A moral significa os costumes e hábitos, são as regras sociais entre o que é certo e errado.
Costumes e hábitos são costumes e hábitos.
Regras sociais entre o certo e errando, são regras sociais e leis.
Se moral é o que você diz, então ateus não podem ter moral.
Primeiramente a crença em deus é um desses costumes, que é tido como certo.
Não.
A crença em Deus pode ser fruto de conhecimento ou reflexão.
Veja o Mancha negra que é deista e eu que sou um teísta cético e ex-ateu.
A descrença em Deus também pode ser colocada como um costume influenciado pela familia.
Você está misturando as bolas.
A sensação de que existe um criador e é possível se relacionar com ele. São construções sociais e por isso morais, passadas por gerações, como sendo o básico da ética para a grande parcela dos religiosos e teístas.
Construções sociais e por isso morais? Passadas de geração pra geração?
Você fez da moral uma salada intragável.
Moral:
Conjunto de costumes e
juízos morais de um
indivíduo ou de uma
sociedade; teoria que visa orientar a ação humana submetida ao dever e com vistas ao bem; conjunto de normas livre e conscientemente aceitas que visam organizar as relações dos indivíduos na sociedade.
Nossa moral é referente aquilo que nós definimos como certo ou errado, bom ou ruim.
Ateus podem ter uma moral que diz que a homossexualidade é errada e anti-natural, um teísta pode pensar da mesma forma.
Um ateu pode achar que não tem problema nisso, um teísta também.
Teístas não são obrigados e ter a moral cristã e essa não é igual a moral hindu.
Eu mesmo sou um teísta no ocidente e minha moral não é igual aos princípios basicos de nenhuma religião.
Ser teísta não acarreta em seguir o codigo moral de nenhuma religião especifica.
Um teísta, assim como um ateu, tem a sua própria moral.
Se acredita em deus por que é "bom", para não se sentir "sozinho", para a vida ter "sentido" ou para ser "feliz". Não questões éticas e morais, individuais e de uma coletividade.
Que?????
Eu não acho que Deus seja bom.
Não vejo nenhum sentido na vida.
Continuo me sentido sozinho.
E não sou mais feliz por ter descobrido que Deus existe.
Você tira cada coisa do chapéu...
Eu era mais feliz quando ateu e me sentia menos sozinho também.
Como sabemos, Deus não tem desculpa para o mal no mundo.
Isso cria problemas maiores do que um ateu tem que lidar.
O ateu vive em um mundo de "acaso"... a ilusão do "acaso" diminui o fardo da vida, quem sabe que tudo acontece por um motivo e com a permissão ou omissão de Deus, tem que lidar com isso, não pode se refugiar na ilusão do acaso.
Pra um ateu a morte é o fim do sofrimento, pra um teísta é uma vã tentativa de fugir de algo que não pode fugir e nem adianta tentar.
O ateismo pode dar sentido a vida, "fazer o meu melhor", "deixar minha marca", deixar minha contribuição... Já um teísta pode se perguntar: "O que eu poderia fazer, que Deus não poderia fazer 10 vezes melhor.
Sendo ateu ou teísta, podemos dar ou não sentido a vida, podemos nos consolar ou não, etc...
Mais uma vez, tratam-se de pontos de vistas individuais.
Acreditar em Deus não significa dar sentido a vida. Eu mesmo sou teísta e não vejo sentido na vida.
Ensinamentos práticos se não tem uma finalidade de "buscar" deus, ou de moralidade extra-mundo então nem são religiosos. São simplesmente ensinamentos culturais seculares. Pode ser uma questão social, psicológica ou ética.
O Budismo ensina basicamente o mesmo que o Hinduismo, sendo que uma religião fala sobre Deus e a outra não.
A iluminação sempre significa, entre outras coisas, união com o todo.
Se chamam esse todo de Deus ou universo já é outra historia.
A questão é que se um ensinamento pratico visa certos resultados e se funcionam, não são meros rituais.
Já dar a ostia e batizar, são apenas rituais.
Não resultam em nada.
enquanto o jejum não é um ritual, é uma pratica funcional.
O que entendo como ritual religioso é justamente a prática religiosa.
Pois está engando, existem ensianmentos práticos e rituais.
Buda ensinou praticas e ao mesmo tempo ensinou que não devemos criar rituais inuteis e supersticiosos.
