Tópico: Perguntas idiotas (ou não!) que não merecem um tópico só para elas

[Luiz F.]

Pela descrição eu achei que poderia ser uma dessas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Formiga-lava-p%C3%A9s

[Arcanjo Lúcifer]

Acompanhando o noticiário recente sobre o terremoto na Itália,  agora um na Nova Zelândia.

Notei que sempre que acontece um terremoto forte em algum lugar do mundo, acontecem outros quase do mesmo poder destrutivo em outros paises distantes.

Normalmente de três a quatro muito fortes em países diferentes e distantes uns dos outros, depois terremotos menores, tudo dentro de um período aproximado de sessenta dias.

Estou errado, é impressão minha ou existe mesmo essa relação entre eventos?

[Arcanjo Lúcifer]

Por exemplo, aconteceu na Itália e depois na Nova Zelândia, os próximos devem ser em áreas sujeitas a tremores como Japão ou Turquia.

[Arcanjo Lúcifer]

Acho que errei, o proximo deve ser no México ou América Central, não no Japão nem Turquia.

Uns 20 a trinta dias.

[Gigaview]

Tem relação com o choque das placas que formam a crosta terrestre que estão se movimentando. Os terremotos tendem a acontecer nos pontos de encontro dessas placas.



Veja os terremotos que aconteceram na última hora e compare com o mapa acima.

http://quakes.globalincidentmap.com/

[Arcanjo Lúcifer]

Então,  olhei em outro mapa agora mesmo.

A Itália e Nova Zelândia estão na mesma linha, dois terremotos seguidos.

O terceiro deve acontecer mais adiante na mesma falha dentro de uns dias ou semanas.

[Gigaview]

Acho que errei, o proximo deve ser no México ou América Central, não no Japão nem Turquia.

Uns 20 a trinta dias.

Todo dia, a toda hora tem terremoto em algum lugar onde existe contato entre as placas. Agora, por exemplo, neste minuto está tendo vários terremotos na California (veja no mapa on line). A questão principal não é saber onde ou quando mas em qual intensidade.

Agora diz aí qual será a intensidade do terremoto que vai acontecer amanhã na região de Larsen, Alaska?

[Arcanjo Lúcifer]

Veja bem, o que comentei é que reparei que sempre acontecem três em sequência, pelo menos quando o primeiro foi muito forte.

Reparei nisso há  tempos.

Onde será com certeza é impossível saber, mas acho que vem mais um dos grandes.

[Gigaview]

Você só "reparou" porque saiu na mídia. Imagine se os nossos jornais publicassem todos os terremotos que acontecem na California diariamente. Qual seria a sequência? 25? 30? Logo essa "sequência de três" é ilusória, tão ilusória quanto associa-los a alinhamento de planetas ou ao perigeu lunar. Não existe sequência, você apenas está buscando a "lógica" de um pombo de Skinner.

../forum/topic=16805.0.html#msg337727

[Gauss]

Arcanjo, para acompanhamento em tempo real também recomendo:

http://www.painelglobal.com.br/

[Gigaview]

Onde será com certeza é impossível saber, mas acho que vem mais um dos grandes.

O problema de "achar" é que se tiver um dos grandes você vai aparecer aqui dizendo que previu o terremoto e se nada acontecer esse post vai cair no esquecimento como outros tantos iguais. Parecido com suas "previsões políticas", a gente só lembra daquelas que se concretizaram.

[Buckaroo Banzai]

Outro problema é que isso é comumente matéria de confabulações de geologia, astrologia, e outras formas de vidência*, e não de ciências como física, engenharia, vulcanologia, matemática, etc. Talvez até mesmo quem mexe com argila poderia dar alguma contribuição ao tema.

Se não me engano existe mesmo a especulação científica de que terremotos poderiam "causar" outros, não só os "aftershocks". Não é algo bem certo, mas tem a possibilidade de, se confirmado, tornar terremotos mais previsíveis, ao menos com relação aos "primeiros".

https://www.newscientist.com/article/dn23409-can-big-quakes-trigger-others-far-away/




*
http://www.theverge.com/2014/11/11/7193391/italy-judges-clear-geologists-manslaughter-laquila-earthquake-fear

[Gigaview]

Até pouco tempo os geólogos utilizavam publicamente a bola de cristal como ferramenta de vidência e a gemologia com finalidade terapeutica. Poucos ainda seguem essa tradição milenar porque gera confusão com outras ciências ocultas. Atualmente a geologia se concentra apenas no poder da fé e da oração para controlar as forças telúricas.

[Buckaroo Banzai]

Quanto a essas freqüências, ou correlações, entre terremotos, é bom lembrar que os achados poderiam ser simplesmente isso, ao menos preliminarmente. E poderia mesmo haver correlação causal. Porém, não significa que qualquer "explicação" inventada pelos geólogos terá qualquer coisa a ver com a realidade, mesmo que se utilizem de terminologia de sonoridade científica.

