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Quem você quer que ganhe a eleição norte-americana?

Obama
10 (50%)
Hillary
6 (30%)
McCain
4 (20%)
Huckabee
0 (0%)
Outro (especifique)
0 (0%)

Votos Totais: 16

enquete encerrada: 12 de Março de 2008, 20:26:59

Autor Tópico: Eleições Americanas  (Lida 35126 vezes)

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Rhyan

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #150 Online: 03 de Abril de 2008, 21:38:06 »
Entre um partido que defende a liberdade pessoal e outro que defende a liberdade economica, eu escolho o que defende a liberdade economica. O ideal mesmo seria o Libertarian Party ou o Ron Paul, que defendem ambas as liberdades.

Estou torcendo para o McCain, apesar de terem me falado que ele é o candidato do George Soros, isso é broxante...

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #151 Online: 13 de Maio de 2008, 20:26:42 »
Estou torcendo para o McCain, apesar de terem me falado que ele é o candidato do George Soros, isso é broxante...
Candidato do George Soros? Soros está apoiando o Obama.

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #152 Online: 13 de Maio de 2008, 20:28:22 »
Ex-republicano quer concorrer à Casa Branca por outro partido
 
O ex-congressista republicano Bob Barr anunciou que pretende concorrer à presidência dos Estados Unidos por um partido independente, o Partido Libertário.

"Ouvi de americanos de todos os tipos... eles querem uma escolha", disse Barr, anunciando sua candidatura.

"Eles (americanos) acreditam que os Estados Unidos têm mais a oferecer do que a atual situação política está nos oferecendo", afirmou.

O Partido Libertário, um pequeno grupo com apoio limitado, vai escolher seu candidato à presidência no final de maio.

O sistema político americano é dominado pelos dois grandes partidos, Democrata e Republicano, que têm quase todo o apoio da população.

Candidatos de partidos pequenos sempre foram encarados como figuras secundárias nas eleições americanas.

Mas Bob Barr pretende mudar isto. Ele espera que muitos eleitores sejam atraídos por seu plano de cortar os gastos do governo, retirada das tropas americanas do Iraque e paralisação na imigração.

Ameaça?

Barr é o favorito à indicação do partido. Vencer a corrida presidencial é outra questão, ele precisaria de um milagre para conseguir isto.

Mas Barr poderá se mostrar um problema para o candidato republicano John McCain.

Eleitores de direita poderão ficar tentados a mudarem seu voto para Bob Barr, o que custaria muito ao Partido Republicano.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/05/080513_eleicaoeuaparrfn.shtml

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Rhyan

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #153 Online: 13 de Maio de 2008, 21:03:21 »
Nossa, daria um braço pra ver a revolução que o LP faria nos EUA e no mundo. Seria lindo...

Candidato do George Soros? Soros está apoiando o Obama.

Sério? Me falaram que ele estava apoiando McCain.

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #154 Online: 14 de Maio de 2008, 15:30:29 »
Candidato do George Soros? Soros está apoiando o Obama.
Sério? Me falaram que ele estava apoiando McCain.
Soros foi um dos primeiros a doar dinheiro para a campanha do Obama. E com ele, levou junto um grande contigente de Wall Street. O Google está aí para você checar isso.

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Offline Rodion

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #155 Online: 14 de Maio de 2008, 22:17:22 »
soros nunca apoiaria mccain.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #156 Online: 16 de Maio de 2008, 17:12:53 »
'Time' lista piores gafes da corrida à Casa Branca
 
Uma declaração do republicano Rudolph Giuliani ocupou o topo de uma lista das piores gafes da campanha presidencial americana neste ano, elaborada pela revista Time.

Tentando reforçar seu empenho nos dias seguintes ao atentado às Torres Gêmeas, que atingiram Nova York em 2001, na época em que ele era prefeito, Giuliani declarou, em agosto deste ano:

"Eu estava no 'Ponto Zero' (o local onde ficavam os edifícios) com a mesma freqüência, se não mais, que a maioria dos bombeiros", declarou o agora pré-candidato republicano à Presidência.

"Eu estava lá, trabalhando com eles. Eu estava lá liderando as coisas. Estava exposto a exatamente as mesmas coisas que eles. Neste sentido, eu era um deles."

A declaração foi considerada pela Time como a pior entre as dez piores feitas neste ano por candidatos à Presidência.

Nem um mea culpa do pré-candidato, que disse estar apenas expressando sua simpatia ao trabalho do corpo de bombeiros, impediu que a corporação declarasse que não apoiaria sua candidatura ao posto mais alto dos Estados Unidos.

Gafes

A lista inclui gafes também dos democratas Hillary Clinton, Barack Obama e John Edwards, e dos republicanos John McCain e Mitt Romney.

O segundo lugar da Time foi do senador democrata Joseph Biden, que, apenas um dia após anunciar sua pré-candidatura à Casa Branca, tentou elogiar Obama chamando-o de "negro limpo".

"Quero dizer, é a primeira figura pública afro-americana que é articulada, inteligente, limpa e um cara boa-pinta", declarou Biden, em fevereiro.

Depois ele se desculpou e afirmou que, em vez de usar a palavra 'clean', que quer dizer literalmente 'limpo', ele deveria ter empregado o termo 'fresh', que pode ser tanto sinônimo de limpo como de alguém 'com cara nova'.

O senador republicano Mitt Romney aparece duas vezes na lista. Em maio, ele defendeu que a prisão de Guantánamo, apontada por grupos internacionais como um ícone do desrespeito aos direitos humanos, deveria ter sua capacidade "duplicada".

