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Quem você quer que ganhe a eleição norte-americana?

Obama
10 (50%)
Hillary
6 (30%)
McCain
4 (20%)
Huckabee
0 (0%)
Outro (especifique)
0 (0%)

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enquete encerrada: 12 de Março de 2008, 20:26:59

Autor Tópico: Eleições Americanas  (Lida 35128 vezes)

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Offline Dbohr

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #200 Online: 12 de Setembro de 2008, 08:54:50 »
Uma das últimas pesquisas dava McCain no voto popular, mas Obama nos delegados.

Enfim, eu espero que o Obama leve, mas suspeito que vai ser McCain. O Dumbfuck Vote é um fator decisivo  nas eleições americanas  :|

Offline BrazilianTroll

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #201 Online: 12 de Setembro de 2008, 14:45:45 »
Eu acho que falar de eleições americanas uma perca de tempo.
Depois de morar lá quase 10 anos, cheguei a conclusão que um país não deve se sentir como o aralto da Democracia tendo um patético sistema bi-partidário.
ALém disso, manipulam-se eleições (Bush/2000) ou matam um presidente porque ele não queria guerra.
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Re: Eleições Americanas
« Resposta #202 Online: 17 de Setembro de 2008, 17:24:24 »
Crise econômica é desafio eleitoral para McCain e Obama
 
O estado da economia já era o tema central da eleição americana mesmo antes do começo da crise financeira desta semana. Agora o assunto está ofuscando todos os outros temas.

Muitos políticos evitaram fazer comentários logo após o colapso do banco Lehman Brothers, com medo de provocar ainda mais reações nos mercados. Mas passado o começo da crise, as duas campanhas já mergulharam no assunto.

Para o candidato democrata, Barack Obama, a crise econômica é uma chance de se deixar para trás o frisson provocado pela indicação de Sarah Palin como vice da chapa republicana e focar na mensagem da campanha democrata: de que os republicanos arruinaram a economia.

O diretor do instituto de pesquisa Pew Research Center, Michael Dimock, disse à BBC que a crise beneficia Obama de duas formas. Ela reforça a visão geral entre os eleitores de que os Estados Unidos estão "no caminho errado" e dificulta a tarefa do candidato republicano, John McCain, de se distanciar do atual governo.

Pesquisas mostraram que os eleitores confiam mais nos democratas do que nos republicanos para conduzir a economia.

Dimock disse que a melhora registrada recentemente por McCain nas pesquisas de opiniões ocorreu porque as pessoas gostam do seu caráter e acreditam que ele é uma pessoa experiente, mas não significa que elas apóiam as suas políticas.

Resposta ambígua

O dilema de McCain ficou evidente na sua resposta ambígua à crise na segunda-feira. Ele começou o dia elogiando o governo por não gastar dinheiro dos contribuintes para resgatar o Lehman Brothers.

À tarde, falando em Orlando, na Flórida, McCain inverteu o discurso, dizendo que a economia está em crise. Enquanto isso, Sarah Palin prometeu limpar "erros de administração e abusos" em Washington e Wall Street, atacando as pessoas que "estiveram dormindo e foram ineficientes".

Obama aproveitou a oportunidade para chamar os comentários de McCain de "perturbadoramente fora da realidade".

Ele disse que a crise financeira mais séria desde a Grande Depressão foi causada por "oito anos de políticas que acabaram com as proteções dos consumidores, afrouxaram supervisões e regulamentos, e encorajaram bônus extras para diretores executivos, ignorando os americanos da classe média".

Mas ele não repudiou as medidas tomadas pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson, e pelo diretor do Federal Reserve, Ben Bernanke, nem propôs políticas novas.

Divisões internas

Nos bastidores, há divisões dentro das campanhas dos republicanos e dos democratas sobre o grau de intervenção do governo na economia no futuro.

Barney Frank, o influente parlamentar democrata que dirige o comitê de serviços financeiros no Congresso, foi um dos poucos políticos que se manifestou, afirmando que mais intervenção federal pode ser necessária "já que o mercado piorou para um estado tão terrível que as intervenções específicas não ajudaram".

Ele acredita que o próximo presidente terá de pensar na criação de um equivalente à Resolution Trust Corporation, a entidade de US$ 500 bilhões que assumiu todas as instituições de poupança e empréstimo que quebraram nos anos 80 – durante a última grande crise bancária – e as revendeu.

No entanto, para Doug Elmendorf, que substituiu o atual conselheiro econômico de Obama no instituto de centro-esquerda Brookings Institution, Paulson e Bernanke tomaram as medidas corretas para ajudar os mercados, sem comprometer demais o governo.

'Pagar a conta'

Divisões parecidas aparecem no lado republicano.

Dean Mitchel, do Cato Institute, argumenta que o governo está errado em subsidiar hipotecas às custas do resto da economia.

Ele diz que "as pessoas que tocam em um fogão quente precisam aprender que ele queima" e que investidores e mutuários devem pagar o preço da imprudência – uma visão que McCain já manifestou no passado.

Mas para o ex-integrante do governo Bush J.D. Foster, agora na Heritage Foundation, o resgate foi um "mal necessário". Para ele, o público "comeu seu almoço" (se beneficiando de empréstimos baratos) e agora precisa "pagar a conta".

Deixar as instituições falirem seria um desastre, disse Foster, mas ele argumenta que elas tinham problemas estruturais desde o começo e poderão agora ser corrigidas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/09/080917_mccain_obama_crise_dg.shtml

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #203 Online: 23 de Setembro de 2008, 10:21:17 »
Sarah e os lobos

O lado obscuro da vice de McCain


Sarah Palin, candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos

Ao piloto que morre, não importa a qualidade do co-piloto, reza o provérbio que me veio à mente quando John McCain escolheu Sarah Palin para sua candidata à vice-presidência dos EUA. McCain fez a escolha para arrebanhar os votos das frustradas eleitoras de Hillary e de mais outras tantas mulheres do país. McCain, pensando em si, e somente em si, considerou: a única chance de pegar o manche desse avião é escolher um vice-presidente do gênero feminino, a mais ajeitada possível. Se McCain vier a morrer o problema não será mais de McCain. Disso sabe McCain e todos os ateus.

