Autor Tópico: Morte de um ente querido  (Lida 21826 vezes)

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Offline VideoMaker

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #125 Online: 17 de Fevereiro de 2007, 23:15:02 »
Pelo que pude entender até agora, o padrão observado seria o mesmo que se obteria no caso de uma falsificação de “qualidade”.
E mais: não dá para fazer a diferenciação de forma incontroversa.

PS: só para evitar confusão, esclareço que não estou afirmando que se trata de falsificação.


Ok! nem a minha assinatura sai 100% igual nos meus cheques! alguem poderia tambem dizer, parece falso! e teria razão.
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Offline HSette

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #126 Online: 17 de Fevereiro de 2007, 23:18:14 »
OK.

Vou me inteirar um pouco mais a respeito.
Depois volto ao tema.
"Eu sei que o Homem Invisível está aqui!"
"Por quê?"
"Porque não estou vendo ele!"

Chaves

Offline FxF

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #127 Online: 18 de Fevereiro de 2007, 00:03:51 »
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Fenômenos mediúnicos sabemos o que está havendo. Não há nada de desconhecido. Não há nada de relevante para descobertas.
Sabe é? então diz pra mim o que é que esta acontecendo! agora por favor com provas e não achismos certo?
Não há espírito. É só um cara dizendo que há.
É algo óbvio, e é difícil de imaginar como cair nessa.

Pelo que pude entender até agora, o padrão observado seria o mesmo que se obteria no caso de uma falsificação de “qualidade”.
E mais: não dá para fazer a diferenciação de forma incontroversa.

PS: só para evitar confusão, esclareço que não estou afirmando que se trata de falsificação.


Ok! nem a minha assinatura sai 100% igual nos meus cheques! alguem poderia tambem dizer, parece falso! e teria razão.
E? A existência de bons falsificadores já tira algum mérito do "sobrenatural" dessa experiência.
« Última modificação: 18 de Fevereiro de 2007, 00:07:54 por Ilovefoxes »

Offline PedroAC

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #128 Online: 18 de Fevereiro de 2007, 13:42:23 »
 Tentei procurar informação sobre o exame de grafias na ciência forense, e fiquei a conhecer que a grafologia é "o estudo da personalidade de uma pessoa por meio de sua escrita" (Wikipedia).

 A grafoscopia estuda e analisa grafos (http://www.ifp.org.mx/index_archivos/Page382.htm ; http://br.geocities.com/marciobasilio/Grafoscopia.html). Isso é que seria indicado para avaliar se um texto foi falsificado.

 Já vi documentários e li algo na SuperInteressante sobre o assunto, quando se referiam nas técnicas de Ciência Forense. Para avaliar se um textoé uma falsificação, é necessário ter vários factores em conta, que só posso nesse momento apelar pela memória, mas vou tentar ter referências à mão (ajudem-me nesse aspecto). Por exemplo, uma escrita idêntica ao do autor não é indicador de autenticidade, pelo contrário, é uma factor para suspeitar que tentou-se forjar.

 Existem muitas minúcias a ter em conta sobre a grafoscopia e grafologia, que terei de examinar melhor para fazer juízos, mas vou indicar alguns pontos necessários para me convencer:
 1) quanto à grafia, o médium não deve ter tido qualquer contacto material do falecido;
 2) quanto a comunicação qualquer de espíritos, o médium não deve cingir-se a banalidades, temas de conhecimento geral e ideias que não podem ser confirmadas;
 3) o médium deve desvendar ideias difíceis (especialmente matemáticas) ou obras perdidas (como da Biblioteca de Alexandria, apócrifos, …), de autores antigos, e que possam ser confirmadas, podem dar muito crédito;
 4) as experiências devem poder ser controladas por cientistas isentos;
 5) alegadas reproduções feitas através de espíritos devem ser avaliados por peritos que desconhecem a experiência, para evitar influências;
 5) se forem dadas instruções para comunicar com espíritos, e eu fazê-lo com sucesso, a credibilidade será muito elevada pela minha parte;
 6) todas as experiências tiverem condições para falsibilidade e essas poderem ser testadas independentemente (posso ter sido influenciado pelos meus desejos, e até poderia ter acontecido algo tão extraordinário como leitura de pensamentos);

 Espero ter mostrado que um céptico pode ter uma mente aberta, ao contrário dos preconceitos que são revelados. Indiquei algumas condições que podem ser usadas para afirmar a existência de espíritos, e pergunto-me se um espiritista terá as suas evidências que indicavam a falsidade das suas crenças.

