Estou dando ênfase no pecado do cristianismo. E pouco me importa o conceito filosófico de Jesus sobre o pecado, já que os livros de referência são os da bíblia, e estes são tomados pelo fanatismo religioso.
Essa é exatamente a questão.
A religião e o fanatismo religioso são coisas distintas.
E o conceito filosófico de Jesus sobre o pecado conta sim, pois ele também faz parte dos livros que compõe a bíblia.
Bem como o "pecado" original, que aponta o julgamento que fazemos das coisas como sendo boas ou ruins, como sendo o pecado.
É uma discussão estéril e inútil. Quem dá favor a isso o faz por motivos religiosos e como não tenho essa motivação me ausento dessa discussão que considero histérica e doentia sobre a "doutrina religiosa". A loucura impera sobre a razão, no sentido de que se abandona a ciência em função da religião. Eu valorizo a ciência, e por isso privilegio o ceticismo científico.
O que é uma loucura semelhante, pois troca alguns dogmas por outros.
É por isso que eu valorizo todas as fontes de informação e as reconheço como tal, de ciência a religião.
É por isso também que combino o ceticismo científico a tipos mais filosóficos de ceticismo e apoio os dois na investigação.
Antes de qualquer julgamento de valor, ou discordância ou concordância, seria necessário estabelecer o que seria essa consciência máxima, o todo e até mesmo a prática. É como se estivéssemos falando idiomas diferentes, pois na minha interpretação de sua mensagem são termos que denotam misticismo, algo simbólico e sem o rigor da ciência, que por pior que seja, está muito a frente da religião, isso na minha opinião.
Não está a frente da religião, está presente nela e também fora dela.
E não, não é científico, mas isso não é um problema... continua funcionando mesmo assim.
O problema em pregações contra a religião como fazem ateus militantes como Dawkins, é desconhecer essas coisas e ainda assim pregar o seu fim.
Falam sobre o que desconhecem e se posicionam contra de forma muito radical.
Me desculpe, mas considero muito mais o conhecimento de Dawkins sobre religião do que o seu, e vejo o seu julgamento sobre Dawkins como errado. Dizer que os ateus desconhecem a religião é um baita espantalho, pois uma das características dos ateus é o conhecimento religioso.
Primeiro não fiz uma generalização, falei sobre ateus militantes "como" o Dawkins, do tipo que não sabe muito sobre religião.
E discordo da idéia de que uma das características dos ateus é o conhecimento religioso, a maioria dos ateus que tenho conhecido mal conhecem o cristianismo.
Falam muito sobre o que dizem os "crentes" ou os "fanáticos", mas pouco sobre o que dizem os "Cristos" e "Budas" da vida.
Eu mesmo quando ateu, pouco sabia sobre religião e quando passei a saber, logo passei a me definir como agnóstico ateu.
Me parece que você que desconhece o ateísmo e critica apenas as falhas do ateísmo, sem dar valor a muita coisa boa possibilitada através do ateísmo militante.
Nada contra um ateísmo militante que não seja radical a ponto de fazer as pregações de Dawkins.
Como eu já disse, me referi a ateus como ele.
Não entende nada mesmo de ateísmo, largue esse espantalho. Não tente reduzir o ateísmo e nem ver apenas algumas eventuais falhas. Você está fazendo o que está querendo criticar no ateísmo.
Não senhor... eu mesmo já fui ateu.
Eu, ao contrario do Dawkins, não estou criticando "o ateismo", como ele critica "a religião".
Eu estou criticando uma postura bem especifica. Sem generalizações.
Não tem nada a ver a religião com a ciência. A primeira é inútil, e a segunda é útil.
Você realmente acredita na inutilidade da religião?
Então desconhece muita coisa dentro dela.
Se existir alguma coisa que preste na religião a ciência vai absorver. Já o que não presta, espero que seja descartado.
Mas ainda não absorveu nem sei se vai ser capaz de faze-lo um dia.
Os métodos de estudo não são os mais adequados para esse caso especifico.
Até onde vejo vamos continuar dependendo das religiões e linhas místicas e espirituais para cumprir esse papel.