É impressão minha ou você enviou duas vezes a mesma resposta?
Tem razão! Foi sem querer. Obrigado pelo aviso. Mudei o primeiro "post" para ser removido.
Já a palvra "Filosofia" tem hoje em dia um significado muito elástico, dada a quantidade de pessoas "filosofando" por aí. Mas eu prefiro o seguinte significado: "estudo da natureza e significado do universo e da vida humana".
É difícil definir a Filosofia, mas penso que seja, de modo geral, a conceptualização de problemas, de forma racional. A Filosofia da Natureza é uma área específica, que deu origem à Ciência.
http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/delamar1.htmEm outras palavras, o fato de meu nome aparecer num livro escrito a mão há vários anos prova positivamente que eu lá estive algum dia por aqueles motivos?
Não necessariamente. Pode ser considerado um indício, e motivo de investigação, mas não pode ser considerado prova. Eu posso escrever o nome de uma pessoa que não esteja presente.
Até uma foto de radar para "apanhar" veículos com excesso de velocidade pode não ser prova suficiente, como um polícia já me contou sobre um caso que teve, a respeito de um colega meu que foi acusado de excesso de velocidade. Uma prova mais fidedigna seria uma sequência de imagens, que permitisse comparar as velocidades e descartar a hipótese de veículos com excesso de velocidade que ultrapassam outros que ficaram gravados em imagem.
Outro exemplo: o fato de vários jornais de época, ao redor do mundo, citarem as mesas girantes, pode ser considerado evidência de que algo ocorreu que mexeu com as idéias daquela época?
Se uma mesa girar ou levitar, não significa que não aconteça por obra humana ou forças conhecidas. Para já, o mágico Harry Houdini desmacarou imensas fraudes que tinham esses efeitos, e os relatos podem não ser fiáveis, mesmo que os erros de testemunhos não sejam de propósito.
Eu próprio, com a excitação de testemunhos e ideias preconcebidas, posso exceder as minhas memórias em relação, e lembrar-me de imagens que surgem devido a interpretações que faço. Hoje em dia sou mais cauteloso quanto a isso.
Há milagres de aparições, especialmente de crianças, que mais tarde foram consideradas embustes pelas próprias testemunhas directas.
Pergunto se, depois de Orson Welles ter provocado pânico em Nova Iorque e Nova Jersey com a adaptação da Guerra dos Mundos, os relatos de visões e ataques alieníginas são evidências sólidas de que aconteceram mesmo?
Isso não é difícil, e colegas pregaram-me um partida. Estava a almoçar com eles, e fui buscar uma cadeira. Quando voltei, estava um dos meus colegas (aliás, o meu chefe) com a minha marmita e devolveu-me. Estavam entre si a dizer coisas do género "Quanto achas que o Pedro vai aguentar?". Ao provar o meu almoço, sentia um sabor diferente, como se fosse colocada alguma especiaria (havia nós-moscada na mesa). Disse que tinha uma doença intestinal, e então responderam que tinham colocado laxante na comida e que era melhor beber água. Desconfiei que era uma partida, mas com receio, e exigi que me mostrassem a embalagem do laxante. Passado algum tempo, mas confessaram-me que era uma partida, e afinal não tinham laxantes.
Igualmente respondendo: sim. Então, a questão não é negar as mesas girantes, mas explicá-las.
Certamente, e é isso mesmo que um céptico deve fazer, como os que são mostrados nos "Myth Busters" e "X-Testers". Mas mesmo que as mesas giram, não significa que saibamos qual a explicação. Segundo a Super Interessante, houve até uma mulher que apareceu com as roupas rasgadas na esquadra da polícia dizendo que foi violada por extraterrestres…
Se existe a necessidade estrita de um médium estar presente, e ainda por cima num local que poderia ser preparado, então é suspeito. Por exemplo: posso eu próprio aprender a fazer isso, ou posso presenciar tal coisa quando estou sozinho?