 Se um espírito pode controlar matéria, como um corpo humano, qual o motivo de Hitler não controlar judeus, ou algum espírito vingar-se? Será que pode acontecer um médium ser controlado por um espírito assassino, e agir de acordo com a mente perversa? E se for um espírito de um tarado sexual, vai aproveitar o seu próprio corpo controlado?
« Última modificação: 18 de Fevereiro de 2007, 13:49:30 por pedroac »
Pedro Amaral Couto
 http://del.icio.us/pedroac/pedroac
 http://pedroac.deviantart.com
 http://crerparaver.blogspot.com

"Tudo o que podemos fazer é pesquisar a falsidade do conteúdo da nossa melhor teoria" -- Karl Popper
"Se um ser humano discorda de vós, deixem-no viver" -- Carl Sagan
"O problema com este mundo é que os estúpidos estão seguros de si e os inteligentes cheios de dúvidas" -- Bertrand Russell

Offline VideoMaker

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #129 Online: 18 de Fevereiro de 2007, 21:28:44 »
Tentei procurar informação sobre o exame de grafias na ciência forense, e fiquei a conhecer que a grafologia é "o estudo da personalidade de uma pessoa por meio de sua escrita" (Wikipedia).

 A grafoscopia estuda e analisa grafos (http://www.ifp.org.mx/index_archivos/Page382.htm ; http://br.geocities.com/marciobasilio/Grafoscopia.html). Isso é que seria indicado para avaliar se um texto foi falsificado.

 Já vi documentários e li algo na SuperInteressante sobre o assunto, quando se referiam nas técnicas de Ciência Forense. Para avaliar se um textoé uma falsificação, é necessário ter vários factores em conta, que só posso nesse momento apelar pela memória, mas vou tentar ter referências à mão (ajudem-me nesse aspecto). Por exemplo, uma escrita idêntica ao do autor não é indicador de autenticidade, pelo contrário, é uma factor para suspeitar que tentou-se forjar.

 Existem muitas minúcias a ter em conta sobre a grafoscopia e grafologia, que terei de examinar melhor para fazer juízos, mas vou indicar alguns pontos necessários para me convencer:
 1) quanto à grafia, o médium não deve ter tido qualquer contacto material do falecido;
 2) quanto a comunicação qualquer de espíritos, o médium não deve cingir-se a banalidades, temas de conhecimento geral e ideias que não podem ser confirmadas;
 3) o médium deve desvendar ideias difíceis (especialmente matemáticas) ou obras perdidas (como da Biblioteca de Alexandria, apócrifos, …), de autores antigos, e que possam ser confirmadas, podem dar muito crédito;
 4) as experiências devem poder ser controladas por cientistas isentos;
 5) alegadas reproduções feitas através de espíritos devem ser avaliados por peritos que desconhecem a experiência, para evitar influências;
 5) se forem dadas instruções para comunicar com espíritos, e eu fazê-lo com sucesso, a credibilidade será muito elevada pela minha parte;
 6) todas as experiências tiverem condições para falsibilidade e essas poderem ser testadas independentemente (posso ter sido influenciado pelos meus desejos, e até poderia ter acontecido algo tão extraordinário como leitura de pensamentos);

 Espero ter mostrado que um céptico pode ter uma mente aberta, ao contrário dos preconceitos que são revelados. Indiquei algumas condições que podem ser usadas para afirmar a existência de espíritos, e pergunto-me se um espiritista terá as suas evidências que indicavam a falsidade das suas crenças.

 Se um espírito pode controlar matéria, como um corpo humano, qual o motivo de Hitler não controlar judeus, ou algum espírito vingar-se? Será que pode acontecer um médium ser controlado por um espírito assassino, e agir de acordo com a mente perversa? E se for um espírito de um tarado sexual, vai aproveitar o seu próprio corpo controlado?


Para todas as suas duvidas sugiro ler " o livro dos mediuns " é a literatura indicada para as suas perguntas!
O que posso te adiantar é que não se pode escolher e determinar que quer falar com fulano ou cicrano ou sobre esse ou aquele tema, basta entender que os espiritos não são refens de nossas vontades, porem muita coisa interessante pode ser descoberta nesses fenomenos, leia o livro indicado.
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Offline FxF

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #130 Online: 18 de Fevereiro de 2007, 21:41:26 »
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basta entender que os espiritos não são refens de nossas vontades
Boa, não podemos provar porque eles não gostam de ser testados.