McCain já tem 72 anos e vários tropeços de saúde. Estimativas sobre a probabilidade de ele morrer nos próximos oito anos convergem para algo em torno de 30%. Esclareça-se: não estão aí computados alguns fatores, como a pronta assistência médica que o cerca. Tampouco outros, como o hábito de se atirar em políticos naquele país. Assumindo que a encrenca seja dessa ordem, se a dupla é eleita, haveria a probabilidade de 30% de Sarah ser presidente dos EUA, assumir o manche. É uma probabilidade alta e deixa nosotros, aqui no fundão da economia, de orelha em pé.

Não pela Sarah que se vê na mídia, que é bonita, sorridente, fala com desenvoltura e tem uma família simpática. Nem mesmo porque ela tenha umas coisas estranhas para uma possível presidente dos EUA. Foi candidata a miss por duas vezes, com certo sucesso. Fez curso universitário em quatro anos, cada qual em uma faculdade. Em sua vida pública, foi apenas prefeita de Wasilla, cidade de nove mil habitantes, menor que Araçariguama (cidade do interior de São Paulo), e governadora do Alasca, 700 mil habitantes, menor que Osasco (cidade da região metropolitana de São Paulo), mas com 89% do orçamento estadual vindo do petróleo. Sarah tirou seu passaporte pela primeira vez no ano passado e é contra os direitos de aborto - até mesmo em casos de estupro e incesto, mesmo quando as vítimas são menores. Até mesmo a americana Organização Nacional de Mulheres, feminista e sempre neutra nas eleições presidenciais, diz claramente não votem em McCain-Palin.

Mas como julgar Sarah assim tão de longe, sem evidências mais concretas, sem saber de circunstâncias, do contexto? Deixamos de julgar essas facetas, mas não deixamos de constatar outras.

Sarah é de uma parte do mundo em que lobos, raposas, alces, ursos e muitos outros animais vivem juntos há milênios. Não em harmonia porque não é assim que vivem predadores e presas, mas vivem do jeito que lá os bichos vivem. Melhor dizendo, viviam. Até que Sarah aprovou um programa de US$ 400 mil, de dinheiro público, para fazer campanha a favor da caça aérea de lobos. Não obstante o povo do Alasca já ter dito não à caça aérea em duas ocasiões anteriores, Sarah voltou à carga e teve sucesso em sua campanha. Ou seja, conseguiu que pequenos aviões com atiradores a bordo possam cercar lobos e atirar ainda em vôo. Ou que persigam o animal até sua exaustão e então o matem. Ou que o alcancem, aterrissem e o matem. É coisa violenta, de forças desiguais. Não é preciso entender de Alasca, entender de política, entender de controle de populações animais, tampouco de gestão de programas de caça ou o que seja. Trata-se de um processo covarde. Raramente o animal morre no primeiro tiro. É brutal. Salta à vista o jeito de matar e a noção de intervenção violenta sobre o jeito dos bichos lá viverem. Matar lobos para que aumente a população de alces? Para então caçá-los? É ignóbil. Vá ser violenta e controladora assim no quinto dos infernos, eu diria entre senhoras.

Que esta é a última chance de McCain, não há dúvida. Que ele toparia qualquer co-piloto que o permitisse alçar vôo não há dúvida. Que a ele, uma vez morto, não importa o que faça Sarah, também não há dúvida. A dúvida agora é sobre o voto dos americanos do norte. Eles definirão piloto e co-piloto e, nosotros, aqui no fundão da economia, assistiremos a tudo com nossos corações, e joelhos, apertados. Não podemos fazer quase nada. Alguns rezam para que a escolha da tripulação seja acertada. Outros torcem pela saúde do piloto escolhido. Eu, de minha parte, invento provérbios, mas sei que os inventados sempre soam falsos.

Veja vídeo da ONG "Defenders of Wildlife" com a cruel prática de caçar lobos com aviões, aprovada pela senhora Sarah Palin:

<a href="http://www.youtube.com/v/NHbmBgocu5s" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/NHbmBgocu5s</a>

http://www.revistabrasileiros.com.br/secoes/o-lado-b-da-noticia/noticias/106/

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #204 Online: 24 de Setembro de 2008, 16:15:39 »
Na cruz da Pensilvânia
 
Estamos no bico do funil. Faltam 41 dias para a eleição e um exame de todas as pesquisas mostra que num país com 50 Estados, 11 serão cruciais e um deles, como a Flórida em 2000 e Ohio em 2004, poderá decidir as eleições.

Hoje os cruciais são Flórida, Ohio, Colorado, Virgínia, Nevada, Novo México, Carolina do Norte, New Hampshire, Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. Obama lidera em 7, McCain em 4, mas são vantagens dentro da margem de erro.

Até o dia das eleições vamos examinar cada um destes Estados e vamos começar pela Pensilvânia, que tem 21 votos no colégio eleitoral, é o quinto maior (os outros quatro maiores são Califórnia, com 55 votos, Texas, com 34, Nova York, com 31, e Flórida, com 27) e nas últimas quatro eleições votou nos democratas. Em 2004, John Kerry ganhou de George Bush com uma margem de 2,5%.

A Pensilvânia é um Estado que vai do pobre ao rico, do campo à cidade, do semi-analfabeto às melhores universidades. A grande indústria enferrujou, mas há uma explosão nas áreas de ciência e tecnologia.

Em religião oferece de tudo e foi o berço da república. Sem a Pensilvânia não se conta a história americana, nem o democrata chega à Casa Branca ano que vem.

Nestas primárias, Hillary Clinton deu uma surra em Obama na Pensilvânia, que antes da eleição insultou milhares de eleitores de classe média baixa quando disse que “gente amarga se apega a armas e à religião nas crises econômicas”.

Barack Obama abriu 65 escritórios no Estado, quatro vezes mais do que McCain, mais do que em qualquer outro Estado, e os democratas têm mais de um milhão de eleitores registrados do que os republicanos.

