Acho que não alacancei êxito. Vou escrever novamente:
Considere um experimento em que dentro de um enorme vagão de trem totalmente fechado um piloto em um carro parte e atinge a velocidade da luz partindo de uma extremidade do vagão para a outra. A sua namorada o observa ir e quando ele chega à outra extremidade ela percebe que ele envelheceu menos que ela pois, nesse período o tempo passou mais devagar para ele.
Considere agora um novo experimento. Todas as condições idênticas à anterior, exceto que desta vez temos o amante da menina do lado de fora do trem, e este observa o trem viajando na velocidade da luz. Imagine também que o trem possui grandes janelas de vidro, então todos podem se ver. Neste caso como a menina e o namorado estão dentro do trem viajando quase na velocidade da luz, o tempo passa mais devagar para eles do que para o amante do lado de fora do trem. Mas quando o namorado parte em seu carro, dentro do vagão do trem, ele toma a mesma direção de deslocamento do trem, mas em sentido oposto. Como viaja também quase na velocidade da luz, de fato o que ocorre é que o amante vê o namorado parado, ambos ficam imóveis com a namorada se deslocando na velocidade da luz dentro do trem. neste caso o tempo passaria mais devagar para a menina e mais rápido, e igualmente para o namorado e para o amante.
A dúvida é que, quando o namorado parte de carro, no primeiro experimento o tempo passa mais devagar para o namorado, mas no segundo o tempo passa mais devagar para a menina. Como então saber se ao partirmos em uma direção não estamos na verdade nos freando de um movimento que se iniciou antes mesmo de nossa existência? Podemos nos acelerar e na verdade o tempo passar mais devagar para quem fica?