Um mês antes, Romney havia tentado conquistar o apoio do lobby pró-armas afirmando ter praticado a caça "durante toda a vida". Depois, admitiu que só praticou a atividade duas vezes.

No campo democrata, a revista lembrou o corte de cabelo de US$ 400 (mais de R$ 700) que o advogado John Edwards colocou entre seus gastos de campanha, e a declaração da senadora Hillary Clinton de que gostaria de criar um "fundo estratégico" com os altos lucros das empresas de energia. Foi acusada de "comunista" pelos seus críticos.

Barack Obama aparece no centro de um documento que ironiza Hillary, tratando-a como "senadora democrata do Punjab (uma região da Índia)", por conta de seus laços com a comunidade indiana. A expressão foi rotulada de "xenófoba".

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071211_gafes_casabranca_pu.shtml

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Offline Zibss

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #157 Online: 23 de Maio de 2008, 18:13:16 »

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #158 Online: 01 de Junho de 2008, 02:53:35 »
Comitê democrata aceita delegados da Flórida e de Michigan
 
O Comitê de Regras do Partido Democrata decidiu neste sábado permitir que os delegados partidários dos Estados da Flórida e de Michigan possam votar, com direito a meio voto cada um, na Convenção Nacional que decidirá em agosto qual será o candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos.

No processo de prévias usado pelo partido para distribuir delegados e definir o pré-candidato mais forte, os dois Estados decidiram adiantar suas votações, em desacordo com as regras partidárias, e foram punidos com a retirada de todos os seus delegados da Convenção.

A pré-candidata Hillary Clinton - que venceu nos dois Estados, mas está atrás do senador Barack Obama em número de delegados - esperava que o comitê autorizasse os representantes da Flórida e de Michigan a votarem em agosto.

No entanto, segundo analistas, já que cada delegado ficou direito a meio voto, Clinton apenas conseguiu fortalecer sua posição, mas não virar o jogo sobre Obama.

Apelação

De acordo com o correspondente da BBC em Washington James Coomarasamy, a decisão representa uma derrota para a campanha de Hillary, que vinha fazendo campanha para que todos os delegados tivessem direito a voto integral.

Coomarasamy acredita que, a menos que apelações mudem a decisão, a indicação de Obama para ser candidato a Presidente parece mais certa do que nunca.

Na abertura da reunião do Comitê, o presidente do Partido Democrata, Howard Dean, fez um apelo pela unidade do partido, estremecida pela ferrenha disputa entre Obama e Hillary.

Dean disse que queria que a decisão do comitê fosse parte de "um processo de cura que nos unifique, que nos permita raciocinar juntos, que resulte em uma negociação no grupo, não em confrontação, de forma que, quando deixemos esta sala, estejamos todos vestindo os mesmos casacos azuis, para que possamos ir atrás dos republicanos com casacos vermelhos em novembro".

"Isto não é a respeito de Barack Obama ou de Hillary Clinton, isto tem a ver com nosso país. Isto tem a ver com restaurar a grandeza dos Estados Unidos, restaurar nossa autoridade moral e fechar as feridas domésticas dos Estados Unidos."

A pré-candidata ainda espera reduzir a margem de vantagem de Obama nas três últimas prévias, que estão marcadas para os próximos dias.

Neste domingo, Porto Rico realiza sua primária. Na terça-feira, é a vez de Montana e Dakota do Sul irem às urnas.

Hillary Clinton também continua buscando o apoio dos chamados “superdelegados” – personalidades do partido que tem direito a voto na convenção e que podem apoiar quem quiserem, independentemente do resultado das prévias.

Trinity Church

Também neste sábado, Barack Obama anunciou que está abandonando a Trinity United Church of Christ, a igreja do polêmico pastor Jeremiah Wright que Obama freqüentou em Chicago por cerca de 20 anos.

O pastor ficou famoso por ser uma das referências espirituais de Obama. No entanto, em março, começaram a circular na internet e na televisão discursos antigos em que Wright diz que os atentados de 11 de setembro são conseqüência da política externa americana.

Em 2003, Wright também afirmou que os americanos negros deveriam condenar os Estados Unidos devido às constantes injustiças raciais do país.

Obama disse que sua decisão de abandonar a igreja foi tomada “com alguma tristeza” e após consultas com o reverendo Otis Moss, que deve substituir Wright como o pastor da igreja em Junho.

“Nós não queremos ter que responder por tudo que é dito na Igreja”, disse o pré-candidato. “Por outro lado, nós também não queremos que a igreja esteja sujeita a ao escrutínio associado a uma campanha presidencial.”

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/06/080601_democratas_decisaorg.shtml

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Offline Peezah

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #159 Online: 05 de Junho de 2008, 13:44:00 »
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Obama assegura candidatura Democrata | 04.06.2008 | 08h21
Pré-candidato da oposição não deve representar grandes mudanças ao comércio com o Brasil, dizem especialistas

 
PublicidadePor Ana Greghi e Peri de Castro
EXAME Após uma disputa de meses com a senadora americana Hillary Clinton, o também senador Barack Obama conseguiu nas últimas horas reunir o apoio de que precisava para tornar-se o candidato do Partido Democrata à Presidência da República dos Estados Unidos. Com o apoio declarado da maioria dos superdelegados, os membros do partido que definem quem encabeçará a chapa, Obama tem o apoio necessário dentro de seu partido para tornar-se o primeiro negro a concorrer ao cargo à frente de um dos dois grandes grupos políticos. Apesar da dianteira de Obama, sua adversária ainda não admitiu a derrota.

