Para uma explicação um pouco mais detalhada:
Se vocês se lembrarem do 
gato de Schrôdinger, em que o gato está num 
estado sobreposto de vivo 
e morto enquanto eu não olhar para dentro da caixa, saibam que isso cale para 
cada propriedade do meu sistema. Então, no caso do elétron do átomo de hidrogênio, o que se sabe dele é sua 
energia: -13,6eV. Ou seja, nós abrimos a caixa que mostra a energia do elétron, não sua posição. Bom, com essa energia, esse elétron pode ocupar qualquer posição numa esfera centrada no núcleo, com uma probabilidade gaussiana de estar a uma distância 
r do núcleo.
Ou seja, no 
estado estacionário, que é aquele em que o elétron fica se não for perturbado, o que está bem definido é  energia total dele, por isso a sua posição (e energia cinética) não estão bem definidas e obedecem a uma 
densidade de probabilidade, numa sobreposição de todas as posições acessíveis ao elétron com aquela dada energia total. Enquanto o elétron não for perturbado, a energia não muda e com isso, o orbital também não.
E não adianta tentar baixar a temperatura porque este é o estado fundamental do elétron, não tem como ele ter uma energia total menor que essa. Sem contar que, para vocês terem uma ideia, 
kT à temperatura ambiente é 0.026eV, ou seja, 0.2% da energia total desse elétron. Mesmo que ele tivesse algum estado para descer, a temperatura não faria a mínima diferença.