Offline VideoMaker

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #131 Online: 18 de Fevereiro de 2007, 23:39:57 »
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basta entender que os espiritos não são refens de nossas vontades
Boa, não podemos provar porque eles não gostam de ser testados.

Muitos gostam! outros não, logo vc não vai ter acesso a todos! eles são assim como vc, só fazem o que querem ou quando permitem!
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Offline Alenônimo

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #132 Online: 18 de Fevereiro de 2007, 23:48:04 »
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basta entender que os espiritos não são refens de nossas vontades
Boa, não podemos provar porque eles não gostam de ser testados.
Muitos gostam! outros não, logo vc não vai ter acesso a todos! eles são assim como vc, só fazem o que querem ou quando permitem!
Mesmo assim, não há um momento de coincidência onde ambos queiram participar de tais testes? Por que os pesquisadores científicos nunca reclamaram da presença de espíritos? Isso devia ser corriqueiro até!
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline VideoMaker

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #133 Online: 18 de Fevereiro de 2007, 23:51:11 »
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basta entender que os espiritos não são refens de nossas vontades
Boa, não podemos provar porque eles não gostam de ser testados.
Muitos gostam! outros não, logo vc não vai ter acesso a todos! eles são assim como vc, só fazem o que querem ou quando permitem!
Mesmo assim, não há um momento de coincidência onde ambos queiram participar de tais testes? Por que os pesquisadores científicos nunca reclamaram da presença de espíritos? Isso devia ser corriqueiro até!

Tenho que te dar a mesma dica de livro " o livro dos mediuns", leia como um pesquisador cetico e que quer subssidios para ficar atualizado e ate poder criticar com conhecimento causa!
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Offline Adriano

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #134 Online: 19 de Fevereiro de 2007, 00:48:58 »
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basta entender que os espiritos não são refens de nossas vontades
Boa, não podemos provar porque eles não gostam de ser testados.
Muitos gostam! outros não, logo vc não vai ter acesso a todos! eles são assim como vc, só fazem o que querem ou quando permitem!
Mesmo assim, não há um momento de coincidência onde ambos queiram participar de tais testes? Por que os pesquisadores científicos nunca reclamaram da presença de espíritos? Isso devia ser corriqueiro até!
Pelo que conheço a doutrina espírita critica o materialismo, tem uma visão negativa dos cientistas
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline H3rmam

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #135 Online: 19 de Fevereiro de 2007, 09:59:14 »
No meu caso, (sou ateu) penso que não tem muita lógica em sofrer com a perda de uma pessoa querida, o sentimento de perda é algo um tanto egocêntrico, não se deve ao fato da pessoa ter deixado de existir, mas sim a falta que ela vai fazer, portanto o sofrimento é decorrente de uma sutil fraqueza psicológica, como um alcoólatra em um mundo onde parasse de fabricar todo tipo de bebida alcoólica, ou seja o pobre verme sofrerá pela abstinência decorrente da falta do álcool e não pela perda metafísica da garrafa.

Deixar de existir parece-me mais normal do que existir, ou seja se considerarmos que antes de nascermos passamos a eternidade toda sem existir, com a morte voltaremos  para o estado de não ser. Sorte daqueles que nos deixam antes de nós.

“Porque será que nos sentimos alegres num nascimento e tristes num funeral? Porque não somos a pessoa em causa.”  Mark Twain

Offline H3rmam

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #136 Online: 19 de Fevereiro de 2007, 10:06:33 »
Em relação as premissas espíritas, meu singelo e absoluto: silêncio ...
 :sleepy:

Offline PedroAC

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #137 Online: 20 de Fevereiro de 2007, 12:30:37 »
Parece que o "Livro dos Médiuns" pode ser lido em http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/index.html (tenho acedido frequentemente o site)
Pedro Amaral Couto
 http://del.icio.us/pedroac/pedroac
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Offline PedroAC

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #138 Online: 20 de Fevereiro de 2007, 12:33:53 »
(negritos acrescentados) http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-01.html
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4. A existência da alma e a de Deus, conseqüência uma da outra, constituindo a base de todo o edifício, antes de travarmos qualquer discussão espírita, importa indaguemos se o nosso interlocutor admite essa base. Se a estas questões:

    Credes em Deus?
    Credes que tendes uma alma?
    Credes na sobrevivência da alma após a morte?

responder negativamente, ou, mesmo, se disser simplesmente: Não sei; desejara que assim fosse, mas não tenho a certeza disso, o que, quase sempre, eqüivale a uma negação polida, disfarçada sob uma forma menos categórica, para não chocar bruscamente o a que ele chama preconceitos respeitáveis, tão inútil seria ir além, como querer demonstrar as propriedades da luz a um cego que não admitisse a existência da luz. Porque, em suma, as manifestações espíritas não são mais do que efeitos das propriedades da alma. Com semelhante interlocutor, se se não quiser perder tempo, ter-se- á que seguir muito diversa ordem de idéias.