Caso vença a disputa contra o republicano John McCain, o candidato do presidente George W. Bush, Obama também entrará para a história como o primeiro filho de um imigrante (seu pai era queniano) a dirigir o país. O pioneirismo que marca a biografia do candidato, porém, dificilmente aparecerá na política de comércio dos americanos com outros países, na opinião de analistas ouvidos pelo Portal EXAME.

Eles apontam que apesar do discurso incisivo em favor do multilateralismo e da reconquista de confiança internacional na liderança americana, Obama não terá forças para se tornar o primeiro presidente em muitos anos a interferir em questões essenciais para uma parte significativa das empresas brasileiras, como a derrubada de barreiras tarifárias aos produtos agrícolas e o fim dos subsídios a produtores de commodities.

"Se eu fosse um homem de negócios no Brasil, eu não esperaria grandes mudanças. É possível que haja um esforço maior para a cooperação internacional, e o discurso dele vai claramente nesse sentido, mas eu ficaria mais atento ao que ele faz do que ao que ele fala", diz o professor Robert Lawrence, titular da cadeira de Práticas de Política Externa da Escola de Governo John F. Kennedy, ligada à Universidade Harvard.

Lawrence afirma que o futuro presidente dos Estados Unidos, independentemente de quem seja, enfrentará o desafio de equilibrar as pressões de dois focos distintos. De um lado, há a demanda crescente da comunidade internacional por mais abertura econômica, fortalecida pela própria visão de política externa do partido Democrata, segundo a qual os Estados Unidos precisam redefinir seu papel no mundo com base em mais diálogo e autoridade moral. No outro sentido, a crise financeira que desacelera o país alimenta a demanda de uma parcela cada vez maior da população por protecionismo e restrições à saída de capital. O professor lembra que numa pesquisa recente conduzida por uma revista, 60% dos americanos disseram considerar o livre comércio como prejudicial aos Estados Unidos – e a novidade é que dessa vez a insatisfação cresce entre os eleitores mais ricos e escolarizados, tradicionalmente favoráveis à derrubada de barreiras.

"É difícil saber qual das tendências vai predominar, mas mesmo que Obama negocie mudanças, elas precisarão ser aprovadas pelo Congresso, onde a resistência é muito maior. Os brasileiros deveriam se preocupar mais com os parlamentares, comprometidos com os eleitores, do que com o presidente, que precisa pensar mais nas conseqüências externas do que se decide no país", opina Lawrence.

O cenário propício ao que o analista de Harvard chama de "forma americana de populismo" também é o mais provável na opinião do professor de Política e Ética da Universidade de Campinas, Roberto Romano. Ele acredita que o lobby por protecionismo terá um campo fértil no governo do democrata, uma vez que a própria linha política do candidato não parece tão definida quanto a dos demais.

"Obama terá a oportunidade de transformar a política interna dos Estados Unidos, mas se ele vai fazer ou não ninguém sabe", ele diz.

Etanol em segundo plano

Além da necessidade de conquistar a simpatia de eleitores e empresários, o próximo presidente americano chegará ao cargo num cenário bastante desfavorável a mudanças que num primeiro momento tragam prejuízos à balança comercial do país, segundo os especialistas. Os Estados Unidos de hoje começam a sofrer tanto com a recessão quanto com a inflação e registram grandes déficits em conta corrente, que os obrigam a tomar empréstimos de países superavitários, como a China e os exportadores de petróleo do Oriente Médio. Também pesa a escalada de preço do óleo cru para acima de 130 dólares por barril, que amplia o desequilíbrio entre gastos e ganhos no comércio.

Em meio à crise, mesmo questões como aquecimento global e busca de fontes alternativas de energia, que poderiam favorecer uma iniciativa de abertura ao etanol brasileiro, tendem a ficar em segundo plano, quando entra o jogo o temor dos americanos de perderem seus empregos.

"Não se trata da relação dos Estados Unidos com o Brasil, mas o contrário. O Brasil é que quer que o etanol esteja na pauta das exportações, e não o contrário", aponta o ex-embaixador do Brasil em Washington e atual presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp, Rubens Barbosa.

O professor de Harvard Robert Lawrence reforça a improbabilidade de o etanol entrar na pauta americana de importações. "Se a preocupação principal dos americanos de fato fosse com o aquecimento global ou a escassez de alimentos, já estariam importando etanol do Brasil, mas continuam com o etanol de milho", diz.

A definição do presidente americano deve ocorrer apenas em novembro e o candidato assumirá o cargo em janeiro de 2009.

FONTE.

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #160 Online: 05 de Junho de 2008, 14:18:32 »
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Hillary diz em carta que declarará apoio a Obama no sábado

Washington - Hillary Clinton declarará apoio à candidatura de Barack Obama à Casa Branca e buscará aglutinar apoio em torno dele, disse a ex-primeira-dama em uma carta na quinta-feira, colocando um ponto final a uma disputa de 16 meses que dividiu o Partido Democrata.

Hillary apoiará Obama publicamente no sábado e prometerá trabalhar pela unidade partidária na disputa das eleições gerais contra o republicano John McCain.

"No sábado, estenderei minhas congratulações ao senador Obama e meu apoio à sua candidatura", disse a senadora por Nova York em carta a simpatizantes divulgada na manhã de quinta-feira.

"Eu disse durante toda a campanha que apoiaria enfaticamente o senador Obama se ele se tornasse o candidato do Partido Democrata, e pretendo cumprir essa promessa."