Hoje vi um espisódio dos "Myth Busters", que viram finalmente uma máquina fabricada com informações extraídas Web que faz objectos levitar (pretendendo ser anti-gravítico). Os investigadores cépticos mostraram-se surpreendidos e excitados como crianças, mas pensaram numa hipótese que desse outra explicação, e elaboraram uma experiência para testá-la: usaram a máquina em vácuo. Desta vez não flutuou. Usaram um instrumento muito sensível que mede a força gravítica, que é afectada em terramotos e quando uma grande massa está sobre ela (por exemplo, se tiver debaixo de um estádio cheio, ou devido às marés), mas não houve qualquer efeito à tal máquina anti-gravítica.
No Brasil, as mesas começaram a dançar em 1853.
Mas nunca antes? Porquê?
formando uma cadeia elétrica
Comentário: nessa altura, a descoberta da electricidade era recente, e muitas das suas propriedades desconhecidas, por isso era considerada uma força misteriosa. Por exemplo, o Mesmerismo usava a electricidade para as suas crenças e milagres:
http://biosofia.net/2001/06/22/do-mesmerismo-ao-reiki/Mais tarde, Mesmer incidiu as suas pesquisas particularmente sobre o magnetismo humano. Começou a efectuar experimentações com a aposição de mãos, induzindo mentalmente o fluxo magnético (a energia do que chamou “magnetismo animal”) a passar para os seus pacientes, especificamente para as zonas afectadas (não esqueçamos, que, em todos os condutores energéticos, a energia tende a fluir e a sair pelas pontas.).
Retornando, simplesmente, à actuação por simples irradiação volitiva de (a partir de) um ser humano, quase um século depois da polémica de Mesmer, o Movimento Espiritista de Allan Kardec, ramificado em numerosos países, encetou uma prática em muito semelhante à do Mesmerismo. Presumindo que a causa de numerosas afecções se poderia dever à “desvitalização” provocada por “espíritos desencarnados” que se apropririariam do ectoplasma (a que também chamavam perispírito) dos vampirizados, levaram à prática a reposição dessa energia vital por meio, justamente, da imposição de mãos. Ainda hoje essa medida (a que vulgarmente chamam “fazer passes.”), em concomitância com a da imantação fluídica da água para beber (e com o objectivo, conjunto, de “limpeza psíquica”) é comum nos muitos Centros Espíritas disseminados por vários países. Contemporaneamente, uma outra personalidade carismática, Riechenbach, propugnava idênticas práticas e, a essa energia, chamou “ódica”.
E assim, da simples mesa rodante se passou à mesa falante; da mesa inteligente à relação com os mortos; da comunicação com os mortos a novas revelações do além
Os médiuns evoluiram os seus instrumentos de comunicação, ou foram os espíritos?
destas revelações a uma nova religião, com doutrinas e práticas próprias frontalmente opostas à mensagem da Boa Nova trazida por Cristo Nosso Senhor. Foi por este caminho que, insensivelmente, a brincadeira da mesa levou uma multidão de cristãos à apostasia.
Apostasia…? ah, na fonte é dito que é uma "orientação para Católicos".
http://www.projetoockham.org/historia_copo_3.htmlHoudini costumava comparecer disfarçado às sessões mediúnicas, acompanhado de um jornalista e um policial à paisana. Assim que a sessão tinha início e o "espírito" se manifestava, Houdini se revelava e expunha todos os truques do médium, para grande revolta e embaraço dos presentes.
http://skepdic.com/brazil/espiritismo.htmlA crença de que a personalidade humana sobrevive à morte e pode comunicar com os vivos através de um médium sensitivo. O movimento espiritista começou em 1848 no estado de Nova Iorque com as irmãs Fox que afirmavam que os espiritos comunicavam com elas batendo em mesas. Quando as irmãs admitiram a fraude trinta anos mais tarde, havia milhares de mediuns fazendo sessões em que os espiritos entretinham as pessoas fazendo sons, materializando objectos, fazendo luzes brilhar, levitando pessoas e objectos, e outras mágicas. Os mediuns demosntraram toda a panóplia de poderes psiquicos desde clarividência e clariaudiência, a telecinética e telepatia. Acusações repetidas de fraude pouco fizeram para parar o movimento espiritista até aos anos vinte quando mágicos como Houdini expuseram as técnicas e métodos de engano usados pelos mediuns para enganar o mais esperto e santo dos homens.