Com este histórico e estes números, por que Obama está tão preocupado com a Pensilvânia? Porque caso perca em Ohio e na Flórida, Estados que hoje favorecem McCain, a Pensilvânia se torna indispensável.

Obama teria de vencer em Estados menos confiáveis e com menos votos no colégio eleitoral, como Virgínia, Carolina do Norte, Nevada, Colorado e Novo México. Se ganhar na Flórida ou Ohio, pode se dar ao luxo de perder na Pensilvânia.

Os democratas não estão investindo só nos 11 Estados cruciais. Há uma lista maior, de 24 Estados considerados prioritários, onde vários grupos, em especial os sindicatos, fazem o trabalho de “formiguinha”, uma fórmula cara copiada dos republicanos para descobrir e concentrar as energias em “micro-alvos”.

O candidato não desperdiça dinheiro em territórios republicanos, mas concentra os esforços nos democratas frouxos e firmes, nos indecisos e independentes.

Nas campanhas anteriores, os republicanos tinham o “cofre dos eleitores” onde estava a lista de fiéis recrutas disponíveis para bater de porta em porta, passar horas nos telefones, buscar os eleitores em casa e levá-los para os pontos de votação.

O cofre democrata é o “Catalist”, uma empresa criada por Harold Ickes que assessorou as campanhas de Clinton. São informações detalhadas sobre 230 milhões de americanos. O grosso do dinheiro vem dos cofres dos grandes sindicatos, como a AFL-CIO e, da organização “Change to Win”, que reúne sete sindicatos com 65 milhões de dólares disponíveis para mala direta e telefonemas.

Obama tem dois problemas na Pensilvânia: o voto dos homens brancos da classe média baixa que estão seduzidos por Sarah Palin e das mulheres que não foram conquistadas por ela e continuam indiferentes a Barack Obama.

Pelas pesquisas de ontem Obama tinha uma vantagem de 2.5% sobre McCain, a mesma margem de vitória do democrata sobre o republicano em 2004, mas às vésperas de um debate e de um possível mergulho numa recessão, a Pensilvânia é essencial e imprevisível.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/09/080924_euaeleicoeslucas_ba.shtml

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #205 Online: 24 de Setembro de 2008, 16:46:58 »
John McCain suspende campanha por causa da crise financeira nos EUA

O senador republicano John McCain anunciou que vai suspender sua campanha à presidência dos Estados Unidos por causa da crise econômica que atinge o país.

Em um rápido pronunciamento, McCain pediu que o primeiro debate presidencial entre ele e o senador democrata Baracak Obama, marcado para sexta-feira, seja adiado. "A América enfrenta uma crise devastadora nesta semana. Se não fizermos nada, nosso país sofrerá um impacto muito grande. Não podemos deixar isso acontecer", afirmou.

O republicano John McCain afirmou que vai suspender sua campanha na quinta-feira e voltar para Washington, onde irá trabalhar no Senado para solucionar a crise econômica que atinge o país.

O porta-voz do candidato democrata Barack Obama afirmou, minutos após a declaração de McCain, que o anúncio do republicano foi "feito de forma unilateral, momentos após um acordo para uma ação em conjunto entre os candidatos iniciada pessoalmente por Obama na manhã desta quarta-feira".

Crise faz Obama disparar

Pela primeira vez, o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, apareceu nas pesquisas com uma clara vantagem sobre o republicano John McCain, às vésperas do primeiro debate eleitoral entre os dois adversários.

Em uma pesquisa de hoje do jornal "The Washington Post" e da rede de TV "ABC", Obama tem nove pontos a mais que o senador pelo Arizona (52% contra 43%) entre os eleitores preocupados com a crise financeira do país.

Independentemente das pesquisas, parece claro que a crise econômica virou uma aliada das aspirações presidenciais de Obama.

A situação econômica, que já aparecia como o assunto prioritário dos eleitores, ganhou ainda mais destaque: 50% dos eleitores acham que agora o tema é o que mais lhes preocupa, contra 37% há duas semanas. Além disso, a maioria (53%) diz confiar mais em Obama que em McCain como um líder capaz de lidar com a pior crise dos últimos 80 anos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoeseua/2008/09/24/john_mccain_suspende_campanha_por_causa_da_crise_diz_cnn_1935965.html

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #206 Online: 24 de Setembro de 2008, 17:23:35 »
Eu acho que falar de eleições americanas uma perca de tempo.
Depois de morar lá quase 10 anos, cheguei a conclusão que um país não deve se sentir como o aralto da Democracia tendo um patético sistema bi-partidário.
ALém disso, manipulam-se eleições (Bush/2000) ou matam um presidente porque ele não queria guerra.
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Eles se acham que são o que não são.
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Re: Eleições Americanas
« Resposta #207 Online: 24 de Setembro de 2008, 17:26:24 »
ACHO, mas não sei, que este sítio leva em consideração a estrutura da eleição americana ao fazer suas previsões:

http://www.forecastingprinciples.com/PollyVote/
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
The stanza uttered by a teacher is reborn in the scholar who repeats the word

Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #208 Online: 24 de Setembro de 2008, 18:41:30 »
Obama se recusa a adiar debate com McCain

FLÓRIDA - O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, rejeitou nesta quarta-feira o pedido de seu oponente na corrida eleitoral, o republicano John McCain, para que aceitasse o adiamento do debate que ambos protagonizarão sexta-feira, já que agora "é mais importante do que nunca" que os americanos ouçam os presidenciáveis.

No começo da tarde desta quarta-feira, o senador republicano John McCain anunciou que vai suspender sua campanha à presidência dos Estados Unidos por causa da crise econômica que atinge o país. McCain também pediu que o primeiro debate presidencial, marcado para esta sexta-feira, fosse adiado.

"Acredito que este é exatamente o momento que o povo americano deve ouvir das pessoas que serão responsáveis por lidar com a crise daqui 40 dias. É parte do trabalho do presidente fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo", afirmou Obama.

O democrata explicou também que ligou na manhã desta quarta-feira para John McCain, com o intuito de propor uma declaração conjunta dos candidatos sobre a crise financeira.

