E crer ou descrer em Deus muda alguma coisa? Não me parece que seja esse o caso.
Muda no sentido de crer ou descrer. A descrença dos ateus acaba apenas em filosofia.
O cristão encara a realidade sem precisar negar a vida com filosofias mundanas.
O Cristão encara a realidade sem precisar negar a vida?
O cristão cria sua própria realidade distorcida, se posiciona no centro do universo e de lá observa o mundo ao seu redor, e de lá aponta seu dedo divino julgador para os outros, se considera melhor, os escolhidos de um deus ultra poderoso, que insiste em os ignorar.
Baseiam sua moral em um livro estúpido, nojento e sanguinário, onde o preconceito e a intolerância são os carros chefes dessa obra, que não passa de um amontoado de livros escritos e alterado de acordo com interesses próprios e políticos durante 2000 anos.
Quem nega a vida são vocês, vocês que não admitem que a vida é finita e, que para se sentirem melhores, se escondem debaixo da saia de um deus todo poderoso, onisciente, onipotente e benevolente que não sei porque, ignora o mundo e suas fantoches.
São tão petulantes que se julgam detentores da verdade absoluta, não sabem se quer usar a lógica e a razão, juram de pés juntos que dentre os milhares de deuses vivos ou mortos, escolheram o deus correto, o deus verdadeiro, e que o resto, os pobres coitados que insistem em seguir outros deuses, ou insistem em dizer que tais entidades não existem, estão condenados a danação eterna.
Idolatram a ignorância, transformando ignorância em humildade, excomungam o conhecimento, transformando em heresia, esses são vocês, cristãos, o povo falso e hipócrita escolhido de deus.
Só, do mais deixo algumas palavras de Nietzsche, para vossa majestade celestial.
“O cristão comum.
Se o cristianismo tivesse razão em suas teses acerca de um Deus vingador, da pecaminosidade universal, da predestinação e do perigo de uma danação eterna, seria um indício de imbecilidade e falta de caráter não se tornar padre, apóstolo ou eremita e trabalhar, com temor e tremor, unicamente pela própria salvação; pois seria absurdo perder assim o benefício eterno, em troca da comodidade temporal. Supondo que se creia realmente nessas coisas, o cristão comum é uma figura deplorável, um ser que não sabe contar até três, e que, justamente por sua incapacidade mental, não mereceria ser punido tão duramente quanto promete o cristianismo.”