Voltando um pouco na questão da Urbanização há um sentimento de que em diversos paradigmas que fundamentam as teorias sobre relacionamento humano, o fator instinto, o qual às vezes é bastante depreciado, tem grande relevância.
Como o Buck lembrava, em princípio a associação é necessária e positiva pois promove segurança e recursos de sobrevivência; tipo, a caça em grupos tem maior possibilidade de sucesso. Ou, um mutirão para a construção de moradias, etc.
Mais adiante, o mesmo instinto apontará medidas contrárias à aproximação.
Os valores morais e intelectuais escasseiam em meio aos grandes grupos, gerando a insegurança e a criminalidade.
As elites se afastam para as regiões nobres, belas casas, educandários e hospitais de qualidade. Mas ainda minoria.
O povo compete por espaço, emprego, alimento, atendimento médico... enfim, o instinto de sobrevivência, neste meio, estará exaltado pela competição quase letal.
Esta é a característica das urbes modernas: quanto maiores, maior desigualdade e pior qualidade de vida.