Tópico: Hugo Chávez anuncia planos de uma Venezuela socialista

[uiliníli]

A propósito:

não diria que a qualidade de vida de um país é boa com 1/5 da população sendo pobre.

Mesmo segundo as estatísticas "otimistas" de Hugo Chávez, 2/5 da população venezuelana ainda é pobre. Vamos ver se ele consegue melhorar as coisas - e dessa vez sem precisar mudar a definição de "pobre".

[Eriol]

desculpe, mas a definição da CEPAL é a da ONU.

Vamos ver.

[ukrainian]

Chile liberal??? Por que sempre os liberais adoram adotar o Chile como país-modelo? Será que sabem que suas maiores fontes de produção interna pertencem ao setor público? Será que sabem que a CODELCO, maior mineradora de cobre do mundo, é estatal, pelo menos?

[ukrainian]

Quanto ao Chile: ../forum/topic=9883.0.html

[uiliníli]

Empresas estatais até os EUA têm, e isso não os impede de ter uma economia liberal. A economia chilena está cada vez mais diversificada, a participação da mineração no PIB vem caindo e o mercado no país é aberto.

[ukrainian]

Economia liberal, nos EUA? Será que eu estou cego?

[uiliníli]

Será que eu estou cego?

Sim, está.

[Südenbauer]

Teve alguém que disse isso , mas não lembro que foi.

" O capitalismo é o pior dos sistemas econômicos, exceto todos os outros."

Churchill.

A frase, na verdade, é:

(...)it has been said that democracy is the worst form of government except all those other forms that have been tried from time to time.

Ela faz parte de um discuro de Churchill em 11 de novembro de 1947 na Câmara dos Comuns.

[Fabi]

Mesmo segundo as estatísticas "otimistas" de Hugo Chávez, 2/5 da população venezuelana ainda é pobre. Vamos ver se ele consegue melhorar as coisas - e dessa vez sem precisar mudar a definição de "pobre".

Isso que o Chavez tá fazendo se chama: "socializar pobreza".

[Skorpios]

Chávez diz que tomará em 1º de maio os campos petrolíferos dos EUA na Venezuela
Venezuelano disse ainda que os EUA têm planos para invadir o Irã.
O Congresso do país outorgou nesta semana poderes legislativos especiais ao presidente.


CARACAS, Venezuela - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou que a partir de 1º de maio seu governo assumirá o controle dos campos petrolíferos operados por transnacionais dos Estados Unidos, da França, da Noruega e do Reino Unido na Faixa do Orinoco.

"O que queremos é negociar (...), mas dei instruções para que em 1º de maio amanheçam sob nosso controle todos esses campos" petrolíferos, declarou Chávez em entrevista coletiva nesta quinta-feira (1º de fevereiro).

 
Esses campos são operados desde a década do 90 mediante "associações estratégicas" entre as transnacionais estrangeiras, que têm maioria acionária, e a estatal PDVSA.

 

Na mesma entrevista, Chávez elevou o tom de seu discurso e disse que os Estados Unidos têm planos para invadir o Irã. E advertiu que isso "fará expandir a crise a limites insuspeitos".

"Os Estados Unidos já têm pronto o plano de ataque contra o Irã, isso seria uma loucura maior do que a loucura de invadir o Iraque", afirmou o presidente venezuelano.

"O plano está pronto, não estranhem se o presidente dos Estados Unidos ordenar a qualquer momento começar uma agressão contra o Irã, isso expandiria a crise a limites insuspeitos", acrescentou.

Chávez acusou os Estados Unidos de manterem sob "ameaças latentes" Cuba, Venezuela, Bolívia e "qualquer povo que decida ser livre e tomar seu próprio rumo".

O presidente venezuelano também fez críticas diretas ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, dizendo que ele "deveria renunciar se tivesse alguma dignidade".

 
Eletricidade


Chávez reiterou que nacionalizará o sistema de eletricidade, dizendo que começará a fazê-lo em breve com a empresa Eletricidade de Caracas e suas filiais, porque, na sua opinião, é "uma necessidade".

