Olá!
Acho que seria interessante eu contar um caso que vivenciei a pouco tempo quando eu estava começando a criar o meu pensamento cético sobre tudo.
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A namorada do meu irmão tinha perdido a mãe dela fazia uns 8 meses e numa noite estávamos todos conversando sobre assuntos filosóficos. Até que em determinado ponto da conversa eu joguei todas as minhas "um milhão de dúvidas" sobre a existência da alma "na roda".
Eu notei que ela ficou praticamente convencida que a alma realmente não existia com aquilo que eu tinha dito!
Os olhos dela se encheram de lágrimas (ela nunca mais ia ver a mãe dela!!?) nisso (eu fingindo que não tinha notado), já fui me desmentindo… colocando outros pontos de vista que "comprovam a existência!" da alma na conversa, falei um pouco de espiritos (rs), Allan Kardec e esse monte de coisas que não acredito nem um pingo.
Foi por pouco…
Mas ai ela ficou 'de boa' novamente.
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Mas eu conclui que ateismo não é pra qualquer um não…
Mas o que há de errado com a idéia de não ver mais um parente morto? Poxa, é difícil se afastar de alguém que morreu, mas nada do que fizer vai trazer tal pessoa de volta. Por que não tentar encarar isso de uma maneira mais positiva?
Não, não estou falando pra tirar sarro do morto.
Mas, sabendo que todas as pessoas vão morrer mesmo um dia, podíamos ter uma abordagem diferente da morte do que simplismente sentir falta. Por que não guardar as lembranças boas? Passá-las pra frente com a família e os amigos? Se a pessoa morreu de uma doença, por que não conscientizar as outras pessoas e ajudá-las a superar a efermidade? Se morreu em um crime, por que não ajudar a evitar que tais crimes aconteçam de novo ou sejam impunes?
Ao invés de ficar chorando a morte de alguém, talvez devíamos buscar forças para levarmos nossas vidas de maneira melhor. Acham mesmo que a pessoa morta gostaria de as outras ficassem só de lamentação? Eu não gostaria.
A verdade é que os religiosos são uns fracos, e fazem questão de sê-los. Ficam aí chorando quando tentamos tirar as muletas psicológicas como se fossem maricas que não agüentariam encarar o mundo de cabeça erguida. Não querem se dar o trabalho de pensar, por que acham que dói horrores. Agem como autistas, sem se importar com o mundo lá fora e com a necessidade real das outras pessoas. Isso ferve o meu sangue de raiva!
Ironicamente, os religiosos são pessoas egoístas, que só se preocupam com seu próprio bem-estar psicológico e que recusam a realidade por ter medo dela. Não é isso o que dizem dos ateus? Eles
sabem que são assim, e tentam enquadrar os
outros nessa categoria, como uma tentativa de tirar o peso de suas costas.