Não porque "velocidade" não tá muito bem definido nesse caso. O elétron não é uma bolinha orbitando o núcleo como se fosse um planeta e está sujeito a leis bem diferentes.
Eu sei disso, mas é fato que ele "circula" o átomo. Vamos perguntar de outra forma, o elétron permanecerá eternamente circulando ao redor do átomo se não houver nenhuma interferência?
Aí que tá. Ele não "circula". Ele "ocupa um orbital". Ele tem momento angular, mas definitivamente ele não é uma bolinha girado em torno do núcleo.
Sim, ele permanecerá na órbita até o próton do núcleo decair.
Que não é uma bolinha girando em torno do núcleo, certamente que não ( ou estaríamos de volta a mecânica clássica). Assim já sabemos algo que ele não é. Mas é o que então ? Ou não é nada mais do que um conceito/uma idéia matemática? Uma onda vazia quando não está sendo observado ? Uma onda de probabilidade ? Que quando é observada num experimento adequado se "transforma" numa partícula ?
Realmente eu acho que ainda não entendi muito bem a tal da realidade quântica. Se é que há alguma.
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O seu problema é de metafísica.

Não, sério: um erro comum das pessoas é, mesmo que inconscientemente, se prender à ideia de que existem "essências": aspectos dos objetos que estão além dos seus atributos. Ou seja, não importa se estamos falando de pedras, maçãs ou elétrons, muita gente insiste em acreditar que além do que sentimos com o tato, olfato ou paladar - ou através dos nossos instrumentos de medida, os objetos teriam uma natureza essencial. A questão é que, no caso de objetos microscópicos, estes se
apresentam de formas diferentes, dependendo do tipo de experimento que se faça, o que contradiz essa expectativa.