Autor Tópico: Uma aristocracia de espíritos?  (Lida 20832 vezes)

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Offline Barata Tenno

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #75 Online: 20 de Agosto de 2006, 12:58:14 »
Deve ser muito inspirador para um negro saber que ele é um espírito inferior , mas que se ele for bonzinho na próxima vida ele pode ser loirinho dos olhos azuis.......
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Luis Dantas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #76 Online: 20 de Agosto de 2006, 13:05:30 »
É verdade Luís Dantas. A codificação espírita não disse isso, mas provavelmente diria se tivesse tido oportunidade. Não temos medo de expor nossas opiniões, ainda que sejam desagradáveis para nós que expressamos e para outros que nos ouvem.

Deixa disso, rapaz... eu me confundi mas isso não é desculpa para você continuar fazendo vista grossa para o racismo da doutrina espírita e tentar mudar de assunto.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #77 Online: 20 de Agosto de 2006, 13:21:58 »
É verdade, HSette.  Eles não são pessoas piores somente porque têm uma performance econômica ruim, ou porque são negros.  Eles são pessoas piores porque eles se destroem mutuamente nas guerras tribais.  Porque eles matam os seus próprios irmãos de tribos rivais de fome, impedindo através de armas, a chegada de mantimentos provenientes de ações humanitárias.  Eles são pessoas piores porque se destroem mutuamente, impedindo que a sociedade em geral se desenvolva.  Eles são pessoas piores porque os seus representantes minam os recursos na nação com a corrupção.  Eles são pessoas piores por causa do ódio interno que existe entre eles próprios.  Se podemos criticar os Estados Unidos porque fazem guerras contra outros, com muito mais motivos podemos criticar a Etiópia porque faz guerra contra si própria, canibalizando a sua sociedade.  E esses problemas, digam o que disserem, são originários de inferioridade espiritual, que como já dissemos, não é eterna.  A diferença é que em algumas regiões essa inferioridade é significativa, enquanto que em outras sociedades essa inferioridade é pontual.  O dia que as pessoas deixarem de se odiar e de serem egoístas, deixarão de ser inferiores.  Graças a Deus já chegamos a esse tempo e essa transformação está gradativamente ocorrendo.  Mas infelizmente ela não é simultânea em todos os pontos do globo.

Resolva-se esses problemas hoje, num passe de mágica, e eu não dou 10 anos para que a Etiópia se torne uma das nações mais desenvolvidas do planeta.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Luis Dantas

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #78 Online: 20 de Agosto de 2006, 13:24:47 »
Leafar, você está indo muito longe em suas especulações e fantasias.
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #79 Online: 20 de Agosto de 2006, 13:26:01 »
Deve ser muito inspirador para um negro saber que ele é um espírito inferior , mas que se ele for bonzinho na próxima vida ele pode ser loirinho dos olhos azuis.......
Não coloque palavras na nossa boca.  Nunca dissemos que um espírito superior não pode habitar o corpo de um negro.  Chico Xavier era muito feio e mulato, e é considerado um espírito de muita elevação pelos espíritas.  O médium Raul de Teixeira, que também é negro, é considerado um dos maiores oradores do movimento espírita, além de ser formado em física na UFF (se não me falha a memória).

Um abraço.
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Offline HSette

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #80 Online: 20 de Agosto de 2006, 13:28:48 »
“Nascer, morrer, renascer é o trabalho continuo a que está sujeito o espírito, passando por todas essas transições, desde o tipo boçal ao gênio. Não importa saber quantos milhares de anos foram precisos para tomar as feições humanas, o tempo que demorou na raça indígena e na preta, até chegar à branca, e nem as várias nacionalidades que adotou na sua trajetória...”(Contribuições para o Espiritismo, Alexandre Dias, 2 ed., Rio de Janeiro, 1950, pg. 19)
(conferir Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a edição, sem data, pp. 206-207)
« Última modificação: 20 de Agosto de 2006, 13:30:20 por HSette »
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #81 Online: 20 de Agosto de 2006, 13:29:30 »
Leafar, você está indo muito longe em suas especulações e fantasias.
Deixo claro aqui que não me refiro a todos os indivíduos da Etiópia de uma maneira geral, assim como não me refiro só à Etiópia, mas a uma parcela significativa da população que ainda domina a região.  Estou somente usando a Etiópia porque a conversa começou com ela.

