista que o corpo que reveste a alma na nova encarnação não tem necessariamente nenhuma relação com o da encarnação anterior, uma vez que em relação a ele pode ter uma procedência completamente diferente, seria absurdo admitir que numa sucessão de existências ocorressem semelhanças que não passam de casuais. Entretanto, as qualidades do Espírito modificam freqüentemente os órgãos que servem às suas manifestações e imprimem ao semblante, e até mesmo ao conjunto das maneiras, um cunho especial. É assim que, sob o envoltório mais humilde, pode-se encontrar a expressão da grandeza e da dignidade, enquanto sob a figura do grande senhor pode-se ver algumas vezes a expressão da baixeza e da desonra. Algumas pessoas, saídas da mais ínfima posição, adquirem, sem esforços, os hábitos e as maneiras da alta sociedade. Parece que elas reencontram seu ambiente, enquanto outras, apesar de seu nascimento e educação, estão nesse mesmo ambiente sempre deslocadas. Como explicar esse fato senão como um reflexo do que o Espírito foi antes?

fonte: http://www.espirito.com.br/portal/codificacao/le/le-2-04.html#1.5


Finito questo !

A DE em suas bases é SIM sectarista, "os espíritos" apoiam SIM a tese absurda da fisiognomia e isto é SIM ensinado sem nenhuma reserva ou qualquer ressalva nas Escolas de Educação Mediuncia E nos cursos de Orientadores formando levas de individuos que, se não expressamente ao menos insidiosa e sublinarmente, mantém viva esta tradição repulsiva !


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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #66 Online: 20 de Agosto de 2006, 11:22:25 »
APODman,

A sua citação acima é um apoio ou uma crítica à doutrina?  Você está retornando às origens?  Não vi nada de mais na sua citação.

Você nunca passou pela experiência da questão 217?  Eu já, várias vezes.  Vou dar dois exemplos:

Como primeira impressão, eu considerava o Chico Xavier uma pessoa muito, mas muito feia.  Mas isso eu pensava até ele abrir a boca, que tive a oportunidade de ver no programa Pinga-Fogo de 1971.  Apesar de ser esteticamente muito feio, ele tinha um algo mais, um olhar, uma expressão de rosto que fazia ao responder às perguntas, uma maneira de rir, de chorar, uma inteligência, etc..., que acabou, aos meus olhos, tornando-o bonito (esteticamente falando).  Alguns entrevistadores do programa, como a jornalista Helle Alves, tiveram a mesma impressão.  Para mim, hoje, a fisionomia que ele tinha em 1971 é bonita, mas isso porque eu vi todo o programa.  Se não tivesse visto, ainda estaria com a minha primeira impressão estética a respeito do Chico: uma expressão feia e de certo modo ridícula.

Também comigo já aconteceu o oposto.  Já vi pessoas que considerava muito belas na primeira impressão (especialmente mulheres, rsrsrs), mas que quando abriram a boca para falar alguma coisa, expressarem seu pensamento, deixaram transparecer a sua vulgaridade e falta de inteligência.  Aos meus olhos hoje, essas pessoas, apesar de serem tidas como belas pela maioria das pessoas, são por mim consideradas esteticamente feias.  Houve um caso em que eu cheguei ao extremo de sentir repulsa por uma pessoa pouco tempo depois de a considerar muito bela.

Exemplos como este se repetem todos os dias em minha vida, e são pessoais.  O que pode ser considerado bonito para mim, pode ser considerado feio para outros, e vice-versa.  Tudo depende de como o proceder dessa pessoa nos influencia.  Eu não entendo direito o mecanismo porque isso funciona, mas é como se o nosso padrão de beleza mudasse de acordo com a personalidade que um determinado rosto contém.  Pode ser que, quando conhecemos melhor uma pessoa, passemos a enxergar melhor a sua alma antes do seu corpo.

Obs.: O depoimento da Helle Alves só é possível de se averiguar nesta versão do programa Pinga-Fogo.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #67 Online: 20 de Agosto de 2006, 11:26:26 »
A propósito, APODman.  Você conseguiu baixar a versão completa da Revista Espírita até 1869?  Poderia me indicar o link?  Até hoje só encontrei completa para download até 1862.  De 1863 a 1869 eu só tenho completa a versão impressa.

Obrigado e um abraço.
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Offline Barata Tenno

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #68 Online: 20 de Agosto de 2006, 11:46:09 »
Mas pessoas mais bonitas tem normalmente uma vida melhor que as pessoas feias, isso seria um reflexo de sua superioridade espiritual pelo que eu entendi.