Hillary confirmou que realizará um evento em Washington no sábado para agradecer a todos que apoiaram sua campanha. Originalmente o evento estava marcado para a sexta-feira, mas a data foi mudada para que mais eleitores participem.

"Essa foi uma campanha dura e longa, mas como eu sempre disse, minhas diferenças com o senador Obama são pequenas comparadas com minhas divergências com o senador McCain e os republicanos", disse ela na carta.

"Falarei no sábado sobre como podemos juntos unir o partido em torno do senador Obama. O que está em jogo é muito e a tarefa a nossa frente é importante demais para fazermos de outra forma."

Hillary ainda não decidiu suspender ou encerrar sua campanha, o que permite a ela manter o controle dos delegados conquistados na convenção, disseram assessores

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/06/05/hillary_diz_em_carta_que_declarara_apoio_a_obama_no_sabado_1340922.html

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Negros estão orgulhosos e cautelosos com a vitória de Obama

Kwabena Sam-Brew, 38 anos e imigrante de Ghana, duvida que Nana, sua filha de 5 anos e nascida nos EUA, se lembrará da disputa que coroou o senador Barack Obama como o indicado Democrata anunciado nesta terça-feira. Entretanto, Sam-Brew disse que irá descrever o acontecimento para a filha:

“Eu direi a ela, ‘Esta foi a noite em que todos os americanos se tornaram um só”.

Sam-Brew, motorista de ônibus em Cottage Grove, no estado de Minnessota, disse que a conquista de Obama pode mudar a imagem dos Estados Unidos ao redor do mundo, e mudar, também, a mentalidade dos americanos.

"Nós, enquanto negros, temos esperanças que nunca tivemos antes,” disse Sam-Brew. “Eu tenho novas perspectivas para minha garota. Ela não tem mais a desculpa de ser negra.”

Em suas considerações de terça-feira, Obama não mencionou o fato de ser o primeiro negro com chances reais de tornar-se presidente, e, obviamente, também não mencionou que a maioria dos Democratas que votou nele era branca. Mas, justamente por essa razão, muitos afro-americanos comemoraram na quarta-feira o triunfo político que eles nunca imaginaram que iriam presenciar. Muitos expressaram a esperança de que seus filhos extraiam energia desse momento.

Entretanto, o orgulho – de Obama e dos eleitores brancos que pensaram além da cor da pele, na visão de muitos negros – mistura-se certa cautela para muitos afro-americanos. Existe o temor que a questão racial, usada largamente em algumas primárias e usada como fator de vantagem política pelos Republicanos, ainda impeça Obama de alcançar a Casa Branca. 

Esse momento de Obama parece unir os negros de todos os espectros políticos, mesmo aqueles que não tinham a intenção de votar na eleição do candidato Democrata.

Por exemplo, Ward Connerly, conservador contrário à ações afirmativas e presidente do Instituto Americano pelos Direitos Civis, disse: “Obama conquistou a vitória pelos seus próprios esforços. Ninguém deu isso a ele.”

Em Nova York na quarta-feira, Hector Garcia, um afro-americano que gerencia um restaurante no bairro de Harlem, disse que o acontecido não havia entrado na sua cabeça até que foi trabalhar pela manhã e viu o excitamento que a vitória de Obama havia provocado.

Um motorista de ônibus papeava sobre o assunto com um passageiro. O proprietário de um salão de cabeleireiro e de uma ótica parou Garcia na calçada e seus clientes estavam cochichando sobre a vitória sobre suas bistecas de US$6.99.

"Muitas pessoas acreditam que as coisas serão diferentes para a comunidade negra agora,” disse Garcia, que apoiou Hillary Clinton e tem uma foto dela pregada na parede. “Isso é maravilhoso.”

http://ultimosegundo.ig.com.br/new_york_times/2008/06/05/negros_estao_orgulhosos_e_cautelosos_com_a_vitoria_de_obama_1340326.html

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #161 Online: 05 de Junho de 2008, 16:45:41 »
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Análise: 'Experiência' de Hillary pode ter custado indicação
 
A estratégia de campanha de Hillary Clinton de se mostrar como uma política com a "experiência" necessária para exercer a Presidência dos Estados Unidos pode ter contribuído para sua derrota nas prévias do Partido Democrata.

Na terça-feira, depois das prévias nos dois últimos Estados americanos, Dakota do Sul e Montana, o senador Barack Obama anunciou que será o candidato do partido.

Muitos vêem Hillary Clinton como parte da elite política dos Estados Unidos, parte do sistema. Os partidários da senadora discordam desta afirmação, mas ficou difícil, durante a campanha, para Hillary se livrar desta imagem.

E isto pode ter custado caro para a senadora, especialmente em um país onde o eleitorado como um todo está insatisfeito com a forma como os políticos dos dois principais partidos, Democrata e Republicano, estão comandando os rumos dos Estados Unidos.

No início da campanha, alguns afirmavam que a campanha da senadora tinha certa arrogância e que Hillary parecia inacessível.

Diferente

Douglas Schoen foi o estrategista político que trabalhou na campanha vitoriosa de reeleição de Bill Clinton, em 1996.

Para ele, a indicação de Barack Obama prova que os eleitores querem algo diferente em 2008.

"Acredito que ele apareceu com uma grande idéia, que é a de que as pessoas estão irritadas, elas querem alguém de fora (do sistema político), querem mudança, soluções bipartidárias."

"A tragédia da campanha de Hillary Clinton foi que o bipartidarismo que ela representou em Washington não foi reconhecido. A luta por mudanças que ela representou durante toda sua carreira não foi totalmente refletida (na campanha)", afirmou.