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #82 Online: 20 de Agosto de 2006, 13:40:05 »
“Nascer, morrer, renascer é o trabalho continuo a que está sujeito o espírito, passando por todas essas transições, desde o tipo boçal ao gênio. Não importa saber quantos milhares de anos foram precisos para tomar as feições humanas, o tempo que demorou na raça indígena e na preta, até chegar à branca, e nem as várias nacionalidades que adotou na sua trajetória...”(Contribuições para o Espiritismo, Alexandre Dias, 2 ed., Rio de Janeiro, 1950, pg. 19)
(conferir Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a edição, sem data, pp. 206-207)

Bem, HSette, eu não vou discutir essa colocação, que pode estar certa ou errada.  Talvez alguém com tempo, experiência em estatísticas e com acesso a dados, possa fazer um levantamento histórico sobre guerras, desenvolvimento, realizações, etc... baseado nas raças, já que vocês tanto insistem nesse assunto.  Se os resultados apontarem a um resultado oposto, considere essa colocação desconsiderada desde já.  Mas se os resultados confirmarem, não há porque rejeitar essa informação, apesar de ela ser desagradável, como já disse.  Pelo contrário, ela pode ser usada para ajudar no desenvolvimento de determinados grupos e para ajudar a entender a nossa população.  Só um detalhe: a cota para negros nas universidades foi baseada em levantamentos desse tipo.

Um abraço.
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Offline HSette

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #83 Online: 20 de Agosto de 2006, 13:42:20 »
E mais:

"O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso. Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados" (Allan Kardec, A Gênese, Ed. Lake, São Paulo, 1a edição, comemorativa do 100 aniversário dessa obra p. 187. Os destaques são meus, para o caso de você, em sua leitura enviezada, não ser capaz de identificar os elementos racistas dessa citação).

"Esses Espíritos dos selvagens, entretanto pertencem à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a certo desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instrumento não estiver mais em relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau superior, e assim por diante, até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois do que deixarão a Terra para passar a mundos mais e mais adiantados" (Revue Spirite, abril de 1863, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra, in Allan Kardec, A Gênese, Ed. cit. p. 187. Mais uma vez, os destaques são meus).

"Um chinês, por exemplo, que progredisse suficientemente e não encontrasse na sua raça um meio correspondente ao grau que atingiu, encarnará entre um povo mais adiantado" (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a edição, sem data, pp. 206-207. A edição original de Qu"est ce que le Spiritisme é de 1859).

"O negro pode ser belo para o negro, como um gato é belo para um gato; mas não é belo no sentido absoluto, porque os seus traços grosseiros, seus lábios espessos acusam a materialidade dos instintos; podem bem exprimir as paixões violentas, mas não saberiam se prestar às nuanças delicadas dos sentimentos e às modulações de um espírito fino.
Eis porque podemos, sem fatuidade, eu creio, nos dizer mais belos do que os negros e os Hotentotes; mas talvez também seremos, para as gerações futuras, o que os Hotentotes são em relação a nós; e quem sabe se, quando encontrarem os nossos fósseis, não os tomarão pelos de alguma variedade de animais." (Allan Kardec, Teoria da Beleza, in Obras Póstumas, p.131.)


Seria essa a Doutrina do bem???


PS: sistema de cotas não tem nada a ver com espíritos inferiores.
Trata-se de uma questão sócio-econômica, de fundo histórico.