"Não é um capricho", afirmou em entrevista coletiva no Palácio presidencial, na qual destacou que abrirá o processo para desprivatizar o setor com a empresa Eletricidade de Caracas, controlada pela americana AES Corp., e suas empresas filiais em diferentes regiões do leste e oeste venezuelano.

Sobre as companhias de eletricidade, disse: "segundo, (nacionalizaremos nesta área) a Seneca em Nova Esparta; terceiro, Elebol em Cidade Bolívar; quarto Eleval em Valência; quinto Calife em Puerto Cabello e Turboven em Maracay e um conjunto de geradores privados, que são pequenos, e o estamos avaliando".

 Lei habilitante


A Assembléia Nacional da Venezuela aprovou nesta quarta-feira (31) em sessão extraordinária realizada em plena rua, em frente à sede do Congresso em Caracas, a chamada Lei Habilitante, que outorga poderes legislativos especiais ao presidente Hugo Chávez.

A nova medida permitirá a Chávez legislar durante 18 meses sobre 11 áreas dos setores mais sensíveis do país, incluindo o energético, pilar da economia nacional, que Chávez já mandou nacionalizar "totalmente".

Ele poderá emitir leis por decreto e aprofundar as mudanças econômicas que iniciou em 2001 em busca de seu "socialismo do século XXI".

http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL3574-5602,00.html

[Dr. Manhattan]

PROCESSO
Chávez confirma compra de mísseis russos

01/02/2007 20:29

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, confirmou nesta quinta-feira a compra de mísseis Top-MI da Rússia.

"Vamos comprar alguns mísseis, sim, russos, sim, (...), dos mais modernos, os mais modernos para nos defendermos, defender as instalações petroleiras, as instalações estratégicas", disse Chávez em uma entrevista coletiva.

Ele também criticou que os Estados Unidos estejam punindo as empresas, porque "venderam armas ao Irã, e estão pressionando para impedir que vendam armas para nós, que são todas armas defensivas".

Há alguns anos, a Venezuela realiza um processo de renovação e aquisição de novo equipamento militar.

Em 29 de janeiro passado, o ministro da Defesa, Raúl Isaías Baduel, confirmou os planos para construir junto com o Irã "aviões não-tripulados" e recuperar os caças F-5 de fabricação americana, os quais Washington se nega a dar manutenção.

A Venezuela adquiriu, no final de 2006, 24 caças Sukoi 30 russos e fechou a compra de 53 helicópteros MI-24 e 100.000 fuzis Kalashnikov, entre outros equipamentos. Os convênios com a Rússia contemplam também a instalação na Venezuela de duas fábricas: uma para fuzis e outra para munições.

No próximo domingo, Chávez celebra com um desfile, no qual os quatro Sukoi que já chegaram à Venezuela farão um sobrevôo, o 15º aniversário do golpe liderado por ele em 4 de fevereiro de 1992 contra o presidente socialdemocrata, Carlos Andrés Pérez.

Agência Estado

Olha, sem querer entrar novamente em toda aquela discussão Socialismo X Capitalismo, mas vejo a notícia acima com bastante preocupação: um país vizinho ao Brasil, com um governante que recentemente ganhou poderes ditatoriais, que está gastando bastante dinheiro com armas, que já foi acusado de financiar guerrilhas em um país vizinho, que está se aliando a um país que já financiou grupos terroristas...
Sei não. Espero que não estajamos testemunhando o surgimento de um novo Solano Lopez... Só espero que o governo brasileiro esteja notando isso também.

[Eriol]

Defesa. As armas de Chavez são defensivas. Mísseis anti-aeréos não se utilizam em uma ofensiva. Não se "preocupe"...

[Dr. Manhattan]

Os MI-24 são helicópteros de ataque. Os Su-30 não são armas puramente defensivas. Entendo que o Chavez possa querer se defender dos EUA, mas todo ditador expansionista (e não estou dizendo que o Chavez o seja - expansionista, digo) sempre alegou auto-defesa para se armar.