"Em retrospecto, a campanha dela não conseguiu passar esta mensagem de uma forma tão convincente quanto, talvez, Obama", acrescentou.

Bill e Hillary Clinton são figuras de destaque do Partido Democrata nas últimas duas décadas, e a influência do casal não será anulada tão facilmente.

Foi difícil para boa parte do Partido se afastar do casal Clinton e isto foi demonstrado pelo tempo necessário para Obama conseguir o apoio dos superdelegados.

Sombra de Bill

A senadora também tem grande apoio em todo o país - ela não perdeu a indicação democrata por uma diferença tão grande.

Muitos diriam que, no final das contas, Hillary melhorou sua própria imagem depois desta campanha.

Ela já ficou na sombra de seu marido, Bill Clinton. Agora ela teria surgido como uma política com firmeza de caráter e determinação.

"Como a primeira mulher a ter chances reais a uma candidatura à Presidência, ela deixou uma marca profunda no sistema", disse Douglas Schoen.

E, segundo os partidários da senadora, ela continua sendo uma defensora da mudança e será difícil ver Hillary saindo da vida pública. Ela ainda tem uma influência importante no Partido Democrata e no país.

Mas, no momento, Obama será retratado como a nova face do Partido Democrata, um rompimento com o passado, uma brisa fresca.

Neste sentido, e especialmente se Obama conseguir vencer as eleições presidenciais, talvez uma nova era tenha realmente começado nos Estados Unidos.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/06/080604_hillaryanalisefn.shtml
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Eleições EUA: Entenda os próximos passos da disputa
 
A corrida do Partido Democrata para escolher o candidato à Presidência dos Estados Unidos pode seguir novos rumos depois dos resultados das últimas primárias, de Dakota do Sul e Montana, que garantiram o número de delegados necessário para assegurar a indicação de Barack Obama.

Os republicanos já fizeram sua indicação e John McCain será o candidato do Partido para a disputa. Ele foi nomeado em março, depois de vencer as prévias em quatro Estados, entre eles o Texas e Ohio.

Entenda como segue a corrida pela Casa Branca.

Quais são os próximos passos?

Apesar de ter declarado a vitória na disputa democrata, a indicação de Obama não será confirmada até que sua rival, Hillary Clinton, admita a derrota.

No entanto, a senadora afirmou, logo depois das primárias de terça-feira, que não irá tomar nenhuma decisão por enquanto.

"Nos próximos dias, eu consultarei os eleitores e líderes do partido para determinar que rumo irei tomar, levando em consideração os interesses do nosso partido e do nosso país", disse a senadora.

Depois do discurso da senadora, Obama entrou em contato com Hillary e sugeriu um encontro, quando ela estivesse disposta. Essa reunião não deve acontecer imediatamente.

Hillary Clinton quer alguma coisa de Obama?

Ela já deu indícios de que estaria aberta a concorrer como vice de Barack Obama. Além disso, seu objetivo pode ser ocupar um cargo no seu governo, caso ele seja eleito.

Há especulações de que Hillary espera que o senador ofereça ajuda para pagar algumas de suas dívidas de campanha e que Bill Clinton estaria interessado em assumir um papel de peso na campanha eleitoral do Partido Democrata.

Quais são os números da disputa democrata?

Um candidato precisa de 2.118 delegados para ser nomeado. Segundo as projeções iniciais, Obama já teria conquistado o apoio de 2.154.

Hillary declara que ganhou a maioria do voto popular. No entanto, ainda há discussão sobre esses números.

De acordo com o website de análise política RealClearPolitics, Clinton teria conquistado o voto popular apenas se os números do Michigan fossem incluídos, mesmo atribuindo os votos indecisos para Barack Obama e ainda se a contagem dos votos no Iowa, Nevada, Washington e Maine – que ainda não divulgaram o resultado de suas prévias – fosse ignorada.

No entanto, o RealClearPolitics oferece estimativas sobre o resultado nestes Estados indicando que Obama teria conquistado, em uma disputa apertada, a maioria do voto popular.

A decisão sobre os delegados da Flórida e do Michigan pode alterar a situação?

Em 31 de maio, o Comitê de Regras do Partido Democrata decidiu permitir que os delegados partidários dos Estados da Flórida e de Michigan possam votar, com direito a meio voto cada um, na Convenção Nacional.

Com essa decisão, o número de delegados necessários para garantir a indicação aumentou de 2.016 para 2.118. No Michigan, Hillary ganhou o apoio de 69 delegados, comparados com 59 do seu rival. Na Flórida, a senadora emplacou 105 delegados, contra 67 que optaram por apoiar Obama.

Esses números reduziram a liderança de Obama em 48 delegados, mas já que esses delegados terão apenas meio voto cada um, o ganho real de Clinton foi de apenas 24 delegados.

A senadora tem o direito de apelar da decisão.

Se a decisão final for levada para a Convenção do Partido Democrata em Denver, em agosto, tudo pode depender dos chamados superdelegados, que não são escolhidos nas prévias.

Cerca de 150 superdelegados ainda não decidiram qual candidato irão apoiar.

O que acontece agora que os democratas parecem ter um suposto indicado?

O foco irá se voltar para a disputa entre John McCain e seu rival democrata.

McCain e Obama já começaram a discussão sobre questões relacionadas ao Iraque e à segurança nacional.

Além disso, ambos estão concentrando a atenção nos Estados em que a disputa entre os dois partidos é mais apertada nas eleições de novembro. A lista inclui Estados grandes como Flórida, Michigan, Ohio e Pensilvânia e outros menores como Iowa, Minnesota, Nevada, Novo México, New Hampshire, Oregon, Virginia e Wisconsin.