Uma mulher branca, bonita, nascida na Noruega é mais desenvolvida espiritualmente que uma negra, feia nascida na Etiópia?
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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #69 Online: 20 de Agosto de 2006, 12:15:36 »
O fato de haver pessoas fisicamente feias mas com personalidade bonita e vice-versa, não exclui o fato de haver pessoas fisicamente feias e com personalidade feia, assim como fisicamente bonitas com personalidade bonita, dentro do contexto do que expus anteriormente.

De resto, é comum que pessoas com as mesmas características se reúnam numa mesma região.  Se a região é mais elevada intelectualmente e/ou moralmente, é porque a maioria das pessoas que as habitam são assim.  É claro que elementos elevados são sempre inseridos em regiões pouco desenvolvidas em missões de progresso, assim como elementos inferiores são introduzidos em regiões mais civilizadas como prova e aprendizado para ambos os lados.  Não vemos bandidos hediondos dentro de sociedades civilizadas?  E não aparecem de vez em quando pessoas de alto valor intelectual e moral no seio de povos bárbaros?

Também o conceito de viver melhor ou pior é relativo de acordo com a pessoa que analisa.  Tem pessoas que vivem muito bem no campo (na roça) e não trocariam por nada, ainda que se lhes oferecessem uma vida na cidade grande com todo o conforto.  Eu conheço algumas pessoas assim, que são minhas parentes.

Mas eu não entendi a sua pergunta.  Você diz que a Etiópia é menos desenvolvida que a Noruega?  Cuidado para não ser taxado de preconceituoso e sectarista.  Daqui a pouco vão lhe perguntar em que é que você baseia essa sua constatação.

Um abraço.
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Offline Luis Dantas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #70 Online: 20 de Agosto de 2006, 12:26:57 »
Ele não está dizendo isso, leafar.  Quem diz é a Codificação Espírita.
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Barata Tenno

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #71 Online: 20 de Agosto de 2006, 12:33:09 »
Qual é o motivo para o sofrimento humano?Pq uma pessoa sofre mais que outra?Pq as loiras norueguesas sofrem menos que as negras etíopes?

Isso é ou nw é racismo espiritual?
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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #72 Online: 20 de Agosto de 2006, 12:42:26 »
É verdade Luís Dantas.  A codificação espírita não disse isso, mas provavelmente diria se tivesse tido oportunidade.  Não temos medo de expor nossas opiniões, ainda que sejam desagradáveis para nós que expressamos e para outros que nos ouvem.

Mas como é que é?  Que notícia ótima que você acabou de nos dar.  Estávamos errados!!!  Não existem regiões subdesenvolvidas no planeta.  Então também não há mais sentido em falar-se em campanhas humanitárias, concorda?  Ninguém precisa mais.  Aliás, pelo que você disse, nunca precisou.

Um abraço.
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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #73 Online: 20 de Agosto de 2006, 12:51:19 »
Qual é o motivo para o sofrimento humano?Pq uma pessoa sofre mais que outra?Pq as loiras norueguesas sofrem menos que as negras etíopes?

Isso é ou nw é racismo espiritual?
O motivo são as nossas próprias imperfeições.  Estamos inseridos em sociedades que refletem as nossas aspirações.  Se a sociedade nos faz sofrer, provavelmente é porque contribuimos também nesse processo com relação aos outros, excluindo-se, evidentemente, raríssimas exceções.

Mas, repetindo, sob que critério você diz que a mulher negra etíope sofre mais que a mulher loira norueguesa?  Cuidado, pois dependendo da sua resposta você pode ser taxado de preconceituoso e sectarista, e quiçá até racista.  Não vou condená-lo se tiver medo de expressar a sua opinião.  Esse terreno é perigoso.

Um abraço.
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Offline HSette

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #74 Online: 20 de Agosto de 2006, 12:52:10 »
Citar
Você diz que a Etiópia é menos desenvolvida que a Noruega?  Cuidado para não ser taxado de preconceituoso e sectarista.  Daqui a pouco vão lhe perguntar em que é que você baseia essa sua constatação.

Mas é óbvio que a Etiópia é menos desenvolvida que a Noruega. Isso não é preconceito. Basta ver os indicadores da ONU, por exemplo.
Porém, o fato de serem negros, ou viverem em uma sociedade menos desenvolvida não os torna pessoas piores.

Ou espíritos inferiores, como parecem sugerir alguns escritos de fontes espíritas.
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

 

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