São reproduzíveis? Eu consigo aplicar o mesmo exame psicoténico a uma mesma pessoa várias vezes e obter o mesmo resultado?
"A Inteligência", de Ian J. Deary
O recurso à estatística é crucial para a pesquisa sobre a inteligência. Os investigadores inquirem um vasto número de pessoas utilizando uma variedade de testes mentais, e a análise de padrões e da importância das diferenças entre as pessoas não pode ser realizada sem o tratamento estatístico dos dados. Alguns dos debates fulcrais sobre a inteligência humana são acerca de questões estatísticas.
Correlação é a forma de descrever o grau de proximidade entre duas coisas. Expressa-se por um número a que se chama coeficiente de correlação. A gama de valores que o coeficiente de correlação pode apresentar é de -1, passando pelo 0 até 1.
Por isso, as correlações são sínteses que nos indicam a associação entre duas coisas numa amostragem de pessoas. Nada nos dizem acerca dos indivíduos.
Na psicologia procuramos medir aquilo que pode ser medido. Por isso, quando discutimos as capacidades mentais e as suas relações, devemos ter presente que, se existirem algumas qualidade que valorizamos mas que entendemos não poderem ser facilmente medidas, então a nossa explicação de inteligência será limitada. Por exemplo, temos uma relativa dificuldade em medir coisas como a criatividade e a sabedoria, alguns dos mais valiosos atributos humanos. O que pretendo fazer neste momento é dar uma indicação do tipo de coisas medidas em alguns testes de inteligência mais conhecidos e questionar se estas diferentes competências estão relacionadas entre si ou se são consideravelmente distintas.
O psicólogo K. Werner Schale pretendia descobrir se as capacidades intelectuais das pessoas mudavam com a idade: não tanto saber se as pessoas mantinham no mesmo patamar de classificação, mas se o nível médio de aptidões melhorava ou diminuia com a idade. Utilizou um processo complicado de teste para o descobrir.
(…)
alguns psicólogos aceitaram o desafio de efectuar estudo longitudinais: ou seja, submetem as pessoas a testes enquanto jovens e novamente quando são (mais) velhas.
(…)
W. A. Owens testou mais de 1000 homens americanos entre 1950 e 1961 depois de ter encontrado os resultados obtidos por estes no "Army alpha" de 1919.
(…)
Para contrariar alguns dos problemas dos estudos transversais e longitudinais, Schaie iniciou um estudo sequencial, ou misto, em Seattle.
(…)
um número de pessoas com idades diferentes é submetido a alguns testes de inteligência, numa dada altura, e são depois estabelecidoas comparações para se concluir se as pessoas mais velhas diferem das mais novas pelos resultados obtidos.
O livro tem imensos gráficos de experiências psicológicas sobre a inteligência e uma imagem de um cérebro vivo obtida por uma ressonância magnética. Não vou despejar o livro todo, mas penso que trechos de uma introdução e experiência são suficientes para mostrar, por exemplo, que as experiências são feitas com amostras, não indivíduos, por isso a pergunta não faz sentido. Daí, procuram-se correlações, que são medidas com uma fracção entre 0 e 1.
No "dicionário de psicologia", de Michel e Françoise Gauquelin, é dito sobre a grafologia:
(…)
Método para identificar o carácter de uma pessoa segundo a sua escrita. Os seu principais promotores, em França, foram o padre Michon e, sobretudo, Crépieux-Jamin. No entanto, embora seja actualmente praticada por grafólogos de talento, está ainda à procura de uma base experimental. Mas oferece elementos úteis à investigação psicológica corrente.
Há também uma entrada sobre Estatítica, com um subtítulo "Aplicações dos métodos estatísticos em psicologia":
O cálculo das correlações e a análise factorial dão informações sobre o comportamento dos indivíduos, que permitem saber quais são os factores principais desse comportamento. Dão igualmente conteúdo objectivo e científico às comparações entre indivíduos.
Como tinha dito, estudei Psicologia na escola (no 12º ano de escolaridade), e usei, por exemplo, esse dicionário para estudar e escrever um relatório, nomeadamente pela secção "Experimental (Psicologia)":
A psicologia experimental tem por fim estabelecer medidas científicas sobre o comportamento dos seres vivos, homens ou animais. É um ramo da psicologia que se especializou na investigação de laboratório. Distingue-se da observação pura pelo facto de provocar os fenómenos que pretende estudar em condições controláveis e modificáveis.