Tenha dó, Leafar!
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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #84 Online: 20 de Agosto de 2006, 13:45:39 »
Respeito a sua opinião, HSette, mas discordo dela.

Não adianta colocar para mim todos esses textos, pois já os conheço todos e já disse que não são racistas (na minha opinião, é claro).  Mas pode ficar à vontade se quiser postar para o conhecimento de outros.

Um abraço.
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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #85 Online: 20 de Agosto de 2006, 13:50:55 »
Com que opinião minha que você não concorda?
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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #86 Online: 20 de Agosto de 2006, 14:05:41 »
Com a pergunta, que na realidade expressa um opinião: "Seria essa a Doutrina do bem???"

Um abraço.
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Offline HSette

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #87 Online: 20 de Agosto de 2006, 14:09:23 »
Com a pergunta, que na realidade expressa um opinião: "Seria essa a Doutrina do bem???"

Um abraço.
Ah, sim.
Mas é que tudo me parece muito contraditório.
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
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Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #88 Online: 20 de Agosto de 2006, 14:27:29 »
Eu não acho.  Não é o fato de eu considerar um povo, uma região, ou até uma raça, inferior, sob certos aspectos, que eu a ame menos e que eu não faça nada para minimizar as diferenças.  Eu apreciaria muito que alguém que me fosse superior trabalhasse pelo meu desenvolvimento, como um professor.

Não é porque eu disse que a Etiópia é inferior pelos motivos que citei acima, que vou deixá-los largados à própria sorte para que se destruam.  Sou completamente a favor de forças de paz e medidas para melhorar o nível de desenvolvimento intelectual e moral dessas regiões.

Se você observar toda a doutrina de Kardec perceberá que essa é a proposta.  E por isso é uma doutrina do bem, digam o que disserem.  Tapar os olhos e fingir que não enxerga que o rei está nú não resolve o problema.  A doutrina formulou hipóteses para o problema, que podem ser questionáveis sob o ponto de vista da realidade.  Mas as soluções propostas são inquestionáveis sob o ponto de vista moral.

Eu não vou poder continuar esse assunto agora, pois tenho que sair.  Talvez amanhã ou mais tarde.

Um abraço.
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Marcelo

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #89 Online: 20 de Agosto de 2006, 14:46:30 »
Caramba, não sabia que o espiritismo era estabelecido sobre bases tão racistas e preconceituosas assim! Sabia q era, mas nem tanto assim! Valeu aí pelo esclarecimento HSette. E eu q considerava o espiritismo uma religião mais evoluída do q as demais...   :no:
Como diria o seu Enconsto: religião é veneno mesmo!

Offline Euzébio

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #90 Online: 20 de Agosto de 2006, 15:31:12 »
Falácia em cima de falácia, afff...

Como é mesmo aquela falácia em que se pega pontos isolados de um todo para se julgar o todo completo? Fugiu-me à memória!

Que tal este belo trecho:

Citar
O Homem de Bem


O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."

Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.
 
*  *  *

Allan Kardec. Da obra: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
"A fé é a força da vida. Se o homem vive é porque acredita em alguma coisa."

Offline Euzébio

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #91 Online: 20 de Agosto de 2006, 15:35:05 »
E:
Citar
Mas todos têm por destino atingir o ponto máximo da evolução espiritual.

Que ponto máximo seria esse?
E depois? :?:

Segundo o Espiritismo, e segundo o que eu entendi do Espiritismo, o ponto máximo seria algo como estar ao lado de Deus na criação, como co-criador, em pura energia - livre do circuito reencarnatório.

E qual é o ponto máximo de Deus ? ( Antes defina qual o verdadeiro Deus )

[ ]´s


A Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas. Eis aí o verdadeiro Deus.

Penso que a Criação é o ponto máximo de Deus, em outras palavras: NÓS.

"A fé é a força da vida. Se o homem vive é porque acredita em alguma coisa."