Qual a vantagem de McCain já ter garantido a indicação do Partido Republicano?

Ter assegurado a nomeação antecipou o início da campanha de McCain. Ele já teve dois meses para planejar e levantar fundos para sua campanha, enquanto os democratas mantinham a disputa.

Apesar disso, a disputa acirrada entre os pré-candidatos democratas fez com que muitos americanos se registrassem como eleitores do Partido, o que pode ser uma vantagem para os democratas nas eleições de novembro.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/06/080604_qaeleicoeseuademocrata_np.shtml

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #162 Online: 05 de Junho de 2008, 22:40:38 »
quem vai ser o vice de Mccain?

Faço essa pergunta porque ao assistir o Daily Show, o Jon Stewart apresentou o historico medico de Maccain, se não me engano (minha memoria não anda bem hehe), de 2000 a 2008 o historico teve um acrescimo de mais de 1000 paginas, ou seja, o cara não anda la essas coisas e ja esta em uma idade avançada, por isso, é muito importante saber quem é o vice do rapaz aí.
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Re: Eleições Americanas
« Resposta #163 Online: 06 de Junho de 2008, 20:41:37 »
Pesquisa indica empate entre Obama e McCain nas eleições gerais



A disputa pela Presidência dos EUA entre o provável candidato democrata Barack Obama e o seu rival republicano, John McCain, está empatada segundo uma pesquisa CNN/Opinion Research Corporation divulgada nesta sexta-feira.

A pesquisa foi realizada logo após Obama se declarar o nomeado democrata, na última terça-feira (3), e mostra uma pequena vantagem para Obama, que não ultrapassa a margem de erro.

A pesquisa foi divulgada pelo blog Political Ticker, da CNN, e aponta que 49% dos norte-americanos que comparecerem às urnas em novembro votarão para os democratas, contra 46% para os republicanos. No entanto, a margem de erro é de três pontos percentuais.

Ainda segundo o mesmo estudo, mais de um em cada cinco eleitores afirmou que poderia mudar de idéia até o dia da votação, o que deixa a disputa ainda mais acirrada.

Independentes

McCain e Obama não competirão sozinhos. O candidato do Partido Independente Ralph Nader e o libertário Bob Barr também participarão da corrida e podem atrapalhar a campanha dos candidatos dos grandes partidos com os eleitores independentes.

Porém, a inclusão dos outros candidatos na pesquisa não alterou o resultado, pelo menos nesse início de disputa: Obama continuou na liderança, com 47% dos votos, seguido de McCain, com 43%. Nader obteve 6% dos votos, contra 2% de Barr. No entanto, neste caso, a diferença entre Obama e McCain foi 1 ponto percentual superior à margem de erro.

Hillary

Uma suposta chapa democrata com Obama como presidente e a ex-rival Hillary Clinton como vice levaria mais três pontos percentuais para o partido.

A "chapa dos sonhos" democrata ficou com 52% das intenções de voto, contra 46% de uma suposta parceria de McCain com Mitt Romney, ex-pré-candidato republicano.

Sem a presença de Hillary como vice, Obama obteve a intenção de voto de 60% dos eleitores da senadora. Ao menos 17% deles afirmou que votaria para McCain e 22% afirmou que não compareceria às urnas.

Os resultados são baseados em entrevistas por telefone com 1.035 adultos norte-americanos nos dias 4 e 5 de junho.

Fonte
Conselheiro do Fórum Realidade.

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #164 Online: 08 de Junho de 2008, 00:00:21 »
Apoio de Hillary a Obama recebe vaias e aplausos
 
Hillary saudou os simpatizantes que foram ouvir seu comício de despedida neste sábado afirmando: ''Esta não é exatamente a festa que eu tinha planejado, mas eu gosto muito da companhia''.

Alguns dos correligionários da senadora que foram ao National Building Museum, em Washington, mostraram a mesma a mesma satisfação que ela com a companhia ilustre da candidata democrata, que reconheceu a sua derrota nesta semana.

Mas o espírito não foi de festa quando Hillary anunciou que estava apoiando incondicionalmente o senador com quem manteve uma aguerrida disputa de 17 meses.

O público que veio prestigiar a candidata em um sábado ensolarado com temperaturas de 37 graus se dividiu entre vaias e aplausos ao ouvi-la dizer: ''Eu parabenizo Barack Obama e dou a ele meu pleno apoio''.

A senadora acrescentou: ''Vamos usar nossa energia, nossa paixão e nossa força e fazer tudo o que pudermos para eleger Barack Obama.(...) Eu peço a vocês que se juntem a mim e trabalhem tão duro por Barack Obama quanto trabalharam por mim''.

Divisão

A cada menção elogiosa e de apoio ao provável candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, a platéia voltava a exibir as suas divisões.

Ao longo da campanha, muitos dos eleitores de Hillary disseram que não votariam em Obama caso ele fosse o indicado democrata.

A resistência ao senador se mostrou mais forte em Estados em que boa parte dos eleitores eram brancos, da classe operária e com nível médio de escolaridade, como Pensilvânia, Ohio e Virgínia Ocidental.

Na opinião de muitos analistas, esta fatia do eleitorado têm restrições a votar em um candidato negro e encaram com desconfiança a associação no passado de Obama com a Igreja do pastor Jeremiah Wright, o ex-reverendo do senador que ganhou fama quando seus inflamados sermões começaram a ser divulgados pela mídia americana e pela Internet.

