O objetivo não é incomodar alguém, só é necessário que o foco atinja o alvo a uns 4 km.
Abaixo uma caneta com alcance de 8km. ( Embora não seja 8 km a distância até o prédio )
Se o foco abrir absurdamente com a distância pode dificultar a marcação da altura, mas não parece ser o caso, tomando a dimensão de janela como uma referência.
Aquele cálculo que você passou no artigo da Wiki precisa medir a abertura em dois pontos, então por ali não dá pra saber antes de adquirir o aparelho, mas este site faz o cálculo com base nas especificações técnicas do produto.
https://www.laserworld.com/en/laserworld-toolbox/divergence-calculator.html#divergenceSó que normalmente o vendedor na internet não põe estas especificações no anúncio.
Mas parece ser tranquilamente possível de fazer considerando o afastamento entre os pontos que serão medidos. Até porque a taxa de abertura do foco é linear.
Estas seriam as alturas medidas para o ponto onde o foco interceptaria a prancha:
0km ------ Elevação = h metros
1km ------ Elevação = h + 0,078 m
2km ------ Elevação = h + 0,313 m
3km ------ Elevação = h + 0,706 m
4km ------ Elevação = h + 1,255 m
5km ------ Elevação = h + 1,962 m
Nesse mapa, quanto mais ao sul a latitude, maior a distorção a ponto da Antártida não poder ser representada. Mas ele distorce pouco as altas latitudes norte, em relação ao Mercator.
No Mercator todos os trópicos equalizam com a linha do equador, a linha do equador fica representada em escala e distorce o comprimento em escala dos outros trópicos, mas distorce na mesma taxa sul e norte.
Esse redondo, quanto mais ao sul, maior o perímetro do trópico na projeção. O que é o contrário da realidade que ocorre no globo, então a distorção é absurda. O comprimento dos trópicos é muito distorcido em comparação com uma representação em escala. Em compensação representa em escala os meridianos, que se transformam em diâmetros nessa representação.
E como os perímetros dos meridianos é o perímetro de maior circunferência da Terra ( desprezando o achatamento ) estes diâmetros estão refletindo o cálculo de Eratóstenes para a circunferência da Terra.
Quer dizer, para considerar isto um modelo real da Terra eles precisam cravar a distância de 40 mil km já obtida há 22 séculos por Eratóstenes para o diâmetro desse círculo, porque se não usassem este valor, ficaria ainda mais discrepante o mapa.
Como se pode ver nesse vídeo:
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O que indiretamente acaba provando que o raciocínio usado por Eratóstenes foi correto e a Terra é esférica.
Esta coincidência ( do diâmetro do plano com o perímetro do equador ) poderia ser explicada alegando-se que o que aconteceu na verdade foi o inverso: a Nasa usou as medidas verdadeiras da Terra plana para projeta-las em um falso globo. Quer dizer, o globo é que seria um "mapa" do verdadeiro plano.
Mas o que arrebenta essa desculpa é o tal do Eratóstenes. Porque o cara viveu há 2.200 anos, só conheceu um pedaço da África, um pedaço da Europa e um da Ásia. Como ele poderia ter conhecido todo o plano e medido suas dimensões para projetar no falso globo?