Falarão de coisas como "energias" dos terremotos, "transmitidas", por "vibrações" na "Mãe Terra"; que seu interior é cheio de "fluidos" que perfazem "fluxos", etc, etc. E aqui em alguns casos encontraremos até ligação com a astrologia, com tentativas de "prever" terremotos de acordo com as fases da Lua:

http://news.nationalgeographic.com/news/2005/05/0523_050523_moonquake.html

Como a astrologia já é mais batida, também tentarão fazer conexões com teorias "magnéticas quânticas", e até com aquecimento global:

http://e360.yale.edu/feature/could_a_changing_climate_set_off_volcanoes_and_quakes/2525/

[André Luiz]

Alguém de neurolinguística, Fonoaudiologia ou seja lá o que for aqui?

Essa voz que temos dentro da cabeça, que usamos para pensar é a mesma pra todo mundo?

Ela é diferente da voz que eu uso na minha fala,  e se tento pensar com outra voz , tipo a do dublador do  Pernalonga ou qualquer outra, fica difícil manter a concentração, requer um certo esforço

Ou isso é coisa do capeta?

[Buckaroo Banzai]

Neurolingüística "não existe", é meio que uma tentativa de teoria de Sappir-Whorf aplicada, que no fim das contas acaba sendo mais encheção de lingüiça em curso de vendas e/ou auto-ajuda.

Já quanto a saber se as coisas subjetivas são as mesmas para todo mundo, o que deve ser um dos maiores  tópicos do fórum depois de "mulheres mais gostosas" lida extensivamente com isso, e, acho que todos irão concordar que a conclusão até agora é que, de acordo com o melhor conhecimento científico disponível, não se tem a menor idéia.

[André Luiz]

Eu achava que era uma das ciências duras, usar da neurologia para obter o conhecimento de como a linguagem e o aprendizado de um idioma se desenvolve no cérebro, coisa e tal.

https://jovemnerd.com.br/nerdcast/nerdcast-462-a-ciencia-da-linguagem/

[Buckaroo Banzai]

Está certo, é isso mesmo.

Eu confundi com "programação neurolingüística", que é o lance todo de auto-ajuda e vendas.

https://en.wikipedia.org/wiki/Neurolinguistics

Neurolinguistics

From Wikipedia, the free encyclopedia

This article is about the academic field of neurolinguistics. For the pseudoscientific psychotherapy and communications model, see Neuro-linguistic programming.

[Lakatos]

Alguém de neurolinguística, Fonoaudiologia ou seja lá o que for aqui?

Essa voz que temos dentro da cabeça, que usamos para pensar é a mesma pra todo mundo?

Ela é diferente da voz que eu uso na minha fala,  e se tento pensar com outra voz , tipo a do dublador do  Pernalonga ou qualquer outra, fica difícil manter a concentração, requer um certo esforço

Ou isso é coisa do capeta?

A voz que eu uso para pensar é minha voz real, ou algo bem próximo.

Mas eu tenho "vozes" diferentes para leitura, e elas mudam dependendo do texto.

[SnowRaptor]

Alguém de neurolinguística, Fonoaudiologia ou seja lá o que for aqui?

Essa voz que temos dentro da cabeça, que usamos para pensar é a mesma pra todo mundo?

Ela é diferente da voz que eu uso na minha fala,  e se tento pensar com outra voz , tipo a do dublador do  Pernalonga ou qualquer outra, fica difícil manter a concentração, requer um certo esforço

Ou isso é coisa do capeta?

A voz que eu uso para pensar é minha voz real, ou algo bem próximo.

Mas eu tenho "vozes" diferentes para leitura, e elas mudam dependendo do texto.

https://en.wikipedia.org/wiki/Subvocalization

[Buckaroo Banzai]

Não é a mesma coisa, ele fala da "voz mental". Subvocalização é aquilo mais comum em crianças aprendendo a ler, de terem que ir pronunciando baixinho enquanto lêem.

[SnowRaptor]

Não é a mesma coisa, ele fala da "voz mental". Subvocalização é aquilo mais comum em crianças aprendendo a ler, de terem que ir pronunciando baixinho enquanto lêem.

Subvocalização é a voz mental:

Subvocalization, or silent speech, is the internal speech typically made when reading; it provides the sound of the word as it is read.

[...]internal speech [...] is thinking in words. It also refers to the semi-constant internal monologue some people have with themselves at a conscious or semi-conscious level (see Default mode network). Much of what people consciously report "thinking about" may be thought of as an internal monologue, a conversation with oneself. Some of this can be considered as speech rehearsal.

[Buckaroo Banzai]

Acho que tem definições divergentes disso, então. Porque já vi aquelas que descrevem isso como balbucios ou balbucios "mudos", não só algo mental.

[SnowRaptor]

Acho que tem definições divergentes disso, então. Porque já vi aquelas que descrevem isso como balbucios ou balbucios "mudos", não só algo mental.

Associadas a essas subvocalizações há pequenos movimentos do aparelho fonatório, mas involuntários.

[Lakatos]

Quando é um texto escrito por uma mulher eu tendo a ler com uma voz feminina. Quando é escrito por alguém de voz conhecida eu tendo a ler com a voz da pessoa.

Quando tinha uns 12 anos comprei um curso de desenho artístico em revistas, e só conseguia ler os tutoriais com a voz daquele cara que narra os "How to"s do Pateta. É uma associação involuntária, mas que surge a partir de alguma relação entre a voz e as informações prévias sobre o texto.