Ao separar-se da filosofia, há um século, a psicologia ambiciona servir-se do método das ciências exactas: observação, hipótese, experimentação. Procura obter leis gerais que possam ser verificadas por todo o indivíduo sempre que se apresentem condições idênticas.
(…)
Aliás, há um artigo de Maurice Vuilaume chamado "Psicologia Animal" que trata de experiências psicológicas em animais.
Como tinha dito, tenho livros sobre os temas mencionados, e posso citá-los sempre que achar necessário, mas os trechos podem ser longos, como os que escritos neste "post".
A sua pergunta já foi respondida acima. Quanto ao desafio que fiz, qual foi ele, que não me recordo?
:
Explique racionalmente porque Chico Xavier escreveu mais de 400 obras de vários autores e em vários estilos. Explique ainda porque as obras ditadas pelo espírito de Humberto de Campos têm vários problemas sob o ponto de vista doutrinário espírita, e as de Emmanuel têm pouquíssimos, se vieram tudo da imaginação de um só homem. Explique racionalmente porque William Crookes publicou suas falsas descobertas correndo o risco de arruinar o seu nome, quando ele não precisava disso. Explique todos os casos referentes às mesas girantes que varreram o mundo no século XIX. E não precisa recorrer só ao espiritismo para averiguar relatos de fenômenos. As diversas crenças espiritualistas também têm os seus fenômenos aos borbotões.
O termo "grandes obras" é seu. Eu diria que são simplesmente "obras".
Não escrevi "grandes obras" como se fosse citado. Se é uma obra extraordinária, tal como comunicação com espíritos, considero-a grande.
Pode tomar como crença, se quiser. Afinal de contas, provas positivas não temos mesmo. Mas o bom senso nos diz que se aqui houve vida inteligente, é porque em qualquer outro lugar também poderia ocorrer. Entretanto, o bom senso enganou até mesmo Newton. Que dirá a nós.
Eu próprio partilho dessa crença, mas não assumo como um facto.
Eu sou um programador mais do ramo industrial, na área de automação.
ok: Mais um colega no CC.
Dificilmente poderemos usar uma máquina para resolver questões de litígio, ou se é moral ou imoral usar células tronco no tratamento de doenças, ou para resolver a questão sobre quando a eutanásia é moralmente lícita ou não, etc
A moralidade é uma questão Filosófica, muito discutível e que poderá não ter uma solução definitiva. Robôs que tenham autonomia moral poderão estar em conflito com interesses políticos e religiosos, ou até mesmo ser perigoso.
Se definirmos o bem e mal de forma utilitária, um futuro robô poderá ultrapassar o próprio ser humano, se pensarmos que os cálculos realizados são muitos mais rápidos e precisos do que o ser humano. Mas até mesmo a construção dessa máquina para seguir os seus conselhos é eticamente questionável.
De qualquer modo, já é possível simular emoções simples em robôs.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u19625.shtmlUm projeto alemão tem como objetivo criar computadores capazes de perceber se seus usuários estão calmos ou nervosos --neste último caso, eles podem transferir para a máquina todas as suas tensões.
Novo programa poderá criar computadores e carros conscientes das emoções dos seus usuários.
Cientistas da Universidade de Cambridge, Inglaterra, demonstraram um programa de computador capaz de captar as emoções das pessoas. A idéia é detectar o estado de espírito de alguém por meio de suas expressões faciais.
A era do computador com emoções
O cientista Marvin Minsky, do MIT, prossegue na tarefa de dar "bom senso" às máquinas.
Computadores com "bom senso" e emoção. Pode parecer utopia, mas é com esse objetivo que trabalha uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Inteligência Artificial do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. Segundo o professor Marvin Minsky, um dos fundadores do laboratório norte-americano, essa possibilidade pode tomar-se real em poucos anos.