Admitida que seja a base, não como simples probabilidade, mas como coisa averiguada, incontestável, dela muito naturalmente decorrerá a existência dos Espíritos.
« Última modificação: 20 de Fevereiro de 2007, 12:38:40 por pedroac »
Pedro Amaral Couto
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Offline PedroAC

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #139 Online: 20 de Fevereiro de 2007, 12:36:24 »
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Pedimos aos incrédulos que nos provem, não por simples negativas, visto que suas opiniões pessoais não podem constituir lei, mas expendendo razões peremptórias, que tal coisa não pode dar-se.
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Quando os adversários do Espiritismo nos provarem que isto é impossível, aduzindo razões tão patentes quais as com que Galileu demonstrou que o Sol não é que gira em torno da Terra, então poderemos considerar-lhes fundadas as dúvidas. Infelizmente, até hoje, toda a argumentação a que recorrem se resume nestas palavras: Não creio, logo isto é impossível.
Pedro Amaral Couto
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Offline FxF

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #140 Online: 20 de Fevereiro de 2007, 13:05:14 »
Mesmo que espíritos existissem, mesmo admitindo isso, porque devo acreditar que o medium está contatando um deles e não só falando bobagens? Porque devo considerar que podem levitar objetos quando mágicos fazem isso e dizem claramente não terem poderes nenhum e que a diversão é em tentar adivinhar como fazem?

Offline PedroAC

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #141 Online: 20 de Fevereiro de 2007, 13:17:37 »
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Ora, aí o erro, pois que o Espírito não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. O Espírito encarnado no corpo constitui a alma. Quando o deixa, por ocasião da morte, não sai dele despido de todo o envoltório. Todos nos dizem que conservam a forma humana e, com efeito, quando nos aparecem, trazem as que lhes conhecíamos.
Como informático, estou habituado a lidar com limitações. Num computador, temos de considerar, por exemplo, a memória e processamento limitados. A Ciência assume que a Natureza tem limites, e desse modo postula Leis. Os limites são muito úteis para aplicações.
 O Espíritos são eternos (não têm início nem fim)?

 Há algum limite no seu número, de acordo com o volume que ocupam e capacidade do lugar onde podem estar?

 Se o Espírito é fonte de inteligência, e o cérebro apenas um instrumento dele, então como se explica mudanças de personalidade e de inteligência quando o cérebro é afectado, como é mostrado na história médica (por exemplo, o caso conhecido de um trabalhador nos caminhos-de-ferros que teve a cabeça trespassada por um ferro)?

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Vimo-la mover-se, levantar-se, dar pancadas, sob a influência de um ou de muitos médiuns. O primeiro efeito inteligente observado foi o obedecerem esses movimentos a uma determinação.
Isso é possível com máquinas, como os robots. São controlados por espíritos?

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Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos.
Então eu posso fazê-lo ao seguir instruções?

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Os efeitos mais simples são a rotação de um objeto, pancadas produzidas mediante o levantamento desse objeto, ou na sua própria substância.
Os objectos só se movem com o médium presente?

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Querendo comunicar-se, o Espírito se serve do órgão que se lhe depara mais flexível no médium. A um, toma da mão; a outro, da palavra; a um terceiro, do ouvido. O médium falante geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas idéias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência.
Como isso é feito?
 Há alguma espécie de telefone para escolher um Espírito?
 O Espírito entra na pessoa e controla-a? Isso não é perigoso?