Tanto é que uma das práticas céticas mais comum é fazer os mesmo rituais religiosos e místicos através de metodologia científica para ver os resultados encontrados são os mesmo. Mas sempre encontram explicações mais simples.
As praticas religiosas tem todas o mesmo objetivo final, a iluminação.
A meditação é só uma dessas praticas e a ciência não tem nada conclusivo a esse respeito.
Você diz "esse conhecimento", mas até então são questões pessoais e psicológicas. Também não me preocupo com as doutrinas internas da religião, que existem inúmeras interpretações tanto quanto o número de igrejas, no caso do cristianismo e do mito de adão e eva. O seu entendimento a respeito é mais um no meio de todos os demais. Embora tenha a ciência da religião, que faz uma análise mais séria a respeito.
Existirem inúmeras interpretações não significa que eu esteja errado, isso é apelo a multidão.
Eu testei e comprovei a função desses ensinamentos e é a mesma descrita por Buda, Krishna, Lao Tsé ou mesmo Cristo.
Se não existe consenso ou se isso não é cientificamente comprovado é outra estória.
A psicologia fala sobre a mente, por isso diriamos que a psicologia não tem conhecimento?
O conhecimento da religião é referente a mente humana a a realidade metafísica que nos cerca.
As evidências científicas da psicologia, psiquiatria, neurologia apontam a uma realidade cerebral, a consciência como sendo resultado das atividades cerebrais, de suas diversas partes. Essa sua opinião de que a mente distorce a realidade é uma crença religiosa que bate de frente com a busca da verdade científica, onde é inexistente o conceito de uma realidade para além do estado vilígia, pois este é o estado em que estamos acordados, o estado onde temos a maior consciência. Essa sua inversão da noção de realidade é contra a visão científica corrente.
Está enganado.
Os cientistas tem teorias e hipóteses que partem de um ponto de vista materialista.
A diferença é de método e de filosofia, a diferença se concentra naquilo que a ciência aceita a priori, mas não prova como certo.
A religião ser metafisica não a torna anticientifica pela ciência usar de métodos materialistas e aceitar a priori a nossa realidade como material.
Isso torna a religião não-cientifica, mas não anti-cientifica.
São diferenças de opinião e método, mas a ciência não prova a outra como falsa.
Ela não prova a metafisica como falsa e o materialismo como verdadeiro.
A ciência se baseia em um método e o conhecimento adquirido depende e se sustenta nesse método.
Como o método é funcional, a ciência prossegue com ele, mas isso não prova falso a metafisica religiosa.
Da mesma forma a ciência conhece outros estado mentais, e tem a vigilia como o estado desperto conhecido, mas isso não prova que não existe outro estado mais desperto.
A religião fala de coisas que a ciência desconhece, não de coisas que a ciência diz falsa ou que contrarie as evidências científicas.
Pode contrariar pre-supostos, hipóteses, metodologia e filosofia, mas não as evidencias científicas.
Mas muitas dessas "experiências pessoais" não são aceitas pela comunidade científica e contrariam a maior parte do conhecimento produzido a respeito. Como disse, a realidade válida é a do estado de vigília, onde estamos acordados. As outras são tidas como imaginação e sonhos. Portando tem muita diferença.
São tidas mas não pela ciência.
E não contrariam o conhecimento cientifico.
A ciência conhece bem a capacidade humana de distorcer a realidade durante a vigilia, justamente por isso se baseia em experimentos, equipamentos e não confia na percepção humana.
As evidencias cientificas apoiam essa idéia, mesmo que a ciência "desconheça" a existência de um estado onde essas distorções são eliminadas e onde estamos acordados de verdade.
O que a ciência desconhece, não significa que contraria ela.
E está tendo uma grande contradição entre as suas experiências pessoais, resultados de suas práticas religiosas e o conhecimento produzido pela ciência. Principalmente o contexto de realidade.
Não senhor.
como já disse, o que é desconhecido pela ciência, não significa que seja contrario a ela.
O método não é científico, mas nada impede a ciência de estudar a pratica e seus praticantes, e confirmar seus relatos.
É como costumo lembrar, a pratica nos permite controlar funções da mente que antes eram vistas pelos cientistas como sendo apenas de controle inconsciente.
Os religiosos relatavam isso, a ciência desconhecia.