[Eriol]

claro... nosso Hitler mulato.

[Dr. Manhattan]

claro… nosso Hitler mulato.

Nãã... Ele está mais para Mussolini.
(Só espero que o exército dele seja tão competente quanto o do Duce )

[Fred]

Defesa. As armas de Chavez são defensivas. Mísseis anti-aeréos não se utilizam em uma ofensiva. Não se "preocupe"…

Defender-se do que ? De Trinidad e Tobago ? Do Haiti ? Do Brasil ?
Porque se for dos EUA, só pode ser uma piada. Seria o mesmo que juntar gravetos para se defender do elefante...
A única e verdadeira arma do Chavez chama-se petróleo. Todo o resto é bravata, que é a sua maior especialidade.

[Eriol]

ad autoritatem:

"El premio Nobel de Economía Joseph Stiglitz defiende la existencia de empresas estatales"

http://www.rebelion.org/noticia.php?id=46019

[Rodion]

ad autoritatem:

o prêmio nobel de economia milton friedman expressou-se, através de um médium, lamentando a estatização das empresas venezuelanas.

[ReVo]

Falando de outro Friedman, alguém sabe onde pode posso encontrar "O Mundo é Plano: uma Breve História do Século XXI"?
Obrigado.

[Rodion]

em inglês dá pra achar no emule.

[n/a]

Falando de outro Friedman, alguém sabe onde pode posso encontrar "O Mundo é Plano: uma Breve História do Século XXI"?
Obrigado.

Em qualquer canto.

É bem fácil de achar, qualquer livraria razoável deve ter.

[Eriol]

Para a alegria geral anuncio que a inflação foi controlada na Venezuela (estará relacionado com o Irã, está claro que intervencionismo não funciona)

http://www.rebelion.org/noticia.php?id=49270

[Eriol]

Venezuela quita dívida com o BM

http://www.telesurtv.net/secciones/noticias/nota/ckl=9831

[Rodion]

Para a alegria geral anuncio que a inflação foi controlada na Venezuela (estará relacionado com o Irã, está claro que intervencionismo não funciona)

http://www.rebelion.org/noticia.php?id=49270

abaixando impostos? hehe

[Eriol]

Pese al bloqueo, Cuba lidera el crecimiento económico en América Látina

Según la CEPAL Cuba lidera el crecimiento económico en América Latina con un 12'5 %


La economía de Cuba lideró este año el crecimiento económico de América Latina y el Caribe, con una expansión del Producto Interior Bruto (PIB) del 12.5 por ciento, informó el pasado día 21 hoy en Santiago de Chile la CEPAL.

Los países latinoamericanos de mayor población que están a la vanguardia de este aumento son junto a Cuba; Argentina, con 8,5 por ciento, y Venezuela, 10 por ciento.

El dinamismo de la economía cubana se vio estimulado por favorable sector externo y una mayor disponibilidad de divisas, señala la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL) en su informe preliminar sobre las economías de la región.

El documento agrega que en ese resultado incidió especialmente la ampliación de las relaciones comerciales con Venezuela y China y, al igual que en el 2005, el notable aumento de la venta de servicios profesionales, especialmente en salud.
También influyó el aumento de las exportaciones de níquel y de medicamentos, mientras que la entrada de divisas por concepto de turismo creció a un menor ritmo.

La significativa alza de la inversión en el sector de la construcción también contribuyó al crecimiento, señaló la CEPAL, que añade que aunque el volumen de la exportación de azúcar fue menor, la mejora en los términos de intercambio y el mayor volumen de níquel vendido contribuyeron al superávit de la balanza comercial.

Los superávit en las cuentas corrientes y de capital de la balanza de pagos permitieron un incremento de las reservas internacionales y una ligera declinación del saldo de la deuda externa que, además, mejoró su perfil, consignó el documento.

http://www.rebelion.org/noticia.php?id=50116