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI606546-EI4799,00.htmlA andróide seguinte tinha a aparência de uma mulher japonesa. Para programar seus movimentos, um computador analisou os movimentos de um humano, e usou como modelo para a forma como a Repliee Q1 se move. Ela pode ser programada para seguir o movimento de um humano que esteja usando sensores de movimentação ou pode também agir de forma independente. "A Repliee Q1 pode interagir com as pessoas. Pode responder ao toque. Fico satisfeito mas ainda temos um longo caminho pela frente", disse Ishiguru.
http://www.agal-gz.org/modules.php?name=News&file=article&sid=2536Actroid tem até 42 movimentos de seu rosto, o qual lhe permite transmitir emoções e comportamento, pode manter uma conversação em qualquer dos quatro idiomas e tem um leque de gestos e expressões que pode mudar conforme o momento, até chegar a sorrir e mesmo piscar os olhos. A robô foi apresentada em Tóquio, em Dezembro, durante a Exibição Internacional de Robótica.
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1355773-EI4799,00.htmlCinco formandos do curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), de São Bernardo do Campo, criaram um robô controlado a distância, voltado para o entretenimento. Ele é capaz de reproduzir falas e expressar emoções através das cores dos olhos.
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1355773-EI4799,00.htmlDepois de cinco anos de desenvolvimento por especialistas em robótica, animadores, cientistas, biólogos e programadores, o Pleo anda, escuta e sente. Ele conta com um sistema operacional avançado, que o permite se relacionar com humanos por meio de uma série de emoções.
Poderão refutar que essas emoções são simples variáveis de um programa, puramente materiais, ao contrário de serem emanação espiritual/espirituosa… mas podemos pensar que as emoções são resultado de níveis de hormonas e efeitos neurológicos (na psicologia e neurologia sabe-se que as emoções podem ser controladas laqueando partes do cérebro, ou com descargas do cérebro, de forma artificial).
Como identificar ironias, xingamentos, desrespeitos, etc… automaticamente?
Há máquinas a serem desenvolvidas nesse sentido. Já entrei num colóquio sobre o tema (as máquinas terão senso-comum?) numa aula de Inteligência Artificial.
http://www.comciencia.br/reportagens/2005/10/06.shtmlO site Open Mind Common Sense visa a obtenção de fatos relativos ao senso comum para serem armazenados num banco de dados. Qualquer usuário da Internet pode acessá-lo, cadastrar-se e começar a contribuir, respondendo às perguntas que surgem na tela. Por se tratar de pequenos detalhes do dia-a-dia é que a participação de milhares de pessoas do mundo todo é fundamental para a constituição do banco de dados. Os fatos fornecidos pelos usuários são usados para retroalimentar o sistema através da composição de novas frases que serão usadas na obtenção de novos dados.
Citação de: PedroAC
Eu por acaso sou um rebelde na minha especialização, e dei dores de cabeça a professores de faculdade, especialmente à minha professora de Sistemas Operativos e professores de programação.
Eu imagino…
Para ser mais claro: gostava muito de ler assuntos sobre informática para resolver problemas, nomeadamente usando sites de hackers. A curiosidade levou-me, por exemplo, a fazer um programa para fishing (só para brincadeira entre colegas), pelo login.
Quando referi-me à professora de SOs, lembrava-me de uma vez quando apresentei o meu primeiro programa em C. Tinha usado várias técnicas de optimização num simples programação, feito num único dia, e a professora não gostou muito. Tive de defender muito o meu trabalho, explicando cada escolha de implementação, para ganhar vários pontos.
Também fui muito chato com outros professores de Programação, e colegas, porque era muito pragmático e tomava decisões que tinham origem em investigação feita em casa, como pequenos jogos de computador e experiências com vírus (que já me provocou uma vez um crash no computador, que corrompeu os dados de boot do SO). Um colega ficou muito chateado por eu ter feito sozinho um projecto de Sistemas Distribuídos em C (mas ele nunca me respondia), e tive uma briga feia com ele.
Mesmo no trabalho, tive alguns problemas com um programador sénior (eu sou o mais novo), mas agora confia muito em mim, principalmente depois de ter feito uma surpresa com o uso do Google Earth (ao invés de uso de imagens). Lê os artigos em
http://www.tonymarston.net/ para compreender o problema.
Abraços.