As emissoras americanas mostraram exaustivamente clipes em que Wright aparecia dizendo frases como ''Deus amaldiçoe a América'', devido ao país ter supostamente discriminado a população negra, e imagens nas quais atribuía os atentados de 11 de setembro de 2001 à política externa americana.

A fim de se distanciar de seu ex-pastor e do efeito negativo que este começou a ter em sua campanha, Obama acabou se afastando recentemente da Igreja de Wright.

Eleitor médio

Ainda que muitos dos presentes ao National Building Museum tivessem um perfil distinto do eleitor médio de Hillary, as resistências de alguns pareciam semelhantes às dos eleitores egressos da classe operária e com nível médio de instrução.

O advogado e voluntário de campanha John Coale, disse ter sido trazido ao comício por seu ''amor e apoio a Hillary Clinton''. Mas reservou palavras pouco afetuosas ao se referir a Obama.

''Se ela se tornasse a a candidata a vice em uma chapa comandada por ele, Obama teria sua única chance de chegar à presidência, mas acho improvável que isso aconteça. Muita gente aqui não quer apoiá-lo devido aos insultos e a exploração da questão racial lançadas pela campanha dele. Todos aqui apoiaram a diversidade desde sempre e ser chamado de racista a uma altura dessas é feio'', afirmou Coale, que disse ainda não ter se decidido se votará no senador.

Ao longo de seu discurso, ao enfatizar a mensagem de união, pouco a pouco os aplausos começaram a sobrepujar as vaias, em especial quando ela afirmou:

''Quando eu comecei nesta disputa, eu pretendia reconquistar a Casa Branca e garantir que tivéssemos um presidente que colocaria nosso caminho no caminho da paz, prosperidade e progresso. E é exatamente isso que nós iremos fazer, ao garantir que Barack Obama entre pelas portas do salão oval (da Casa Branca) no dia 20 de janeiro de 2009'', afirmou, em menção à data da posse do próximo presidente.

A senadora fez menção às tensões entre ela e o rival e a as trocas de acusações entre os dois, ''Todos nós sabemos que esta foi uma luta disputada, mas o Partido Democrata é uma famíla. E agora é hora de restaurarmos os laços que nos unem e de nos unirmos em torno dos ideais que compartilhamos, os valores que cultivamos e o país que amamos''.

A senadora também frisou que é hora de deixar o passado de lado. ''A vida é muito curta, o tempo muito precioso e o que está em jogo muito caro para que nos concentremos no que poderia ter sido. Temos de trabalhar juntos pelo que poderá ser. E é por isso que darei o máximo para que o senador Obama seja nosso próximo presidente.''

Alguns dos presentes pareceram aceitar a mensagem de união, como Joanne Muirachaver, uma funcionária da indústria de informática.

''Sou uma democrata em primeiro lugar e fiel ao meu partido. Se ela pode apoiar Obama, eu também posso fazê-lo''.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/06/080607_hillarybruno_ba.shtml

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #165 Online: 24 de Junho de 2008, 00:06:34 »

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #166 Online: 25 de Junho de 2008, 20:07:46 »
O flip e o flop
 
Flip flop é o nosso "vira casaca", que no português se refere mais a quem muda de partido do que de idéia, como no inglês, onde também tem o sentido figurativo de dar uma cambalhota ou salto mortal.

Em resumo, quem flip-flopa quebra a palavra.

A expressão surgiu na Inglaterra há mais de quatro séculos e significava o som das sandálias no chão ou como deboche de alguém que tinha orelhas grandes.

Nos Estados Unidos, onde é mais usada - e abusada -, um dos grandes casos de flip flop foi do presidente Lincoln, que havia prometido não invadir o sul nem interferir na escravidão sulista. Deu na Guerra Civil.

Aqui a expressão pegou primeiro como substantivo. O maior jornal de Los Angeles, em 1890, criticou uma mudança de opinião do prefeito com a manchete: "Flip Flop: prefeito Eaton executa outro salto mortal de costas".

Foi a partir da virada do século 19, quando os candidatos passaram a ser escolhidos em cáucus e os chefes dos partidos começaram a perder poder, que o flip flip deu seu grande salto no jargão político.

Nos tempos modernos um dos mais famosos flip-flops foi de Ronald Reagan, que mudou não só de opinião como de partido. Durante décadas foi democrata e virou a casaca.

Eleito governador da Califórnia como republicano, assinou a mais liberal das leis de aborto do país em 67. Quando disputou a Presidência anunciou que era contra o aborto.

Jimmy Carter atacou estas mudanças, mas Reagan tinha uma imagem consolidada e a "flipada" foi aceita como uma “evolução” pelos consevadores republicanos.

Na eleição de 2004 John Kerry foi massacrado pela máquina que elegeu George Bush. O senador não era ainda bem conhecido no país e a campanha republicana pegou pesado nas mudanças dele sobre a guerra no Iraque.

Quanto menos conhecido nacionalmente mais fácil ser vítima de uma imagem falsa criada pelos marqueteiros.

No Brasil, por exemplo, é mais fácil criar uma imagem falsa do governador de Minas do que do governador de São Paulo.

Um estagiário da campanha de Bush ia aos comícios de John Kerry vestido de Flipper, o golfinho, famoso pelas cambalhotas. O deboche reforçou a imagem de indeciso que derrotou John Kerry.

2008 pode entrar para a história como ano recordista do flip flop. The Daily Show, com John Stewart, um dos maiores sucessos da TV por assinatura, se refere à eleição com o bordão "2008: Ano da Indecisão".