Segundo Obama, McCain concordou com a sugestão de uma declaração conjunta, mas quebrou o acordo ao anunciar a suspensão de sua campanha. "Nossos assessores ainda estão trabalhando na declaração que deveria ser feita em conjunto", disse.

McCain diz que vai suspender a campanha

Em um rápido pronunciamento, McCain pediu que o primeiro debate presidencial entre ele e o senador democrata Barack Obama, marcado para sexta-feira, seja adiado.

McCain disse que suspenderá sua campanha na quinta-feira e seguirá para Washington, onde o governo americano tenta convencer o Congresso a aprovar um pacote de ajuda de US$ 700 bilhões para o mercado financeiro.

"A América enfrenta uma crise devastadora nesta semana. Se não fizermos nada, nosso país sofrerá um impacto muito grande. Não podemos deixar isso acontecer", afirmou McCain.


O senador John McCain anunciou que vai suspender sua campanha / AP

Crise faz Obama disparar

Pela primeira vez, o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, apareceu nas pesquisas com uma clara vantagem sobre o republicano John McCain, às vésperas do primeiro debate eleitoral entre os dois adversários.

Em uma pesquisa de hoje do jornal "The Washington Post" e da rede de TV "ABC", Obama tem nove pontos a mais que o senador pelo Arizona (52% contra 43%) entre os eleitores preocupados com a crise financeira do país.

Independentemente das pesquisas, parece claro que a crise econômica virou uma aliada das aspirações presidenciais de Obama.

A situação econômica, que já aparecia como o assunto prioritário dos eleitores, ganhou ainda mais destaque: 50% dos eleitores acham que agora o tema é o que mais lhes preocupa, contra 37% há duas semanas. Além disso, a maioria (53%) diz confiar mais em Obama que em McCain como um líder capaz de lidar com a pior crise dos últimos 80 anos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoeseua/2008/09/24/debate_e_mais_importante_do_que_nunca_diz_obama_1935979.html

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #209 Online: 25 de Setembro de 2008, 18:09:54 »
Preparativos para debate continuam, apesar da indefinição de McCain

OXFORD - Os preparativos para o primeiro debate entre os dois principais candidatos à Presidência dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama e o republicano John McCain, continuam hoje no Mississipi, apesar de McCain ainda não ter confirmado sua presença.

Ontem, o senador pelo Arizona esquentou ainda mais a já tórrida campanha ao usar a crise financeira para cancelar todos os seus atos eleitorais e pedir o adiamento do debate presidencial de amanhã, algo que seu oponente político se recusou a aceitar.

Nesta quinta-feira, Obama e McCain participarão de uma reunião convocada pelo presidente dos EUA, George W. Bush, na qual os líderes do Congresso também falarão sobre o pacote econômico do governo.

Hessy Fernández, porta-voz da campanha do candidato republicano, disse que a presença de McCain no debate dependia de um acordo sobre o plano de resgate de US$ 700 bilhões.

Nesta manhã, os líderes democratas e republicanos do Congresso anunciaram o alcance de um consenso sobre os princípios básicos do pacote, o que, em princípio, abre caminho para a participação de McCain no debate de Mississipi.

Enquanto o republicano não dá sua confirmação, grande parte dos três mil jornalistas esperados para cobrir o confronto já se encontra na região.

"Esta manhã chegaram várias equipes de TV", disse Doris Wackins, funcionária de uma empresa de aluguel de carros do aeroporto de Memphis (Tennessee), o mais próximo à Universidade do Mississipi, onde acontecerá o debate.

No centro de ensino, os preparativos também continuam, confirmou Barbara Lago, porta-voz da instituição.

"Estamos partindo do princípio de que o debate acontecerá", declarou Lago, segundo quem o trabalho é feito em coordenação com a Comissão de Debates Presidenciais, organizadora das três acareações entre Obama e McCain que acontecerão até 15 de outubro.

No campus universitário, que abriga cerca de 17.000 estudantes, o debate de amanhã é tema de todos os comentários.

Erin Parsons, 19 anos e que cursa jornalismo, disse que o evento de sexta não deveria ser cancelado. "Acho que o debate é muito importante, não só para as pessoas, mas para todo o país", declarou.

As campanhas, por sua vez, antecipam que a crise econômica no país vai mesmo vir à tona no encontro entre os "presidenciáveis", embora insistam que os pontos fortes da noite serão a política externa e a segurança nacional.

"Ouviremos falar muito do impacto desta crise financeira global na segurança nacional dos Estados Unidos", declarou Dennis McDonough, assessor de Obama em política externa.

"Evidentemente, os EUA não podem ser a potência internacional que foram até agora sem ter uma economia forte", acrescentou.

O assessor acha que o Iraque também será outro assunto em pauta, assim como a política externa da atual Casa Branca, que McDonough insistiu em associar a McCain.

O especialista disse que a concentração de esforços no Iraque explica a piora da situação no Afeganistão, as "oportunidades perdidas com vizinhos importantes como o México" e o vazio deixado na América Latina, que permitiu o surgimento de políticos radicais como o venezuelano Hugo Chávez.

Já Kori Schake, assessora de política externa de McCain, disse que o debate vai "ressaltar as verdadeiras diferenças em política externa" entre os dois candidatos. Segundo Schake, as três maiores diferenças têm a ver com o Iraque, o comércio exterior e o trato com aliados e inimigos.

Para a assessora, as divergências no Iraque vão além do apoio e da oposição de McCain e Obama à guerra. "Vai além do próprio Iraque e tem a ver com como ganhar guerras e usar a força militar de forma eficaz", especificou.

Em comércio exterior, Obama tem uma postura mais protecionista que McCain, e nas relações internacionais diz estar disposto a dialogar, depois de sérios preparativos, com líderes de países como Irã e Cuba, o que McCain se recusa a fazer.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoeseua/2008/09/25/preparativos_para_debate_continuam_apesar_da_nao_confirmacao_de_mccain_1938485.html

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #210 Online: 30 de Setembro de 2008, 17:08:12 »
Nem cabra, nem carneiro. Bode no cenário
 
Números chocantes. A bolsa de Nova York caiu 777 pontos, 7% numa tarde. A maior queda na história. US$ 1,2 trilhão evaporaram. Todos os americanos perderam.