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Poder-se- á fazê-la nos termos seguintes, ou outros equivalentes: Rogo a Deus Todo-Poderoso que permita venha um bom Espírito comunicar-se comigo e fazer-me escrever; peço também ao meu anjo de guarda se digne de me assistir e de afastar os maus Espíritos.
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Quando queira chamar determinados Espíritos, é essencial que o médium comece por se dirigir somente aos que ele sabe serem bons e simpáticos e que podem ter motivo para acudir ao apelo, como parentes, ou amigos. Neste caso, a evocação pode ser formulada assim: Em nome de Deus Todo-Poderoso peço que tal Espírito se comunique comigo, ou então: Peço a Deus Todo-Poderoso permita que tal Espírito se comunique comigo; ou qualquer outra fórmula que corresponda ao mesmo pensamento.
Então Deus é uma espécie de central telefónica, e os anjos os fios e sinais?
 Quer dizer, se eu fizer esse pedido neste momento, posso comunicar com um Espírito? Posso pedir que Aristóteles me fale do seu livro sobre o riso, a Fermat que me explique o seu último teorema, que Hispácia me descreva a Biblioteca de Alexandria e os seus conteúdos e da Matemática do seu tempo, que Platão fale da sua Filosofia, etc. ?
 Não posso comunicar com um mau espírito (seja o que isso queira dizer)?


 Desculpem-me, mas pelo que li nesse livro, não encontro qualquer evidência para a existência de espíritos. Pelo contrário, encontro uma imensidão de ideias com conveniências que evitam tal confronto e inconsistências com ideias aplicadas com muito sucesso, nomeadamente por mim (por exemplo, na Informática).

 Já indiquei as condições para dar crédito ao Espiritismo, e acho-as justas e aceitáveis. Para provar que algo existe, basta um exemplo, mas a condição de provar que algo não existe é dificílimo e pode até ser impossível, por isso existe o ónus da prova.
 Pergunto: se os Espíritos existem, o que podemos prever que aconteça em determinado momento ou acção? E se os Espíritos não existem, o que aconteceria? Esse tipo de perguntas é uma necessidade na Ciência para formular Teorias, tal como as que permitem prever acontecimentos astronómicos e localizar astros que ainda não foram descobertos. O Espiritismo pode fazer algo semelhante?

 Não há evidência, não é facto.
Pedro Amaral Couto
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Offline Fernando Silva

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #142 Online: 20 de Fevereiro de 2007, 15:22:00 »
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4. A existência da alma e a de Deus, conseqüência uma da outra, constituindo a base de todo o edifício, antes de travarmos qualquer discussão espírita, importa indaguemos se o nosso interlocutor admite essa base. Se a estas questões:

    Credes em Deus?
    Credes que tendes uma alma?
    Credes na sobrevivência da alma após a morte?

responder negativamente, ou, mesmo, se disser simplesmente: Não sei; desejara que assim fosse, mas não tenho a certeza disso, o que, quase sempre, eqüivale a uma negação polida, disfarçada sob uma forma menos categórica, para não chocar bruscamente o a que ele chama preconceitos respeitáveis, tão inútil seria ir além, como querer demonstrar as propriedades da luz a um cego que não admitisse a existência da luz. Porque, em suma, as manifestações espíritas não são mais do que efeitos das propriedades da alma. Com semelhante interlocutor, se se não quiser perder tempo, ter-se- á que seguir muito diversa ordem de idéias.
Que boçalidade...
Se a pessoa já não chega cheia de certezas sobre a existência de Deus e dos espíritos, então fica difícil conversar com ela. Na verdade, ela é um ateu disfarçado. Foi isto que eu entendi?
Que para se estudar o espiritismo é preciso primeiro acreditar nele?

Offline PedroAC

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #143 Online: 20 de Fevereiro de 2007, 15:53:16 »
Espera que vou telefonar para Kardec:
"Espírito de Kardec, dê cá um pulo, porque estou a mandar em nome de Deus!" ... ttu ... ttu ... ttu ...
"Eu sou o Espírito de Kardec, e pelas mãos de Pedro, escrevo a resposta: Sim." ... ttu
Uau, fantástico!  :hihi:
Ei, Kardec, não meta a mão aí!... ei... NNNNÃAAAO!
:histeria:
Pedro Amaral Couto
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Offline Nightstalker

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #144 Online: 20 de Fevereiro de 2007, 22:06:20 »
A morte é inerente ao ser humano, sofrer ou não por causa dela já é relativo ao indivíduo que perdeu o ente querido.

Sofrer ou deixar de sofrer não trará de volta aquele que faleceu, portanto creio que encarar a morte como um evento natural da vida seja a maneira mais adequada de lidar com isso.

Quanto aos teístas eu creio que o sofrimento que eles sentem com a morte de entes queridos seja inversamente proporcional à fé que eles tem no Deus deles.
Conselheiro do Fórum Realidade.

"Sunrise in Sodoma, people wake with the fear in their eyes.
There's no time to run because the Lord is casting fire in the sky.
When you make sin, hope you realize all the sinners gotta die.
Sunrise in Sodoma, all the people see the Truth and Final Light."