Offline HSette

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #92 Online: 20 de Agosto de 2006, 16:13:38 »
Euzébio, você vai me desculpar mas a questão do racismo dentro da DE não é um ponto isolado, ou um ponto qualquer.

E sobre o belo discurso aí de cima, dê uma olhada nos discurso de Hitler, por exemplo, e também vai encontrar que tais.

O que interessa aqui são as opiniões dele, dentro do arcabouço da doutrina, em relação ao negros e outras etnias que não a "caucasiana". Até os chineses eram considerados de estirpe inferior.
Não há como tapar o sol com a peneira, ou melhor, com belos discursos.
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Offline HSette

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #93 Online: 20 de Agosto de 2006, 16:16:21 »
Citar
Penso que a Criação é o ponto máximo de Deus, em outras palavras: NÓS.

Não acha que está dando demasiada importância à nossa espécie? Há diversas outras no planeta, e pelo que me consta, não há como falar em melhores ou piores.
Além disso, lembre-se que somos posteriores ao Cosmos, e quando perecermos, o Universo seguirá o seu caminho.
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APODman

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #94 Online: 20 de Agosto de 2006, 16:36:42 »
É verdade, HSette.  Eles não são pessoas piores somente porque têm uma performance econômica ruim, ou porque são negros.  Eles são pessoas piores porque eles se destroem mutuamente nas guerras tribais.  Porque eles matam os seus próprios irmãos de tribos rivais de fome, impedindo através de armas, a chegada de mantimentos provenientes de ações humanitárias.  Eles são pessoas piores porque se destroem mutuamente, impedindo que a sociedade em geral se desenvolva.  Eles são pessoas piores porque os seus representantes minam os recursos na nação com a corrupção. Eles são pessoas piores por causa do ódio interno que existe entre eles próprios.  Se podemos criticar os Estados Unidos porque fazem guerras contra outros, com muito mais motivos podemos criticar a Etiópia porque faz guerra contra si própria, canibalizando a sua sociedade.  E esses problemas, digam o que disserem, são originários de inferioridade espiritual, que como já dissemos, não é eterna.  A diferença é que em algumas regiões essa inferioridade é significativa, enquanto que em outras sociedades essa inferioridade é pontual.  O dia que as pessoas deixarem de se odiar e de serem egoístas, deixarão de ser inferiores. Graças a Deus já chegamos a esse tempo e essa transformação está gradativamente ocorrendo. Mas infelizmente ela não é simultânea em todos os pontos do globo.

Resolva-se esses problemas hoje, num passe de mágica, e eu não dou 10 anos para que a Etiópia se torne uma das nações mais desenvolvidas do planeta.

Um abraço.

Ufa !

Ainda bem que são apenas os negros que fazem tudo isto ! Estes espiritos inferiores !

Alguém ai sabe notícias de como está a guerra no Líbano, no Iraque e no Afeganistão  ?  ;)

Isto sem relembrar a cruel guerra do Vietnam feitas pelos negros !


[ ]´s

APODman

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #95 Online: 20 de Agosto de 2006, 16:41:03 »
APODman,

A sua citação acima é um apoio ou uma crítica à doutrina?  Você está retornando às origens?  Não vi nada de mais na sua citação.

Você nunca passou pela experiência da questão 217?  Eu já, várias vezes. 

Não me importam suas impressões pessoais contra o fato de que Kardec e os ispiritus ( ou apenas KArdec como prefiro eu que considero o LE como uma coletânea das crenas , pressupostos e conehcimentos de época do próprio Kardec sendo que nenhum espírito tomou parte nisto ) defendem e apoiam a absurda Fisiognomia e a Frenologia, crenças já refutadas a quase 1 século !

Julgar alguém de moralmente inferior ou superior devido a sua aparência física ou origem racial é a mais completa e total insanidade, inadmissível em pleno século XXI !