Parecia 666, a chegada dos Cavalos do Apocalipse. No jogo do bicho, 777 é carneiro. 666 é cabra. Quem é mais manso?

Os americanos estão bravos. Reagem nas vísceras contra a Wall Street e contra o Washington. Crédito para reformar a casa, comprar o carro, mandar o filho para a universidade? Dane-se!

De quem é a culpa? São oito anos de Bush e republicanismo contra controle de bancos e financeiras. Os números são mais apocalípticos para McCain que, mesmo depois do início da quebradeira, disse que os fundamentos da economia eram sólidos.

Obama ganhou pontos nas pesquisas e no primeiro debate com McCain porque o tema, política externa, estava no território dele. Deu empate que, na opinião das maiorias das pequisas e analistas, é vitória para Obama.

Numa destas imprevisíveis decisões mac-maq, macainiana-maquiavélica, três dias antes do debate, o candidato republicano "suspendeu" a campanha e foi para Washington resolver a crise econômica. Não abriu a boca durante a reunião com o presidente e outros participantes da reunião, entre eles, o senador Obama e os líderes dos partidos mas, antes da derrota da proposta de ontem, McCain era louvado pelos partidários como o homem que tinha se comportado como um líder e convencido seus deputados a aceitar a proposta.

No fim da tarde, depois da rebelião da direita republicana e da derrota do pacote, a culpa era da líder do partido democrata - Nancy Pelosi - que, antes da votação, fez um discurso culpando o presidente Bush e os republicanos pela crise atual.

Dela e do senador Barack Obama, que não liderou sua ala liberal e quase 40% dos democratas que votaram contra a proposta. Se você acha difícil entender a lógica republicana não é culpa sua, nem minha, mas uma coisa é certa. Fogo republicano em Obama.

O desespero de McCain vai ser transformado numa campanha implacável. O liberalismo do candidato democrata e suas conexões com rebeldes dos 60 vão ser o foco dos ataques.

Uma delas foi com Bill Ayers, um dos fundadores do movimento radical Weather Underground que, entre outras ações, plantou uma bomba no Pentágono. A campanha de Barack Obama para senador estadual em 95 foi lançada numa reunião na casa de Ayers. Durante anos na prisão, Ayers estudou educação primária.

Durante quatro anos, a partir de 95, Obama foi líder de uma fundação chamada CAC, Chicago Annenberg Challenge, inspirada nas idéias de Ayers. Favoreciam uma educação que valorizava valores político-sociais e minimizava matérias convencionais.

Os professores, pelo plano de Ayers, funcionariam como líderes comunitários. Milhões de dólares foram investidos nestas escolas experimentais que desapareceram porque fracassaram nos testes convencionais. Não produziam líderes nem crianças bem educadas.

Nos seus dois livros, Barack Obama não menciona seu trabalho com a CAC. Os republicanos guardaram esta munição para as próximas semanas da campanha quando outras conexões esquerdistas e liberais de Obama serão expostas, distorcidas e multiplicadas. Você há de concordar que, mesmos exagerados, são argumentos comprometedores.

Vamos voltar para a crise da primeira página. Uma pesquisa dos candidatos republicanos que votaram contra o pacote econômico - dois terços do partido - mostra que quase todos ganharam no sufoco nas últimas eleições e não queriam correr o risco de contrariar o eleitorado enfurecido.

A margem de tefonemas e-mails era de 50 a 1 contra pacote. Em alguns Estados, de 90 a 1.

E que fizeram os deputados? Depois de acender o pavio decidiram respeitar o feriado judaico e suspender os trabalhos até quinta, embora já tenham trabalhado em dezenas de outros feriados religiosos e os judeus sejam minoria no Câmara.

Os Cavalos do Apocalipse estão chegando? Não. Nem cabras nem carneiros. Nem jeito de bode.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/09/080930_lucasmendeseleicoes.shtml

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #211 Online: 30 de Setembro de 2008, 18:58:57 »
Com o colapso do pacote, McCain balança

WEST DES MOINES, Iowa – Apesar dos acionistas que tiveram seus portfólios roubados na tarde de segunda-feira, a pessoa que mais está sendo afetada pelo colapso do pacote de resgate no Congresso deve ser o senador John McCain.

McCain anunciou semana passada que suspenderia sua campanha presidencial para trabalhar na aprovação da medida pelo legislativo, mesmo com o risco de não comparecer ao primeiro debate presidencial a menos que um acordo fosse selado. (Mais tarde ele recuou, e foi ao debate mesmo sem um acordo.) Ele pediu um encontro com o alto escalão da Casa Branca, que alguns participantes chamaram mais tarde de inútil. E depois de uma hesitação inicial, ele se permitiu ser identificado com uma medida que ele acreditava ser necessária apesar de impopular.

Então, quando o acordo fracassou na Câmara na segunda-feira, em grande medida porque muitos dos republicanos recusaram-se a votar a favor, a campanha de McCain trabalhou para conter o potencial estrago. A primeira ação foi partir para ofensiva.

Douglas Holtz-Eakin, conselheiro de McCain, disse que os “ataques partidários” do senador Barack Obama e seus aliados democratas causaram incerteza em alguns republicanos e fez com eles se virassem contra a medida e “colocaram em risco as casas, os salários e as economias de milhões de famílias americanas”. A campanha de Obama imediatamente classificou a declaração como “furiosa e hiperpartidária”.

Depois que Obama pediu aos americanos e mercados financeiros para que “ficassem calmos” em meio ao colapso do plano de resgate enquanto pressionava o Congresso para “aprovar o pacote”, McCain apressadamente convocou uma coletiva de imprensa em Iowa na qual pareceu atribuir a culpa a Obama.

“O senador Obama e seus aliados no Congresso introduziram um partidarismo desnecessário ao processo”, disse McCain, antes de completar a frase: “Agora não é hora de atribuir culpa. É hora de consertar o problema.”


McCain pode sair desgastado da crise financeira / Reuters

Ambas as campanhas prometeram apoiar esforços para resolver a situação, apesar de não darem muitos detalhes. A campanha de McCain disse que continuaria a monitorar de perto se mais congressistas republicanos serão convencidos a votar a favor da medida, ou se ela deverá ser alterada para contar com apoio deles.

