Acho que tem definições divergentes disso, então. Porque já vi aquelas que descrevem isso como balbucios ou balbucios "mudos", não só algo mental.
Associadas a essas subvocalizações há pequenos movimentos do aparelho fonatório, mas involuntários.
...acho improvável que isso ocorra o tempo todo, a velocidade do pensamento, e mesmo de leitura (normal, não "dinâmica", que é fajutice), deve ser rápida demais para estar sempre acontecendo isso. Também me parece duvidoso que isso fosse sequer instrumentalmente mensurável a essa "resolução".
E palpito até que isso seja a causa de pessoas que têm problema em falar rápido demais. A velocidade do pensamento faz eliminar parte da fala mesmo quando não deveria, para tentar acompanhar o pensamento, fonatoriamente inalcançável. Ou seja, acho que a realidade seria até mais "o contrário", o pensamento atropelar a fala, não tê-la como requisito (passada a idade de aprender a falar, ao menos)...
Mas nunca li nada sobre isso. Só parece algo muito estranho, soa meio como uma teoria freudianóide obsoleta, algo no naipe de "memórias bloqueadas".
Não seria impossível ler algum texto enquanto se vocaliza um som contínuo? "aaaaaaaaaaaaaaa[...]" Ou, será que não deveria ser possível gravar esse som passar num filtro de computador fodasso, e então tirar de lá o texto lido? Se isso não é "previsto" então o nível de sub"vocalização" é tão "sub" que não é nem "vocalização" alguma.
Fico curioso agora sobre as habilidades de leitura de mudos, e como a teoria fica com ideogramas, que palpito que devem ter menos/zero de fonética na leitura. Como "ler" ícones, desenhos, cenas, que não "descrevemos verbalmente em silêncio", só "absorvemos". Talvez depois eu leia o artigo da WP, e algo mais...
Odeio essas curiosidades inúteis...