Citar
Exemplos como este se repetem todos os dias em minha vida, e são pessoais.  O que pode ser considerado bonito para mim, pode ser considerado feio para outros, e vice-versa.  Tudo depende de como o proceder dessa pessoa nos influencia.  Eu não entendo direito o mecanismo porque isso funciona, mas é como se o nosso padrão de beleza mudasse de acordo com a personalidade que um determinado rosto contém.  Pode ser que, quando conhecemos melhor uma pessoa, passemos a enxergar melhor a sua alma antes do seu corpo.

Diga isto a Kardec e "aos espíritos superiores" que o auxiliaram a escrever o LE , a "3a Revelação" !  ;)

[ ]´s
« Última modificação: 20 de Agosto de 2006, 16:42:46 por APODman »

Offline HSette

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #96 Online: 20 de Agosto de 2006, 16:46:09 »
Citar
Julgar alguém de moralmente inferior ou superior devido a sua aparência física ou origem racial é a mais completa e total insanidade, inadmissível em pleno século XXI !

Insanidade!

Era exatamente essa a palavra que eu estava procurando.
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APODman

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #97 Online: 20 de Agosto de 2006, 16:49:01 »
Em breve um tópico sobre curiosidades espíritas:

Os "Espíritos Superiores" apoiavam a Numerologia, Astrologia e a existência de Seres Elementais ( gnomos, silfos, fadas, etc ? )

Não percam o tópico dedicado ao assunto :D

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APODman

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #98 Online: 20 de Agosto de 2006, 16:57:33 »
Apenas como complemento do que realmente a passagem referida de Kardec se trata tomemos emprestadas as palavras "do espírito" de Bernard Pallissy, "o célebre oleiro do sexto século, habita Júpiter" que em "comunicação mediunica" ( uma da várias citadas na Revista Espírita indicando que este "espírito" era digno de confiança por Kardec ) descreveu a vida neste planeta. Em determinado ponto ele cita:

Citar

ESTADO FÍSICO DOS HABITANTES ( de Jupiter )

18. A conformação do corpo dos habitantes tem relação com a nossa? - R. Sim, é a mesma.

19. Podes nos dar uma idéia do seu talhe, comparado ao dos habitantes da Terra? - R. Grandes e bem proporcionados. Maiores do que os maiores dos vossos homens.  O corpo do homem é como a marca do seu espírito: belo onde ele é bom; o envoltório é digno dele; não é mais uma prisão.

fonte: http://www.espirito.com.br/portal/codificacao/re/1858/04d-conversas-familiares.html

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« Última modificação: 20 de Agosto de 2006, 17:08:40 por APODman »

Offline Leafar

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Re: Uma aristocracia de espíritos?
« Resposta #99 Online: 21 de Agosto de 2006, 01:03:55 »
Caramba, não sabia que o espiritismo era estabelecido sobre bases tão racistas e preconceituosas assim! Sabia q era, mas nem tanto assim! Valeu aí pelo esclarecimento HSette. E eu q considerava o espiritismo uma religião mais evoluída do q as demais...   :no:
Como diria o seu Enconsto: religião é veneno mesmo!
O Espiritismo não é estabelecido nessas bases.  Se provado errado, a doutrina não sofrerá de um milímetro com isso.  Eu já dei as explicações que o meu nível evolutivo podia dar.  Talvez outros possam fazer melhor.  Mas se ainda assim, no final, estas coisas o desagradam, sinta-se livre para buscar outra crença.  O Espiritismo não está atualmente precisando de adeptos.  Sinta-se igualmente livre para repudiar e criticar a doutrina como bem entender.  É um direito seu.  Basta assumir a responsabilidade pelos erros ou injustiças que cometa, aliás como todo mundo.  Se estiverem certos na sua crítica, nós nos adequaremos um dia, mais cedo ou mais tarde, pode ter certeza.  A doutrina é progressiva e a sua base é a evolução contínua.

Um abraço e obrigado a todos pelas observações.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

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