Holtz-Eakin, conselheiro econômico da campanha, disse aos jornalistas que “não temos um proposta específica que acreditamos ser mágica.”

“Ao falhar em aprovar o pacote no Congresso,” disse, “eu acredito que é hora de se reunir e ver se foi o conteúdo ou a natureza do debate que derrubou o pacote na segunda-feira, ou ainda se as pessoas só precisam olhar o mercado em volta e receber uma ligação que desperte a coisa certa a ser feita.”

Obama disse que estava inclinado a apoiar a medida que fracassou segunda-feira. Mas ainda permanece em aberto a questão sobre quanto capital político ele está disposto a gastar para ajudar os líderes democratas a aprovarem a medida.

O fracasso da medida pegou os dois lados de surpresa. Obama, que estava em campanha no Colorado na segunda-feira, já havia enviado aos jornalistas o texto de seu discurso que planejava anunciar o acordo. E McCain, em um comício em Columbus, Ohio, aparentava tirar proveito do sucesso do acordo.

Os democratas disseram o tempo todo que ao se inserir nas negociações, McCain levou os candidatos à presidência a uma situação delicada e poderia conturbar mais a situação que ajudar na resolução. Depois da votação, seus assessores temiam a possibilidade do envolvimento de McCain ter sido um retrocesso, e disseram que o candidato republicano havia sido um instrumento para conseguir mais votos.   

Holtz-Eakin disse que McCain fez “dúzias de ligações” sobre a medida, algumas para os congressistas republicanos que se opunham a ela.

Assessores de Obama disseram que ele não pediu diretamente aos democratas que se opunham a medida. McCain acusou Obama de se afastar da crise financeira e os conselheiros democratas disseram que McCain teve responsabilidade no fracasso da votação.   


Durante comício, Obama pede pressa na resolução do impasse / Reuters

Enquanto os assessores de ambas as campanhas trocavam acusações, Obama parecia manter-se afastado da briga com um comportamento sólido que, segundo seus assessores, manteve o democrata longe do tumulto financeiro.

“Uma das mensagens que eu tenho para o congresso é ‘acabem com o impasse’”, disse Obama no Colorado depois da votação. “Democratas, republicanos, deem o melhor de vocês e acabem com o impasse. Nós não podemos esquecer que para quem esse plano foi feito. Isso é pelo povo americano. Isso não devia ser para poucas pessoas.”

http://ultimosegundo.ig.com.br/new_york_times/2008/09/30/com_o_colapso_do_pacote_mccain_balanca_1945268.html

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #212 Online: 30 de Setembro de 2008, 20:12:38 »
Ohio inicia votação à distância para eleição presidencial
 
O processo de votação à distância teve início nesta terça-feira no Estado de Ohio, cinco semanas antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, que serão realizadas no próximo dia 4 de novembro.

Diversos Estados americanos, incluindo Iowa, Virgínia, Nevada, Novo México e Carolina do Norte, permitem a votação à distância antecipada.

As cédulas podem ser enviadas pelo correio para as diretorias eleitorais do condado ou entregues pessoalmente em locais determinados.

Alguns eleitores preferem votar desta forma porque temem problemas e longas filas nos locais de votação em novembro.

Na segunda-feira, a Justiça de Ohio determinou que novos eleitores podem se registrar, votar e entregar ou enviar pelo correio suas cédulas de votação à distância no mesmo dia.

A decisão da Suprema Corte de Ohio, que teve o apoio de dois juízes federais, abriu caminho para o registro e votação no mesmo dia durante a semana que vai desta terça-feira até o dia 6 de outubro, quando será encerrado o período de registro de eleitores.

Anteriormente, os eleitores precisavam estar registrados por pelo menos 30 dias antes de receber a cédula de votação à distância, o que poderia reduzir a participação de grupos de eleitores como estudantes universitários e sem-teto.

Disputa

Os republicanos foram contra a decisão de permitir o registro e a votação no mesmo dia com o argumento de que a medida poderia facilitar fraudes eleitorais, mas a iniciativa contou com o apoio dos democratas.

Os democratas de Ohio esperam encorajar universitários e minorias como grupos de pobres e sem-teto a se registrar e participar da votação à distância no mesmo dia até 6 de outubro.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, os cabos eleitorais do democrata Barack Obama ofereceram caronas em grupo em carros que saíam de universidades e seguiam para locais de votação.

Organizações de incentivo à participação de pobres e sem-teto também estão oferecendo transporte para locais de votação.

Além do comitê de campanha de Obama, o Comitê Nacional dos Republicanos também pediu que os eleitores aproveitem o período de registro e votação simultâneos em Ohio.

Ohio é considerado um dos Estados onde a disputa entre o democrata Barack Obama e o republicano John McCain será mais apertada.

Em 2004, o presidente George W. Bush conseguiu a vitória em Ohio por uma pequena vantagem, o que o ajudou na reeleição.

Na segunda-feira, McCain, acompanhado pela candidata a vice Sarah Palin, utilizou um comício em Colombus, em Ohio, para criticar as políticas econômicas de Obama.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2008/09/080930_votacaoohiofn.shtml

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #213 Online: 30 de Setembro de 2008, 21:17:55 »
Saiu hoje no jornal um comentário bastante interessante de Arnaldo Jabor sobre as eleições americanas.
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Re: Eleições Americanas
« Resposta #214 Online: 30 de Setembro de 2008, 21:23:11 »
Este?

http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/comentarios/arnaldojabor.asp
Terça-feira, 30 de setembro de 2008   
"Debate entre Obama e McCain foi trailer dos indícios que podem definir a eleição americana"

Só áudio.  3 minutos e 22 segundos de duração.
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Re: Eleições Americanas
« Resposta #215 Online: 30 de Setembro de 2008, 22:23:23 »
Não consegui abrir, mas provavelmente não é...