A ciência observava coisas na mente que as pessoas não controlavam de forma consciente, mas apenas inconsciente.
Então ela desconhecia que essas coisas poderiam ser controladas de forma consciente.
Estudaram monges e descobriram que eles conseguiam realmente controlas isso de forma consciente, então além de descobrir algo que desconheciam, confirmaram em parte o relato de que podemos controlar de forma consciente, partes da mente que antes não controlávamos conscientemente.
Demonstraram só coisas simples, como coisas que vemos ao ter duas imagens diferentes em cada olhos, etc... Só bobeira... mas já é um passo a a confirmação de uma pequena parte do relato desses monges.
É também uma descoberta sobre algo que a ciência desconhecia e que se torna possível através das praticas religiosas.
Aqui é que está o seu engano. Por exemplo, o seu contexto de iluminação e de a realidade das pessoas que estão acordadas ser falsa é totalmente sem comprovação empírica, sendo necessário atos de fé para essa crença.
Quem disse?
Se eu estou mais acordado, posso testar isso de varias formas.
Posso testar meus reflexos, minha habilidade em observar os detalhes de algo, etc...
Os mesmo testes que usam para observar as diferenças entre um bêbado ou uma pessoa sóbria, ou entre uma pessoa sem dormir a dois dias e um pessoa que descansou e dormiu normalmente.
Depois, alguém que durante a vigilia "acreditava" que estava acordado, e depois acorda de verdade e percebe que nunca antes esteve acordado, sabe melhor que ninguém que são se deve ser "fé" nas percepções.
São as pessoas na vigilia que "acreditam" que estão acordadas e pouco questionam isso, e ne]ão sabem o quanto estão dormindo.
Não vejo nada de anticientífico no Dawkins, pelo contrário, vejo isso na sua abordagem religiosa travestida de conhecimento compatível com a ciência, já que é o contrário, é totalmente incompatível.
É incompatível em método, isso é diferente de dizer que uma é contraria a outra, ou de dizer que a religião é anti-científica e não tem conhecimento.
Existem varias formas de se adquirir conhecimento a ciência é apenas uma delas.
Querer que apenas a ciência possa ser usada, é nos impedir de adquirir conhecimentos que os métodos científicos não são capazes de adquirir.
Não existe método científico sem a participação da comunidade científica e da sua metodologia de divulgação e apreciação pelo pares através das revistas científicas. Se apropriar de termos científicos para explicar um fato subjetivo e pessoal em nada faz disso algo cético, muito menos coerente com o ceticismo científico.
Ou seja, comprovação pessoal de cientistas independentes verificando pessoalmente alguma coisa via métodos cientificos.
O mesmo que eu falei.
Quanto ao ceticismo científico, ele é uma ferramenta dentro da ciência.
Meu posicionamento e conduta de investigação pessoal e comprovação pessoal, estão de acordo com meu posicionamento cético, tanto científico quanto filosófico.
Não tem nada de incoerente aqui com o ceticismo científico.
Incoerência seria com base nisso, querer que a ciência aceite esse conhecimento.
O problema é que muitos "acham" que são céticos cientificos, mas não sabem pra que serve isso o usam para julgar o mundo e acabam por "acreditar" que o que a ciência desconhece é falso e inveridico.
O ceticismo científico é uma ferramenta importante dentro na ciência, mas não deve ser usado para julgar filosoficamente o mundo. Pra isso é necessário um ceticismo mais filosófico como o dos pirronicos ou outras formas filosóficas de ceticismo.
A consciência são os processamentos cerebrais. Não há segredo nenhum sobre isso. Esse é o entendimento corrente de consciência na ciência e na filosofia da mente.
Essa é a hipótese.
A ciência não sabe se a consciencia existe, nem em que área do cérebro ficaria ou se espalhado por ele.
Estão investigando ciclos de ondas gama se não me engano, mas nada conclusivo.
A discussão de se a consciencia é fruto de sinais elétricos criados pelo cérebro ou algo mais que independe do corpo, permanece a mesma desde tempos antigos.
São duas hipóteses não confirmadas.
E sim, boa parte dos cientistas e filósofos "apostam" na hipótese de que é fruto do cérebro, algo que também já acontecia antes e que em nada avançou hoje.
Outros também apostam de que ela não é fruto do cérebro.
Ou você pode "provar" que a consciencia é fruto do cérebro?