Offline H3rmam

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #145 Online: 21 de Fevereiro de 2007, 09:45:54 »
Kardec era apenas um primata esquizofrênico como outros demais que tendem a gostar e pregar coisas sobrenaturais.


Offline Vermelhor

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #146 Online: 15 de Setembro de 2008, 22:53:53 »
E onde estão essas análises grafológicas???  :?:

Pesquise: "A Psicografia à Luz da Grafoscopia" de Carlos Augusto Perandréa.


Aqui dá para se ter uma idéia do caso tratado pelo Perandréa:
A PSICOGRAFIA À LUZ DA GRAFOSCOPIA
http://br.geocities.com/existem_espiritos/perandrea

Esse assunto foi discutido no site PesquisaPsi.
Dá para acompanhar a partir daqui:

http://listas.pucsp.br/pipermail/pesquisapsi/2003-September/003491.html

De uma coisa eu já tenho certeza: você exagerou com a expressão idêntica.



É assim que se faz! vc foi honesto, foi atraz, assim fica mais facil.

Engraçado que eles só citam esse livro pra provar que a psicografia existe, mas por que então que a ciência não aceita tal fato? Simplesmente porque um livro apenas feita por um autor não ajuda a provar tal fato!
Cadê os livros escritos por grandes cientistas tentando provar "psicografias":?:
« Última modificação: 15 de Setembro de 2008, 22:56:04 por Vermelhor »

Offline Lordakner

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #147 Online: 16 de Setembro de 2008, 20:28:51 »
Espera que vou telefonar para Kardec:
"Espírito de Kardec, dê cá um pulo, porque estou a mandar em nome de Deus!" ... ttu ... ttu ... ttu ...
"Eu sou o Espírito de Kardec, e pelas mãos de Pedro, escrevo a resposta: Sim." ... ttu
Uau, fantástico!  :hihi:
Ei, Kardec, não meta a mão aí!... ei... NNNNÃAAAO!
:histeria:

Conheço este "estilo"! :histeria:
A paciência vai acabando... :biglol:
Acabando...
Abraços :biglol:
« Última modificação: 16 de Setembro de 2008, 20:30:53 por Lordakner »
“Ante a imagem de Augusto César Sandino e Ernesto Che Guevara, ante a recordação dos heróis e mártires da Nicarágua, da América Latina e de toda a humanidade, ante a história, coloco minha mão sobre a bandeira vermelha e negra, o que significa Pátria Livre ou Morrer."

Offline Guardião

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #148 Online: 16 de Setembro de 2008, 20:31:01 »
:histeria:

Offline COACERVADO

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Re: Morte de um ente querido
« Resposta #149 Online: 19 de Setembro de 2008, 15:47:04 »
A morte é inerente ao ser humano, sofrer ou não por causa dela já é relativo ao indivíduo que perdeu o ente querido.

Sofrer ou deixar de sofrer não trará de volta aquele que faleceu, portanto creio que encarar a morte como um evento natural da vida seja a maneira mais adequada de lidar com isso.

Quanto aos teístas eu creio que o sofrimento que eles sentem com a morte de entes queridos seja inversamente proporcional à fé que eles tem no Deus deles.

Apesar de antiga a postagem (fev./07) eu tenho uma dúvida.
Por que ninguém solta fogos de artifícios quando um sacerdote morre?
Especificando a pergunta, para melhor compreensão: por que o Vaticano não faz carnaval quando um papa morre?

Opinando sobre o tópico: acho a questão do sofrimento em episódio de morte de um ente querido é muito pessoal e condicionada com o tipo de relação entre os envolvidos. A saudade, a insegurança sobre o futuro, os sentimentos de culpa e remorso, e principalmente o sentimento de impotência sobre a morte; são fatores pessoais que independe se crêem ou não em algo místico. Depende do momento, do relacionamento e do sentimento de cada um. Nós ateus temos sentimentos também, apesar de muitos místicos duvidarem.

Pergunta: em um contexto geral, quem sente mais a perda de um ente querido, um adolescente de 15 anos de idade quando perde seu pai de 45 anos ou um homem, adulto, já pai de adolescentes e jovens, quando perde seu pai de 80 anos? Por que?

Observação: como disse anteriormente  o assunto "morte de um ente querido" tem muitos fatores pessoais, mas coloquei em um contexto geral para favorecer a discussão.

 

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