Essa crônica do Arnaldo Jabor saiu hoje no jornal www.opopular.com.br, fazendo uma comparação com presidentes derrotados anteriormente nas eleições americanas e comparando os dois.
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Offline Luis Dantas

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #216 Online: 30 de Setembro de 2008, 22:34:11 »
Uma que fala sobre como Nixon apareceu cansado e mal-cuidado em 1960 no debate contra Kennedy, e como Obama tem um dilema pela frente?
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Re: Eleições Americanas
« Resposta #217 Online: 01 de Outubro de 2008, 21:14:58 »
No Missouri, Obama precisa mostrar tudo
 
A 33 dias da eleição, pinta Obama com quase 5 pontos percentuais de vantagem nas pesquisas nacionais. Esta é a média. Em algumas, ele chega a nove pontos de vantagem. Um número bom, mas não confiável. A crise econômica ainda está em vigor. Faltam dois debates presidencias e um dos vices. Sarah Palin empalidece, mas pode surpreender nesta quinta-feira.

A máquina republicana arma a ofensiva de outubro que derrubou números favoráveis de Al Gore em 2000 e de John Kerry em 2004. O vice do presidente Clinton parecia aposta certa. Virou pastelão e foi roubado na Flórida. O senador John Kerry, herói de guerra no Vietnã, foi transformado em frouxo falsificador de currículo.

As pesquisas estaduais são mais confiáveis. Há um mês, 19 eram considerados cruciais. Caíram para 14 e hoje são seis: Colorado, Ohio, Flórida, Pensilvânia, Missouri e Virgínia. Nestes, Obama lidera em três - Colorado, Pensilvânia e Virgínia, o único no sul e uma surpresa, mas hoje vamos falar sobre o Missouri, o Estado que votou no presidente vencedor em todas eleições do século 20, menos uma, em 56. O melhor recorde do país.

Votou duas vezes em Clinton e duas em George Bush. Em população é o 18º do país (6 milhões de habitantes), um microcosmo americano, meio sulista e meio oeste. Nem um, nem outro, dizem os missourianos.

As duas maiores cidades são Kansas, a mais ocidental das cidades do oeste, e St. Louis, a mais oriental das cidades do leste. Faz fronteira com Illinois, terra de Barack Obama e Arkansas, onde os Clintons reinaram por 12 anos.

McCain está na frente com três pontos de vantagem, mas no sul do Estado ele não era o candidato favorito dos republicanos. Preferiam o evangélico Huckabee, mais conservador. Sarah Palin fez efeito. Os eleitores naquela área são caçadores e na lista de prioridades estão o direito de andar armado, aborto - contra - e segurança nacional. Nos cafundós do Missouri, Osama Bin Laden assombra e dá votos para McCain/Palin.

Obama aposta no voto negro urbano, metade da população de St. Louis e um terço de Kansas City, mas a história mostra que, no dia da eleição, a maioria não comparece. Obama tirou verbas de outros Estados sulistas, onde a vitória parece impossível e abriu 40 escritórios em Missouri. Só em Kansas City tem 200 voluntários, uma operação maior do que a dos republicanos mas os negros são apenas 12% do Estado.

A maioria dos missourianos são descendentes de alemães, grandes produtores e consumidores de álcool, um dos poucos Estados onde os pais têm direito de servir bebida alcoólica para os filhos de qualquer idade. Grandes cervejeiros e uísqueiros, agora apostam pesado na produção de vinhos.

Esta eleição tem semelhanças com a de 1960, quando John Kennedy ganhou de Nixon com uma das vantagens mais apertadas na história, tanto no colégio eleitoral como no voto popular. Nixon fez campanha na base da falta de experiência de Kennedy.

Até hoje, historiadores discutem se Kennedy ganhou nos votos roubados, cortesia do pai, grande contrabandista de álcool no tempo da lei seca, com poderosas conexões etílicas em todo país antes de se tornar cidadão exemplar, multimilionário, embaixador e pai de presidente.

O refrão do Estado é “Show me State”, reflete uma gente que quer mostrar o que que tem, de não acreditar em histórias sem provas. Para conquistar o Missouri, compensar pelo seu liberalismo e falta de experiência, para quebrar a vantagem de McCain, Barack Obama terá de mostrar tudo que tem e mais alguma coisa.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081001_lucasmendeseleicoes.shtml


Cruzando os EUA: No Missouri, eleição começa na escola
 
Kayla Hager, de 11 anos, está acompanhando as eleições presidenciais de perto. Depois de sua professora ter pedido aos alunos de sua classe para que estudassem os candidatos, ela se tornou fascinada pela corrida à Casa Branca.

“Eu não estava interessada antes”, disse ela. “Mas agora que estou fazendo essa tarefa, acompanho tudo”.

O envolvimento dos mais jovens com a política parece ser uma coisa especial do Missouri. Aos 11 anos, eu mal sabia o que era uma eleição.

Na sala de música do colégio Poplar Bluff Fifth and Sixth Grade Center, Kayla me disse que quer que Barack Obama seja eleito – ela gosta de suas políticas de educação e ambiente. No entanto, a maioria dos adultos com quem conversei não pareceu tão animada com nenhum dos dois candidatos.

Na superfície, essa escola de cidade pequena parece um milhão de milhas distante do tumulto que atinge Wall Street e Washington.

Mas está mais perto do que você pode imaginar. O orçamento para educação no Missouri é financiado pelos impostos imobiliários. Se o mercado continuar a recuar, os fundos disponíveis para as salas de aula do Estado também serão reduzidos.

O custo humano da crise econômica estava muito visível para a professora de quinta série Joan Lack, de 32 anos. Ela já ouviu algumas histórias de partir o coração contadas por seus alunos.

“Tivemos uma aluna que contou que sua família não conseguiu pagar a conta de luz. Quando eu tinha 10 anos, não sabia o que era uma conta de luz”, disse.
“Tenho medo que deixem a escola e cresçam no meio de uma depressão”, confessa.

Como eu já tinha notado, Missouri é um Estado de liderança no que diz respeito às eleições. Eu não fiquei surpreso ao ouvir que a economia era uma questão super importante por aqui. Mas parece que a educação é bem preocupante também.