A maior mudança do democrata, o candidato menos conhecido, foi sobre os fundos públicos de campanha que ele tinha prometido aceitar e aparece se comprometendo com os fundos em várias gravações.

Na semana passada, com os cofres cheios de dinheiro de partidários e corporações, flipou.

Obama tinha um discurso mais populista quando Hillary Clinton ainda estava no páreo. Agora ja flopou nas questões de impostos dos ricos, das corporações e nos acordos comerciais.

O senador McCain deu duas grandes guinadas: era contra a redução dos impostos de George Bush. Agora é a favor.

Na questão da imigração propôs uma lei generosa. Hoje é a favor do muro e das posições mais conservadoras.

Manter a mesma opinião também tem riscos. O senador Obama defendeu tão bem o etanol e, numa grande surpresa, derrotou Hillary Clinton no cáucus de Iowa, terra do milho.

Esta semana o New York Times mostra que passa todo tempo nos aviões e no aconchego milionário dos grandes produtores de etanol.

O senador, modelo de coragem e honestidade, tem medo de parecer muçulmano. Obama não pode ver uma sinagoga ou uma igreja com porta aberta, mas nunca visitou uma mesquita apesar dos insistentes apelos.

Pior: os assessores proibiram duas muçulmanas - com véus - de aparecer numa foto atrás do senador. Não estavam nem ao lado dele. Que coragem é esta?

O senador McCain tem um problema maior porque precisa se livrar do presidente sem alienar o partido. Manter a palavra é tão perigoso quanto flipar. Afinal George Bush foi um modelo de perseveração nas suas posições políticas e está na lama, com um dos menores índices de aprovação na história americana.

McCain flopou em imigração, impostos e hoje corre atrás dos evangélicos que ele criticou na campanha anterior.

Na questão de credibilidade as pesquisas mostram Obama como o mais honesto e confiável dos candidatos, com uma vantagem de 6% sobre McCain, mas a diferença já foi de 15%.

McCain é flip, Obama é flop. Quem executar o perfeito salto mortal vai ser presidente.

[...]

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/06/080625_euaeleicoeslucas_ac.shtml

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #167 Online: 26 de Agosto de 2008, 12:32:32 »
Polícia detém quatro pessoas por suposto plano para matar Obama

DENVER - Quatro pessoas foram detidas em Denver na segunda-feira e a polícia investiga um possível plano para tentar assassinar o candidato democrata Barack Obama, informaram os meios de comunicação locais que citaram fontes policiais.

A televisão local "CBS4", de Denver, disse que a polícia deteve nas últimas horas quatro pessoas, entre elas uma mulher, que estavam em posse de dois rifles de alto calibre com lunetas telescópicas, roupa de camuflagem e drogas. As detenções foram feitas depois que a polícia parou uma caminhonete em uma localidade rural do Colorado.

A emissora de televisão acrescentou que a suposta tentativa de assassinato de Obama estava prevista para acontecer na quinta-feira, quando o senador democrata deve aceitar em Denver a candidatura de seu partido à presidência dos Estados Unidos.

Segundo a CBS4, um dos suspeitos declarou à polícia que "iam matar Obama desde um ponto elevado utilizando uma espingarda", a uma distância de 685 metros.

A primeira prisão aconteceu na manhã do domingo, na cidade de Aurora, no Estado do Colorado. A informação divulgada pela emissora assinala que Tharin Gartrell, de 28 anos, foi preso por dirigir de forma errática.

No interior de sua caminhonete, a polícia encontrou as armas, drogas, rádios, um colete anti-balas, documentos e carteiras de habilitação.

A CBS4 disse que o procurador-geral de Denver tem prevista uma entrevista coletiva na tarde da quinta-feira sobre o caso.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoeseua/2008/08/26/policia_detem_quatro_pessoas_por_suposto_plano_para_atentar_contra_obama_1598332.html

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #168 Online: 31 de Agosto de 2008, 20:40:43 »
o site: http://blog.beliefnet.com tem uma espécie de god-o-meter (http://blog.beliefnet.com/godometer/) e pretende medir a eficácia das declaraçoes sobre deus dos candidatos americanos.

é no minimo interessante.
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Re: Eleições Americanas
« Resposta #169 Online: 31 de Agosto de 2008, 20:49:27 »
Tava discutindo com meu pai isso.
É bem possível que os proprios americanos matem OBAMA.
Ele é carismatico e é pacificador.
Kennedy tbm era assim
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Offline Luis Dantas

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #170 Online: 31 de Agosto de 2008, 20:56:21 »
Acho difícil.  Não são tão poucos os americanos fartos da era Reagan-Bush.
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Offline Q

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #171 Online: 31 de Agosto de 2008, 20:57:32 »
Acho difícil.  Não são tão poucos os americanos fartos da era Reagan-Bush.
não entendi

dificil Obama ser morto?
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Offline Luis Dantas

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #172 Online: 31 de Agosto de 2008, 21:43:04 »
Sim.

Digo, nem o Bush foi :)  e realisticamente, há mais motivos.
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Offline Q

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #173 Online: 31 de Agosto de 2008, 22:06:51 »
Sim.

Digo, nem o Bush foi :)  e realisticamente, há mais motivos.

Só há motivos pro Bush ser morto.

Obama nao tem motivos mas ele é o pacificador.
Um pacificador no pais da guerra?
Não sei até quando ele viverá se for eleito
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Offline Luis Dantas

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #174 Online: 31 de Agosto de 2008, 22:18:54 »
Palavra, Q, tem horas em que me dá vontade de puxar a sua orelha... :)
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