A mãe de Kayla, Brandy, de 34 anos, ainda não decidiu em quem irá votar. Ela trabalha em uma loja de móveis e já percebeu uma queda nas vendas e uma crescente ansiedade nos clientes.

Apesar disso, o que realmente a preocupa é a escola dos filhos e, em particular, uma série de reformas recentes introduzidas no sistema de educação do Estado.

Em 2002, a lei No Child Left Behind Act introduziu exames obrigatórios aos estudantes. Os resultados foram publicados e as escolas que não demonstrassem melhoria seriam sujeitas à sanções severas.

Com planos ambiciosos para Brandy, Kayla ficou frustrada que crianças com bom desempenho estavam sendo ignoradas - porque a pressão sobre as professoras é por um melhor desempenho dos alunos mais fracos da classe.

“Não senti que as necessidades dos meus filhos foram atendidas”, reclamou.

“Eles são bom alunos, conseguem bons resultados. Mas a No Child Left Behind não faz nada por eles”.

Nem todos concordam. A diretora, Patty Robertson, estava orgulhosa que a escola havia feito progresso no ranking das escolas. Ela me guiou pelos corredores, e eu vi filas de meninos e meninas de 10 e 12 anos felizes esperando pelas aulas. Me pareceu um bom lugar para aprender.

Patty não acredita que as reformas na educação tenham sido perfeitas. Para ela, o objetivo de fazer com que cada estudante seja proficiente em leitura e matemática até 2014 é inatingível e não leva em consideração crianças com necessidades especiais.

Patty pensava que um empurrão era tudo o que era preciso para fazer a política funcionar. Com a aproximação das eleições, ela estava preocupada em eventualmente ser obrigada a fazer uma escolha entre um candidato que iria drasticamente mudar as políticas e outro que iria deixar tudo estagnado.

“Estou preocupada com ambos. Tenho receio que não teremos mudanças se McCain for eleito”, disse a diretora.

“Mas com Barack Obama – bom, não queremos que tudo seja mudado. Então acho que ainda estou decidindo”, afirmou.

Então esse é o Missouri. E a história sugere que o resto do país vai prestar atenção no que acontece por aqui.

*Jon Kelly é jornalista da BBC e está cruzando os Estados Unidos em um ônibus. Por onde passa, ele entrevista americanos sobre qual é o melhor rumo para o país

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081001_cruzandoeuamissouri_np.shtml

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #218 Online: 02 de Outubro de 2008, 21:23:21 »
Uma que fala sobre como Nixon apareceu cansado e mal-cuidado em 1960 no debate contra Kennedy, e como Obama tem um dilema pela frente?

Esse mesmo, e também fala que Bush ganhou trapaceando, do escândalo de Clinton... that's it!
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Offline Luis Dantas

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #219 Online: 02 de Outubro de 2008, 21:23:54 »
Então deve ser a mesma fala.
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Re: Eleições Americanas
« Resposta #220 Online: 02 de Outubro de 2008, 22:06:00 »
Alguém assistiu o documentário "Orwell se Revira em seu Túmulo", de Robert Kane Pappas?

IMDB

Em um trecho é discutida a possibilidade de ter havido um acordo entre os repúblicanos e o governo do Irã, para impedir que os reféns americanos sequestrados em novembro de 1979 fossem libertados (links abaixo), fazendo com que o então candidato Ronald Reagan saísse vitorioso na eleição. Um dos membros desta suposta comissão conservadora era o ex-presidente George Bush, pai do atual presidente, George W. Bush.

Cocincidência ou não, a libertação dos reféns aconteceu exatamente no dia da posse do presidente Ronald Reagan.

Link 1

Abaixo o resumo da alegada aliança Conservadores-Irã para levar Reagan a presidência.

Citar
The original Carter October Surprise was first written about in a Jack Anderson article in the Washington Post in the fall of 1980, in which he alleged that the Carter administration was preparing a massive military invasion of Iran for rescuing the hostages in order to help him get reelected. Subsequent allegations surfaced against Ronald Reagan alleging that his team had impeded the hostage release to negate the potential boost to the Carter campaign.[1]

During the Iran hostage crisis, the Republican challenger Ronald Reagan feared a last-minute deal to release the hostages, which might earn incumbent Jimmy Carter enough votes to win re-election.[2] As it happened, in the days prior to the election, press coverage was consumed with the Iranian government's decision--and Carter's simultaneous announcement--that the hostages would not be released until after the election.[2] In fact, the election coincidentally fell on the first anniversary of the 1979 hostage-taking, which may have contributed to Carter's loss to Ronald Reagan.

After the release of the hostages on the same day as Reagan's inauguration on January 20, 1981, some charged that the Reagan campaign made a secret deal with the Iranian government whereby the Iranians would hold the hostages until Reagan was inaugurated, ensuring that Carter would lose the election.[2] Two separate congressional investigations as well as several investigative journalists looked into the charges, both concluding that there was no plan to seek to delay the hostages' release.[2] At least three books, all titled October Surprise, have argued the case for the alleged conspiracy.[3]

Às vezes eu tenho a forte impressão de que o mundo é muito mais do que um campo de batalha onde debatem-se duas ideologias diferentes. Existem ainda muitos esqueletos no armário, e vários deles parece que lá estão com a conivência de ambos os lados.
« Última modificação: 02 de Outubro de 2008, 22:09:55 por Dodo »
Você é único, assim como todos os outros.
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Offline Luis Dantas

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #221 Online: 20 de Outubro de 2008, 09:19:34 »
Caramba.  E eu estava preocupado porque havia descido de 5,4% para 5,0% de vantagem.

Mas agora...

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« Resposta #222 Online: 20 de Outubro de 2008, 10:04:02 »
Já está um saco essa eleição americana... que demora.
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Re: Eleições Americanas
« Resposta #223 Online: 21 de Outubro de 2008, 16:07:29 »
Do jeito que funciona o sistema eleitoral americano, Obama poderia estar 20% à frente e mesmo assim será "derrotado".

Offline Luis Dantas

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Re: Eleições Americanas
« Resposta #224 Online: 21 de Outubro de 2008, 16:14:09 »
Poderia... mas pelo que andam comentando, não será.
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